segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

IPB 80º Comemoração Antecipada (Cont.)

 Continuando com nossa comeração antecipada dos 80 anos da nossa IPB continuaamos com artigos bíblicos sobre o tema IGREJA.Parabéns Amada IPB de Monteiro!
A Natureza da Igreja
Como reconhecer uma verdadeira igreja?  Quais são os propósitos da igreja? O que torna uma igreja mais ou menos agradável a Deus?
EXPLICAÇÃO E BASE BÍBLICA
A natureza da igreja
A Definição: A igreja é a comunidade de todos os verdadeiros crentes em todas as épocas. Essa definição entende que a igreja seja composta de todos os que são verdadeiramente salvos. Paulo diz que “Cristo amou a igreja e entregou-se por ela” (Ef 5.25) . Aqui a palavra “igreja” aplica-se a todos aqueles por quem Cristo morreu a fim de redimi-los, todos os que são salvos pela morte de Cristo. Mas ela deve incluir todos os verdadeiros crentes de todas as épocas, tanto do período do NT como do período do AT. É tão grande o plano de Deus para a igreja que ele exaltou Cristo a uma posição elevada de autoridade por amor à sua igreja : “Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância” (Ef 1.22,23).
O próprio Jesus Cristo edifica sua igreja chamando para si o seu povo. Ele prometeu: ”edificarei a minha igreja” (Mt 16.18) . Mas esse processo pelo qual Cristo edifica a igreja é apenas a continuação do padrão estabelecido por Deus no AT, quando ele chamou pessoas para si mesmo para serem uma assembléia adoradora perante ele. Há diversas indicações no AT de que Deus viu seu povo como “igreja”, o povo reunido com o propósito de adorá-lo. Quando Moises diz ao povo que o Senhor lhe havia dito : “Reúna o povo diante de mim para ouvir as minhas palavras, a fim de que aprendam a me temer enquanto viverem sobre a terra, e as ensinem a seu filhos” (Dt 4.10) , a LXX traduz a palavra “reunir” (heb. q ¯ ahal) usando o termo grego ekkl¯ esiaz ¯o, que significa “convocar uma assembléia” , um verbo que é cognato do substantivo grego do NT ekkl¯ esia , “igreja”
Não é de surpreender que os autores do NT falem do povo de Israel do AT como “igreja” (ekklēsia) . Por exemplo, Estêvão fala do povo de Israel no deserto como “a igreja (ekklēsia) no desertor (At 7.38, tradução do autor) . Da mesma forma o autor de Hebreus cita Cristo referindo-se a ele como quem haveria de louvar a Deus no meio da grande assembléia do povo de Deus no céu: “Proclamarei o teu nome a meus irmãos; na igreja (ekklēsia) te louvarei” (Hb 2.12, tradução do autor; o escritor de Hebreus está citando SL 22.22).
Portanto, o autor de Hebreus entende que os cristãos do tempo presente que constituem a igreja sobre a terra estão cercados por uma grande ”nuvem de testemunhas” (Hb 12.1) que abrange retroativamente as épocas do AT, incluindo Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas (Hb 11.4-32). Todas essas “testemunhas” rodeiam o povo de Deus do tempo presente, e parece apropriado pensar que elas, juntamente com o povo de Deus do NT, sejam a grande “assembléia” espiritual de Deus, ou seja, a “igreja” Portanto, muito embora haja certamente novos privilégios e novas bênçãos conferidas ao povo de Deus no NT, ambos os usos do termo igreja na Escritura e o fato de que por meio de toda a Escritura Deus sempre chamou seu povo para reunir-se para a adoração do seu nome indicam que é correto entender que a igreja é constituída de todo o povo de Deus de todas as épocas, tanto dos crentes do AT como do NT.
A igreja é invisível, todavia visível.
Em sua verdadeira realidade espiritual como a comunhão de todos os crentes genuínos, a igreja é invisível. Isso porque não podemos ver a condição espiritual do coração das pessoas. Podemos ver exteriormente os que freqüentam a igreja e observar evidências exteriores de mudanças espirituais interiores, mas realmente não podemos olhar para o coração das pessoas e ver o estado espiritual delas — somente Deus pode fazer isso. É por isso que Paulo diz: “O Senhor conhece quem lhe pertence” (2Tm 2.19) . Em nossas igrejas e em nossa vizinhança, somente Deus sabe com certeza (sem margem de erro) quem são os verdadeiramente crentes. Falando da igreja como invisível, o autor de Hebreus refere-se “à igreja dos primogênitos, cujos nomes estão escritos nos céus” (Hb 12.23) e diz que os cristãos do tempo presente se juntam a essa assembléia em adoração.
Podemos dar a seguinte definição: A igreja invisível é a igreja como Deus a vê. Tanto Martinho Lutero como João Calvino foram enfáticos em afirmar esse aspecto invisível da igreja contra o ensino de que a Igreja Católica Romana era a única organização visível que descendia dos apóstolos em linhagem ininterrupta de sucessão (por meio dos bispos da igreja). A Igreja Católica Romana argumentava que somente em sua organização visível poderíamos encontrar a verdadeira igreja, a única igreja verdadeira. Mesmo hoje tal pensamento é sustentado pela Igreja Católica Romana. Tanto Lutero como Calvino discordaram dessa idéia, asseverando que a Igreja Católica Romana possuía uma forma exterior, uma organização, mas que isso era apenas uma casca. Calvino argumentou que exatamente como Caifás (o sumo sacerdote do tempo de Jesus) descendia de Arão, mas não era um verdadeiro sacerdote, assim os bispos católicos romanos “descendiam” dos apóstolos segundo a linhagem de sucessão, mas não eram verdadeiros bispos da igreja de Cristo, pois haviam se desviado da verdadeira pregação do evangelho. Logo, sua organização visível não era a verdadeira igreja.
A verdadeira igreja de Cristo, no entanto, certamente também possui um aspecto visível. Podemos usar a seguinte definição: A igreja visível é a igreja como os cristãos a vêem. Nesse sentido, a igreja visível inclui todos os que professam a fé em Cristo e dão evidência dessa fé em sua vida.
Nessa definição, não estamos dizendo que a igreja visível é a igreja que qualquer pessoa no mundo (como um descrente ou alguém que sustenta ensinos heréticos) pode ver, mas estamos falando da igreja como ela é percebida por aqueles que são crentes genuínos e que têm um entendimento da diferença entre crentes e descrentes.
A igreja visível espalhada por todo o mundo sempre incluirá alguns descrentes, e as congregações individuais normalmente incluirão alguns descrentes, porque não podemos ver o coração como Deus vê. Paulo fala de Himeneu e Fileto: “O ensino deles alastra-se como câncer [...] Estes se desviaram da verdade li.] a alguns pervertem a fé” (2Tm 2.17,18). Mas ele está confiante de que “o Senhor conhece quem lhe pertence” (2Tm 2.19). Semelhantemente, Paulo adverte os presbíteros de Éfeso: “Sei que, depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho. E dentre vocês mesmos se levantarão homens que torcerão a verdade, a fim de atrair os discípulos” (At 20.29,30). O próprio Jesus advertiu: “Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores. Vocês os reconhecerão por seus frutos” (Mt 7.15,16). Percebendo essa distinção entre a igreja invisível e a visível, Agostinho disse da igreja visível: “Muitas são as ovelhas do lado de fora, muitos os lobos do lado de dentro”.
Quando reconhecemos que há descrentes na igreja visível, há o perigo de nos tornarmos demasiadamente desconfiados e de começarmos a duvidar da salvação de muitos crentes verdadeiros. Calvino advertiu contra esse perigo dizendo que devemos fazer um “juízo de afeição” pelo qual reconhecemos como membros da igreja todos os que “pela confissão de fé, e pelo exemplo de vida, e pela participação dos sacramentos, conosco professam o mesmo Deus e Cristo”. Devemos tentar não excluir pessoas da comunhão da igreja até que elas por pecado público tragam disciplina sobre si mesmas. E óbvio, contudo, que a igreja não deveria tolerar em seu rol de membros “descrentes confessos” que, por profissão ou por vida, claramente se declaram fora da verdadeira igreja.
Autor: Wayne Grudem
Fonte: Teologia Sistemática do Autor, Ed, Vida Nova

Violência: pastor de igreja evangélica é assassinado com 7 tiros em Campina Grande

A onda de violência na Zona Leste de Campina Grande parece mesmo que está longe de ser controlada pelas forças de segurança pública.
No início da tarde deste sábado (28), mais um homicídio foi registrado na Rua Tomé de Souza, na região de divisa entre os bairros de José Pinheiro e Monte Castelo.
A vítima, desta vez, foi um pastor da igreja Assembléia de Deus que foi executado com 7 tiros de revólver calibre 38.
De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar, era por volta das 13h, quando a Geraldo Lemos, de 30 anos, estava pintando alguns objetos em sua residência. Neste momento se aproximaram dois homens em uma motocicleta e já começaram a disparar. A vítima ainda tentou correr, mas não conseguiu e acabou caindo no meio da rua.
Depois do crime, os bandidos fugiram rapidamente e o pastor ainda foi socorrido para o Hospital de Traumas Dom Luiz Gonzaga Fernandes, mas não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de 10 minutos depois.
A Polícia Civil foi acionada e neste momento faz rondas na região da Zona Leste de Campina Grande para tentar identificar e prender os assassinos, no entanto, até agora, ninguém foi capturado.
Os motivos para o homicídio ainda não foram revelados e o caso agora será acompanhado pelos delegados Francisco de Assis Silva e Cassandra Maria Duarte, da Especializada neste tipo de delito.
Este foi o 25° homicídio registrado em Campina Grande neste ano de 2012.

Notícias Cristãs com informações do PB Agora

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