quarta-feira, 16 de junho de 2010

Criação: verdade ou mito?

Por Hernandes Dias Lopes

Richard Dawkins escreveu recentemente um livro insolente, cujo título é: Deus, um delírio. O propósito deste proclamado autor é ridicularizar a fé cristã e negar acintosamente a criação. Em breve, porém, tanto Richard Dawkins quanto sua obra estarão cobertos de poeira e Deus estará, como sempre esteve, imperturbavelmente assentado em seu trono de glória. Nenhuma doutrina é mais combatida atualmente do que a verdade exposta em Gênesis 1.1: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. De onde veio o universo? Para responder a essa questão, várias teorias foram criadas:

1. A teoria da geração espontânea - A teoria da geração espontânea diz que o universo deu a luz a si mesmo. Não houve um criador nem uma causa primeira. Essa posição pode ser sintetizada na seguinte sentença: “Ninguém vezes nada é igual a tudo”. A ciência prova que o universo é formado de massa e energia. Também a ciência atesta que o universo é governado por leis. Sabemos que massa e energia não criam leis nem as leis criam a si mesmas. Logo, as leis foram criadas. Por quem? Pelo acaso? A resposta está na Bíblia: “No princípio criou Deus os céus e a terra”. Se é inimaginável para nós ver um relógio sem pensar que um relojoeiro o fez. Se é impossível para nós ver uma casa sem pensar que um pedreiro a construiu. Muito mais estonteante é pensar que esse vasto universo surgiu espontaneamente.

2. A teoria da explosão (Big Bang) - A teoria do Big Bang diz que o universo surgiu de uma gigantesca explosão cósmica. A pergunta é: Será que o caos pode gerar o cosmos? Será que a desordem pode gerar a ordem? Será que uma colossal explosão pode gerar um universo com leis, movimentos, harmonia e propósito? Seria mais fácil acreditar que se jogássemos para o ar milhões de letras, elas cairiam na forma de uma enciclopédia. Seria mais fácil acreditar que se lançássemos uma bomba atômica numa região, levantar-se-ia dessa poeira uma cidade com praças e jardins. A desordem não produz ordem nem o caos produz o cosmos. Os astrônomos chegam a dizer que o diâmetro do universo deve chegar a 10 bilhões de anos-luz. A velocidade da luz é 300 mil quilômetros por segundo. Sendo assim, se tomássemos uma nave espacial percorrendo a fantástica velocidade de 300 mil quilômetros por segundo, gastaríamos 10 bilhões de anos para ir de um extremo ao outro. Será que uma gigantesca explosão produziu esse vasto universo governado por leis? Sabemos que a terra é o lugar adequado para nossa sobrevivência. Seria isso produto do acaso ou de uma explosão? Se estivéssemos mais pertos do sol, seríamos queimados; se estivéssemos mais longe, morreríamos congelados. Precisaríamos mais fé, para aceitarmos a teoria da explosão como origem do universo do que crer que, no princípio criou Deus os céus e a terra.

3. A teoria da evolução das espécies - Charles Darwin em 1859 lançou em Londres o livro Origem das Espécies. Esse livro tornou-se o credo de milhões de pessoas a partir do século dezenove. Hoje, ensina-se a evolução nas Escolas e Universidades como se essa teoria fosse uma verdade científica. Segundo Darwin o mundo é o produto de uma evolução de milhões e milhões de anos. Essa evolução é regida pela seleção das espécies, ou seja, a sobrevivência do mais apto. O supracitado livro de Darwin tem mais de oitocentos verbos no futuro do subjuntivo (suponhamos). Trata-se de um amontoado de suposições. O relato de Gênesis, porém, está de acordo com as descobertas da ciência. Somos seres programados geneticamente. Deus colocou em nós os códigos de vida. Podemos ver mutação de espécies, mas não transmutação. Você pode ter diversos tipos de cães, mas jamais verá um cachorro se transformando num leão. Você pode ter diversos tipos de macacos, mas jamais verá um macaco se transformando em homem. Está correto o enunciado: “A ciência corretamente analisada jamais entrará em contradição com a Bíblia corretamente interpretada, pois ambas têm o mesmo autor: Deus”. Reafirmamos, portanto, nossa fé: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).

Fonte: www.hernandesdiaslopes.com.br

Santificação, a condição para as maravilhas divinas

Por Rev. Hernandes Dias Lopes
Texto: Josué 3.5

O povo de Israel estava no limiar da terra prometida. As agruras do deserto haviam ficado para trás. Agora, era hora de cruzar o Jordão e tomar posse da terra prometida. Mas, havia condições a serem observadas. Josué diz ao povo: “Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós” (Js 3.5). Destacamos à luz desse verso cinco verdades importantes:

1. A santificação é uma ordem expressa de Deus. A ordem de Deus é meridianamente clara: “Santificai-vos”. Sem santificação ninguém pode ver a Deus. Sem santificação não existe comunhão com Deus, pois Deus é luz e só os puros de coração poderão vê-lo face a face. Deus nos chamou do pecado para a santidade. Ele nos salvou do pecado e não no pecado. Aqueles que são de Deus apartam-se do pecado e deleitam-se na santidade. O povo de Deus é um povo santo chamado para a santidade. Somos santos posicionalmente, mas devemos nos santificar processualmente. O mesmo Deus que trabalhou por nós na redenção, trabalha em nós na santificação.

2. A santificação é uma condição para as maravilhas de Deus. “Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós”. Nós somos as nossas próprias ferramentas. Deus utiliza, não grandes talentos, mas vasos limpos. Deus usa homens e mulheres que buscam a santidade. A vitória de Israel sobre seus inimigos não seria resultado de seus esforços humanos, mas da intervenção divina. As maravilhas divinas deveriam ser precedidas pela santificação do seu povo. É a santidade que abre caminho para as maravilhas divinas. Se queremos ver as manifestações portentosas de Deus em nós e através de nós, deveremos, então, santificar nossa vida. O pecado nos afasta de Deus e atrai sobre nós vergonha e opróbrio, mas a santificação é o caminho da comunhão e da honra.

3. A santicação é uma exigência para todo o povo de Deus. Josué é enfático: “Santificai-vos”. A ordem divina era para os sacerdotes, para os levitas, para os homens, mulheres e crianças. Todo o povo de Deus deve ser santo. Todos precisam buscar a santificação como o seu maior tesouro. Devemos desejar Deus mais do que suas bênçãos. Devemos buscar a semelhança com Cristo mais do que o sucesso. Devemos querer Deus mais do que as maravilhas divinas. A medida que cuidamos da causa, a santificação, experimentamos o resultado, as maravilhas de Deus.

4. A santificação é uma exigência para ser observada hoje. Se Deus vai fazer maravilhas amanhã e se a condição indispensável para essas maravilhas é a santificação do povo, então, devemos nos santificar hoje. Não podemos adiar essa ordenança divina. A santificação é para hoje e não apenas para a eternidade. Na eternidade seremos glorificados. Mas, aqui começa o processo da santificação. Hoje é o dia de nos consagrarmos a Deus. Agora é o tempo de colocarmos tudo sobre o altar e voltarmo-nos para o Senhor de todo o nosso coração.

5. A santificação torna o povo de Deus o receptáculo das maravilhas divinas. Quando o povo de Deus se santifica, Deus opera maravilhas em seu meio. As maravilhas divinas não são feitas apenas por nós, mas, sobretudo, em nós. Somos o receptáculo dessas maravilhas e em seguida, os instrumentos por meio dos quais essas bênçãos fluem para o mundo. Somos abençoados para sermos abençoadores. Pela santificação tornamo-nos imitadores de Deus e canais das bênçãos de Deus para o mundo inteiro.

ESTA CHEGANDO A HORAAAA !!!

A diretoria da federação convida a todas as UMP's que fazem parte desse presbitério ,para fazerem parte do evangelismo intenso no sítio serrinha e vale do Catimbau com o tema : Alcançar pra Cristo.
Será nos dias 24 a 27 de junho de 2010.

Programação:
Dia 24/06
.Recepção das UMP's
.12:00 : almoço
.14:00 : inicio do evangelismo
.19:00 : culto

Dia 25 e 26/06
. 8:00 : café-da-manhã
.Momento devocional e oração
.12:00 : almoço
.14:00 : inicio do evangelismo
.19:00 : encerramento com culto

Dia 27/06
.Retorno

Investimento:R$ 25,00
Esperamos todos lá!!!

Qualquer dúvida entre em contato conosco através do orkut ou o e-mail da federação(mocidadesprvp@gmail.com)!!!

Alegres na esperança,Fortes na fé,Dedicados no amor e Unidos no trabalho.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

As evidências da plenitude do espírito santo

Não existe sequer uma pessoa salva sem a obra do Espírito Santo. Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele (Rm 8.9). Se alguém não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus (Jo 3.5). Todo salvo é regenerado pelo Espírito, habitado pelo Espírito, selado pelo Espírito e batizado pelo Espírito no corpo de Cristo. Porém, nem todos os que têm o Espírito Santo estão cheios do Espírito. Uma coisa é ser habitado pelo Espírito, outra é ser cheio do Espírito. Uma coisa é ter o Espírito residente, outra é ter o Espírito presidente. Quais são as evidências de uma pessoa cheia do Espírito Santo?

1. Uma pessoa cheia do Espírito tem uma vida controlada pelo Espírito (Ef 5.18) – O apóstolo Paulo ordena: “E não vos embriagueis com vinho no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito”. Aqui, Paulo dá uma ordem negativa: “não vos embriagueis com vinho” e uma ordem positiva: “enchei-vos do Espírito”. Paulo faz uma comparação superficial e um contraste profundo. A comparação é que assim como uma pessoa embriagada está sob o poder do vinho, assim também uma pessoa cheia do Espírito está sob o poder e influência do Espírito. O contraste é que o vinho conduz à dissolução, mas a plenitude do Espírito ao domínio próprio. Quem está cheio de vinho não pode estar cheio do Espírito. Quem é dominado pelo vinho não pode ser dominado pelo Espírito. A embriaguez é obra da carne e conduz à escravidão e à morte, mas a plenitude do Espírito traz liberdade e vida.

2. Uma pessoa cheia do Espírito tem deleite na adoração a Deus (Ef 5.19,20) – Uma pessoa cheia do Espírito louva de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a Deus, o Pai, em nome do Senhor Jesus. Adoração e gratidão são evidências da plenitude do Espírito. Por conseguinte, uma pessoa que não se deleita na adoração e se entrega à murmuração não dá provas de que está cheia do Espírito. Adoramos a Deus por quem ele é, e agradecemos a Deus pelo que ele faz. Quando estamos cheios do Espírito, nosso coração se volta para Deus em alegre e santa devoção. Quando estamos transbordando do Espírito reconhecemos a bondade de Deus em todas as circunstâncias e o agradecemos pelos seus gloriosos feitos.

3. Uma pessoa cheia do Espírito tem relacionamentos transformados (Ef 5.19) – O apóstolo escreve: “falando entre vós com salmos”. A expressão “entre vós” fala de relacionamento e comunicação. Uma pessoa cheia do Espírito tem relacionamentos transformados. Sua comunicação é regada pelo amor. Suas palavras são medicina para a alma. Uma pessoa cheia do Espírito não fere a outra com a língua, mas enaltece e abençoa as pessoas com a palavra. Nossas palavras refletem nosso coração. Nossas palavras atestam o quanto o Espírito Santo controla a nossa vida. Um crente cheio do Espírito é um encorajador e não um provocador de contendas. Sua palavra constrói pontes em vez de cavar abismos.

4. Uma pessoa cheia do Espírito tem disposição para servir (Ef 5.21) – O apóstolo Paulo ainda diz: “sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”. No reino de Deus maior é o que serve. Um crente cheio do Espírito jamais é uma pessoa arrogante e soberba. Um crente cheio o Espírito jamais alimenta mania de grandeza. Ele se dispõe a servir em vez de ser servido. Ele cinge-se com a toalha e se dispõe a lavar os pés dos irmãos. Ele não tem em vista o que é propriamente seu, mas também o que é dos outros. Um crente cheio do Espírito é uma pessoa humilde, generosa, prestativa e que faz da vida uma plataforma de serviço e não uma feira de vaidades. Você é um crente cheio do Espírito? Lembre-se: er cheio do Espírito não é uma opção, mas uma ordem divina.



Rev. Hernandes Dias Lopes

Batismo Por Aspersão

INTRODUÇÃO
Estamos vivendo uma época de crise de identidade em nossa denominação, e por isso, precisamos resgatar a nossa identidade. A Igreja Presbiteriana precisa repensar e regressar as antigas verdades outrora defendidas com afinco na igreja.
O nosso tema de hoje é polêmico, isto porque a comunidade evangélica da atualidade é IMERSIONISTA, sendo assim, talvez alguns de vocês tenham assimilado essa prática e gerado um preconceito contra o batismo por aspersão – digo que isso é natural, mas é desprovido de fundamento. Sabe como a imersão tem sido assimilada? Pelo menos de duas formas básicas:
1) Pela associação com o Batismo Católico Romano – Ser aspersionista é ser católico romano; assim, dizem os crentes modernos.
2) João Batista batizou no Rio Jordão – Esse tem sido o argumento do imersionistas, pois, eles supõem que se João, o Batista, batizou em um rio esse batismo foi por imersão.
O nosso estudo visa mostrar que estas duas premissas estão erradas. O batismo por aspersão não é do catolicismo romano, mas é uma forma bíblica de Batismo; segundo, João, o Batista, jamais praticou a imersão.

A nossa Confissão de Fé declara[1] o seguinte: “Não é necessário imergir o batizando na água; mas o batismo é corretamente administrado ASPERGINDO água sobre o candidato” (Confissão de Fé de Westminster, Cap.23 e Séc.3).Essa é a nossa tese neste estudo.


Vejamos o que podemos aprender sobre este assunto:

I – O QUE É BATISMO?

O nosso Breve Catecismo diz que “o batismo é o sacramento no qual o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, significa e sela a nossa União com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da Graça, e nosso compromisso de pertencemos ao Senhor” (Breve Catecismo pergunta 94).
Nesta definição de Batismo oferecida por nosso símbolo de fé podemos destacar algumas coisas:
1.1 – O batismo é um Sacramento: O termo “Sacramento” significa algo que é Santo. Um sacramento, dentro da definição presbiteriana, é “um sinal visível de uma graça invisível” que tem sido destinada aos crentes em Cristo[2] , devemos levar em consideração este conceito presbiteriano, o batismo não é qualquer coisa, tem valor e muito valor.
1.2 – O batismo significa e sela a nossa união com Cristo: O batismo aponta para a realidade de que fomos alcançados por Cristo, Deus declara-nos que fomos salvos e que lhe pertencemos mediante este sacramento.

II – ANALISANDO O VOCÁBULO BATISMO
Os imersionistas dizem que o termo Batismo significa sempre “Imergir na água”. Dizem que os termos “Baptw”(Baptô) e “Baptizw”(Baptizô) sempre tem essa conotação. É verdade que no grego clássico estes termos significavam “imergir”, todavia, o grego do Novo Testamento é o Grego conhecido como Koinê (Aquilo que é comum, aquilo que é do povo). E os termos nunca são empregados no Novo Testamento com esse sentido de imergir.

Vejamos:
1) Batizar nem sempre é imergir: Cristo não se Batizava antes de comer veja o que diz Lucas 11.38, o vocábulo grego empregado é “ebaptisqh”(Ebaptisthê).Outro fato interessante é o que Marcos diz em 7.4 “quando voltam da praça, não comem sem se aspergirem( baptiswntai - baptisôntai); e há outras cousas que receberam para observar, como a lavagem( baptismouV - Baptismus) de copos, jarros e vasos de metal e camas”.
Ora, se a palavra “Batismo” significa somente imergir, então, como explicar a imersão das camas de dormir – em qual tanque eles praticavam isso? No rio Jordão? Como? Levavam a cama na cabeça até o rio?
Como explicar Dn.4.25? Na versão grega do Antigo Testamento (Conhecida como Septuaginta) diz que “Nabucodonozor foi batizado no Orvalho do Céu”. Ele foi mergulhado no orvalho? Uma gota de chuva prova a imersão ou a aspersão?

2) Batizar não é sepultar: Os imersionistas advogam que o Batismo é símbolo da morte de Cristo. E apelam para Romanos 6.4ss , estes textos fala de nossa identificação com Cristo no Batismo dele que é caracterizado como a sua morte, e este batismo, sela nossa união com Ele. Associam que o descer a sepultura de Cristo, é figura do seu batismo, a pergunta é: Cristo foi sepultado como nós ocidentais somos? Ele foi baixado na cova, ou foi sepultado dentro de uma rocha, ou caverna? Então, o modelo de nosso sepultamento não serve para tal simbolismo do batismo de Cristo.

III – JOÃO, O BATISTA – UM IMERSIONISTA?

Os imersionistas agarram-se a João Batista dizendo que ele praticou a imersão. Será que João praticou a imersão no seu ministério?Alguns argumentam que ele batizou no Rio Jordão, ora se ele batizava em um rio, logo, ele batizava por imersão. Parece-nos uma conclusão lógica.Temos alguns problemas com essa argumentação:

1) Quem era João Batista? Todos nós sabemos que João era o primo de Cristo, e Filho de Isabel e Zacarias. Mas qual é era a função João? Jesus disse que João era Profeta. Por isso, Cristo disse que ele era o Elias prometido conforme profetizado por Malaquias 4.5, isto é fato descrito por Mateus 11.10-13. O que iria fazer o “Elias prometido”? Em Malaquias 3.1,3 diz que ele “purificará os filhos de Levi”, mas como era feita a purificação dos Filhos de Levi? Era por imersão ou aspersão? Veja o que diz Números 8.6-7. Então, João não poderia ser um imersionista.
2) João como profeta não poderia introduzir um novo rito de purificação: É público e notório que todos os ritos de purificação no V.T eram por aspersão, e todos os profetas praticaram a aspersão como rito de purificação, especialmente porque Moisés havia recebido a ordem de Deus para isso, logo, nenhum profeta poderia alterar o rito, como João, sendo um judeu levita, poderia introduzir tal rito estranho? Basta olharmos o primeiro capítulo do Evangelho de João 1.25 (evangelista) para vermos que isso era impossível.

IV – ALGUMAS PASSAGENS DA ESCRITURA E ASPERSÃO PROVADA

Neste momento queremos mostrar alguns textos das Escrituras onde a imersão não aparece, e torna-se evidente que a aspersão é o caso aplicado. Estes textos provam que a imersão nunca foi uma prática bíblica, e assim, a aspersão é bíblica – não pode existir duas verdades quando uma se opõe a outra, vejamos:
1) Paulo não foi imerso: Não há como negar que Paulo foi batizado em pé Atos 9.18; 22.16. A expressão no original grego anastaV ebaptisqh(anastas ebaptisthê) o particípio grego “anastas”indica que houve uma ação simultânea entre o levantar e ser batizado. Não há porque supor que havia um tanque batismal na casa para isso, pois, tal não era a prática de judeus já apegados a aspersão.

2) As abluções são traduzidas por batismos: O autor do livro de Hebreus que as várias cerimônias de purificações no V.T são chamadas de “batismos” isso no capítulo 9.10 e as descreve nos versículos 19-22

3) Como explicar a imersão em I Corintios 10.1,2: É possível ser imerso na nuvem? Ou no Mar Vermelho?Os israelitas foram imersos no Mar vermelho? Não foram os egípcios? Como podemos ser mergulhados em Moisés? Este texto só tem explicação se a aspersão foi admitida no termo “batismo” que é empregado aqui.

4) Atos 2.41 prova a imersão? A resposta é não. Porque os imersionistas não consideram algumas coisas.
4.1) não havia rio dentro da cidade de Jerusalém.
4.2) como mergulhar 3 mil pessoas em um dia, em um local sem águas para a imersão se praticada..


Conclusão

Este estudo tem o caráter de ser uma introdução ao assunto, solicitamos que todos possam estudar este assunto com afinco, e assim, possamos resgatar a nossa identidade.

[1] A Igreja Presbiteriana do Brasil possui três símbolos de Fé: 1) A Confissão de Fé de Westminster; 2) O Breve Catecismo de Westminster; 3) O Catecismo Maior de Westminster.
[2] Veja-se a Confissão de Fé de Westminster, Capítulo 26, Seção 1.

Por João Ricardo Ferreira de França
Fonte: www.presbiterianoscalvinistas.blogspot.com

Batismo Infantil – Uma doutrina peculiar aos Presbiterianos

INTRODUÇÃO
Este assunto é muito polêmico, há muitos que têm preconceito com este assunto.Isso porque muitos de nós temos o pensamento de que o batismo de bêbes é uma prática da Igreja Católica Romana. Outros pensam que é uma prática bíblica. Mas o que diz a Bíblia. E o debate sobre este assunto gira em torno da seguinte pergunta: Será que existe no Novo Testamento um mandamento ou ordenança para batizar os Filhos dos crentes? Os contrários à prática do batismo infantil dizem: Já que no Novo Testamento não podemos achar uma ordenança clara para batizar crianças,então, não devemos batizá-las.Para eles isso encerra o assunto. Na verdade podemos dizer sobre o assunto mais do que se imagina. Há coisas que a igreja crê e que não está claramente mostrado na Bíblia: Por exemplo, podemos citar a doutrina da Trindade – a Bíblia nunca diz que Deus é três Pessoas distintas e co-eternas. Mas, nem por isso deixamos de crer na doutrina ali revelada. Qual é o problema com a doutrina? Podemos sugerir algumas respostas:


1) É um problema de Metodologia: Se nos aproximamos da Bíblia acreditando que a igreja é um fenômeno do Novo Testamento somente, jamais vamos entender o Batismo de Crianças; a Bíblia diz que a igreja sempre existiu em Atos 7.38[1] está escrito “a igreja que estava no deserto”.
2) É um problema de não considerar a unidade da Bíblia: O problema aumenta quando nós não consideramos a unidade entre o V.T e o N.T. Não se conhece que há uma unidade entre os dois testamentos. O Velho Testamento é Palavra de Deus tanto quando o Novo Testamento.
3) É um problema de desconhecimento da eclesiologia: Muitos não aceitam a doutrina do Batismo infantil porque desconhecem o que seja a igreja. Há muita falta de conhecimento sobre isso na igreja atual.

Diante disso, podemos agora considerar o nosso assunto com muita cautela. O que podemos dizer sobre o Batismo Infantil? O que diz o nosso Catecismo maior sobre isso? “A quem deve ser administrado o Batismo? O Batismo não deve ser administrado aos que estão fora da Igreja visível, e assim estranhos ao pacto da promessa, enquanto não professarem a sua fé em Cristo e a obediência a Ele, porém as crianças cujos pais, ou um só deles professarem a fé em Cristo e obediência a Ele,então, quanto a isto, dentro do pacto e devem ser batizadas”(Catecismo Maior, Questão 166)

I – ANALISANDO O ANTIGO TESTAMENTO

Por onde devemos começar o nosso estudo? A resposta é no Antigo Testamento. Nós presbiterianos podemos dizer que este ensino começa com Abraão. Você pode dizer que é um crente do Novo Testamento e que o Antigo Testamento tem nada haver com você.Mas quero dizer-lhe que cada mensagem e doutrina no N.T tem as suas raízes no V.T. Se desejarmos conhecer profundamente a doutrina do pecado, é necessário ir até as páginas do Gênesis. Se quisermos conhecer adequadamente a Cruz precisamos ir aos cinco primeiros livros do V.T. Da mesma forma dizemos que se você quer aprender sobre o Batismo infantil ou Pedobatismo[2] é preciso começar com o Antigo Testamento.
Deus ao Criar o homem deu-lhe uma ordem de “crescer e multiplicar”(Gn.1.27-78) o propósito desta ordem é que Deus quer trazer ao mundo uma geração santa. Os filhos do primeiro casal devem ser santos. Vocês acham que Deus criou Adão e Eva para ficarem sozinhos? A resposta é Não! Este não é o propósito da família.
Em Gênesis 3 vemos o homem cair do estado em que foi criado, então , Deus vem ao homem vs.9 e pergunta: “onde estás?” é a graça de Deus vindo até o pecador.Antes da queda tínhamos a esperança de se ter filhos santos, mas agora temos uma geração de pecadores. Mas Deus não quer esses pecadores, decide fazer uma promessa de redenção Gn 3.15, Deus vem até a primeira família dizer que há esperança . Existe a esperança de que Ele ainda trata com gerações. Deus quer se relacionar com famílias, e isso, incluem os filhos de Adão e Eva.
Nos dias de Noé temos a mesma coisa.Deus não salva apenas uma pessoa, mas uma família conforme vemos Gênesis 6.9. A redenção vem em termos de família, em termos de gerações. Deus ao longo da História vem tratando com a família.
Alguns exemplos são pertinentes quando a isso: Abraão foi salvo por Deus. Em Romanos 4, Paulo explica que a Salvação de Abraão foi pela graça e pela fé.Gênesis 15.6; Romanos 4.9, então toda a doutrina nasce no Antigo Testamento.
No texto de Gênesis 17.7-14 o pacto é chamado de eterno. Deus escolhe o sinal da circuncisão para simbolizar a salvação. Deus dá um sinal que indica a salvação aos adultos como as crianças. Para alguém se tornar o seguidor de Javé era necessário ser circuncidado Êxodo 12.48. Todo crente do A.T deveria circuncidar o Filho, imagine-se no A.T Testamento e o que você faria? Certamente você circundaria o seu filho



II – O NOVO TESTAMENTO
O que o Novo Testamento tem a nos ensinar sobre este assunto? Os anti-pedobatistas dizem que para uma pessoa ser batizada é necessário crer. E citam Marcos 16.15-16. O ato de crer precede o de batizar, e assim, as crianças não podem crer, logo, não devem ser batizadas. Essa é uma conclusão dos anti-pedobatistas, todavia, vejamos o que diz o texto:
QUEM CRER E FOR BATIZADO SERÁ SALVO – esta declaração é correta, mas dizer que isso invalida o batismo de bêbes é um absurdo, pois, os nossos oponentes não leram o resto do versículo que diz:
POREM, QUEM NÃO CRER ESTÁ CONDENADO – isto significa que para ser salva a criança precisa crer, e ela não crer, logo,ela está condenada.
Se o batismo é símbolo da fé, então como entender Romanos 4.11. A circuncisão é vista como o símbolo da fé que Abraão teve, e este símbolo foi aplicado aos bêbes do V.T, logo, a criança deve ser batizada. O batismo é o cumprimento da circuncisão.
Paulo no N.T diz que o “batismo” é a “circuncisão de Cristo” Colossenses 2.11-12. O apóstolo Pedro fala do batismo de Criança quando proclama sobre Cristo em Atos 2.38-39 – A palavra grega usada aqui é teknia (teknia) que significa “criancinhas” filhos pequeninos, crianças de peito.Ele diz isso porque sabe que Deus continua agindo com família ao longo da história redentiva do povo do pacto. E, assim entendemos porque Paulo diz que os filhos dos crentes na igreja são santos em 1 Corintios 7.14.
Há também o batismo de famílias inteiras registradas nas paginas do N.T Atos. 11.14,44-48; 16.14-15; Atos 16.31

III – A HISTORIA E O BATISTMO INFANTIL

Neste momento desejamos mostrar os indícios de que a história confirma o Batismo infantil. Este ponto é importante para mostrar que a igreja sempre praticou o pedobatismo.
IRINEU( do 1 século) - Escreveu sobre o batismo infantil dizendo que Cristo mandou a igreja batizar todos os que foram alvos do evangelho, e assim, as criancinhas deveriam ser batizadas, ele declara isso em seu livro “Contra as Heresias, Livro III, Capítulo 9”.

JUSTINO, O MARTIR – Confirma o testemunho de Irineu dizendo que ele está referindo-se ao batismo de Criancinhas, ele diz isso no seu livro “Apologia I”.,
TERTULIANO – Ele é um teólogo do 3 século, defendia que seria melhor aos homens serem batizados mais tarde, pois, entendia que o batismo perdoa os pecados, e assim diz que as criancinhas deveriam ser batizadas mais tarde. Pelo testemunho de Tertuliano percebemos que o batismo de Crianças era uma prática comum na história da Igreja
Lembremos que isso não é do período da Igreja Católica Romana, mas é muito antes.
ORIGENES – Escreve dizendo que a “Igreja tinha dos apóstolos a tradição(ordem) para administrar o batismo as criancinhas”.
As tradições não devem ser abandonadas, especialmente, aquelas advindas dos apóstolos 2 Tess. 2.15;3.6
O CONCILIO DE CATARGO – Esse concílio responde a uma carta de Fido sobre que tempo deve-se esperar para batizar uma criancinha, o concílio com 66 bispos, decidiram unanimente que a Criança poderia ser batizada antes do oitavo dia de nascido.
PELÁGIO – No ano 350 escreveu o seguinte:”Nunca tive conhecimento de alguém, nem mesmo o mais ímpio herege, que negasse o batismo às criancinhas”.
AGOSTINHO – Conhecido como o doutor da graça escreveu defendendo o Batismo infantil como sendo a fonte de redenção dos pequeninos.

Conclusão
O Batismo infantil é uma prática Bíblica e histórica da Igreja e precisamos resgatá-la em nosso meio, pois, ela nos garante a certeza de que a criança faz parta da igreja de Deus como povo do pacto do Senhor.

BIBLIOGRAFIA:
1) Estudos Bíblicos sobre o Batismo de Crianças – Philippe Landes – Casa Editora Presbiteriana, S.D.
2) Confissão de Fé e Catecismo Maior da Igreja Presbiteriana do Brasil - Casa Editora Presbiteriana, 1980.
3) Batismo Infantil – O que os Pais deveriam saber acerca deste sacramento – Editora Os Puritanos, 2000.
4) Batismo – O Sinal do Pacto, Rev.Onezio Figueiredo, Sínodo de São Paulo, Presbitério de Casa Verde – IPB, 1993.
5) Revistas Os Puritanos – Vamos a Casa do Senhor & A família do Pacto – Artigo: Batismo Infantil, Kenneth Wieske,2005 & 2006.

[1] O termo grego ekklhsia(ekklesía) significa igreja, Congregação dos chamados para fora do mundo e consagrados para Deus.
[2] A expressão grega “pedobatismoV” significa batismo de bêbes recém-nascidos.
Por João Ricardo Ferreira de França - jrcalvino9@hotmail.com

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A Soberania de Deus e os erros doutrinários da CPAD

Este artigo é uma resposta à lição A Soberania e a Autoridade de Deus

Tive contato com a revista Lições Bíblicas da CPAD, usada na EBD das Assembléias de Deus no Brasil e outras denominações pentecostais, através do meu sogro que é membro desta denominação. Ao folhear essa revista, meio que por acaso, enquanto o esperava chegar do culto no domingo, dei de cara com a lição de n° 6 que será utilizada dia 9 de maio deste ano, intitulada: A Soberania e a Autoridade de Deus. Imediatamente, como bom calvinista, o tema me chamou a atenção, e mais ainda o texto áureo: “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso? Rm 9:21” que estava em destaque. Em um primeiro momento fiquei surpreso e feliz, por ver um verso desse como tema de uma lição bíblica em uma igreja pentecostal e tendo em vista o grande número de pentecostais que têm entendido e subscrito a soteriologia reformada, imaginei que com esse tema e texto base, não tinha como não se curvar diante da clareza bíblica da soberania divina na eleição. Mas não durou muito a minha alegria, logo na introdução li a expressão: Calvinistas Extremados, então por estar acostumado aos constantes ataques de arminianos em fóruns, artigos e livros, já sabia que tipo de fundamento nortearia todo aquele estudo. Ao continuar a intrigante leitura, as minhas suspeitas se confirmaram, não era um ataque ao hiper-calvinismo, era uma afronta a soteriologia reformada e bíblica, comumente chamada de calvinismo.

A acusação inicial da lição desta revista de lições bíblicas é de que os calvinistas, ignoram o ensinamento bíblico de que Deus age e determina de acordo com seus santos e perfeito atributos, como bondade e santidade, esquecendo-se, como sempre, que a justiça é um dos atributos de Deus. Deus é Justo Juiz e conforme o contexto da parábola do oleiro em Jeremias, Deus retribui a cada um, segundo o proceder, segundo o fruto de suas as ações (Jr. 17:9). Isto também inclui a justa condenação, a reprovação divina é de acordo com o mérito humano, neste caso, a reprovação divina é de acordo com o demérito humano. Até esse ponto parecem todos estarem de acordo, mas o erro está em supor que alguém possa ser um não merecedor da condenação eterna, todos, inclusive os eleitos, são filhos da ira por natureza (Ef. 2:3), ninguém será salvo por mérito próprio . Assim Deus sempre é o Justo Juiz, diante da condição da criatura humana, mesmo que a todos encerrar-se debaixo da condenação eterna, Deus apenas estaria sendo Justo.

O calvinismo ensina que todos os seres humanos são agentes livres no sentido de que eles podem tomar suas próprias decisões a respeito daquilo que querem fazer, escolhendo de acordo com sua própria natureza e consciência. Ai está o problema do homem natural, segundo as Escrituras ele sempre escolhe mal, a não ser que Deus intervenha de forma soberana, quebrando o coração de pedra e dando-lhe o arrependimento para a vida, este continuará em sua rebeldia contra Deus, morto espiritualmente e não podendo escolher as coisas que dizem respeito a salvação da alma, o homem caído ama somente as trevas e jamais escolhe ser de Deus, não pode por si mesmo buscar o bem espiritual (Rom 3:10).
Então as Escrituras ensinam bem mais que somente o cuidado de Deus pelo seu povo, por aqueles a quem molda para serem vasos de honra, exalta também sua soberania, quando de sua livre vontade, resolve endurecer e não usar de misericórdia com alguém (Rom 9:13-18), e acertadamente, diz o autor da lição que para entender a predestinação é necessário ler romanos capítulos 9-11.
O amor de Deus pelos seus, está fundamentado em sua soberana escolha, “Como está escrito: Amei a Jacó, e aborreci a Esaú.” (Rom 9:13), e este aborrecer é mais que “amar menos” conforme Ml 1:3-4 deixa bem claro, ele traz o sentido de rejeição e antipatia.

Curiosamente a revista traz além de vários textos bíblicos maravilhosamente esclarecedores como: ”... O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade” ( Is 46:10), uma definição bíblica e ortodoxa da soberania de Deus, contudo, como é de praxe aos arminianos tentar, a todo custo, condicionar a escolha divina dos que serão salvos ao pré-conhecimento das ações de suas criaturas, isso está também presente no estudo em questão, expresso na frase “levando sempre em conta, naturalmente, o livre-arbítrio com que Ele nos dotou”. Ensino esse que não encontra fundamento nas Escrituras. A eleição segundo a presciência de Deus de que fala as Escrituras, não diz respeito as ações das pessoas, aliais, “presciência” nunca é empregada nas Escrituras em relação a eventos ou ações; em lugar disso, sempre se refere a pessoas. Pessoas é que Deus declara que “de antemão conheceu” (pré-conheceu), não as ações dessas pessoas, vejamos o texto usado na revista:
“Nossa eleição, portanto, tem como base a soberania e a presciência divinas: eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas (1Pe 1:2)”
Quem são “eleitos segundo a presciência de Deus Pai”? O versículo anterior nô-lo diz: a referência é aos “estrangeiros dispersos”, isto é, a Diáspora, a Dispersão, os judeus crentes. Portanto, aqui também a referência é a pessoas, e não aos seus atos previstos. Se Deus escolhesse os homens baseado nas futuras ações humanas, a salvação seria por méritos previstos, mas o certo é que para as boas obras fomos escolhidos e não por causa delas. (Ef 1:4).

A revista parece mais confusa ainda, quando resolve definir predestinação e como que fugindo do argumento da eleição condicionada ao pré-conhecimento, agora usa João 3:16 para afirmar que Deus predestinou todos os seres humanos à vida eterna, é isso mesmo, o texto usado para falar de predestinação é exatamente o que nada fala sobre isso, mesmo tendo a Bíblia mais de 50 versículos que claramente fazem referência a escolha de Deus daqueles a quem soberanamente salvaria, o único texto que o autor consegue enxergar como resposta a este dilema milenar da cristandade segundo ele de fácil compreensão é que “Deus amou o mundo” como se a expressão de sua benevolência significasse que Deus ama com amor eletivo toda e cada criatura humana, inclusive Esaú, enquanto que nem o verso e nem o contexto a nada disso sugere, pelo contrário, é onde Jesus a muitos confunde com sua assertiva de que ninguém pode ver o reino de Deus, sem antes nascer de novo. Outros textos que falam claramente que os nomes dos eleitos estão escritos no livro da vida antes da fundação do mundo (Ap 13:8), propositalmente ficam fora do estudo que ainda afirma que Deus jamais predestinaria alguém para a condenação eterna, contrariando claramente textos como 1Pe 2:8, Rom 9:22, Jd 1:4, At 13:48 e Prov 16:4.

A predestinação sugerida pelo autor não é a mesma ensinada pelas Escrituras, aquilo que Deus determina, ordena, predestina, tem um fim certo e não pode ser mudado, nem mesmo pela livre agência humana, que não é o mesmo que o livre arbítrio arminiano, onde supostamente Deus abre mão de sua jurisdição e governo para dar ao homem a real oportunidade de escolher e criar realidades, sendo assim uma espécie de co-criador, mas a verdade é que o homem nunca é livre metafisicamente de Deus. A revista ensina que a predestinação para a salvação (mesmo sendo baseada na onisciência como defendido antes), não é garantia de nada, não implica em uma certeza absoluta que aquela pessoa predestinada será salva, enquanto isso as Escrituras Sagradas declaram: Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. (Rom 8:29-30).
Podemos facilmente perceber que os indivíduos são os mesmos, do início ao fim do processo, desde o conhecimento de nossas pessoas por Deus na eternidade, que entendemos ser o amor eletivo de Deus (pois conhecer no sentido de “tomar ciência”, à todos e tudo Deus conhece) até à justificação, existe uma corrente onde os elos são os mesmos, inquebráveis até o fim, ou seja, os mesmo que são predestinados para a salvação são definitivamente glorificados e levados ao céu, não pode falhar porque faz parte do plano eterno e perfeito de Deus para sua própria glória, e Jesus certamente tem poder para cumprir a vontade do Pai: “E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia.” (Jo 6:39).

A lição da revista Lições Bíblicas da CPAD é uma tentativa tímida e inútil de conciliar doutrinas inconciliáveis, à saber, o ensino clássico da Soberania de Deus com a tese arminiana do livre-arbítrio, para tal, é capaz de recorrer à métodos, em muito, parecidos com o das literaturas sectárias, como a revista sentinela dos Testemunhas de Jeová, onde é comum encontrarmos afirmações teológicas fundamentadas em textos claramente distorcidos, fora de seus contextos ou que simplesmente nada falam sobre o assunto ao qual é associado.
É lamentável ver uma revista aparentemente séria como esta da CPAD, além de claramente distorcer textos bíblicos para sustentar sua posição e de vetar com esse discurso autoritário qualquer possibilidade de debate, e a liberdade de pensamento e consciência de cada crente que se utiliza de seu material para estudar as Escrituras, ainda com tom de chacota distorce as palavras de Calvino, insulta os calvinistas, e estigmatiza em sua literatura a posição soteriológica reformada, sustentada por diversas denominações sérias e históricas de nosso país, isso me faz lembrar as palavras de queixa do irmão A. S. Pettie, quando ele diz: "De lábios hostis, uma afirmação justa e correta da doutrina, nunca é ouvida".

Por Djalma Oliveira Santiago

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Culto Não Pode Parecer

Por Pb Veronilton Paz da Silva
Exaltação da irracionalidade...

Paulo apela para a coerência, supondo uma situação frequente na Igreja de Corinto. Imaginemos, diz o apóstolo, que haja um culto onde todos estejam presentes e começem a falar em línguas extranhas, sem interpretação (I Cor. 14.23-25).

O culto desorganizado é uma barreira à conversão.

Caso os incrédulos e indoutos, movidos pela curiosidade, entrassem no local de cultos onde os coríntios estavam reunidos, a reação deles seria supor que aqueles cristãos estavam loucos, por estarem agindo de foma tão irracional (I Cor. 14.23). O espetáculo de uma igreja reunida com todos falando ao mesmo tempo, funcionaria como uma barreira a conversão dos visitantes. Por outro lado, se a Palavra de Deus for anunciada e explicada de modo autêntico, ela penetrará como uma espada afiada nos seus corações e consciências, produzindo convicção de pecado (I Cor. 14.24,25).

Infelizmente temos visto coisas deprimentes acontecerem no seio de algumas igrejas neo-pentecostais. Dá-se mais tempo e crédito para canticos “proféticos”, mensagens “proféticas”, do que a genuína e sã doutrina da Santa Palavra. Parece que a mensagem bíblica não basta. Quando o culto virá um espetáculo, estamos beirando mais a encenação do que a espiritualidade resultante da unção do Espírito Santo. Devemos vigiar e combater verazmente estes “arranjos”, que mais servem para afastar os santos servos de Deus da edificação espiritual (I Sam. 15.22).

O culto cristão não promove escândalo.

Paulo mostra sua preocupação missionária, ao dizer que o culto cristão não deve parecer loucura aos incrédulos. Talvez os coríntios considerassem as línguas como tendo valor apologético, isto é, que servissem como demonstração aos incrédulos da presença de Deus no meio deles, durante seus cultos. Paulo, porém, não está persuadido por um tipo de espiritualidade que anula a razão ou o bom senso (I Cor. 10.31-33).

Figurativamente falando, ninguém pode por o Espírito Santo dentro de uma “caixinha de sapatos” e, com isso, limitar sua operação sobrenatural. Ele é absoluto e, assim sendo, está livre para agir como quiser. No entanto, não se pode dizer que o Espírito Santo é responsável por todo tipo patético de manifestações sobrenaturais, pois existem alguns fenônemos que chegam a beira do ridículo, se caracterizando por uma variedadede prodígios, incluindo espasmos, “descansar no Senhor”, glossolalia, ruídos semelhantes aos de animais e, especialmente, gargalhadas contagiantes, que vão desde o porteiro do templo até o pastor no púlpito. Nessas reuniões, os dirigentes de culto usam gestos característicos, sacudindo vigorosamente as mãos para cima e para baixo sobre a cabeça de alguma pessoa, ou ajuntando o ar num suposto e invisível recipiente de “benção”. Infelizmente, acontecimentos como estes, incluindo outros ainda mais escandalosos, têm ganhado espaço em muitas igrejas dentro e fora do Brasil. Devemos estar alerta, pois Paulo escreve: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos ultimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensino de demônios” (I Tim. 4.1; I João 4.1).

A verdadeira espiritualidade não traz confussão.

A verdadeira espiritualidade no culto não anula o uso da razão. Cristãos cheios do Espírito não se portam como se estivessem em transe ou agindo irracionalmente. É verdade que sempre haverá os que chamam os cristãos de “loucos” ou “fanáticos”. Mas devemos viver de tal maneira que, se isso ocorrer, não seja por nossa infantilidade ou imaturidade. O próprio Paulo foi chamado de “louco” (Atos 26.24). O evangelho sempre parece loucura aos incrédulos. Mas, quando os próprios cristãos começam a se comportar como loucos, estão contribuindo para agravar a condenação deste mundo perdido.

Fonte: Revista Betel Jovens & Adultos – Professor. 19 de Setembro de 2004. Lição 12.
O Editor deste Artigo é Presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil em Monteiro, Professor da EBD, Formado em Teologia pelo Instituto Bíblico Eduardo Lane (CEIBEL), Membro da Conselho do Fundeb em Monteiro, Reformado por Convicção.

6 Coisas que Não Te Impedirão

Por Marcelo Lemos

Em dias de pregação de um falso evangelho onde , infelizmente, grande parte daqueles que se dizem cristãos estão sendo persuadidos por falsos mestres a crerem que da forma como servem a Cristo estão garantindo sua salvação, dias onde os homems querem salvar a si mesmos, dias onde o evangelho verdadeiro já não se é pregado e muito menos praticado no meio dito evangélico, senti a necessidade de publicar em meu blog um de meus semões que tenho pregado em algumas tribunas onde sou convidado a falar. Mas antes de falar sobre o tema supracitado, gostaria de desculpar-me pela demora em atualizar minhas postagens, isso ocorreu devido ao fato de estar muito ocupado com minhas atividades universitárias, profissionais e também eclesiásticas, e sem contar que meu computador teve problemas esses dias!! rsrs….Pois bem…o que é o inferno e porque as pessoas temem ir para lá?…porque pouco se é pregado sobre ele?..quem o criou?… e quem será lançado neste lugar de tormento? A princípio para falarmos sobre esse assunto é necessário termos em mente que este lugar (o inferno)é real, e não é fruto de uma mente humana muito criativa, primeiro porque a doutrina do inferno é biblica(Sl 9.17)e segundo porque Jesus falou sobre ele( Mt 5.22) Esse já deveria ser um argumento esmagador contra aqueles que acreditam em um Deus que “ama” a todos ao ponto de não ter coragem de condená-los por toda a eternidade. Sim!!! o Homem longe de Cristo já está condenado!(Jo 3.18)

Em segundo lugar é importante sabermos que todo homem que vem a este mundo já está perfeitamente destinado ao inferno, a não ser que Cristo se compadeça dele e o salve! Essa é a doutrina da Depravação Total, ou seja, todo homem nasce completamente inimigo de Deus e sob sua fúria!..pode imaginar ser alvo das flechas venenosas da ira de Deus? Nem mesmo todo os exércitos desse mundo unidos se comparariam a tamanha destruição que a cólera de Deus pode provocar, agora imagine essa ira sobre uma unica pessoa,…..VOCÊ! Todo homem nasce imundo e cheirando mal as narinas de Deus, se não fosse assim não seria necessário Deus em Cristo ter morrido em nosso lugar, poderia ter sido qualquer outro, mas qualquer principiante em teologia sabe que o homem nasce com uma tatuagem em sua alma conhecida como “Pecado” que afasta o melhor homem desde mundo, tonando-o vil e podre aos olhos do Criador! Era isso que Paulo dizia aos irmãos romanos (Rm 3.1-20)

Terceiro, o inferno não é um lugar distante de Deus, essa idéia é uma idéia anti-biblica, o inferno é a consumação da ira de Deus…pois todos sabem que o diabo e ninguém nesse universo tem o poder de Criar qualquer coisa imaterial a não ser o Deus que é o Arquiteto do universo!!..logo, o inferno foi criado pelo próprio Deus para consumar sua ira sobre auqueles a quem Ele odeia!

Quarto, o Deus Soberano não sentirá nenhum tipo de arrependimento ao lançar alguns no inferno, essa falsa segurança de que Deus não terá coragem de o tal fazê-lo é oriunda do próprio Satanás que quer enganar os homens para que vivam no pecado e no engano de suas mentes corrompidas. Deus se sentirá realizado quando condenar os impios, porque a biblia diz que esses eram seus inimigos!!.. e estavam debaixo de sua ira!…acreditem os senhores ou não mas Deus os odiava!!(Rm 9.22)

Agora, após essas breves considerações, passarei a desmistificar algumas coisas nas quais alguns têm se “agarrado” para assim tentar aliviar suas consciências podres por saberem que estão desagradando ao Senhor dos Senhores….e por certo, nos corações dos eleitos de Deus, minhas palavras serão como bálsamo em feridas não cicatrizadas, proporcionando segurança em Cristo e certeza de sua eleição incondicional!

1-Obras. As obras têm sido o pricipal argumento daqueles que querem fugir da condenação do inferno. Acham que por fazerem coisas boas estão agradando a Deus, mas sabemos que qualquer obra longe de Cristo não possui valor algum muito menos salvifico, pois a Lei (obras) existiu justamente para isso, para anular todos os méritos humanos, provar para a humanidade que por nós mesmos estavamos completamente impossibilitados de aplacar a ira de Deus, ou seja, ninguém pode agradar a Deus pelo que faz, mas Crer é a unica forma de satisfazê-lo.(Ef 2.5-9)Não somos salvos pelas boas obras, mas sim para andarmos em boas obras as quais Deus de antemão preparou para que andassemos nelas. Se obras pudessaem salvar alguém, então também não seria necessário Cristo ter morrido por nós, bastaria comprarmos nossas salvação com nossa bondade!!!…Idiotice, Tolice!! Isso é impossivel!!!…estamos longe de conseguirmos agradar a Deus pelo que fazemos, pois se fizermos tudo que nos for mandado, ainda somos inúteis diante da Grandeza de Deus, somente se Cristo estiver em nós é que podemos ser salvos!!

2-Religião- Esse também tem sido uma grande desculpa para os ímpios enganarem a si mesmos com relação a sua eternidade, infelizmente muitos estão dentro do sistema religioso e estão longe de serem salvos…me escute por favor!!…seu Dizimo não pode te salvar!…seus comparecimentos nos ensaios da mocidade não pode salvá-lo!!..sua saia, seu terno..nada disso pode salvá-lo!…somente Cristo pode fazer isso!…Deus está vomitando o sistema religioso atual!…acham que porque alguém levanta a mão em culto de domingo e lhes dão o número de seu telefone e endereço para visita já podem dizer que ganharam uma alma para Cristo….. isso é mentira! Eu tenho odiado com todas as minhas forças a religião contemporânea, porque estão enganando as pessoas com relação a sua salvação! Veja a postagem que precede essa e verá porque a sua religião não pode salvá-lo e porque você deveria odiá-la também! A religião tem sido a entidade que mais afasta o homem de Deus, pois lhe dá uma falsa segurança quando na verdade o lança com impetuosidade o condenando ao inferno!

3-Dons Espirituais- O erro com relação aos dons também tem sido muito presente no Cristianismo atual, principalmente em meio aos pentecostais que facilmente são ludibriados com esse argumento satânico!…Muitos acham que porque falam em linguas estranhas e profetizam estão em paz e de bem com Deus, se esquecem que Paulo quando foi se referir a igreja de Corinto os chamou de Carnais (e todos nós sabemos que carnal não entra no céu ok?) mesmo os irmãos daquela igreja desfrutando dos nove dons do Espírito! Alguns acham que depois de pecarem é só dobrar seus joelhos e falar em linguas e este será o sinal da aprovação de Deus…MENTIRA, MENTIRA E MENTIRA!!..se você pensa assim está profundamente enganado! Está indo para o inferno com suas linguas estranhas meu querido leitor! Outros julgam a espiritualidade dos outros pelo uso demasiado dos dons..pois quanto mais ele revela mais ele é homem de Deus, quanto mais ele profetiza, mais ele é usado por Deus! TOMEMOS CUIDADO!!! MUITOS NAQUELE DIA DIRÃO: SENHOR, SENHOR NO TEU NOME NÓS PROFETIZAMOS, NO TEU NOME EXPULSAMOS DEMÔNIOS E CRISTO DIRÁ: NUNCA VOS CONHECI; APARTAI-VOS DE MIM, VÓS QUE PRATICAIS A INIQUIDADE.

4-Justiça- Outro engano ensinado pelos leigos é que o homem pode ser salvo se ele for justo, é um tipo de pseudo-santidade. Bom, acho que todo evangélico já encontrou um desses por ai, eles dizem: Eu não mato, não roubo, não adultéro e etc… Eles acham que isso pode salvá-los, mas como eu disse a princípio, mesmo que o homem pareça bonzinho, ele é IMUNDO, TOLO E INIMIGO DE DEUS..LOGO, ALVO DE SUA IMENSURÁVEL IRA!..Não há bondade alguma no homem, pois a bíblia diz que não há ninguém que faça o bem, não há um justo se quer e Isaias continua dizendo: Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.(Is 64.6)

5-Crer na existência de Deus- Tiago afirma: Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem.(Tg 2.19) Perceba como acreditar na existência de Deus não é suficiente para a salvação, pois isso até o demônio pode fazer! É necessário uma fé salvadora, a mesma que Paulo falou aos efésios como citado acima, aquela que é dom gratuito de Deus para nossa salvação em Cristo! Se acreditar em Deus fosse suficiente, então toda a humanidade praticamente seria salva, pois até os ditos ateus em si mesmo acreditam em Deus, se fazendo de tolos para granjear algum alívio de consciência e isso também nos faria ter que acreditar que o universalismo é bíblico e todos nós sabemos que muitos são chamados, mas poucos escolhidos…Ore para que Deus deposite essa fé em seu coração, pois se não considere-se reprovado!

6-Outros caminhos-Existe um ditado maligno por ai que diz que todos os caminhos levam a Deus, o que é uma grande mentira, pois a bíblia diz que há caminhos que para o homem parecem direitos, mas no final são caminhos de morte (Pv 16.25) e a bíblia também afirma que os caminhos do Senhor não são os nossos caminhos (Is 55.8-9)Só há um caminho que nos leve a Deus e seu nome é Jesus! Pois Ele mesmo afirmou: Eu sou O caminho a verdade e a vida e ninguém vai ao Pai a não ser por mim!( Jo 14.6)Percebam que Jesus disse no singular, ou seja, O caminho e não os caminhos não é?….Logo, tentar enganar a si mesmo arrumando subterfúgios para se salvar é tolice,você estará na verdade condenando-se mais e mais, pois quem é sujo, suje-se mais ainda!

Soli Deo Gloria

Bruno Domingues

Fonte: blog Vox Dei

Canções Históricas

Veja Uma das Minhas Músicas Prediletas

Não Se Pode Matar Um Crente

Cecília de Souza/Moacyr Bastos



Não se pode um Crente!
Quem é salvo não morre, não!
Ele sobe à presença de Deus
Pra receber galardão
Roupas alvas, tão limpas e puras
Ele veste pra vida maior
Perde tudo por amor a Cristo
Pra viver em uma vida melhor.



Não, não se pode matar um crente.
E jesus realmente falou assim:
Quem perde a vida por mim
Tem sorte porque sua morte
Não é o fim.



Os romanos se divertiam
Vendo as feras matar os cristãos
Não sabiam que lá nas arenas
Gotas de sangue eram grãos
Que brotavam e se espalhavam
E de Deus recebendo poder
Pra provar aos reis deste mundo
Que um crente não pode morrer.



Meu irmão que estás com medo
De quem pode tua vida tirar
Pensas no inimigo maior
Que pode tua alma ceifar.
Ó não temes, nem cales ao mundo
Vai orando e buscando poder
E verás na hora da morte
Que o Senhor não te deixa