sexta-feira, 4 de março de 2011


Reforma Protestante


Na manhã do dia 31 de outubro de 1517 AD., Martinho Lutero, monge agostiniano e professor de teologia da Universidade de Wittemberg, Alemanha, fixou, na porta da Igreja do castelo de Wittemberg, 95 teses ou declarações, lançando assim as bases para a Reforma Religiosa do século XVI. Portanto, estamos completando, no dia 31 de outubro deste ano, 493 anos de Reforma Protestante.
Segundo Cairns (1984, p.240), a Reforma pode ser conceituada como: “Um movimento de reforma religiosa [na Igreja Católica romana] objetivando voltar à pureza original do Cristianismo do Novo Testamento e resultando na formação de Igrejas nacionais, entre 1517 a 1563.”
Apesar da contribuição de fatores intelectuais, morais, sociais, políticos e econômicos para o advento da Reforma, o mais importante e decisivo desses fatores foi o teológico. A Igreja Católica Romana, desde a época do imperador Constantino, 323 AD., já vinha acumulando uma série de desvios teológicos, em relação ao ensino das Sagradas Escrituras, e no início do século XVI, a Igreja havia chegado a ponto de vender indulgências ou “passagens para o céu.” As indulgências eram documentos que as pessoas adquiriam por uma importância em dinheiro e que, segundo a Igreja Católica Romana, livrava aqueles que as comprassem das penas do pecado. As indulgências tinham sido declaradas como dogma, em 1343 AD., pelo papa Clemente VI, e depois estendidas também às almas, no purgatório, em 1476 AD., pelo papa Sixto IV. João Tetzel, um dominicano, encarregado pelo papa Leão X de vender indulgências na Alemanha, dizia que: “A indulgência que eles [ele e sua comitiva] vendiam deixava o pecador ‘mais limpo do que saíra do batismo’, ou ‘mais limpo do que Adão antes de cair’, que ‘a cruz do vendedor de indulgência tinha tanto poder como a cruz de Cristo’, e que no caso de alguém comprar uma indulgência para um parente já morto, ‘tão pronto a moeda caísse no cofre, a alma saía do purgatório.”(GONZALES, 1983, p.53).
Foi contra estes e outros desvios doutrinários que Lutero fixou as suas 95 teses, na porta da Igreja de Wittemberg, analisando-os à luz das Sagradas Escrituras. O interesse de Lutero era que a Igreja reconhecesse os seus erros, se arrependesse e voltasse a ser uma igreja conforme os padrões da Bíblia. Mas a resposta da Igreja veio através de bulas papais, excomunhão, inquisição e ameaças de morte. Lutero, então, logo percebeu que só lhe restavam duas opções: retratar-se de seus ensinos, ministrados à luz das Sagradas Escrituras, ou suplicar a ajuda de Deus e prosseguir em frente; sendo esta a sua decisão, assumida na dieta de Worms (Alemanha), em 1521 AD., dizendo em alemão: “É impossível retratar-me, a não ser que me provem que estou laborando em erro, pelo testemunho das Escrituras ou por uma razão evidente. Minha consciência está alicerçada na Palavra de Deus, e não é seguro nem honesto agir-se contra a consciência de alguém. Assim, Deus me ajude. Amém.” (NICHOLS, 1985, p. 151).
Lutero, de fato, precisava suplicar a ajuda de Deus, pois muitos de seus antecessores já haviam sido mortos por ordem dos tribunais da inquisição, como por exemplo, João Huss (1373-1415), queimado vivo por decisão do Concílio de Constança, em 1415 AD. E Deus o ajudou pelos caminhos da providência, preservando-lhe a vida e dando-lhe condições de continuar o seu trabalho. Lutero traduziu a Bíblia para a língua alemã, possibilitando ao povo, por si mesmo, ler a Palavra de Deus e conhecer a verdade.
Assim, a Reforma ganhou força consolidando-se na Alemanha. Na Suíça, a Reforma teve a contribuição de Zuínglio (1484-1531) e depois de João Calvino (1509-1564), que sistematizou o pensamento teológico reformado expondo-o com a publicação, em 1533 AD., da obra: As Institutas da Religião Cristã.  A teologia calvinista impulsionou a Reforma na Escócia, com João Knox (1515-1570), na Holanda, Inglaterra e França.

Os princípios básicos da Reforma são:

1º - A SUPREMACIA DA BÍBLIA SOBRE A TRADIÇÃO ou Sola Scriptura. Somente a Bíblia é a Palavra de Deus. Ela é a única regra de fé e de prática. A tradição por melhor que seja, tem apenas valor histórico. 2 Timóteo 3.15-17; Gálatas 1.8-9;

2º - A SUPREMACIA DA FÉ SOBRE AS OBRAS ou Sola Fide. O homem é salvo pela fé no sacrifício vicário de Cristo sem a cooperação de obra alguma. As obras testificam a fé, mas não ajudam o homem na sua salvação. Efésios 2.8-9; Romanos 1.16-17; 5.1; Gálatas 2.16.

3º - SALVAÇÃO PELA GRAÇA ou Sola Gratia. A salvação é um ato exclusivamente da graça, do favor imerecido de Deus, para com os homens. É Deus quem chama, salva e aplica no coração dos homens a sua graciosa salvação. Efésios 2.8-9; Romanos 8.28-30.

4º - A SUFICIÊNCIA DO SANGUE DE CRISTO ou Solo Christi. O sacrifício de Cristo é suficiente e eficiente para a salvação do homem. Não há necessidade de mais nada: obras, ritos ou cerimônias. João 1.29; 3.14-16; 5.24; Hebreus 9.10-12;

5º - A SOBERANIA DE DEUS ou Sole Deo Glorie. Deus é o soberano Senhor e tudo está debaixo da sua soberania. Romanos 11.33-36.

Concluindo, a Reforma é um marco na história do Cristianismo e um divisor de águas. Redescobriu o princípio da supremacia do povo sobre o sacerdote ou Sacerdócio Universal dos Crentes. Em Cristo, todos nós somos sacerdotes servindo uns aos outros. 1 Pedro 2.9. Ela surgiu e venceu os obstáculos de sua época, porque homens e mulheres se consagraram à obra do Senhor, e ele, como o único Senhor da Igreja e da História, soberanamente dirigiu todos os fatos.
A influência da Reforma não ficou restrita apenas ao campo da religião, mas alcançou também a vida social, cultural e política dos povos, contribuindo para a formação de um mundo mais comprometido com a Palavra de Deus, com os direitos humanos, com a liberdade e o progresso. A Deus toda a glória!

Rev. Gilson Altino da Fonseca
Professor de História da Igreja Cristã no Instituto Bíblico Eduardo Lane, em Patrocínio, MG.

Referências:

CAIRNS, E. E. O Cristianismo através dos séculos. São Paulo: Vida Nova, 1984.
GONZALES, J.L. Uma história ilustrada do Cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 1983. v.I-V
HULBUT, J.L. História da Igreja Cristã. Miami: Vida, 1998.
NICHOLS, R. H. História da Igreja Cristã. 6. ed., São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1985.

SMITH, William S. Do Pentecostes até o Renascimento. 3. ed. Patrocínio: Ceibel, 1984.

Avaliação do professor


Prova será realizada todos os anos e adesão será voluntária
Quinta-feira, 03 de março de 2011 - 08:00
O Ministério da Educação publicou nesta quinta-feira, 3, no Diário Oficial da União, portaria normativa que institui a prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente, que será realizada uma vez por ano, de forma descentralizada, em todas as unidades da Federação. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) será o responsável pela coordenação e aplicação da prova, prevista para 2012.

A participação do professor é voluntária. O uso dos resultados para seleção de docentes pelas redes estaduais, municipais e do Distrito Federal se dará por adesão ao exame. A realização da prova nacional tem uma série de objetivos. Entre eles, subsidiar as redes públicas de educação na realização de concurso para admissão de docentes e conferir parâmetros de auto-avaliação aos participantes.

A regulamentação da prova nacional de avaliação de professores, segundo o ministro Fernando Haddad, resulta de um pacto celebrado por entidades ligadas à formação de docentes em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte) e o MEC.

A portaria também instituiu o comitê de governança, de caráter consultivo, vinculado ao Inep, que tem entre suas atribuições avaliar a matriz de referência da prova nacional, opinar sobre a periodicidade de atualização da matriz e sobre formas de adesão à prova.

Matriz – De acordo com a presidente do Inep, Malvina Tuttman, cerca de 70 especialistas em educação, convocados por chamada pública, elaboraram a proposta de matriz de referência da prova que será submetida ao comitê e colocada em consulta pública no sítio do Inep.

Quando a matriz for fechada – a previsão é que isso aconteça no final de março – o Inep começa construir um banco de itens elaborados por especialistas em educação, que serão convocados por chamada pública. Os itens serão testados para que a prova possa ser aplicada em 2012.

A realização da prova nacional de avaliação, segundo o ministro, integra um conjunto de ações do MEC que visa qualificar cada vez mais a formação dos educadores. O acesso à graduação em instituições públicas de ensino superior ou em particulares com bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) ou com o Financiamento Estudantil (Fies), que agora pode ser quitado com atividade docente, fazem parte dessas ações.

A formação continuada, a definição do piso nacional para a categoria e a oferta de 30 mil bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) em 2011, complementam a iniciativa. A bolsa do Pibid permite ao estudante de licenciatura fazer uma integração prática em escolas da educação básica nos dois últimos anos da graduação.

Ionice Lorenzoni

Confira a Portaria Normativa no 3, de março de 2011

Padre manda destruir igreja evangélica no Piauí

Os moradores do bairro Baixão da Guiomar acusam o Prefeito de São Raimundo Nonato (Piauí), Padre Herculano de Negreiros, de mandar, sem autorização judicial, derrubar uma Igreja Evangélica.
De acordo com a Sra. Maria Teresa Brito, proprietária do local, abalada, diz que a igreja não está na rua, ela tem a documentação registrada em cartório do local.
Os moradores se dizem indignados com a atitude do Prefeito Herculano que mandou um trator junto com a Polícia Militar destruir a igreja.
De acordo com a Polícia Militar, existe um decreto de n° 153/2001, que solicita a Polícia Militar acompanhar os fiscais para demolir a Igreja com o Ofício de n° 063. Segundo, ainda, o Tenente da Polícia Militar, o proprietário já havia recebido várias notificações. Copiado do NC
A proprietária Maria Brito esteve abalada e chorou bastante quando viu a Igreja destruída. Sua casa que fica ao lado teve paredes rachadas e segundo ela, toda a população está chocada.

Fonte:Notícias Cristãs(news.noticiascristas.com)com informações do Ai5Piaui.com
Fonte: ipc2005.blogspot.com

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Incoerência de uma “Expiação Ilimitada”:

Uma Resposta ao Blog do Ciro

Heitor Alves

Li em um blog um artigo sobre a expiação ilimitada, escrito por um pastor assembleiano chamado Ciro Sanches Zibordi. Neste artigo, Ciro se esforça para provar que Cristo morreu por toda a humanidade. Ele até cita alguns textos e usa de argumentos já usados por outros pastores e escritores arminianos. O que acho interessante é que, além de meras repetições, Ciro não se esforça para fazer uma exegese dos textos que cita.
Eu particularmente acho que o pastor, que se prepara em média quatro anos para aprender a estudar a Bíblia mais a fundo, deveria, no mínimo, conhecer todos os textos relacionados com um determinado assunto. Inclusive, conhecer aqueles textos que “aparentemente” contraditam a sua teologia. Isso se faz necessário para o estudante da Bíblia saber rebater os argumentos de outras linhas teológicas.
Digo isso porque curiosamente escrevi dois comentários ao Blog do Ciro pedindo para ele analisar alguns versos bíblicos que entram em choque com a tal “expiação ilimitada”. Sinceramente me decepcionei, pois, além dos meus comentários não terem sido publicados, o Ciro ainda me respondeu assim:
"Sei o quanto o senhor ama o calvinismo e talvez esteja disposto a dar vida para defendê-lo. De nada adiantará, nesse caso, eu responder às suas indagações. Até porque o tom usado pelo senhor deixou a impressão de que está lidando com mais um arminiano equivocado ou preconceituoso."
Sinceramente acho uma covardia do pastor Ciro não ter publicado os meus comentários mas publicado a sua resposta. Ora, como o leitor irá concordar com o Ciro, sem conhecer o que de fato eu falei? Isso não é ser parcial? Parece até que eu baixei o nível, impróprio para ser publicado! Ou parece que os argumentos apresentados por mim são tão fortes o suficiente para impedir que o Ciro responda!
O Ciro me decepciona, pois a Bíblia encoraja o debate teológico. Paulo não titubeou em debater sobre teologia na Sinagoga (At 19.8). Não há nenhum registro onde os discípulos de Jesus se recusaram em expor as Escrituras para um grupo que se opunha à doutrina de Cristo. Pelo contrário, as Escrituras Sagradas incentivam o debate teológico (2Tm 4.2,3; Tt 1.9; 2.1; At 5.28). O internauta julgará, pois no presente artigo irei indagar exatamente como indaguei no Blog do Ciro, que não foi publicado.
Pergunto como é possível manter que Cristo morreu por todos os homens indistintamente, diante de textos como João 17.9; Mateus 11.20-24 e Isaías 6.9-13?
Em João 17.9 encontramos Cristo orando pela salvação de todo mundo? Não. Eis o texto: “É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus”. Como é possível Cristo morrer por alguém se esse “alguém” não está incluída na oração do próprio Cristo? A obra sacerdotal de Cristo está intimamente ligada com sua obra intercessória (Hb 7.23-25). Cristo ora pela salvação de todos aqueles por quem Ele morreu. É impossível que uma pessoa fique de fora da Sua intercessão junto ao Pai, se Cristo morreu por esta mesma pessoa. Pr. Ciro, como conciliar as obras sacerdotal e intercessória com uma “expiação ilimitada”?
Outro texto que cito é Mateus 11.20-24:
"Passou, então, Jesus a increpar as cidades nas quais ele operara numerosos milagres, pelo fato de não se terem arrependido: Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido com pano de saco e cinza. E, contudo, vos digo: no Dia do Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que para vós outras. Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje. Digo-vos, porém, que menos rigor haverá, no Dia do Juízo, para com a terra de Sodoma do que para contigo."
Jesus confessa que Ele sabia que se tivesse pregado o evangelho nas cidades de Tiro, Sidom e Sodoma, estas cidades teriam se arrependido. Mas sabemos que estas cidades não ouviram o evangelho. Se não ouviram o evangelho, então não tiveram fé para serem salvos. Mas Cristo não morreu por eles? Como explicar isso, pastor Ciro? Como é que Cristo morre pelos homens e, no entanto, não envia ninguém para pregar entre eles?
Porque Cristo abriu mão dessas cidades, sabendo que os seus habitantes seriam convertidos e ingressados no reino dos céus? Deus não ama a todos? Então porque Deus deixou de fora dos céus os homens, as mulheres, os idosos, as crianças, os jovens e os adolescentes de Tiro, Sidom e Sodoma? Não foi o próprio Jesus quem afirmou: “Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lucas 15:10)? Porque Deus evitaria causar uma grande festa no céu por ocasião de três cidades arrependidas? Me responda, pastor Ciro.
O terceiro texto que cito é Isaías 6.9-13:
"Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais. Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo. Então, disse eu: até quando, Senhor? Ele respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem moradores, e a terra seja de todo assolada, e o SENHOR afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo. Mas, se ainda ficar a décima parte dela, tornará a ser destruída. Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derribados, ainda fica o toco, assim a santa semente é o seu toco."
Deus envia Isaías para pregar a um povo que não se arrependerá. Não se arrependerá porque Deus tornará insensível o coração desse povo. Não se arrependerá porque Deus endurecerá os ouvidos. Não se arrependerá porque fechará os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo”. Como Cristo pode ter morrido por todo o mundo visando a salvação de todos se o próprio Deus impede que alguns creiam no evangelho? Não sou eu quem digo isso, é a Palavra de Deus!
Sr. Ciro, não estou me utilizando de vãs filosofias dos homens. Não. Estou me usando de três textos bíblicos, e poderia usar mais. Como você pode manter uma tal doutrina da “expiação ilimitada” diante de textos como esses que citei?
Caro internauta, são essas as “indagações” que o pastor Ciro se recusou em me responder. Por quê? Não sei. Talvez pelos motivos apresentados no início deste artigo. Bom, o fato dele se negar em responder às minhas indagações mostra que, de fato, eu estava lidando com "um arminiano equivocado ou preconceituoso" que não sabe conciliar seus textos “preferidos” com outros textos da Bíblia! Mas, fazer o quê, né? É de se esperar que um argumento frágil e emocional não resista à verdade bíblica. Isso é típico de todo arminiano!
Não falo com arrogância ou prepotência (acredito que serão esses os adjetivos, ou até mais, que usarão contra mim depois de lerem este artigo), visto que a Bíblia me condena se eu agir assim. Mas tenho certeza que o que disserem contra mim, se não utilizarem a Bíblia para me rebaterem, só estarão demonstrando a força e a superioridade da Verdade Bíblica em face das heresias e doutrinas dos homens.
Pr. Ciro, se alguém demonstrou ser arrogante e prepotente foi o senhor em não considerar meus pontos de vista, talvez alegando que não “valeria a pena” perder seu tempo com argumentos tão fúteis e desprezíveis como os meus.
Enfim, seja lá o que lhe motivou a não considerar os argumentos apresentados neste artigo, mais uma vez afirmo que fica evidente que a teologia arminiana sucumbe quando confrontada com a Verdade da Palavra de Deus.
Soli Deo Gloria

Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org

Caio Fábio: “Bispo Edir Macedo tem medo de morrer, faz dietas neuróticas e é mais perigoso que Fernandinho Beira-mar”. Assista

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Cábio Fábio disse isso em resposta ao e-mail de um espectador que dizia ter frequentado a Universal durante três anos e que se decepcionou muito com a igreja. Caio começou dizendo que a igreja tem muito engano, descaramento, exploração e mentira e que Edir Macedo vai ter que responder perante Deus por todas as mentiras que inventou.
“Edir Macedo disse que faz isso porque o povo brasileiro é pagão e ele tem que usar o paganismo para alcançá-los.  Só que eles alcançam os caras com o paganismo e Jesus nunca mandou a gente alcançar os caras com paganismo, alcança-lo para fazê-lo duas vezes mais pagão do que era. Agora são pagãos em nome de Jesus e fica pior ainda”, disse Caio Fábio.
Em vários momentos Caio disse que Edir Macedo tem medo de morrer porque teme ser julgado e disse que ele deve se converter. “Quanto é tempo você se ajoelhou nos príncipes deste mundo para receber esses poderes recordinos. Cheio de dinheiro e andante babante no seu poder como um Nerinho de satanás para um lugar de morte, enganando milhares de pessoas. Você é mais perigoso que o Fernandinho Beira-mar, Macedo, porque ele está vendendo pó e pó a gente se liberta, agora de engano do evangelho tem gente que não se salva nunca mais e morre com ódio e raiva”, completou Caio.
Ao final do vídeo ele afirma ser um homem de Deus que prega o evangelho até a morte e que não tem medo de dizer o que pensa na frente de Edir Macedo ou de uma multidão. Ele também havia afirmado que sabe mais da vida de Edir Macedo que o próprio Edir.
Caio Fábio já tem um histórico de acusar pastores. Em outra oportunidade, em seu programa, disse que Manoel Ferreira, líder da Assembléia de Deus Ministério Madureira, era marçom e que já mandou matar pessoas. Na época das eleições presidenciais Caio chamou Silas Malafaia de safado por ele ter mudando de idéia quanto ao apoio à Marina Silva.
A vida de Caio Fábio virou uma polêmica quando ele assumiu ter traído a esposa com sua secretária e se divorciou após 25 anos de casamento. Em 2004 perdeu um filho, vítima de atropelamento. Após ter admitido seus erros em público disse que era um novo homem. Ele se casou novamente e atualmente é mentor do Caminho da Graça em Brasília.

Vídeo: Caio Fábio ataca Edir Macedo

Transcrição

“É muito engano, é muito discaramento, é muita exploração, é muita mentira. O Macedo vai ter que responder pelas coisas, porque são muito sérias. Ele sabe porque já me disse isso. A gente faz isso porque o povo brasileiro é pagão e a gente tem que usar o paganismo para alcançá-los, só que eles alcançam os caras com o paganismo e Jesus nunca mandou a gente alcançar os caras com paganismo, alcança ele para fazê-lo duas vezes mais pagão do que era. Agora são pagãos em nome de Jesus e fica pior ainda. Ele vai responder seriamente, Macedo, meu companheiro de cidadania terráquia, não sei ainda sinceramente se te chamo de irmão, mas você é meu irmão de humanidade. Vai chegar o dia e eu sei que você morre de medo de morrer e eu sei da sua vida mais do que você sonha, eu sei como você gosta do corte do seu cabelo e com que frequencia, sei o que você come com medo de morrer nas suas dietas neuróticas, sei que as doencinhas estão chegando e você está com medo de morrer e tem mais é que ficar morrendo de medo de morrer ou então se converta Macedo porque se você não se converter você tem todas as razões da terra para infelizmente ter medo de encontrar a luz do Pai porque você vai ter que responder pelo que não tem resposta e você sabe disso. Quanto é tempo você se ajoelhou nos príncipes deste mundo para receber esses poderes recordinos. Está com um tarugo enfiado no meio do rabo, Macedo, do diabo. Cheio de dinheiro e andante babante no seu poder como um Nerinho de satanás para um lugar de morte, enganando milhares de pessoas. Você é mais perigoso que o Fernandinho Beiramar, Macedo, para a alma humana porque ele está vendendo pó e pó a gente se liberta, agora de engano do evangelho tem gente que não se salva nunca mais e morre com ódio e morre com raiva. Tem cara cheirador de pó que pela fraqueza do pó morre pedindo perdão a Deus e misericórdia. Agora quem cheira do pó da sua mentira Macedo, quando cai no estado de escândalo, traição e ódio morre dizendo ‘eu não quero nem saber de Deus’. Você faz um filho do inferno duas vezes pior do que ele era. Olha bem para mim, você sabe que está olhando para a cara de um homem de Deus é um homem de Deus no nome de Jesus que diz isso tudo na sua cara sozinho ou na presença de multidão no reduto onde você escolher. Então você está olhando para um homem de Deus sem compromisso nenhum com a própria sobrevivência e com todo o compromisso em morrer pregando o evangelho até o talo. Me segure na minha loucura, eu enloqueci, aleluia.
        Fonte: Noticias.gospelmais.com

Grande público prestigia a abertura da Consciência Cristã 2011

Na noite desta quarta-feira, um grande público lotou a Representação do Tabernáculo Bíblico, no Parque do Povo, em Campina Grande, na abertura da 13ª edição da Consciência Cristã. O evento que segue até a próxima terça, dia 8, teve como primeiro preletor o pastor Hernandes Dias Lopes, da Igreja Presbiteriana do Brasil, em Vitória, no Espírito Santo.
Ele deu início às sete concentrações noturnas do encontro que têm como tema central O Retorno ao Evangelho da Cruz. O prefeito Veneziano Vital do Rego, a 1ª dama Ana Cláudia Nóbrega, o vice prefeito, José Luiz Júnior, o deputado estadual, Guilherme Almeida,o presidente da Casa Félix Araújo, Nelson Gomes Filho, os vereadores Tovar Correia Lima, Olímpio Oliveira, Fernando Carvalho, Laércio Patrício, o coordenador de comunicação, jornalista Carlos Magno, entre outros representantes se fizeram presentes. O presidente da Associação dos Pastores Evangélicos da Paraíba - APEP, Aguinaldo Melo, o presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil e Exterior – Conselho Estadual da Paraíba - OMEBE, Clélio Cabral, o vice presidente da Assembléia de Deus, Templo Central, em Campina Grande, pastor Emídio Brito também prestigiaram a abertura do evento.
O Consciência Cristã Teen, uma novidade este ano do evento teve sua estréia hoje com uma programação voltada para o público jovem. Também começou hoje a programação da Consciência Cristã Kids, exclusivo para o público infantil.
A Consciência 2011 traz 38 preletores, 19 eventos paralelos, 112 palestras além das concentrações noturnas que acontecem na Representação do Tabernáculo Bíblico.
Nesta quinta, 3, segundo dia do evento, o pastor Ciro Zanches Zibordi, da Igreja Assembléia de Deus, em Clodovil, Rio de Janeiro, é o preletor da noite.

Notícias Cristãs com informações da VINACC

Piso salarial do magistério

Portaria define critérios para que secretarias peçam recursos

O Ministério da Educação publica, nesta quinta-feira, 3, portaria que aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade. Essa resolução trata do uso de parcela dos recursos da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para o pagamento integral do piso salarial dos profissionais da educação básica pública.

Composta por membros do MEC, do Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a comissão definiu cinco critérios que serão exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento da lei do piso salarial do magistério:

  • Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino;

  • Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope);

  • Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino;

  • Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica;

  • Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município.

Com base nessas comprovações, o MEC avaliará o esforço das administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.

Assessoria de Comunicação Social

Confira a Portaria nº 213. de 2 de março de 2011.
Fonte: Portalmec.gov.br

quarta-feira, 2 de março de 2011

Frutos de um país sensual

Publicado originalmente no Reforma e Carisma.
Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem.

Todavia, ninguém contenda, ninguém repreenda; porque o teu povo é como os sacerdotes aos quais acusa. Por isso, tropeçarás de dia, e o profeta contigo tropeçará de noite; e destruirei a tua mãe.

O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. Quanto mais estes se multiplicaram, tanto mais contra mim pecaram; eu mudarei a sua honra em vergonha. Alimentam-se do pecado do meu povo e da maldade dele têm desejo ardente.

Por isso, como é o povo, assim é o sacerdote; castigá-lo-ei pelo seu procedimento e lhe darei o pago das suas obras. Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à sensualidade, mas não se multiplicarão, porque ao SENHOR deixaram de adorar. A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento.

O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus. Sacrificam sobre o cimo dos montes e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, dos choupos e dos terebintos, porque é boa a sua sombra; por isso, vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram. Não castigarei vossas filhas, que se prostituem, nem vossas noras, quando adulteram, porque os homens mesmos se retiram com as meretrizes e com as prostitutas cultuais sacrificam, pois o povo que não tem entendimento corre para a sua perdição.

Ainda que tu, ó Israel, queres prostituir-te, contudo, não se faça culpado Judá; nem venhais a Gilgal e não subais a Bete-Áven, nem jureis, dizendo: Vive o SENHOR. Como vaca rebelde, se rebelou Israel; será que o SENHOR o apascenta como a um cordeiro em vasta campina?

Efraim está entregue aos ídolos; é deixá-lo.

Tendo acabado de beber, eles se entregam à prostituição; os seus príncipes amam apaixonadamente a desonra. O vento os envolveu nas suas asas; e envergonhar-se-ão por causa dos seus sacrifícios. (Oséias 4:1-19)
Países árabes em convulsão, discussão de salário mínimo, ameaças à Constituição...aposto com você que nenhum destes assuntos ganha do Big Brother Brasil em qualquer rodinha de conversa. Afinal de contas, nenhum assunto é tão importante a ponto de interessar mais do que um show onde você pode ver mulheres se beijando, transexualismo, pegação...e traições. E participar disso tudo é um sonho. Lembra de quando misses eram mulheres exemplares e deviam conservar a virgindade? Hoje, sonho de miss é  posar nua, e isso depois de trair o namorado em rede nacional. Tudo normal. Os que criticam são invejosos.

Na verdade há sim um rival: o Carnaval! Quer algo mais brasileiro do que mulheres seminuas rebolando em carros alegóricos? Os mesmos jornalistas que vociferam contra a corrupção e a criminalidade se derretem em elogios quando estão diante de uma passista. Assim como a imprensa acompanhou o drama do resgate de fluminenses desaparecidos nas enchentes que atingiram a região serrana do Rio, também foi dada ampla cobertura ao incêndio na Cidade do Samba. O que mudou foi só a velocidade com que veio a ajuda.

Qual o problema disso tudo? Será que eu tenho algum tipo de recalque sexual para falar negativamente de reality shows e de Carnaval? Bom, pode até ser...mas a verdade é que, ao contrário do que é ensinado por aí, a sensualidade é sim um sintoma de uma sociedade em decadência. Os comerciais de cerveja, a nudez carvalanesca, a pornografia...são coisas tão nocivas para o nosso país como o uso de drogas como o crack e os crimes. Acha radical? A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) vai além, quando afirma que os reality shows brasileiros ferem a dignidade da pessoa humana.

Falta de conhecimento
Na verdade, há várias similaridades entre o Brasil do século XXI e Israel no século oitavo antes de Cristo, nos dias do profeta Oséias. Homicídios em alta, roubos...a criminalidade era algo comum. Perjúrios, mentiras, corrupção...tudo isso também estava na ordem do dia dos sacerdotes, dos príncipes do povo. Na falta de drogas pesadas, o álcool em excesso ajudava a completar os problemas israelitas.

E não faltava nem mesmo o ingrediente picante dos adultérios e imoralidades sexuais, inclusive alguns casos de incesto. Só que o profeta ao invés de comentar sobre a sensualidade com o olhar de aprovação do jornalismo atual, confronta a conduta de seu povo como sendo um pecado reprovável. Praticar a prostituição e o adultério é correr para a perdição (Os 4:14).

Mas a raiz de tanta iniqüidade é mais profunda. Israel não segue a verdade e o amor (Os 4:1), porque o povo não tem conhecimento de Deus (Os 4:1 e 6). Os sacerdotes abriram mão do seu dever de ensinar o povo e ele perdeu os referenciais de certo ou errado. Esqueceu-se de quem é o verdadeiro Deus, do que é bom e do que é ruim e por isso entregaram-se a todo tipo de pecado.

Por que o Brasil está igual a Israel de Oséias

A sensualidade tira o entendimento
E um dos ensinos que são perdidos é o de Oséias 4:11. A sensualidade é como uma droga. Assim como o vinho e o mosto fazem com que as pessoas percam o bom senso, falem o que não devam, dêem escândalos, vomitem e até matem...a sensualidade também desvia os homens (e mulheres) daquilo que é bom e correto.

Sensualidade aqui não é sinônimo de sexualidade, mas sim um tipo de comportamento e atitude mental que colocam o prazer sexual em evidência, estando acima de outros valores, até mesmo do casamento. Acontece quando a menina pisca pro namorado da amiga e também quando ele responde com um olhar lascivo. Acontece quando pais estimulam crianças de três anos a se beijarem e batem palma quando ela imita as dançarinas sensuais. Acontece quando adolescentes se vestem de forma provocante porque querem ser desejados pelos outros.

E é assim que nascem mazelas maiores. O adultério de hoje começa com a traição de ontem no namoro. As modelos que se masturbam numa câmera pública e beijam homens e mulheres começam com as adolescentes se vestindo para cativar os homens. A dificuldade em achar alguém pra casar e formar uma família estável é filha de uma geração que aprende sobre sexo vendo pornografia e achando que o legal é beijar sem compromisso (ficar).

Pense bem. Quem não é capaz de ser fiel à mulher que um dia disse que amava...como pode ser fiel ao povo que o elegeu? Se criminosos são fruto de famílias desestruturadas, por que ninguém aponta a sensualidade como culpada pela criação de um bandido? Sim...porque em uma sociedade onde os homens vão para a Bahia disputar quem beija mais...e as mulheres aceitam...como essa sociedade pode gerar casamentos onde haja fidelidade e uma família estável?

Mas, se é como era em Israel...onde as mulheres e as noras traíam e os homens saíam com as prostitutas de Baal (um deus cananeu)...que esperança há? Se a infidelidade é a regra em casa, só podemos esperar coisas piores quando se sai para a rua.

Você pode até achar tudo lindo, bonito e natural. Mas se parar e pensar...vai ver que a sensualidade ataca as relações humanas mais básicas. Ela destrói o amor...e também as famílias. Inclusive a vida de quem não tem nada a ver com o adultério dos pais.

O abandono de Deus
E como resolver tudo isso? Revertendo o problema mais básico de todos: o abandono de Deus. Brasileiros, israelenses e seres humanos de todas as épocas correm para o pecado por um motivo bem simples: eles abandonaram a Deus!

Pode parecer simplista, mas é verdade. A razão pela qual as pessoas são violentas, mentirosas, antiéticas e sensuais é porque elas amam mais estes pecados do que ao Senhor. Por que os poderosos no nosso país são corruptos? Porque o povo o é: nós somos como os nossos "sacerdotes", por isso eles são os nossos chefes. Elegemos aqueles que seguem o que nós amamos. O povo de Israel amava apaixonadamente a desonra tanto quanto os seus príncipes.

A pregação de Oséias denuncia este amor pelo erro. É por esta razão que Deus anuncia ter uma contenda, não só com os israelitas, mas com os habitantes da terra (Os 4:1). O abandono humano prejudica até mesmo plantas e animais (Os 4:3), se materializa em uma série de pecados e encontra o seu ápice na prostituição espiritual de Israel, ou seja, na adoração dos ídolos (Os 4:12).

Embora em seus dias a maioria da nação tenha ignorado os apelos do profeta, todavia um grupo se arrependeu. Essas pessoas entenderam que Oséias era um profeta de Deus e preservaram o seu livro. Alguns efetivamente deixaram os ídolos e permaneceram ao lado do Senhor. A profecia trouxe salvação a alguns.

Hoje Jesus prega a mesma mensagem aos que vivem no país do Carnaval. Por meio da Igreja, Cristo nos adverte que a sensualidade atenta contra a dignidade humana. Vou além: a sensualidade, o culto a deuses falsos (santos, orixás, guias...) ou não (dinheiro, sexo, poder, fama), a violência e a corrupção...todas essas coisas nos deformam e diminuem nossa humanidade. Abandonar a Deus é ser enganado (Os 4:12), é caminhar para um destino de destruição. Mas, se O amarmos novamente, Ele se dará a conhecer e seremos libertos daquilo que rouba o nosso entendimento.

Essa volta só pode ser feita por meio da fé em Jesus:
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. (João 14:6)

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (João 3:16-18)
Independente de sua religião, é hora de abandonar a sensualidade em sua vida. Hoje é o momento para compreendermos que a sensualidade é um pecado que traz morte e rouba o nosso entendimento, assim como acontece com as drogas. É a hora de levarmos a sério o protesto de Deus contra os nossos pecados e nos reconciliarmos com o Senhor, por meio de Jesus Cristo. Que Ele nos ajude a lutarmos contra o pecado em nossas vidas e em nossa cultura.

Graça e paz do Senhor,

Helder Nozima
Barro nas mãos do Oleiro
Fonte: 5calvinistas.blogspot.com

Cara Ruim de Bíblia e Bom de Mentira

Gostaria aqui de defender meu amigo Clovis (Pentecostal Reformado) e Heitor Alves (Prersbiteriano Reformado), não me detendo as infamias, os textos que deram defendendo a soberania de Deus, são suficientes para provar o despreparo do Leandro Quadros, que vale-se da mentira, quaando fala que Calvino defendia o fatalismo. Calvino pregava as duas verdades. Que Deus é soberanos e que o homem é responsável por suas escolhas. A Bíblia afirma estas duas verdades que estão reveladas na Escritura. Nenhum reformado nega isto. Caro Leandro Quadros a mentira tem perna curta, e a sua acabou pelo desmacaramento de seu supostos conhecimentos.

Haddad afirma que readequação orçamentária não afeta educação

Fernando Haddad (Ministro da Educação)

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 28, em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, que os cortes anunciados no orçamento do Ministério da Educação não afetarão a execução das políticas públicas, da creche à pós-graduação, estabelecidas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Haddad participou, na companhia do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, da cerimônia de abertura do ano letivo do campus avançado da Universidade Federal Pernambuco (UFPE).

“Nosso orçamento iria de R$ 62 bilhões para R$ 70 bilhões”, disse Haddad. “Agora, vai para R$ 69 bilhões; em 2002, era de R$ 17 bilhões.”

O ministro garantiu que os compromissos estão mantidos. “E, para seguir o ritmo da expansão da educação superior, quero tranquilizar a todos e afirmar que cumpriremos a nossa parte.”

Sobre o anúncio do corte de R$ 3 bilhões, feito também nesta segunda-feira pela equipe econômica, dois terços do contingenciamento, de acordo com o MEC, atingem emendas parlamentares e apenas R$ 1 bilhão do orçamento. Portanto, não será afetada a execução das ações previstas no PDE.

Assessoria de Comunicação Social
Fonte: Portalmec.gov.br

Pastores de almas, uma espécie em extinção?

Pastores de almas, uma espécie em extinção?

 Há pouco tempo ouvi uma história a qual compartilho com vocês. Uma irmã (a qual, por questões obvias, não vou revelar o nome e igreja), passou pela seguinte experiência:Em um final de culto, movida por um grave problema pessoal, ela procurou o seu pastor, no desejo de abrir o coração, pedindo-lhe que a ajudasse em aconselhamento pastoral. O pastor, sem poder ouvi-la naquele momento, até porque muita gente desejava lhe falar e, principalmente, cumprimentá-lo em virtude do "maravilhoso sermão "que havia pregado, solicitou à irmã que procurasse a secretaria da igreja e agendasse um encontro.


No dia seguinte a irmã procurou a secretaria, tentando agendar o encontro pastoral; no entanto, para sua surpresa, a secretária informou que o tal pastor não teria agenda livre para os próximos cinco meses, o que impossibilitaria o seu atendimento. A moça se desesperou, implorou, pediu pelo amor de Deus, mais nada pôde ser feito. A secretária explicou que o pastor tinha já agendado muitos encontros, jantares, viagens e conferências, as quais tinham que ser priorizadas, e que o máximo que ela poderia fazer seria encaixá-la num atendimento, quatro meses depois.

A moça saiu da igreja, naquela manhã de segunda-feira, pior do que entrara; na verdade, agora ela se sentia deprimida, desvalorizada e sem perspectiva alguma de ser ajudada em seu problema. O pastor, o qual ela pensava que poderia ajudá-la, infelizmente não poderia fazê-lo.

Seis meses se passaram e a moça desiludida, bem como desesperançosa, não fora mais à igreja. Para sua tristeza, ninguém, absolutamente ninguém, a procurara, querendo saber o motivo de sua ausência. Até que um dia, o pastor da igreja da qual fazia parte, encontrou-a na instituição bancária onde ela trabalhava. Ao vê-la, o pastor não esboçou nenhum comentário quanto à sua ausência; na verdade, a única coisa que falou, é que estava correndo em virtude da grande e complexa agenda.

Não sei o que você pensa e sente ao ler essa pequena história. Entretanto, quando soube do fato, fui tomado por uma grande perplexidade que me fez questionar sobre o papel pastoral nos dias de hoje. Aonde estão os pastores do povo de Deus? Aonde estão aqueles que por amor ao Rei, largam as 99 ovelhas e vão em busca de uma que se perdeu e sofre? Sem sombra de dúvidas, vivemos uma enorme crise de pessoalidade e afetividade na relação pastor-ovelha, isso porque, alguns dos ditos pastores se tornaram mega-stars da fé, imponentes pregadores, "Apóstolos desbravadores", além de "poderosos profetas". Junta-se a isso, o fato de que as mensagens pregadas nos púlpitos têm tido por fundamento o marketismo rel
igioso, cujo conteúdo é humanista e secularizado. Infelizmente, sou obrigado a concordar que tais pastores têm se preocupado mais com a porta de entrada, do que com a porta de saída dos seus apriscos; mais com números do que com gente. Na verdade, ouso afirmar de que vivemos numa era onde as pessoas foram definitivamente coisificadas, onde seres humanos, criados a imagem e semelhança de Deus transformaram-se em gráficos e estatísticas.

Diante desta nebulosa perspectiva, sou tomado pela imprenssão de que essa geração necessita urgentemente de pastores de almas, de gente abnegada, que se preocupe com a dor do próximo e tenha prazer em cuidar da ovelha ferida. Para tanto, torna-se indispensável remodelar e reformar os conceitos pastorais desta geração, impregnando nos novos ministros, amor, compromisso e fidelidade para com Deus e seu Reino. Além disso, julgo também que seja imprescindível de que os pastores desse tempo, sejam plenamente comprometidos com a Santa Palavra de Deus, preocupando-se com o que ela diz, tomando-a como regra, bem como modelo de fé e comportamento para o seu ministério pessoal.

Vale a pena lembrarmos daquilo que o reformador francês João Calvino costumava dizer quanto a Palavra de Deus.

(1) "A Escritura é a fonte de toda a sabedoria, e os pastores devem extrair dela tudo aquilo que expõem diante do rebanho"

(2) Calvino afirmava que através da exposição da Palavra de Deus, as pessoas são conduzidas a liberdade e a segurança da fé salvadora, dizia também que a verdadeira pregação, tem por objetivo abrir a porta do reino ao ouvinte, isto é, em outras palavras o que ele está a nos dizer, é que as Escrituras Sagradas, devem ser o principal instrumento na condução, consolidação e pastoreamento do povo de Deus.

No exercício de seu pastorado, Calvino dizia que a pregação pública deveria ser acompanhada por visitas pastorais.

(3) Junta-se a isso o fato, de que ele sempre procurou encorajar pessoas sobrecarregadas, as quais não conseguiam encontrar consolo mediante sua própria aproximação de Deus, a procurarem seu pastor para aconselhamento particular e pessoal.

Conforme registro de um dos seus colegas pastores em Genebra, "(...) os que lhe procuravam eram recebidos com simpatia, gentileza e sensibilidade. Ele os atendia e prontamente lhes respondia as perguntas, mesmo as mais sérias delas. Sua sabedoria era demonstrada nas entrevistas particulares tanto quanto nas conversas públicas onde ele confortava os entristecidos e encorajava os abatidos...".

[4]. Calvino também acreditava que o ensino, além de ser público nos cultos, deveria ser acompanhado por orientação pessoal e aplicado às circunstâncias específicas da vida de suas ovelhas. Atendia noivos que estavam se preparando para o casamento, pais que traziam seus problemas relacionados aos seus filhos, pessoas com dúvidas ou dificuldades doutrinárias, lutas com enfermidades, ouvia confissões de pecados, e a todos ele os recebia e levava o conforto e o encorajamento necessários.

[5]Amados irmãos, ainda que os nossos dias, sejam diferentes dos dias dos reformadores, carregamos em nosso tempo as mesmas demandas pastorais.
Nossas igrejas estão cheias de individuos em crise, de familias desestruturadas, além de pessoas que foram violentamente marcadas por satanás e o pecado. Ouso afirmar que neste tempo pós moderno, onde o relativismo tem mostrado as suas garras, necessitamos urgentemente de pastores preparados e capacitados, que amem a Deus acima de todas as coisas, e que se disponham a pastorear abnegadamente o rebanho de Cristo.

Que Deus tenha misericórdia de seu povo e levante pastores segundo o seu coração.

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens
Fonte: www.teologiareformada.blogspot.com

terça-feira, 1 de março de 2011

Predestinados por Deus

Por Clóvis Gonçalves 

Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou. Rm 8:29-30
Ao privilégio de serem conhecidos de antemão, Deus acrescenta aos eleitos o de serem predestinados. É triste notar que muitos ao invés de glorificar a Deus por terem sido predestinados, procuram não apenas negar este fato bíblico como o combatem como uma heresia ou ensino diabólico. Talvez isso se dê pelo fato de que não compreenderem a doutrina, como crida historicamente pela igreja.
A palavra predestinar, em seu sentido mais simples, significa destinar de antemão. Teologicamente falando, refere-se ao propósito divino de levar seus eleitos à fé e preservá-los fiéis até à volta do Senhor. O termo proorizo significa, literalmente, “predeterminar, decidir de antemão, preordenar, designar de antemão” (Strong) e ocorre, além da passagem acima em At 4:28; 1Co 2:7; Ef 1:5 e Ef 1:11. Nestas passagens refere-se a um decreto eterno de Deus e que diz respeito ao Seu povo.
Notemos, reverentemente, que quem predestina é Deus. Devemos ser cuidadosos e não atribuir alguma coisa que Deus faz como sendo criação do Diabo, apenas porque não compreendemos ou nos parece contrário ao senso comum. Para os que creem no ensino bíblico da predestinação, saber ser ela um decreto de Deus inspira louvor e segurança, pois não apenas para esta vida, mas especialmente para a futura, “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8:28).
Olhemos mais um vez para o texto e vejamos que os predestinados são os mesmos que foram conhecidos de antemão. Isto torna impossível a tese de que os conhecidos de antemão são todas as pessoas de todos os tempos, pois se assim fosse, todas as pessoas de todos os tempos seriam predestinadas e infalivelmente salvas. A menos que se avilte o propósito divino, reduzindo-o a mera intenção, destituída de poder para realizar-se. Como tal pensamento é indigno de Deus, ficamos com a verdade de que a predestinação diz respeito àqueles que Deus escolheu graciosa e soberanamente na eternidade passada.
Resta-nos ainda observar a finalidade da predestinação. Alguns se apressam a rejeitá-la, dizendo que um Deus de amor não predestinaria ninguém para o inferno. Porém, o termo predestinar diz respeito aos eleitos, pois indica o propósito de Deus de assegurar a chegada deles à glória. As expressões “para serem conformes à imagem de Seu Filho” (Rm 8:29), “desde a eternidade para nossa glória” (1Co 2:7) e “para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (Ef 1:5) só podem dizer respeito aos escolhidos de Deus. Portanto, a condenação dos incrédulos pode levar a outros questionamentos, (todos respondíveis), mas não é uma objeção à doutrina da predestinação, pois a mesma não diz respeito a eles.
Disso conclui-se que a doutrina da predestinação é primeiramente bíblica e que não se pode negá-la e manter a integridade das Escrituras. Mas também que não é uma doutrina amarga, a qual devemos aceitar mas que podemos não gostar. Devemos amar a doutrina da predestinação, pois ela está de “acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo” (Ef 1:9), pela qual “nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça” (2Tm 1:9).
Soli Deo Gloria

Rivaldo mostra lado cristão em entrevista

Uma entrevista no jornal Folha de São Paulo mostrou o lado cristão do jogador Rivaldo, que voltou ao Brasil para jogar com a camisa 10 do São Paulo Futebol Clube. Aos 38 anos o jogador conta como se converteu e faz declarações sobre bebida, fama, dinheiro, divórcio e claro sobre futebol.
O jogador Rivaldo é evangélico, se converteu em 2004 após uma experiência com Deus dentro de seu carro. Rivaldo tem cinco filhos, dois com Rose, com quem foi casado de 1994 a 2003. E os outros três, nascidos na Grécia, com Eliza, sua atual mulher.
A família da sua atual esposa é toda evangélica e foi por intermédio dela que ele aceitou a Cristo. Em 19 de abril de 2004, data do seu aniversário, Rivaldo estava voltando de Mogi Mirim e há 20 dias ouvia vozes dizendo que ele morreria em um acidente de carro.
“Tava voltando de Mogi Mirim e ouvi: ‘É hoje, é hoje que você vai morrer’. Eu vinha na [rodovia dos] Bandeirantes, sempre na última pista, para ficar bem longe de caminhão. Mas também ouvia: ‘Se você me aceitar, não morre’. Cheguei no apartamento e disse pra minha esposa: ‘Hoje eu quero aceitar Jesus’. Ela pegou a Bíblia, orou comigo e aí nunca mais escutei aquilo. Se eu já conhecesse Jesus, jamais teria me separado, porque Deus é contra o divórcio”, contou ao repórter da Folha.
Rivaldo disse que quando seu primeiro casamento chegou ao fim na época que ele estava jogando no Milan e chegou a ser considerado o pior jogador da Itália. Ele acredita que o divorcio tenha mexido com a sua estrutura emocional. “Uma separação sempre é difícil, especialmente por causa das crianças, que voltaram pro Brasil. Você está bem para jogar, mas não tem cabeça. Não gosto de dar como desculpa, mas se perguntar a especialistas nesse lugar [aponta a cabeça], elas dirão que afeta um pouco”, relatou.
O repórter chegou a perguntar por que ele pediu para não fazer comercial de bebidas e cigarros e o que ele acha sobre o Ronaldo e o Mano Meneses que aceitaram fazer. A resposta foi pessoal sem fazer comentários contrários aos atletas que aceitam esses trabalhos.
“Podem me pagar uma fortuna que eu não faço, mas cada um é cada um. Nunca vou criticar o Ronaldo, o treinador, o Cafu, esses que estão fazendo. Procuro ver o meu lado e eles procuram ver o deles”, comentou Rivaldo.
Em 1994 ele chegou a aceitar ser garoto propagando de um comercial da Brahma e hoje ele se arrepende, apesar de, na época, ter recebido um cachê alto. “Hoje eu vejo como um erro, mas estava com 20, 21 anos. Graças a Deus, eu superei isso, porque nunca bebi, nunca fumei. Sou um atleta e quero ser um exemplo, principalmente para as crianças que gostam de esporte. Tenho meus 38 anos e estou jogando futebol, e isso pode servir de exemplo”, diz.

Notícias Cristãs com informações da Folha de São Paulo via Gospel Prime
P.S. Isto é apenas uma notícia, não implicando que o Blog concorde com os termos usados nela. Pb. Missº Veronilton Paz

Educação superior

“Crescimento econômico deve ser conciliado com formação”, diz Haddad

Recife – O ministro da Educação, Fernando Haddad, conclamou o movimento estudantil a fazer uma crítica da educação brasileira sob a perspectiva histórica. “Mudar este pais não é uma tarefa simples”, afirmou o ministro, durante a cerimônia de abertura do ano letivo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na manhã desta segunda-feira, 28, no Recife. “Implantar 126 novos campi universitários e realizar um exame para 4 milhões de estudantes, em um único fim de semana, não é um trabalho singelo.”

“Conseguimos olhar agora para o país com esperança. Não basta desenvolver a região com portos, ferrovias, refinaria e até uma montadora de veículos”, observou Haddad. “Já vivemos períodos de crescimento econômico antes e, em termos de educação, desperdiçamos todo o século XX. Agora é preciso conciliar desenvolvimento com formação. Isso nos permite ser otimistas.”

O ministro concluiu sua fala, para um auditório lotado de novos estudantes, com a informação de que no último ano foram implantados 17 novos cursos na UFPE. “Estamos enfrentando os percalços da expansão, os obstáculos inerentes para quem dobrou o número de acessos de estudantes a uma universidade federal. Vamos receber críticas. Mas não vamos nos deter.”

Restaurante Universitário – Após a cerimônia de abertura do ano letivo em Recife, acompanhado do reitor Amaro Lins e do professor Luiz Cláudio Costa, secretário de Educação Superior do MEC, Haddad reinaugurou o restaurante universitário da UFPE, que havia sido fechado há 20 anos. O novo restaurante, com 1,2 mil metros quadrados, vai oferecer, a partir desta segunda-feira, 3,8 mil refeições por dia. O custo das obras foi de R$ 4,5 milhões. Os recursos são oriundos do Programa Nacional de Assistência Estudantil, que deve repassar este ano às universidades federais mais de R$ 380 milhões.

Antes de embarcar de volta para Brasília, acompanhado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Haddad conheceu o Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão (CAV), onde presidiu o início do ano letivo. Em 2011, o CAV oferece 6.705 vagas. A UFPE tem hoje mais de 30 mil estudantes, distribuídos em três campi – Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru.

Assessoria de Comunicação Social

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Denúncia de CORRUPÇÃO contra a Assembleia de Deus do Paraná

AD do Paraná é acusada de desviar recursos para reforma particular

Associação Educacional das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus do Paraná não conseguiu comprovar aplicação correta de recursos públicos, que teriam sido usados para reforma de imóvel de particular.

A 2ª Câmara de Julgamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou, durante a sessão plenária desta quarta-feira (16), a devolução de R$ 110 mil reais por parte da Associação Educacional das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus do Paraná, mantenedora da Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras (Facel). Ao aprovar, por unanimidade, os termos do voto do relator, conselheiro Caio Márcio Nogueira Soares, o colegiado determinou, também, a inclusão dos responsáveis pela entidade à época (José Polini e José Alves da Silva) na lista de gestores com contas irregulares.

A lista é encaminhada, oportunamente, ao Tribunal Regional Eleitoral, que a utiliza para fins de definição da inelegibilidade de candidatos a cargos eletivos. Além disso, o colegiado do TCE estabeleceu o pagamento de multa e encaminhamento das principais peças do processo (nº 266100/07) ao Ministério Público, para as providências necessárias.

Segundo consta dos autos, relativos à prestação de contas de convênio firmado, em 2006, entre a Associação e a Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, a maior parte da verba foi utilizada para reformas, aquisição de mobiliário e equipamentos para a implantação do Centro de Psicologia Aplicada. O objetivo do projeto seria capacitação acadêmica e formação profissional, com a realização de estágios para o corpo discente praticar os conhecimentos teóricos, prestando serviço clínico-psicológico gratuito à comunidade.

No entanto, durante a instrução do processo, constatou-se que a reforma aconteceu em imóvel de terceiro. O local em que funcionaria o centro de atendimento clínico-psicológico, no centro da Capital do Estado, não é de propriedade da Associação ou da Faculdade, mas de terceiro locador.

Cabe recurso de revista ao Tribunal Pleno, com prazo de 15 dias a partir da publicação do acórdão no periódico eletrônico Atos Oficiais do Tribunal de Contas (Aotc), disponível em www.tce.pr.gov.br.

Fonte: Tribunal de contas do Paraná

Via: http://www.creio.com.br

A DOUTRINA DA ELEIÇÃO - JOÃO CALVINO

Sermão pregado pelo Reformador João Calvino

2 Timóteo 1:9-10 “Que nos salvou e nos chamou com santo chamado; não segundo as nossas obras, mas conforme seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho”

Mostramos esta manhã, de acordo com o texto de São Paulo, que se quisermos conhecer a livre misericórdia de nosso Deus em nos salvar, temos de ir até o Seu conselho eterno, pelo qual Ele nos escolheu antes da fundação do mundo. Disso vemos que Ele não considerou nossas pessoas, nem a nossa dignidade, nem qualquer mérito que poderíamos possivelmente possuir. Antes de nascermos, fomos arrolados em Seu registro. Ele já havia nos adotado por Seus filhos. Portanto vamos conceder tudo a Sua misericórdia, sabendo que não podemos nos orgulhar de nós mesmos, a não ser que venhamos furtar Dele a honra que lhe pertence.

Os homens têm se esforçado em inventar sofismas para obscurecer a graça de Deus. Porque eles dizem que, apesar de Deus escolher os homens antes do inicio do mundo, ainda assim foi de acordo com sua presciência que um seria diferente do outro. As Escrituras demonstram claramente que Deus não esperou ver se os homens eram dignos ou não, quando Ele os escolheu, mas os sofistas, pensam que podem obscurecer a graça de Deus, dizendo que embora Ele não tenha considerado os méritos passados, Ele tinha um olho naqueles que estavam por vir. Pois dizem eles que embora Jacó e seu irmão Esaú não tivessem feito nem o bem nem o mal, e Deus tenha escolhido um e recusado a outro, ainda assim Ele previu, (como todas as coisas são presentes para Ele) que Esaú seria um homem vicioso, e que Jacó seria como se mostrou posteriormente.

Mas essas são especulações tolas, porque elas simplesmente fazem de São Paulo um mentiroso; os quais dizem que Deus não recompensa nossas obras quando Ele nos escolhe, porque Ele fez isso antes do inicio do mundo. Porém, embora a autoridade de São Paulo fosse abolida, ainda assim a questão é muito clara e evidente, não só nas Sagradas Escrituras, mas, também na razão, de modo que aqueles que fazem um escape desse tipo, se mostram homens vazios de toda a habilidade. Porque se buscarmos em nós mesmos à fundo, o que podemos encontrar de bom? Não foi toda a humanidade amaldiçoada? O que trazemos do ventre de nossa mãe, a não ser pecado?

Portanto, não diferimos nem um pouco uns dos outros, mas apraz a Deus tomar para Si aqueles que Ele quer. E por esse motivo, São Paulo usa estas palavras em outro lugar, quando diz que os homens não têm do que se regozijar, pois nenhum homem se encontra melhor do que seus companheiros, a não ser porque Deus o distingue. Então, se confessarmos que Deus nos escolheu antes do inicio do mundo, segue-se necessariamente que Deus nos preparou para receber a Sua graça. Porque Ele concedeu sobre nós a bondade, que não estava em nós anteriormente. Porque Ele não somente nos escolheu para sermos herdeiros do reino dos céus, mas também nos justifica e nos governa pelo Seu Espírito Santo. O cristão deve ser muito bem resolvido nesta doutrina, estando além de qualquer dúvida.

Há alguns homens nestes dias, que ficariam felizes se a verdade de Deus fosse destruída. Tais homens lutam contra o Espírito Santo, como bestas loucas, e se esforçam por suprimir as Sagradas Escrituras. Há mais honestidade nos papistas, do que nesses homens. Porque a doutrina dos papistas é muito melhor, mais santa, e concorda mais com as Escrituras Sagradas, do que a doutrina desses homens vis e perversos, os quais abatem a santa eleição de Deus; esses cães que latem para ela, e porcos que a dilaceram.

No entanto, sustentemos firmemente o que aqui nos é ensinado: Deus tendo nos escolhido antes do mundo ter seu inicio, devemos atribuir a causa da nossa salvação à Sua livre bondade. Devemos confessar que Ele não nos toma para sermos Seus filhos, por qualquer mérito de nós mesmos, pois não tínhamos nada para nos recomendar à seu favor. Portanto, devemos colocar a causa e a fonte da nossa salvação somente Nele e fundamentar a nós mesmos sobre isso, caso contrário, tudo que construirmos, virá a ser nada.

Devemos reparar aqui o que São Paulo conecta, a saber, a graça de Jesus Cristo, com o conselho eterno de Deus Pai, e então ele nos traz nosso chamado, para que nós possamos ter a certeza da bondade de Deus e da Sua vontade, que teria permanecida oculta de nós, a menos que tivéssemos um testemunho disso. São Paulo diz em primeiro lugar, que a graça que repousa sobre o propósito de Deus, e que é compreendida nele, é dada em nosso Senhor Jesus Cristo. Como se dissesse: “Vendo que nós merecemos ser rejeitados e odiados como inimigos mortais de Deus, era preciso que fossemos enxertados, por assim dizer, em Jesus Cristo, para que Deus pudesse nos conceder e nos reconhecer como sendo Seus filhos. Caso contrário, Deus não poderia olhar para nós, a não ser para nos odiar, porque não há nada senão miséria em nós; estamos cheios de pecado, e estufados, por assim dizer, com todos os tipos de iniqüidade.

Deus, que é a própria justiça, não pode consentir conosco, enquanto considera nossa natureza pecaminosa. Portanto, quando Ele quis nos adotar antes do inicio do mundo, foi requisitado que Jesus Cristo fosse colocado entre nós e Ele, para que fossemos escolhidos em Sua pessoa, pois Ele é o Filho mui amado: quando Deus nos uniu a Ele, fez como Lhe aprouve. Vamos aprender a ir diretamente a Jesus Cristo se nós quisermos não duvidar da eleição de Deus: porque Ele é o verdadeiro espelho onde devemos contemplar nossa adoção.

Se Jesus Cristo é tirado de nós, então Deus é um juiz de pecadores, de modo que não podemos esperar por qualquer bondade ou favor em Suas mãos, mas, ao invés, esperar a vingança, porque sem Jesus Cristo, Sua majestade será sempre terrível e temível para nós. Se ouvirmos menção ao seu propósito duradouro, não podemos deixar de ter medo, como se já estivesse armado para nos mergulhar na miséria. Mas quando sabemos que toda graça reside em Jesus Cristo, então podemos estar certos de que Deus nos amou, embora fossemos indignos.

Em segundo lugar, devemos notar que São Paulo não fala simplesmente da eleição de Deus, porque isso não nos deixaria acima de qualquer dúvida, mas, ao invés, permaneceríamos na perplexidade e na angústia. Mas ele acrescenta o chamado, pelo qual Deus tornou aberto Seu conselho, que antes era desconhecido para nós, e o qual não podíamos alcançar. Como saberemos então que Deus nos escolheu, para que possamos nos alegrar Nele, e nos gloriar da bondade que Ele concedeu a nós? Aqueles que falam contra a eleição de Deus, deixam o evangelho sozinho. Eles levam tudo o que Deus estendeu a nós, para nos levar até Ele; Todos os meios que Ele designou para nós, e que soube que era adequado e apropriado para nosso uso. Não devemos ir por esse caminho, porque de acordo com a regra de São Paulo, devemos conectar o chamado de Deus com a eleição eterna.

Diz-se que Ele nos chamou, e então temos essa segunda palavra “chamado”. Por isso, Deus nos chama: e como? Certamente, quando Lhe apraz nos certificar de nossa eleição, a qual não poderíamos alcançar de outra maneira. Porque, como diz o profeta Isaías e também o apóstolo Paulo, quem pode entrar no conselho de Deus? Mas quando apraz a Deus comunicar a Si mesmo a nós familiarmente, então recebemos o que sobrepuja o conhecimento de todos os homens, porque temos uma boa e fiel testemunha, que é o Espírito Santo, que nos eleva acima do mundo, e nos leva até aos maravilhosos segredos de Deus.

Não devemos falar precipitadamente da eleição de Deus, e dizer que somos predestinados, a não ser se completamente seguros da nossa salvação. Não devemos falar levianamente disso: se Deus nos tomou para sermos Seus filhos ou não. Como então? Olhando para o que está estabelecido no evangelho. Ali Deus nos mostra que Ele é nosso Pai, e que Ele nos trará à herança da vida, tendo nos marcado com o selo do Espírito Santo em nossos corações, que é um testemunho indubitável da nossa salvação, se o recebemos por fé.

O evangelho é pregado a um grande número, que não obstante, são réprobos. Sim, e Deus tem revelado e demonstrado que Ele os amaldiçoou, porque eles não têm parte nem porção em Seu reino, pois eles resistem ao evangelho, e rejeitaram a graça que lhes é oferecida. Mas, quando recebemos a doutrina de Deus, com obediência e fé, descansamos em Suas promessas e aceitamos a oferta que Ele nos faz, para nos tomar por Seus filhos, isso, eu digo, é a certeza da nossa eleição. Mas devemos salientar aqui, que quando temos conhecimento da nossa salvação, quando Deus nos chamou e nos iluminou na fé do Seu evangelho, isso não deve tornar nula a predestinação eterna que veio anteriormente.

Há um grande número nestes dias que dirão: “Quem Deus escolheu, a não ser os fiéis?” Eu concordo com isso, mas eles tiram uma maligna conseqüência disso e dizem que a fé é a causa, sim, a primeira causa de nossa salvação. Se eles a chamassem de causa intermediária, isso seria, certamente, verdadeiro, pois a Escritura diz: “Pela graça sois salvos mediante a fé” (Ef 2:8). Mas devemos ir mais alto, pois se eles atribuem a fé ao livre-arbítrio dos homens, eles blasfemam contra Deus perversamente, e cometem um sacrilégio. Devemos ir ao que a Escritura nos demonstra, a saber, que quando Deus nos dá a fé, devemos saber que não somos capazes de receber o evangelho, a não ser que ele nos molde pelo Espírito Santo.

Não é suficiente para nós ouvirmos a voz do homem, a menos que Deus trabalhe dentro de nós, e fale em nós de uma forma secreta pelo Espírito Santo, e a partir daí vem a fé. Mas qual é a causa disso? Por que a fé é dada a um e não a outro? São Lucas nos mostra, dizendo: “Creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.” (Atos 13: 48). Havia um grande número de ouvintes, e ainda assim apenas alguns deles receberam a promessa da salvação. E quem eram esses? Aqueles que foram designados para a salvação. São Paulo fala, mais uma vez, muito amplamente sobre esse assunto em sua epístola aos Efésios, de forma que não pode ser possivel que os inimigos da predestinação de Deus não vejam uma coisa tão clara e evidente, a não ser que o diabo tenha arrancado seus olhos e eles tenham se tornado vazios de toda razão.

São Paulo diz que Deus nos chamou, e nos fez participantes de Seus tesouros e riquezas infinitas, que nos foram dadas por nosso Senhor Jesus Cristo, de acordo com [Sua vontade] de nos escolher antes da fundação do mundo. Quando dizemos que nós somos chamados à salvação, porque Deus nos deu a fé, não é por não existir uma causa maior e quem quer que não vá até à eleição eterna de Deus, toma um pouco do que é Dele, e reduz Sua honra. Isto é encontrado em quase toda parte nas Escrituras Sagradas.

Para que possamos fazer uma breve conclusão sobre este assunto, vamos ver de que maneira devemos nos manter. Quando perguntamos sobre a nossa salvação, não devemos começar por “somos escolhidos?” Não. Nunca podemos subir tão alto. Seríamos confundidos milhares de vezes, e teríamos nossos olhos ofuscados, antes de conseguirmos chegar ao conselho de Deus. O faremos então? Ouçamos o que é dito no evangelho. Quando Deus tem sido tão gracioso, ao nos fazer receber a promessa oferecida, sabemos que isso é como se Ele tivesse aberto todo Seu coração para nós, e registrado nossa eleição em nossas consciências!

Devemos estar certificados de que Deus nos tomou por Seus filhos, e que o reino dos céus é nosso; porque somos chamados em Jesus Cristo. Como podemos saber isso? Como nós mesmos devemos proceder em relação à doutrina que Deus colocou diante de nós? Devemos magnificar a graça de Deus, e saber que não podemos trazer nada para nos recomendar o Seu favor. Devemos nos tornar em nada aos nossos próprios olhos, porque nós não podemos reivindicar qualquer exaltação. Porém sabemos que Deus nos chamou para o evangelho, tendo nos escolhido antes da fundação do mundo. Esta eleição de Deus é, por assim dizer, uma carta fechada, naquilo que a consiste e em sua própria natureza, mas podemos lê-la, porque Deus dá um testemunho dela, quando Ele nos chama a Si mesmo por meio do evangelho e pela fé.

Pois assim como a original ou primeira cópia não tiram nada da carta ou do escrito que é lido, da mesma maneira devemos estar além de qualquer dúvida de nossa salvação. Quando Deus nos certifica pelo Evangelho que Ele nos toma por Seus filhos, este testemunho traz paz consigo, sendo assinado pelo sangue de nosso Senhor Jesus Cristo e selado pelo Espírito Santo. Quando temos este testemunho, não temos o suficiente para satisfazer nossas mentes? Portanto, a eleição de Deus está tão distante de ser contra isso, que antes confirma o testemunho que temos no evangelho. Não devemos duvidar, que Deus tem registrado os nossos nomes antes que o mundo fosse feito, entre Seus filhos escolhidos, mas o conhecimento do porquê disso Ele reservou para Si.

Devemos sempre ir a nosso Senhor Jesus Cristo, quando falarmos de nossa eleição, porque sem Ele (como já demonstrado), não podemos chegar a Deus. Quando falamos do seu decreto, também podemos ser surpreendidos como homens dignos de morte. Mas se Jesus Cristo for o nosso guia, podemos com alegria depender Dele, sabendo que Ele tem mérito suficiente em Si para fazer de todos nós membros amados de Deus Pai. Mérito que é suficiente por nós para que sejamos enxertados em Seu corpo, e feitos um com Ele. Assim devemos meditar sobre esta doutrina, se quisermos aproveitá-la corretamente, como é colocado por São Paulo, quando diz que a graça da salvação nos foi dada antes que da fundação do mundo. Devemos ir além da ordem da natureza, se quisermos saber como somos salvos, porque causa, e de onde vem a nossa salvação.

Deus não quis nos deixar em dúvida, nem ocultar Seu conselho, de forma que não pudéssemos saber como a nossa salvação foi assegurada; mas nos chamou a Si pelo Seu evangelho, e tem selado o testemunho da Sua bondade e amor paternal em nossos corações. Assim, com tal certeza, vamos glorificar a Deus, que nos chamou de Sua livre misericórdia. Descansemos sobre nosso Senhor Jesus Cristo, sabendo que Ele não nos enganou quando Ele fez com que fosse pregado que Ele deu a Si mesmo por nós e testemunhou isso pelo Espírito Santo. Pois a fé é um sinal indubitável de que Deus nos toma por Seus filhos, e assim somos levados a eleição eterna, conforme a qual Ele nos escolheu anteriormente.

Ele não diz que Deus nos escolheu porque temos ouvido o evangelho, mas por outro lado, Ele atribui a fé que nos é dada como a mais alta causa, a saber, porque Deus tem preordenado que Ele iria nos salvar, vendo que estávamos perdidos e rejeitados em Adão. Há alguns tolos que, para cegar os olhos dos simples e outros tais como eles mesmos, dizem que a graça da salvação nos foi dada porque Deus determinou que seu filho redimisse a humanidade e, portanto, isso é comum a todos

Mas São Paulo fala aqui de outro tipo e os homens não podem por argumentos tão infantis desfigurar a doutrina do evangelho, pois é dito claramente que Deus nos salvou. Isso se refere a todos sem exceção? Não. Ele só fala dos fiéis. Novamente: São Paulo inclui todo o mundo? Alguns foram chamados pela pregação, e ainda se fizeram indignos da salvação que lhes foi oferecida, e por isso foram reprovados. Outros foram deixados por Deus em sua incredulidade, os quais nunca ouviram a pregação do evangelho.

Portanto São Paulo se dirige clara e precisamente àqueles a quem Deus tinha escolhido e reservado para Si. A bondade de Deus nunca será vista na sua verdadeira luz, nem será honrada como merece, a não ser que nós saibamos que Ele não queria que permanecêssemos na destruição geral da humanidade, onde Ele deixou aqueles que eram como nós. Não somos diferentes desses, porque nós não somos melhores do que eles. Mas assim Deus se agradou em fazer. Portanto, todas as bocas devem ser fechadas. Os homens não devem presumir de tomar nada por si mesmos, exceto exaltar a Deus, confessando-se devedores a Ele por toda a Sua salvação.

Devemos fazer agora algumas observações sobre as palavras utilizadas por São Paulo neste lugar. É verdade que a Eleição de Deus nunca poderia ser aproveitável para nós, a não ser que saibamos por meio do evangelho, que por esse motivo Deus se agradou em revelar o que tinha mantido em segredo antes de todos os séculos. Mas, para declarar seu significado mais claramente, acrescenta que esta graça nos é revelada agora. E como? “Pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus”. Quando ele diz que esta graça nos é revelada pelo aparecimento de Jesus Cristo, mostra que devemos ser muito ingratos, se não pudermos nos satisfazer e descansar na graça do Filho de Deus. O que podemos esperar mais? Se pudéssemos subir além das nuvens, e buscar os segredos de Deus, qual seria o resultado disso? Não seria saber que somos Seus filhos e herdeiros?

Agora sabemos essas coisas, pois elas estão claramente definidas em Jesus Cristo. Porque é dito que todo aquele que Nele crê goza do privilégio de ser filho de Deus. Portanto, não devemos desviar dessas coisas nem um jota, se quisermos ter certeza de nossa eleição. São Paulo já nos tem mostrado que Deus nunca nos amou, nem nos escolheu, a não ser na pessoa do Seu Filho amado. Quando Jesus Cristo apareceu, Ele revelou vida para nós, caso contrário, jamais teríamos sido participantes dela. Ele nos fez conhecer o conselho eterno de Deus. Mas é presunção para os homens tentar saber mais do que Deus quer que eles saibam.

Se andamos sóbria e reverentemente em obediência a Deus, ouvindo e recebendo o que Ele diz nas Sagradas Escrituras, o caminho será feito claro diante de nós. São Paulo diz que quando o Filho de Deus apareceu no mundo, Ele abriu nossos olhos, para que pudéssemos saber que Ele foi gracioso para conosco, antes que o mundo fosse feito. Fomos recebidos como Seus filhos, e considerados como justos, de forma que não precisamos duvidar que o reino dos céus esteja preparado para nós. Não que tenhamos isso por nossos méritos, pois ele pertence a Jesus Cristo, que nos faz participantes Consigo.

Quando São Paulo fala do aparecimento de Jesus Cristo ele diz, “Ele trouxe à luz a vida e a imortalidade através do evangelho”. Não é somente dito que Jesus Cristo é nosso Salvador, mas que Ele é enviado para ser um mediador, para nos reconciliar pelo sacrifício da Sua morte. Ele é enviado a nós como um cordeiro sem defeito, para nos purificar e fazer satisfação por todas as nossas transgressões. Ele é a nossa garantia, para nos livrar da condenação e da morte. Ele é a nossa justiça. Ele é o nosso advogado, que intercede com Deus para que Ele ouça nossas orações.

Temos de conceder que todas essas qualidades pertencem a Jesus Cristo, se quisermos saber corretamente como Ele apareceu. Devemos olhar para a substância contida no evangelho. Devemos saber que Jesus Cristo apareceu como nosso Salvador, e que Ele sofreu para nossa salvação, e que fomos reconciliados com Deus Pai através Dele. Porque temos sido limpos de todas as nossas manchas, e libertos da morte eterna. Se não soubermos que Ele é nosso advogado, que nos ouve quando oramos a Deus a fim de que nossas orações possam ser respondidas, o que será de nós? Que confiança podemos ter de invocar o nome de Deus, que é a fonte da nossa salvação? Mas diz São Paulo que Jesus Cristo cumpriu todas as coisas que eram necessárias para a redenção da humanidade.

Se o evangelho fosse lançado fora, de que vantagem seria para nós que o Filho de Deus tenha sofrido a morte e ressuscitado ao terceiro dia para nossa justificação? Nada disso nos beneficiaria. Sendo assim, o Evangelho nos coloca na posse dos benefícios que Jesus Cristo comprou para nós. E, portanto, apesar Dele estar ausente de nós no corpo, e não se relacionar conosco aqui na terra, não é que Ele tenha se afastado, como se não pudéssemos encontrá-Lo, pois o Sol que brilha não ilumina mais o mundo do que Jesus Cristo mostra-se abertamente para aqueles que têm os olhos da fé sobre ele, quando o evangelho é pregado. Por isso diz São Paulo que Jesus Cristo trouxe a vida à luz, sim, a vida eterna.

Ele diz: "O Filho de Deus destruiu a morte." E como Ele a destruiu? Se Ele não tivesse oferecido um sacrifício eterno para apaziguar a ira de Deus, se não tivesse entrado até o abismo para dali nos tirar, se não tivesse tomado a nossa maldição sobre Si, se não tivesse tirado o fardo com o qual éramos esmagados, como estaríamos? Será que a morte teria sido destruída? Não. O pecado reinaria sobre nós, e a morte da mesma forma. E, de fato, se nós examinássemos a nós mesmos, veríamos que somos escravos de Satanás, que é o príncipe da morte. Assim estaríamos presos nesta escravidão miserável, se Deus não destruísse o diabo, o pecado e a morte. E isso é feito: mas como? Ele tirou nossos pecados pelo sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

Portanto, embora sejamos pobres pecadores, e em perigo do juízo de Deus, ainda assim o pecado não pode nos ferir. A picada venenosa é tão cegada que não pode nos ferir, porque Jesus Cristo ganhou a vitória sobre ela. Ele não sofreu o derramamento do Seu sangue em vão, mas foi uma purificação onde fomos lavados por meio do Espírito Santo, tal como é demonstrado por São Pedro. E assim vemos claramente que, quando São Paulo fala do Evangelho, onde Jesus Cristo apareceu, e aparece diariamente para nós, ele não esquece sua paixão e morte, nem as coisas que dizem respeito à salvação da humanidade.

Podemos ter a certeza de que na pessoa do nosso Senhor Jesus Cristo temos tudo o que possamos desejar: temos confiança total e perfeita na bondade de Deus, e no amor do qual Ele nos dá testemunho. Mas vemos que nossos pecados nos separam de Deus, e causam uma guerra em nossos membros e ainda assim temos uma expiação por nosso Senhor Jesus Cristo. E por quê? Porque Ele derramou Seu sangue para lavar os nossos pecados. Ele ofereceu um sacrifício pelo qual Deus se reconciliou conosco. Em resumo, Ele tirou a maldição, para que possamos ser abençoados por Deus. Além disso, Ele conquistou a morte e triunfou sobre ela, para que pudesse nos livrar da sua tirania, que de outra forma nos esmagaria completamente.

Assim, vemos que todas as coisas que pertencem a nossa salvação são realizadas em nosso Senhor Jesus Cristo. E para que possamos entrar em plena posse de todos esses benefícios sabemos que Ele aparece para nós diariamente por Seu evangelho. Embora habite em Sua glória celeste, se abrirmos os olhos da nossa fé, nós o contemplaremos. Devemos aprender a não separar o que o Espírito Santo tem unido. Vamos observar o que São Paulo queria dizer, por uma comparação, que amplifica a graça que Deus mostrou ao mundo após a vinda de nosso Senhor Jesus, como se dissesse "os antigos pais não tiveram essa vantagem: ter Jesus Cristo aparecendo para eles, como apareceu para nós".

É verdade que eles tinham a mesma fé, que a herança dos Céus é deles bem como nossa, que Deus revelou Sua graça para eles assim como para nós, mas não na mesma medida, pois viam Jesus Cristo ao longe, sobre as figuras da Lei, como São Paulo diz aos Coríntios. O véu do templo ainda se estendia e os judeus não podiam chegar perto do santuário, isto é, o santuário material. Agora, porém, o véu do templo tendo sido removido, nos aproximamos da majestade do nosso Deus. Chegamos-nos mais familiarmente a Ele, em quem habita toda a perfeição e glória. Em suma: temos o corpo, enquanto eles tinham apenas a sombra (Colossenses 2:17).

Os antigos pais se submeteram totalmente a suportar a aflição de Jesus Cristo, como é dito no capítulo 11 de Hebreus. Porque não é dito que Moisés suportou a vergonha de Abraão, mas de Jesus Cristo. Assim, os antigos pais, apesar de viverem sob a Lei, ofereciam eles mesmos a Deus em sacrifícios, para suportar mais pacientemente as aflições de Cristo. E agora, Jesus Cristo tendo ressuscitado dos mortos, trouxe à luz a vida. Se somos tão delicados que não podemos suportar as aflições do evangelho, não somos dignos de sermos apagados do livro de Deus, e sermos rejeitados? Portanto, devemos ser constantes na fé, e prontos para sofrer, o que quer que Deus queira, pelo nome de Jesus Cristo, porque a vida é colocada diante de nós, e nós temos um mais familiar conhecimento do que os antigos pais tiveram.

Sabemos o quanto os antigos pais eram atormentados pelos tiranos e inimigos da verdade, e como eles sofreram constantemente. A condição da igreja não é mais grave nestes dias do que foi outrora. Porque agora Jesus Cristo trouxe a vida e a imortalidade à luz através do evangelho. Todas as vezes que a graça de Deus é pregada a nós, é como se o reino dos céus se abrisse para nós, como se Deus estendesse Sua mão, e nos certificasse que a vida está próxima, e que Ele nos faz participantes da sua herança celestial. Mas quando olhamos para essa vida, que foi comprada para nós pelo nosso Senhor Jesus Cristo, não devemos hesitar em abandonar tudo o que temos neste mundo, para ir ao tesouro acima, que está nos céus

Portanto, não sejamos voluntariamente cegos, vendo que Jesus Cristo coloca diariamente diante de nós a vida e a imortalidade, das quais falamos aqui. Quando São Paulo fala da vida, e acrescenta a imortalidade, é como se dissesse “Já entramos no reino do céu pela fé. Embora sejamos como estranhos aqui em baixo, a vida e a graça da qual fomos feitos participantes por meio de nosso Senhor Jesus Cristo trarão seus frutos no tempo conveniente, a saber, quando Ele for enviado por Deus Pai para nos mostrar o efeito das coisas que são diariamente pregadas, as quais foram cumpridas em Sua pessoa quando Ele estava vestido com a humanidade.”

Fonte:

http://www.reformedsermonarchives.com/cal8.htm