quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O QUE VOCÊ TEM A VER COM A CORRUPÇÃO?


           Ao falar sobre esse tema devo começar por lembrar o dever do voto, o cidadão não deve fugir dele, pois o que foge estará infringindo a lei e cometendo também a corrupção passiva, pela sua covardia o corrupto chega ao poder e comete impropriedades contra a coletividade, causando malefícios ao bem-estar geral da sociedade e bom andamento da cidade, estado e federação.
          Falando com propriedade sobre o sugerido e recheado tema, vemos uma grande injustiça com a população da periferia, quando passam a imagem que todos e somente os moradores periféricos vendem o voto, isto é uma inverdade, uma vez que tem muita gente dos grandes centros que votam para assegurar benefícios, cargos e altos salários. Crime eleitoral não é só trocar o voto por um saco de cimento, milheiro de telha, etc.; mas também por cargos, benefícios familiares, rendas extras. Tanto um como o outro estão vendendo a sua dignidade e tornando-se subservientes ao sistema coronelista dos políticos acostumados ao poder e que vivem e sobrevivem à custa da miséria e do total analfabetismo intelectual da maioria da população.
          Todos nós temos tudo a ver com esse assunto, pois essa erva daninha tem levado recursos da saúde, educação, infra-estrutura, onde geralmente os políticos corruptos usam para favorecer aliados, amigos e para comprar a consciência alheia, continuando assim o voto de cabresto, numa democracia maquiada e estampado despudor oriundo da prática politiqueira, onde segundo eles “todo mundo tem um preço”, a minha dignidade não tem preço, ela é poderosa arma para desarmar os guerreiros que lutam pelo retrocesso e desmoralização do serviço público, que vem sucateando as administrações ao longo dos tempos.   
         Apesar da vigilância da justiça eleitoral isso só não basta se nós como população não atuarmos em contrapartida, não se vendendo e denunciando aos órgãos competentes qualquer prática dessa natureza.
Pb Missº Veronilton Paz da Silva (Igreja Presbiteriana do Brasil em Monteiro)

Dinamizando Nossas Reuniões com Jovens e adolescentes

GUIA DO CEGO

- Participantes: 10 a 20 pessoas 

- Tempo Estimado: 45 minutos 

- Modalidade: Crescimento Individual.

- Objetivo: Compreender a importância dos outros no crescimento individual. 

- Material: Alguns lenços, bastões (pare servir de bengalas) e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.

- Descrição: O coordenador venda os olhos de quatro ou mais pessoas e fornece uma bengala para cada um, enquanto os outros integrantes permanecem como observadores para tomar nota da forma como os cegos se comportam. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo. Após este tempo deve-se realizar alguns questionamentos para os mesmos, tais como:
* Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
* Tiveram medo? Por quê? De quê?
* Que acham da sorte dos cegos?
Em seguida, com os mesmos ou outros cegos é substituído o bastão por um guia dentre os integrantes observadores que conduzirá o cego por onde quiser. Depois de algum tempo podem ser realizados os seguintes questionamentos:
* Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
* Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
* É preferível um bastão ou um guia? Por quê?
Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior. Dentre os questionamentos finais, a todos, pode-se citar:
* O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?
* Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira? Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)
* Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (família, educadores, amigos, os exemplos, etc.)
* Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?
* Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê? O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32; Lc 15, 35-43; Jo 9,1-39). Qual a semelhança que pode-se encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade moderna? Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?

Pb. Missº Veronilton Paz (Congregação Presbiteriana Sitio Serrote)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

USOS E COSTUMES


      Uma das máximas da reforma protestante é: SO LA SCRIPTURAS (Somente as Escrituras são a regra de fé e vida prática), mas hoje várias igrejas Católicas e até ditas Protestantes criam regras muitas vezes contrariando a Bíblia, onde as “revelações e visões são colocadas em pé de igualdade e na maioria das vezes acima das Escrituras, em especial os usos e costumes”. Porque não usar alguns usos e costumes fora da Bíblia como meio de salvação?

1-     A Bíblia é completa e infalível (Mt 22.29; Is 8.20).
2-     Não devemos ultrapassar o que está escrito (I Co 4.6).
3-      Não devemos criar regras que contrariem as Escrituras (Mt 15.1-20)

            Alguns desses usos e costumes são obras da mente humana!

       Usam o texto (Dt 22.5) no original é: “A mulher não usará vestes=vestidos, de homem e o homem vestes=vestidos, peculiar= vestes íntimas à mulher. Esse texto no contexto histórico e cultural está condenando homossexualismo e lesbianismo. Como dizer que a roupa de homem condenada a ser usada pela mulher na época era calça comprida se a roupa do homem era vestido. A calça comprida surgiu no séc XIX com a Revolução Industrial para homens e mulheres se protegerem nas fábricas. Jesus usava vestido (MC 5.30), João Batista (Mt 3.4), Arão (Sl 133.2) e outros. Engraçado! Os homens de algumas igrejas não usam vestidos e querem obrigar as mulheres usarem. Hoje existe a calça masculina e a feminina. Como era pecado usar calça se na época não havia calça?
Texto sem contexto é pretexto pra heresia.

Brincos, pulseiras, anel é pecado usar?
No livro de Isaías (3.16-26) condena o uso de enfeites e adereços, não?
Não condena, não! Deus tirou o que tinha dado as mulheres porque estavam em desobediência a Ele. As mulheres estavam com altivez (Orgulho) “Por que (indica causa) são altivas as filhas de Sião e andam de pescoço emproado” Is 3.16A (dando rabissaca), estavam agindo com olhares sensuais. “De olhares impudentes (3.16B)”.
     No v.18 O Senhor tirou os enfeites dos anéis dos tornozelos (Uso comum à época), toucas, ornamentos em forma de meia-lua; v.19 tirou os pendentes, braceletes, véus esvoaçantes; v.20 tirou os turbantes, cadeias para os passos, cintas (não é pecado? Porque usam? Tem que usar corda no lugar de cinta – v.24), caixas de perfumes (se o texto é proibitivo, então não pode usar perfumes, os legalistas usam os melhores perfumes, tem que andar fedorento – v.24A, só não podem comprar fiado, porque ...);v.21 tirou os sinetes, jóias pendentes do nariz, v.22 os vestidos de festa (vestidos novos, tem que usar roupa de chita, velha e feia, isto se o texto for proibitivo como dizem os legalistas), mantos, xales, bolsas( se o texto é proibitivo não pode usar, no entanto os legalistas usam bolsas lindas); v.23 tirou os espelhos (Insisto que se é proibido, não pode usar, os legalistas usam espelhos para se pentearem, barbearem,vestirem todos os dias, mas não é pecado?), camisas finíssimas (vestidos grandes que se usavam por cima do outro para ficar mais elegante, com tecido de qualidade, então não pode usar tecido de qualidade); v.24 as mulheres tem que ser calvas (carecas), não podem usar vestes (Deus está mandando as mulheres andarem nuas?), não podem ser formosas. Texto sem contexto é pretexto pra heresia.

       (Jr. 4.30) Está condenando o uso de pinturas no rosto, enfeites?
Não. O texto fala sobre o julgamento de Deus sobre a nação.Onde os enfeites que eram sinal de alegria não mais teriam razão de ser. Por causa de tão grande castigo. (4.5-29) esse é o contexto imediato do texto. Agora se o texto é proibitivo todos os seus elementos são proibidos. Analisemos: V.30A está proibindo se vestir (Ué! Deus está mandando as mulheres andarem nuas?), V.30B enfeites de ouro (ou seja, de outro metal pode?), v.30C pinturas nos olhos (no rosto pode?), V.30D ser bela (tem que ser feia). Texto sem contexto é pretexto pra heresia.

        Livro de Ezequiel 16.10-16. Permite o uso de adereços?
Sim. Deus deu enfeites, roupas novas, calçado do melhor couro, pulseiras (braceletes), colar, brincos (arrecadas) nas orelhas, coroa na cabeça, pendente do nariz (jóia entre o nariz e a nuca que é um tipo de diadema que atravessava toda a cabeça). No V.14 diz que foi Deus que colocou toda essa glória nas mulheres. Logo, quem prega que é pecado usar essas coisas está chamando Deus de pecador, pois foi ele que deu as mulheres as jóias e enfeites.
       No contexto da época, histórico e cultural, quando a pessoa voltava-se para Deus, Ele dava do melhor da terra (IS 1.19, Ez 16.10-16) e quando se rebelavam contra Deus, tirava tudo que tinha dado deixando elas na miséria. (Is 3.16-26). Tadinhos dos legalistas precisam aprender muito para discutir sobre esse assunto. Nada disso é pecado, eles só estão seguindo ensinos da Igreja Católica da idade média. Por isso já sabem quem é católico manso, não é? Texto sem contexto é pretexto pra heresia.

        (I Pe 3.4) Não há proibição, o que há é exortação para não valorizar mais o exterior que o interior, no texto fala sobre “não seja” indicando prioridade, e nunca “não pode” indicando proibição. O texto fala também “aparato de vestuário”, ou seja, vestido novo ou bonito, vestido magnificente, mas os legalistas usam o texto e, no entanto usam roupas novas e bonitas tem que usar velho e feio, fala também adereços de ouro, um relógio de ouro, legalistas é também um adereço. Os legalistas usam.
(I Tm 2.9) O texto diz que as mulheres podem se enfeitar com modéstia (2.9), o contexto aqui é durante o culto público na igreja. A preocupação é com a atitude de quem usa e não com o uso moderado. O texto também fala sobre vestido dispendioso (caro, novo) os legalistas usam roupas novas e caras e vem com mentira dizer que a Bíblia condena essas coisas. Se o texto condena vestidos dispendiosos = caros e eles usam. Onde está a hermenêutica bíblica? A Bíblia não se contradiz, ela se complementa e se explica então esses “líderes” precisam estudar mais a Bíblia para deixar de pregar baboseira no púlpito.
      O servo de Abraão ao encontrar Rebeca adorou ao Senhor e deu jóias de ouro e prata a ela (Gn 24.52,53; Gn 24.22,26) deu um pendente = brinco, e duas pulseiras> Ué! Mas o texto fala sobre seguir o exemplo de Sara esposa de Abraão, quer dizer que Sara não podia usar enfeites se os legalistas estiverem certos, mas Abraão deu enfeites de presente para a futura esposa do seu filho Isaque. Então ou a Bíblia está mentindo ou os legalistas. A Bíblia não mente, ela é a verdade (Jo 17.17) então já sabe quem está mentindo, não é? Texto fora de contexto é pretexto para heresia.

Cortar o cabelo e depilar-se é pecado?
       (I Co 11.5-15) O texto não fala sobre cortar, mas tosquiar = rapar. Na época que o texto foi escrito quem usava o cabelo rapado eram as prostitutas cultuais para serem identificadas. Várias dessas estavam aceitando o evangelho e usavam véu para não se ver suas cabeças rapadas. Essa orientação era para não haver preconceito com as ex-prostitutas, como de fato estava acontecendo na igreja. Paulo diz que ou todas usavam o véu ou todas rapavam o cabelo (11.6). Ué! Como Paulo está proibindo cortar o cabelo se manda ao mesmo tempo rapar? É nisso que dá pegar versículo isolado. Texto sem contexto é pretexto pra heresia. Com relação ao cabelo do homem não ser comprido (11.14) essa igreja era Grega e os filósofos gregos usavam cabelos compridos em homenagem aos seus deuses, então aqueles homens deveriam tomar cuidado para não serem identificados com os pagãos gregos, porque a cultura de lá era essa. Na Bíblia vários homens tiveram cabelos compridos: Sansão (Jz 13), Absalão () e outros. Com relação a depilar-se, usam o mesmo texto, o texto trata sobre rapar a cabeça e não as pernas.
Texto fora de contexto é pretexto pra heresia!
 Pb Veronilton Paz da Silva

Catecismo Maior de Westminster


21. Continuou o homem no estado em que Deus o criou no princípio?
Nossos primeiros pais, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, pela tentação de Satanás transgrediram o mandamento de Deus, comendo do fruto proibido, e por isso caíram do estado de inocência em que foram criados.
Gen. 3:6-8, 13.
22. Caiu todo o gênero humano na primeira transgressão?
O pacto sendo feito com Adão, como representante, não para si somente, mas para toda a sua posteridade, todo o gênero humano, descendendo dele por geração ordinária, pecou nele e caiu com ele na primeira transgressão.
At. 17:26; Gen. 2:17.
23. A que estado ficou reduzido o gênero humano por essa queda?
Essa queda reduziu o gênero humano a um estado de pecado e miséria.
Rom. 5:12; Gal. 3:10.
24. Que é pecado?
Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou a transgressão de qualquer lei por Ele dada como regra, à criatura racional.
Rom. 3:23; 1 João 3:4; Gal. 3:10-12.
25. Em que consiste o pecado desse estado em que o homem caiu?
O pecado desse estado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro pecado de Adão, na falta de retidão na qual este foi criado e na corrupção da sua natureza pela qual se tornou inteiramente indisposto, incapaz e oposto a todo o bem espiritual e inclinado a todo o mal, e isso continuamente: o que geralmente se chama pecado original, do qual precedem todas as transgressões atuais.
Rom. 5:12, 19 e 5:6, e 3:10-12; Ef. 2:3; Rom.8:7-8; Gen. 6:1; Tiago 1:14-15; Mat. 15:19.
26. Como é o pecado original transmitido de nossos primeiros pais à sua posteridade?
O pecado original é transmitido de nossos primeiros pais à sua posteridade por geração natural, de maneira que todos os que assim procedem deles são concebidos e nascidos em pecado.
Sal 51:15; João 3:6.
27. Qual é a miséria que a queda trouxe sobre o gênero humano?
A queda trouxe sobre o gênero humano a perda da comunhão com Deus, o seu desagrado e maldição; de modo que somos por natureza filhos da ira, escravos de Satanás e justamente expostos a todas as punições, neste mundo e no vindouro.
Gen. 3:8, 24; Ef. 2:2-3; 11 Tim. 2:26; Luc. 11:21-22; Heb. 2:14; Lam. 3:39; Rom. 6:23; Mat. 25:41, 46.
28. Quais são as punições do pecado neste mundo?
As punições do pecado neste mundo são: ou interiores, como cegueira do entendimento, sentimentos depravados, fortes ilusões, dureza de coração, remorso na consciência e afetos baixos; ou exteriores como a maldição de Deus sobre as criaturas por nossa causa e todos os outros males que caem sobre nós em nossos corpos, nossos bens, relações e empregos -juntamente com a morte.
Ef. 4:18; Rom, 1:28; 11 Tess. 2:11; Rom. 2:5; Isa. 33:14; Rom. 1:26; Gen. 3:17; Deut. 28:15; Rom. 6:21, 23.
29. Quais são as punições do pecado no mundo vindouro?
As punições do pecado no mundo vindouro são a separação eterna da presença consoladora de Deus e os tormentos mais penosos na alma e no corpo, sem intermissão, no fogo do inferno para sempre
II Tess. 1:9; Mar. 9:47-48: Luc. 16:24, 26; Apoc. 14:11.
30. Deixa Deus todo o gênero humano perecer no estado de pecado e miséria?
Deus não deixa todos os homens perecer no estado de pecado e miséria, em que caíram pela violação do primeiro pacto comumente chamado o pacto das obras; mas, por puro amor e misericórdia livra os escolhidos desse estado e os introduz num estado de salvação pelo segundo pacto comumente chamado o pacto da graça.
I Tess. 5:9; Gal. 3:lC; Tito 3:4-7, e 1:2.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

As Canções que Marcaram a Minha Vida


Seja Engrandecido
Luiz de Carvalho
Composição: Genésio de Sousa
Seja engrandecido
O Deus da minha vida
Tú ès a Minha salvaçao
És a minha Rocha
A minha segurança
Meus labios sempre Ti exaltarao
Aleluia, Te Louvo
Pois sei, que sobre Todos és Senhor
Aleluia, Te Louvo
Pois sei, que sobre Todos és Senhor
 
Madeiro Lavrado
Luiz de Carvalho
Composição: Catarino Varjão
Cortaram madeiro, fizeram uma cruz para o meu Salvador
Madeiro lavrado, com pregos cravados, pesado ficou
Ele carregou a cruz, no caminho caiu
Mas Deus deu-lhe graça, morrendo na cruz
Por mim e por ti
Coro:
Foi feita assim, a cruz do Salvador
Madeiro lavrado, com pregos cravados
Pesada ficou

Perante Pilatos Jesus foi levado como um malfeitor
Chegando a ele, olhando ao Mestre, assim perguntou:
És o rei dos judeus? Disse Jesus: na verdade eu sou
O meu reino é eterno, não é desse mundo, daqui eu não sou
Chegando ao Calvário, pregeram na cruz, o meu Salvador
Com a coroa de espinhos, sua fronte sangrava, ao Pai suplicou
Transpassado de dor ficou o meu Salvador
Às três horas da tarde inclinou a cabeça e ali expirou.

Esboço do Sermão Natalino do Pb. Missº Veronilton Paz


TEXTO: MATEUS 1.18-25

EXÓRDIO:
O natal historicamente foi secularizado, a ponto de alguns cristãos radicalizarem dizendo que não se deve comemorá-lo nesta data, pois não se sabe ao certo o dia que ele nasceu. Convencionou-se comemorar no dia 25 de Dezembro, mas o que importa é que Ele nasceu para nos dá salvação. No natal não festejamos as secularizações, consumismos, mas presença do EMANUEL “Deus Conosco”. Aleluia! Então, podemos sim comemorar o natal, mas com a centralidade em Cristo.

NARRAÇÃO:
O livro de Mateus foi escrito por este ex-cobrador de impostos, agora fazendo parte do colégio apostólico, este homem era um judeu e escreveu esta obra para inicialmente convencer seus compatriotas de que de fato Jesus era o Cristo da linhagem de Davi, daí dizer na genealogia “Jesus Cristo, filho de Davi...” (v.1). Agora ele narra como se deu o processo de gravidez, turbulência pela dúvida de José e depois seu convencimento pelo anjo de Deus, o evangelista assina que tudo havia sido predito pelo profeta (v.22), como o nascimento na cidade de Davi, Belém, cumprindo-se também o que disse outro profeta (2.1, 4-6), mas na verdade o natal para este evangelista é Deus querendo fazer com o homem uma relação de intimidade. Deus armou sua tenda entre nós, este é o verdadeiro natal!

TEMA: O VERDADEIRO NATAL

1.      É UMA INICIATIVA DE DEUS. v.18-20

1.1 O natal é um milagre divino do Espírito Santo em favor do pecador. V.18
“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo”.

1.2 O agir do Espírito no natal não é entendido pelo homem natural. V.19
“Mas José, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente.” (José não entendeu o agir divino, mesmo sendo justo e amando Maria, queria fugir para levar a culpa e ela não ser apedrejada, pois no fundo ele achava que ela havia o traído).

1.3 O homem só entende o verdadeiro natal quando o próprio Espírito o convence. v.20
“Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo”.

2.      O NATAL É O CUMPRIMENTO DO PLANO DE DEUS. v.21-23

2.1 Trazendo salvação para o seu povo. v.21a
“Ela dará a luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo...”.

2.2 Libertando seu povo do pecado. v.21b
Salvará... dos pecados deles”

2.3  Cumprindo a Escritura atestada pelo profeta sobre o natal de Cristo. v.22, 23a
“Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho...”.

2.4 Marcando a presença permanente de Deus conosco. V.23b
“... E Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer Deus conosco)”.

3.      O NATAL GERA NO SERVO DE DEUS, OBEDIÊNCIA. v.24,25

3.1 Deus nos despertou para obediência voluntária. v.24
“Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher”. (José não foi forçado por Deus para obedecer ao plano divino, mas depois do trabalhar de Deus no seu coração, ele voluntariamente obedeceu. Naquela época havia escravos que recebiam carta de alforria dos seus senhores e vários deles amavam seus senhores, e por isso decidiam servir aos senhores voluntariamente furando ambas as orelhas, daí a expressão “servo da orelha furada”, sendo aqueles que obedeciam a seus senhores voluntariamente. José obedecia voluntariamente a Deus. ALELUIA!!!

3.2 A nossa obediência deve ter como objetivo a centralidade de Cristo. v.25
“Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”.
O objetivo de José nesta abstinência sexual até o nascimento de Jesus segundo estudiosos do assunto seria para prevenção de saúde da Criança e cumprimento da Lei, José era guardador da Lei e foi dado como responsável por aquela criança e Ele creu no que o anjo de Deus lhe falou sobre Jesus, que é “Javé é salvação”. Conhecer aqui é relação sexual, pois ele “recebeu sua mulher” (v.25), cai por terra o que diz a Igreja Católica que Maria permaneceu virgem, pois ele só se absteve até o nascimento de Jesus. Quando se absteve pensava em Cristo! A sua obediencia é pensando em Cristo como o centro ou no status que ela pode lhe dá perante os homens?

CONCLUSÃO:
Meus amados nós explanamos sobre o verdadeiro natal é vimos que ele é: Uma iniciativa de Deus; o cumprimento do plano de Deus e que gera no servo de Deus, a obediência. Pergunto então, nosso natal tem sido verdadeiro ou apenas uma replica do que a sociedade existencialista e consumista tem nos imposto? Se a resposta for a segunda opção então precisamos rever até que ponto nosso cristianismo é verdadeiro e se nós de fato seguimos a Cristo, arrependamos-nos e com certeza Ele nos perdoará porque é rico em perdoar (Is 55.7)

APLICAÇÃO:
Cântico: Pão da Vida
Desafio: Conhecer o verdadeiro natal, Jesus Cristo.
Oração: Pela crentes: Vida com Deus e Não crentes: conversão.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012


OS CÂNONES DE DORT
OS CINCO ARTIGOS DE FÉ SOBRE 0 ARMINIANISMO

A DIVINA ELEIÇAO E REPROVAÇÃO*

Artigo 1 ‑ Toda a humanidade é condenável perante Deus

Todos os homens pecaram em Adão, estão debaixo da maldição de Deus e são condenados à morte eterna. Por isso ninguém teria sido injustiçado se ele tivesse resolvido deixar toda a raça humana no pecado e sob a maldição e decidido condená‑la por causa do seu pecado, de acordo com as palavras do apóstolo: ... para que se cole toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus..., e ... o salário do pecado é a morte ... (Rm 3.19,23; 6.23).

Artigo 2 ‑ 0 envio do Filho de Deus

Mas nisto se manifestou o amor de Deus em nós, em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo .... ... para que todo o que nele crê não pereça, mos tenha a vida eterna. (lJo 4.9; Jo 3.16).

Artigo 3 ‑ A pregação do Evangelho

Para que os homens sejam conduzidos à fé, Deus envia, em sua misericórdia, mensageiros dessa alegre boa nova a quem e quando ele quer. Pelo ministério deles, os homens são chamados

ao arrependimento e à fé no Cristo crucificado. Porque ... como crerão naquele de quem nada ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão se não forem enviados? (Rm 10.14,15).

Artigo 4 ‑ Um duplo resultado

A ira de Deus permanece sobre aqueles que não crêem no Evangelho. Mas aqueles que o aceitam e abraçam a Jesus, o Salvador, com uma fé verdadeira e viva, são redimidos por ele da ira de Deus e da perdição, e presenteados com a vida eterna (Jo 3.36; Mc 16.16).

Artigo 5 ‑ A causa da incredulidade e a fonte da fé

Em Deus não está, de forma alguma, a causa ou culpa dessa incredulidade. 0 homem tem essa culpa, assim como a de todos os demais pecados. Mas a fé em Jesus Cristo e também a salvação por meio dele são dons gratuitos de Deus, como está escrito: Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus...(Ef 2.8).
Semelhantemente, Porque vos foi concedida a graça de ... crer em Cristo (Fp 1.29).

Artigo 6 ‑ Decreto eterno de Deus

Deus nesta vida concede a fé a alguns enquanto não concede a outros. Isto procede do eterno decreto de Deus. Porque as Escrituras dizem que ele ... faz estas coisas conhecidas desde séculos... e que ... ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade ... (At 15.18; Ef 1. 11). De acordo com este decreto, ele graciosamente quebranta os corações dos eleitos, por duros que sejam, e os inclina a crer. Pelo mesmo decreto, entretanto, segundo seu justo juizo, ele deixa os não‑eleitos em sua própria maldade e dureza de coração. E aqui especialmente nos é manifesta a profunda, misericordiosa e ao mesmo tempo justa distinção entre homens que estão sob a mesma condição de perdição. Este é o decreto da eleição e reprovação* revelado na Palavra de Deus.
Ainda que os homens perversos, impuros e instáveis o deturpem, para sua própria perdição, ele dá um inexprimível conforto para as pessoas santas e tementes a Deus.

Artigo 7 ‑ Eleição definida

Esta eleição é o imutável propósito de Deus, pelo qual ele, antes da fundação do mundo, escolheu um número grande e defini~ do de pessoas para a salvação, por graça pura. Estas são escolhidas de acordo com o soberano bom propósito de sua vontade, dentre todo o gênero humano, decaído, por sua própria culpa, de sua integridade original para o pecado e a perdição. Os eleitos não são melhores ou mais dignos que os outros, mas envolvidos na mesma miséria. São escolhidos, porém, em Cristo, a quem Deus constituiu, desde a eternidade, Mediador e Cabeça de todos os eleitos e fundamento da salvação. E, para salvá‑los por Cristo, Deus decidiu dá‑los a ele e efetivamente chamá‑los e atrai‑los à sua comunhão por meio da sua Palavra e de seu Espírito. Em outras palavras, ele decidiu dar‑lhes verdadeira fé em Cristo, justificá‑los, santificá‑los, e depois, tendo‑se guardado poderosamente na comunhão de seu Filho, finalmente glorificá‑los. Deus fez isto para a demonstração de sua misericórdia e para o louvor da riqueza de sua gloriosa graça. Como está escrito ... assim como nos escolheu nele, antes do fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado... E em outro lugar: E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também, glorificou (Ef 1.4‑6; Rm 8.30).

Artigo 8 ‑ Um só decreto de eleição

Esta eleição é múltipla, mas ela é uma e a mesma de todos os que são salvos tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento. Pois a Escritura nos prega o único bom propósito e conselho da vontade de Deus, pelo qual ele nos escolheu desde a eternidade, tanto para a graça como para a glória, assim também para a salvação e para o caminho da salvação, o qual preparou para que andássemos nele (Ef 1. 4,5; 2. 10).

Artigo 9 ‑ Eleição não baseado em fé previste

Esta eleição não é baseada em fé prevista, em obediência de fé, santidade ou qualquer boa qualidade ou disposição, que seria uma causa ou condição previamente requerida ao homem para ser escolhido. Ao contrário, esta eleição é para a fé, a santidade, etc. Eleição, portanto, que é a fonte de todos os bens da salvação e, finalmente tem, a própria vida eterna como seu fruto. É conforme o testemunho do apóstolo: Ele ... nos escolheu... não por sermos mas ... para sermos santos e irrepreensíveis perante ele ... (Ef 1.4).

Artigo 10 ‑ Eleição baseada no bom propósito de Deus

A causa desta eleição graciosa é somente o bom propósito de Deus. Este bom propósito não consiste no fato de que dentre todas as condições possíveis Deus tenha escolhido certas qualidades ou ações dos homens como condição para a salvação. Mas este bom propósito consiste no fato de que Deus adotou certas pessoas dentre a multidão inteira de pecadores para ser sua propriedade.
Como está escrito: E ainda não eram os gêmeos nascidos nem tinham praticado o bem ou o mal... já lhe fora dito a ela (Rebeca): 0 mais velho será servo do mais moço. Como está escrito: Amei a Jacó, porém me aborreci de Esaú. E ... creram os que haviam sido destinados para a vida eterna (Rm 9.11‑13; At 13.48).


[1] Observação: termos e nomes marcados por * são explicados no Glossário, no final do livro.


Catecismo Maior de Westminster

11. Donde se infere que o Filho e o Espírito Santo são Deus, iguais ao Pai?
As Escrituras revelam que o Filho e o Espírito Santo são Deus igualmente com o Pai, atribuindo-lhes os mesmos nomes, atributos, obras e culto que só a Deus pertencem.
Jer. 23:6; Isa. 6:3, 5, 8; João 12:41; At. 28:25; 1 João 5:20; Sal. 45:6; At. 5:3-4; João 1:1; Isa. 9:6; João 2:24-25; 1 Cor. 2:10-11; Col. 1:16; Gen. 1:2; Mat. 28:19; 11 Cor. 13:14.
12. Que são os decretos de Deus?
Os decretos de Deus são os atos sábios, livres e santos do conselho da sua vontade, pelos quais, desde toda a eternidade, Ele, para a sua própria glória, imutavelmente predestinou tudo o que acontece, especialmente com referência aos anjos e ,os homens.
Isa. 45:6-7; Ef. 1:11; Rom. 11:33; Sal. 33:11: Ef. 1:4; Rom. 9:22-23.
13. Que decretou Deus especialmente com referência aos anjos e aos homens?
Deus, por um decreto eterno e imutável, unicamente do seu amor e para patentear a sua gloriosa graça, que tinha de ser manifestada em tempo devido, elegeu alguns anjos para a glória, e, em Cristo, escolheu alguns homens para a vida eterna e os meios para consegui-la; e também, segundo o seu soberano poder e o conselho inescrutável da sua própria vontade (pela qual Ele concede, ou não, os seus favores conforme lhe apraz), deixou e predestinou os mais à desonra e à ira, que lhes serão infligidas por causa dos seus pecados, para patentear a glória da sua justiça.
I Tim. 5:21; Ef. 2A0; II Tess. 2:13-14; 1 Pedro 1:2; Rom. 9:17-18, 21-22; Judas 4; Mat. 11:25-26.
14. Como executa Deus os seus decretos?
Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência, segundo a sua presciência infalível e o livre e imutável conselho da rua vontade.
Dan. 4:35; Ef. 1:11.
15. Que é a obra da criação?
A obra da criação é aquela pela qual Deus, pela palavra do seu poder, fez do nada o mundo, e tudo quanto nele há, para si no espaço de seis dias, e tudo muito bom.
Gen. 1: Heb. 11:3; Apoc. 4:11; Rom. 11:36.
16. Como criou Deus os anjos?
Deus criou todos os anjos como espíritos imortais, santos, poderosos e excelentes em conhecimento, para executarem os seus mandamentos e louvarem o seu nome, todavia sujeitos à mudança.
Col. 1:16; Mat. 22:30; Luc. 20:36; Mat. 25:31, e 24:36; 1 Pedro 1:12; 11 Tess. 1:7, Sal. 91:11-12; Mat. 13:39; Sal. 103:20-21; 11 Pedro 2:4.
17. Como criou Deus o homem?
Depois de ter feito todas as mais criaturas, Deus criou o homem, macho e fêmea; formou-o do pó, e a mulher da costela do homem; dotou-os de almas viventes, racionais e imortais; fê-los conforme a sua própria imagem, em conhecimento, retidão e santidade, tendo a lei de Deus escrita em seus corações e poder para a cumprir, com domínio sobre as criaturas, contudo sujeitos a cair.
Gen. 1:7, e 2:7, 32 e 1:26; Mat. 19:4; Ecl. 12:9; Mat. 10:28; Col. 3:10; Ef. 4:24; Rom. 2:14-15; Gen. 3:6, e 1:28, 3:1-19.
18. Quais são as obras da providência de Deus?
As obras da providência de Deus são a sua mui santa, sábia e poderosa maneira de preservar e governar todas as suas criaturas e todas as suas ações, para a sua própria glória.
Lev. 21:8; Sal. 104:24: Isa. 92:29; Ne. 9:6; Heb. 1:3; Sal. 103:19; Mat. 10:29-30; Gen. 45:7; Rom. 11:36; Isa. 63:14.
19. Qual é a providência de Deus para com os anjos?
Deus, pela sua providência, permitiu que alguns dos anjos, voluntária e irremediavelmente, caíssem em pecado e perdição, limitando e ordenando isso, como todos os pecados deles, para a sua própria glória; e estabeleceu os mais em santidade e felicidade, empregando-os todos, conforme lhe apraz, na administração do seu poder, misericórdia e justiça.
Judas 6; Luc. 10:17; Mar. 8:38; 1 Tim. 5:21; Heb. 12:22; Sal. 103:20; Heb. 1:14.
20. Qual foi a providência de Deus para com o homem no estado em que ele foi criado?
A providência de Deus para com o homem no estado em que ele foi criado consistiu em colocá-lo no Paraíso, designando-o para o cultivar, dando-lhe liberdade para comer do fruto da terra; pondo as criaturas sob o seu domínio; e ordenando o matrimônio para o seu auxílio; em conceder-lhe comunhão com Deus, instituindo o dia de descanso, entrando em um pacto de vida com ele, sob a condição de obediência pessoal, perfeita e perpetua, da qual a árvore da vida era um penhor, e proibindo-lhe comer da árvore da ciência do bem e do mal sob pena de morte.
Gen. 1:28, e 21:15-16, e 1:26, e 3:8, e 2:3, Exo. 20:11; Gal. 3:12; Gen. 2:9, 16-17.