sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O que significa ser concebido em pecado? Com a Palavra, Steven Lawson


“Contra ti, contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me. Sei que sou pecador desde que nasci, desde que me concebeu minha mãe.” Salmo 51.4-5

Aqui Davi fez um exato diagnóstico do problema do coração humano, a saber: desde o momento da concepção, todas as pessoas possuem uma natureza ímpia, que busca e pratica iniquidade. Ninguém nasce num estado de neutralidade moral. Ao contrário, todos nascem em pecado e vivem em pecado, como o porco na lama, enquanto não nascem de novo. J. J. Stewart comenta: “Agora o pecado é considerado em sua origem. Deus o meu primitivo ser, desde a hora em que fui concebido, o pecado tem estado comigo. A pecaminosidade consiste não meramente em tantos ou quantos atos pecaminosos, mas numa natureza pecaminosa e corrupta”. João Calvino acrescenta:

“Somos mimados no pecado desde primeiro momento em que estamos no ventre materno [...] A passagem nos propicia um notável testemunho em prova do pecado original vinculado por Adão a toda a família humana. [...] Tanto nesse lugar como em outros, a Bíblia assevera claramente que nascemos em pecado, e que ele era uma agressor desde quando viu a luz do mundo. [...] Adão, em sua queda, foi despojado da retidão original, sua razão foi enebrecida, sua vontade oi pervertida, e [...] sendo reduzido a este estado de corrupção, ele trouxe filhos ao mundo semelhantes a ele no caráter. [...] Quando ele caiu, todos nós fomos privados com ele de nossa integridade original.”

            Todos os bebês nascem com uma natureza radicalmente corrupta, que afeta toda a parte interna. Em consequência, o homem peca muitas vezes contra outros homens, mas todo pecado é, em última instância, contra Deus.
           
LAWSON, Steven. J. In: Fundamentos da Graça: longa linha de vultos piedosos, volume I. Traduzido por Odayr Olivetti.  São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2012. Capítulo 5: Monarcas se inclinam diante do Deus soberano, pp. 201-202.

Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd

Fonte: UMPdaQuarta

Mensagem do Missionário Veronilton Paz na Conclusão da 1ª Turma Concluinte da EMEF Profª Adalice Remígio Gomes


Texto: Carta de Tiago 1.17
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”.

INTRODUÇÃO:
     Há uma estória nos contos de Walt Disney sobre um lenhador, este homem desde jovem vivia levando feixes enormes de lenha, com os quais abastecia sua casa e vendia para outras pessoas, sustentando assim sua família, mas vivia a reclamar por precisar carregar lenha todos os dias. Um dia ele envelheceu, tentando levantar o feixe de lenha não conseguiu, pois seu físico já não era o mesmo, ele esbravejou dizendo: - Eu sempre carreguei vários feixes de lenha e agora nem um só consigo levantar. Ficou triste e gritou: - Ó morte, vem me levar. A morte de repente achegou-se e respondeu: - Eu vim te buscar, pois tu me chamaste. O velho lenhador disse atordoado: - Não! Não me leve, eu só te chamei para me ajudar a levantar o feixe de lenha. Moral da estória: Na vida podemos passar por revezes, mas mesmo com lutas e dissabores, existem coisas boas para agradecermos a Deus, aos amigos, familiares, professores, o velho lenhador aprendeu esta lição, e passou a realizar seu trabalho feliz, levando meio feixe de lenha, agradecendo pelas coisas boas que a vida lhe proporcionava. Neste versículo lido o apostolo Tiago está dizendo que mesmo com o esforço humano que precisa haver sem dúvida alguma, mas nada o homem consegue sem a ajuda de Deus, todas as vitórias alcançadas tem a benção deste Deus maravilhoso, Ele nos concede muitas coisas boas.

TEMA: LEMBRE SEMPRE DAS COISAS BOAS DA VIDA

1.      EXPERIMENTAMOS COISAS BOAS NA NOSSA VIDA. V.17a
“Toda boa dádiva e todo dom perfeito, são lá do alto [...]”
      A vida tem muitas lutas, tribulações, angústias, momentos que gostaríamos de procurar um buraco para nos escondermos, afinal somos “gente de carne e dente e nariz para frente”, passamos por momentos decepcionantes, como diz o cantor Armando Filho: “Esta vida revela momentos de dores sentir”, talvez como aluno você passou por instante de pensar em desistir nas horas de notas ruins, saúde frágil, problemas familiares, o professor que exigia demais, mas imagine que coisas boas lhe aconteceram como seu bairro ter uma escola com professores preparados, e bem equipada para bem lhes receber, imagine o esforço que seus pais fazem para você tenha o que eles não tiveram. Isto são coisas boas ou não? Alguém disse que no mutirão deveria ser construído um presídio e não uma escola, mas como prova inequívoca de que no mutirão deveria ser construída uma escola está aqui a primeira turma concluinte da EMEF Adalice Remígio Gomes do Mutirão.
Na vida temos muitas oportunidades como: Fazer amigos, moldarmos nosso caráter, buscar ser uma pessoa melhor a cada dia, e termos o conhecimento da vida e para a vida através da educação. Imagine o Japão na época em que foram bombardeadas as cidades de Hiroshima e nagazak que ficaram reduzidas a cinzas, mas por meio da educação o Japão levantou-se e hoje é uma dos países mais sofisticados na área tecnológica. Olhem para as coisas que valem a pena, deixe para trás aquilo que não te acrescenta melhorias. Foque aquilo que te faz crescer e siga avante, que o mundo está de portas abertas e com chances reais para você. Como diz o ditado: “Vamos para Frente que atrás vem gente”. Fuja dos falsos amigos que tentam te levar para o mundo das drogas, pois a droga é uma droga! Não serve para você
  
2.      TODAS AS COISAS BOAS QUE EXPERIMENTAMOS NA VIDA VÊM DE DEUS. V.17b
“[...] Descendo do Pai das luzes [...]”
     Ainda neste pequeno versículo verificamos que além de sabermos que coisas boas acontecem na nossa vida, que estas acontecem por causa da bondade de Deus, Deus dá-nos inteligência para passarmos nas provas, nos dá companheirismo para formamos grupos de estudos e ajudarmos colegas que têm alguma dificuldade em alguma matéria. Não é nossa força que nos dá a vitória, mas a misericórdia de Deus em nossa vida. Ele tem feito tanto por nós, e nós o que temos feito por Ele? Quantas vezes paramos para o ouvir falar conosco pela sua Palavra? Quando me refiro a ouvir Deus falar não estou falando sobre ser religioso, pois muitas vezes somos levados a confundir Deus com religião, mas Ele está acima de toda e qualquer religião. Estou falando em conhecê-lo pessoalmente. Deus vai continuar dando-nos coisas boas, mas precisamos saber usá-las, o carro, a casa, a escola, professores, pai, mãe, foi Deus que nos deu, mas precisamos zelar por cada uma delas. Segundo entendemos como cristãos o trabalho é uma vocação (chamado), o meio que Deus usa para descobrirmos este chamado chama-se educação que um dos significados no grego é florescer. Deus nos dá as ferramentas para o trabalho, cabe a nós somente usá-las, ele é o patrão e nós seus administradores, precisamos administrar bem as coisas que Deus nos deu.

3.      DEUS FAZ COISAS BOAS ACONTECEREM NA NOSSA VIDA PORQUE ELE É PERFEITO. V.17c
“[...] Pai das luzes, em quem não há variação nem sombra de mudança”.
Ainda vemos que Deus é totalmente perfeito, Ele não necessita mudar, pois já é perfeito em todas as suas ações, tudo que Deus planeja acontece conforme Ele planejou, disse Jó quando perdeu tudo: “Bem sei que tudo podes e nenhum dos teus planos pode ser frustrados” (Jó 42.2). Alunos concluintes vocês podem sonhar, se os seus sonhos forem os sonhos de Deus, eles se realizarão, um exemplo disso foi José do Egito (Gn 37 – 50), ele sonhou que governaria sobre seus irmãos, eles com inveja venderam ele para o Egito como escravo, naquele país estranho ele foi servir na Casa do Potifar e tudo que José fazia dava certo, pois Deus estava com ele, a mulher de Potifar tentou ter relações com ele, o mesmo não quis e correu, ela disse ao marido que José tentou violentá-la, o servo de Deus foi para prisão injustamente, na prisão Deus estava o ajudando e o mesmo interpretou os sonhos de um copeiro e outro padeiro real e assim sucedeu-se, Faraó teve um sonho perturbado de sete espigas gordas e sete vacas gordas e outras sete espigas magras e sete vacas magras, chamaram José e ele interpretou como sete anos de fartura e outros sete anos de fome e assim aconteceu, Faraó fez dele Governador do Egito, com a fome seus irmãos foram comprar alimento no Egito e José se fez conhecer a eles, os mesmos foram morar no Egito com seu Pai Israel e passaram a ser governados por José como no sonho inicial de José, pois os sonhos de Deus se realizam. Sonhe os sonhos de Deus, pois os planos do Senhor vão se cumprir na sua vida. Eu tinha alguns sonhos como: Ter casa própria, um casamento, fazer bacharel em teologia e um curso superior na área de humanas, entreguei a Deus, passaram os anos e hoje tenho minha casa própria, sou bacharel em teologia e hoje com trinta e sete estou aprovado para o 5º período de letras – Português na UEPB, creio que Deus vai realizar meu sonho de concluir este curso, pois entreguei ao Senhor para no tempo Dele acontecer. Concluintes da Escola Adalice, não desistam, não parem, não desanimem; pois Deus não lhes conduziu até aqui para ficarem no meio do Caminho.

CONCLUSÃO:
Lembre sempre das coisas boas da vida: Estas coisas podem ser experimentadas na sua vida; As coisas boas da vida vêm de Deus e; Todas as coisas boas que Deus nos faz acontecer é porque Ele é perfeito, você pode chegar longe se você sonhar os sonhos de Deus. 

APLICAÇÃO:
Deus nos dê graça para conseguimos vencer todos os obstáculos que surgirem em nosso caminho, quero abençoar os concluintes com esta bençao: Que o Senhor esteja a tua frente para vencer todas as barreiras que surgirem no teu caminhar; que Ele esteja ao teu lado para te amparar na hora que as lutas tentarem te derrubar; que o Soberano do céu esteja por trás de ti para te livrar dos homens maus e traidores; que o Sublime redentor da humanidade esteja acima de ti para te proteger das flechas afiadas contra sua vida; que o Amável Salvador esteja dentro de ti para te consolar na hora da angústia. Te abençoe Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo. Amém! 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GENEBRA, Bíblia de Estudo. 2ª Edição Ampliada. Campinas-SP: Editora Cultura Cristã, 2010.
CALVINO, João. A Instituição da Religião Cristã. Campinas-SP: Editora Cultura Cristã, 1990.
GEORGE, Sherron K. A Educação Cristã. 5ª Ed. Patrocínio-MG: CEIBEL, 1990.

Veronilton Paz da Silva é bacharel em teologia (ITG Belo Jardim-PE), formação de evangelista/missionário pelo CEIBEL (Instituto Bíblico Eduardo lane, Patrocínio - MG) e CPO/IBN (Curso de Preparação de obreiros do Instituto Bíblico do norte, Garanhuns – PE), atualmente está no 5º período de Letras – Língua Portuguesa na UEPB (Universidade Estadual da Paraíba, Campus VI, Monteiro-PB). 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Esposa de Silvio Santos, Íris Abravanel, conta sobre sua conversão a Cristo


www.noticiascristãs.com


Autora da novela ‘Carrossel’ do SBT, Íris Abravanel concedeu uma entrevista à revista Isto É onde falou sobre o marido Silvio Santos, seu trabalho como escritora e sobre sua conversão a Cristo.
Segundo Íris, seu encontro com Jesus aconteceu por intermédio de um copeiro que trabalhava em sua casa.
“Fui convertida pelo copeiro de casa, o José. Ele se alfabetizou pela Bíblia e espalhava versículos pela casa. Eu olhava aquilo e achava legal, mas para o José. Em 8 de outubro de 1998, decepcionada com todas as outras religiões que havia experimentado, pedi para Deus que, se ele existisse, desse uma prova de sua existência. Estava em casa  e pedi um café. O José me trouxe e logo foi dizendo: ‘Olha, dona Íris, ainda bem que a senhora me chamou. Eu estava lá no seu jardim e o meu Deus mandou eu te dizer que a senhora é muito amada por Jesus’. Comecei a chorar”, disse.
Íris Abravanel passou a escrever novelas perto dos 60 anos. Ela explica que a vontade surgiu após Silvio Santos reclamar da dificuldade de achar escritores no mercado. 
“Eu vinha percebendo a dificuldade do Silvio em contratar autores de novelas. Os melhores estavam na Globo ou na Record. E o contrato do SBT com a Televisa (emissora mexicana parceira da emissora) havia terminado. Aí, em um jantar, ele lamentava a dificuldade que vinha enfrentando. E eu disse: ‘E se eu escrever?’. Na hora, eu pensava em resolver um problema dele. E acabei ganhando um problemão! Sofri preconceito no início. Muita gente dizia: ‘Ela vai ficar dois meses nessa e não vai aguentar, vai para o shopping’. Mas, como diz o Chaves, ‘não contavam com a minha astúcia’”, disse bem-humorada. 
Íris também contou que a separação dela e de Silvio em 1990 foi por ciúmes. 
“Eu me sentia sufocada. Ele era muito ciumento, de controlar passo a passo. Depois desse episódio, ele aprendeu a administrar melhor. Foi uma briga de foice, de gigantes, eu com estilingue e ele com um exército. Depois que reatamos (permaneceram separados por cerca de seis meses), eu disse a ele: ‘Agora, não me separo nunca mais. Você vai ter de me aguentar para o resto da sua vida’”, contou. 
“Hoje, meu relacionamento é sereno e gostoso. Minha vida daria uma boa novela. Não sou ciumenta. Sempre confiei no meu marido”, declarou Íris. 

AVALIANDO ESCRITOS TEOLÓGICOS


John Frame
Por John Frame

Nos apêndices E, F e G pretendo reafirmar alguns dos princípios do livro que são particularmente relevantes para os “jovens teólogos”, seminaristas, que estão escrevendo os seus primeiros ensaios teológicos. Espero que eles também sejam úteis para alguns mais idosos! Embora muitos desses pontos tenham sido expostos no livro, espero colocá-los aqui numa forma talvez mais conveniente: listas de aferição pelas quais os estudantes podem comparar os seus escritos teológicos com os de outros.

A primeira lista de aferição é uma relação de maneiras pelas quais os artigos, as preleções e os livros podem ser avaliados.

1. Base Escriturística. As ideias são ensinos da Escritura? São ao menos coerentes com a Escritura? Naturalmente, esse é o principal critério.

2. Veracidade. Mesmo que uma ideia não se ache na Escritura, pode ser verdadeira – por exemplo, uma teoria a respeito da influência de Bultmann sobre Pannenberg.

3. Força lógica. A causa do autor é defendida adequadamente? Suas premissas são verdadeiras, seus argumentos são válidos?

4. Edificação (Ef 4.29). É espiritualmente proveitoso? Nocivo? É difícil dizer?

5. Vida cristã fiel. O texto exibe o fruto do Espírito, ou é blasfemo, indiscreto, descortês, etc.?

6. Importância. A ideia é importante? Trivial? Alguma coisa entre essas duas? Importante para alguns, mas não para outros?

7. Clareza. Os termos-chave são bem definidos, ao menos implicitamente? A estrutura formal é inteligível, bem pensada? As posições do autor são claras? Ele formula bem os pontos sobre os quais fala e distingue uns dos outros?

8. Profundidade. O texto lida com questões difíceis, ou só com questões fáceis? (Robert Dick Wilson, o grande especialista em Antigo Testamento, usava como lema: “Não fujo das questões difíceis” – um bom lema para ficar na memória dos teólogos). Vai ao âmago do assunto? Anota distinções e nuances sutis que outros escritores omitem? O texto demonstra discernimento extraordinário de alguma espécie?

9. Forma e estilo. São próprios para o assunto em foco? Mostram criatividade?

O ponto mais importante dessa lista é o primeiro, naturalmente. No ensino que ministro no seminário, me inclino a graduar os trabalhos dos alunos mais pela clareza, 7, pela força lógica, 3, e pela profundidade, 8, em razão da dificuldade de aplicar testes doutrinários e práticos num cenário acadêmico.

Os seguintes critérios não são sólidos, pelas razões discutidas no livro. Não faça uso destes na avaliação de obras teológicas.

10. Ênfase. Ver o Capítulo 6, A. Nessa espécie de crítica um teólogo ataca outro por ter uma “ênfase” imprópria. Mas isso que se chama ênfase normativa singular é coisa que não existe. Uma ênfase só se torna um problema quando leva a outros tipos de problema, os mencionados nos itens 1 a 9.

11. Comparabilidade. Ver o Capítulo 8, 1, (3)-(5). Aqui uma obra é criticada porque é parecida com outra obra considerada pobre. Contudo, essa semelhança nunca é base suficiente para crítica. Os pontos fortes e os pontos fracos devem ser avaliados individualmente.

12. Terminologia. Ver o Capítulo 6, C, (1) e o Capítulo 7, C e D(especialmente D, (5)). Criticar a terminologia de uma obra – suas metáforas, seus temas dominantes e suas definições – nunca é válido, a menos que a terminologia cause algum ou alguns dos problemas listados nos critérios 1 a 9. A terminologia propriamente dita nunca é o problema. Esse tipo de crítica cai sob a nossa condenação da crítica no “nível das palavras”, antes que no “nível das sentenças”.

FONTE: John M. Frame. A Doutrina do Conhecimento de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2010. pp. 385-386.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A Armadura Diabólica

Por Stephen J. Tracey
Armadura diabólica! Soa como algo horrível, grotesco, demoníaco. O que é isso? O termo vem do pequeno livro The Holy War [A Guerra Santa] de John Bunyan, em que ele descreve como a cidade  Mansoul cai sob o poder do tirano Diabolus. Quando a notícia da queda de Mansoul chega à corte do grande rei, El Shaddai, ele torna pública a seguinte proclamação:
“Que todos os homens aflitos saibam que o Filho de Shaddai, o grande Rei, está comprometido com a aliança de seu Pai para trazer sua Mansoul para ele novamente. Sim, para colocar Mansoul, através do poder de seu amor incomparável, em uma condição muito melhor e mais feliz do que era antes de ser tomada por Diabolus.”
Esta proclamação encrenca Diabolus profundamente, e ele toma diversas medidas para manter Mansoul em sua posse; uma delas é emitir a armadura diabólica. De forma imaginativa e perspicaz, Bunyan mostra como o coração não-regenerado se arma contra o evangelho. A armadura é composta das seguintes peças, nenhuma delas parece ser arcaica ou obsoleta para nós hoje:

 

1. O CAPACETE CHAMADO VÃ ESPERANÇA

A vã esperança pode assumir muitas formas: acreditar que Deus é todo amor e misericórdia, sem justiça ou ira; acreditar que tudo de bom será recompensado e que o pecado será negligenciado; acreditar que tudo ficará bem no final. No livro Two Years before the Mast, de R. H. Dana Jr., um marinheiro está perdido no mar e a tripulação conclui: “Deus não vai ser duro com o camarada. Trabalhar rigidamente, viver rigidamente, morrer rigidamente, e ir para o inferno depois de tudo, isso seria de fato rígido.” Muitas almas vivem e morrem usando este capacete de esperança vã.
Depois da morte da Princesa Diana, essa vã esperança ficou claramente evidente no Reino Unido. A dor incontrolável foi preenchida com esperanças vãs de recompensas de Deus para o bom, o jovem, o triste, o agradável e o compassivo. Este tipo de evangelho popular não conhece nada sobre arrependimento, fé na obra consumada de Cristo, necessidade de um novo nascimento, ou que a justiça vem de Deus por meio da fé.

 

2. A COURAÇA CHAMADA CORAÇÃO ENDURECIDO

Muitas almas tem o coração duro como ferro, não têm mais sentimentos que uma pedra. As atrocidades da Alemanha Nazista, do Khmer Vermelho de Pol Pot, ou da “limpeza étnica” na Bósnia são exemplos que fornecem uma ampla evidência de quão duro o coração do homem pode ser. A Cruz fornece a evidência da dureza do coração de cada pecador. Homens crucificam o Salvador em favor do criminoso Barrabás. Eles devolveram as palavras de salvação de Cristo com o seu sofrimento. Eles cuspiram no único que chorou por eles.
Isto é incômodo o suficiente para sabermos que somos orgulhosos, obstinados e maliciosos em relação aos homens. Para sabermos que a cura é muito difícil. O pior é que nosso ataque é contra Deus, e a razão para isso é muito simples: “Não há temor de Deus diante de seus olhos” (Rm 3.18).

 

3. A ESPADA DE UMA LÍNGUA MÁ

O Salmo 1.1 descreve isso como se assentar na roda dos escarnecedores. Antes de sua conversão, John Bunyan jurava excessivamente. A Bíblia fala frenquentemente e muito mais claramente sobre os pecados da língua do que muitos pregadores ousam falar. Existem numerosos alertas nos Salmos e Provérbios, e Tiago nos fala que somos tão bons quanto os homens perfeitos se pudermos refrear nossas línguas – mas se não podemos, então nossa religião é apenas um fingimento e uma zombaria de Deus.
Uma língua má representa duas coisas. Primeiro, ela é um simples ato de provocação. É a formiga provocando o elefante, o plâncton desafiando a baleia, a criatura desafiando o Criador. Que arrogância! Segundo, é supressão da voz da consciência. Disse William Plumer em seus comentários do Salmo 1.1, “Escárnio é um artifício antigo para manter a consciência quieta”. Quanto mais alto gritamos, mais difícil é de se ouvir. Quanto mais gritamos de forma desafiadora contra Deus, contra o seu Filho, contra seus propósitos e contra o seu povo, mais difícil é ouvirmos suas ofertas de misericórdia e perdão.

 

4. O ESCUDO DE INCREDULIDADE

A primeira coisa que o pecado faz é nos tornar céticos. No princípio, Satanás perguntou “É assim mesmo que Deus disse…?”. Ao invés de crermos em Deus, nós acreditamos no mentiroso. O catecismo de James Fisher afirma:
P: Foram os nossos pais culpados do pecado antes de comerem o fruto proibido?
R: Sim, eles foram culpados em dar ouvidos ao diabo e acreditarem nele, antes de realmente comerem.
P: Por que então eles comerem o fruto ser chamado de o primeiro pecado?
R: Porque este foi o primeiro pecado consumado (Tg 1.15).
Bunyan representa Diabolus dizendo: “Se ele fala de julgamento, não se importe com isso; se ele fala de misericórdia, não se importe com isso; se ele promete, se ele jura que faria por Mansoul,  não mágoas, mas bem, não considere o que é dito, questione a verdade sobre tudo.” Este é o escudo que mantém os pecadores sentados confortavelmente sob a Palavra de Deus, ao invés de tremerem de medo a cada palavra.

 

5. UM ESPÍRITO SEM ORAÇÃO

Esta não é tanto uma peça da armadura mas sim uma atitude do peão diabólico. Bunyan representa Diabolus dizendo, “Outra parte ou peça de minha excelente armadura é um espírito calado ou sem orações, um espírito que despreza o clamor por misericórdia: por esse motivo, minha Mansoul, certifique-se de fazer uso disso”. No feroz orgulho e dignidade dos Nativos Americanos, algumas tribos aceitariam silenciosamente a dor para não darem a seus inimigos o prazer de vê-los sofrer. Eles morreriam uma morte dolorosa sem o menor som ou sinal de sentimentos. Clamar por misericórdia era um indicação de fraqueza.
A cura para um espírito tão orgulhoso é ver o que o céu é para aqueles que encontram misericórdia em Cristo. O inferno é para aqueles que nunca clamaram por misericórdia. Os Israelitas que recusaram olhar para a serpente de bronze no deserto morreram pelas picadas de cobras. Referindo-se a esse incidente, Jesus disse: “assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê [não pereça, mas] tenha a vida eterna.” (Jo 3.14-15)
A armadura diabólica apenas lhe manterá seguro em seu caminho para o inferno. Satanás está exposto como um mentiroso. Ele tem sido um mentiroso desde o começo (Jo 8.44). Ele é forte, mas, graças a Deus, Cristo é mais poderoso. Com o dedo de Deus, ele expulsa Satanás, e por sua graça ele nos retira a armadura diabólica. Os pecadores devem fugir para Cristo e colocar outra armadura, a armadura de Deus que consiste em verdade, justiça, o evangelho da paz, fé, salvação, e a palavra de Deus – orando sempre, observando sempre, e perseverando até o fim.
Fonte: Ipródigo

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

No natal, seja a manjedoura



Nessa época do ano é comum ouvirmos a expressão a “magia do natal”. Os comerciais, as canções natalinas, os cartões de final de ano, todos eles sempre remetem à magia que circunda a data do natal. Entretanto, o que viria a significar a palavra “magia”? Se formos ao dicionário encontraremos, pelo menos, duas definições: A primeira delas diz que magia é a religião dos magos; a segunda afirma que magia é a produção de atos extraordinários e sobrenaturais.

            Como se pode perceber, a palavra “magia” definitivamente não define a importância e a simbologia do nascimento de Cristo. Inclusive, a prática de magia é condenada na Bíblia, como podemos ler em Deuteronômio 18: 10-21:“Entre ti não se achará (..) nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti”.

            Ao contrário do que se enaltece durante o natal,que é esse sentimento de magia e a troca de presentes, a data, para todos nós que somos cristãos, é um marco do grande amor de Deus por nós e o início do restabelecimento de nossa aliança com Deus. O anjo da anunciação disse a José: “Maria dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1:2), demonstrando que o nascimento de Cristo é a expressão da graça benevolente e inestimável do Senhor para com os seus filhos.

            Nesse sentido, o natal não é uma data de mágica, mas uma expressão da graça divina para com as nossas vidas. O nascimento de Jesus é o grande presente imerecido que o Pai, misericordiosamente, derrama sobre nós. O nascimento de Cristo é também o nascimento de todos aqueles que O amam, como se lê em João 11: 25-26: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá”. 

            Natal é uma palavra que significa nascimento, mas para nós cristãos ela também significa certeza da vida eterna. O nascimento de Jesus e a sua morte na cruz nos garante isso. E, embora, nos dias atuais, a data do natal seja comemorada com luxuosos jantares e presentes, o Rei da nossa salvação veio ao mundo em uma simples manjedoura e morreu como a morte de cruz, dada a homens indignos, nos lembrando que as luzes do natal, as casas arrumadas, as ceias fartas de nada valem se a manjedoura do nosso coração não tiver acolhido o Senhor. Que no nosso natal o brilho da festividade do mundo não ofusque o grande favor imerecido que recebemos com a encarnação do Deus vivo e que possamos, alegremente, dizer: “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” (Lucas 2:14).

Andrea Grace

Fonte: www.ump-da-quarta.blogspot.com

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A beleza da Expiação Limitada ou Rob Bell está certo?

A beleza da Expiação Limitada ou Rob Bell está certo?




Por Josemar Bessa

"A Expiação foi limitada?" grita alguém. "Como você se atreve limitar a expiação?!" A pessoa pode gritar o quanto quiser sobre a grandiosidade da expiação ( que é totalmente impressionante de fato ), mas todos a limitam em algum grau, exceto os universalistas, o que os leva a clara heresia.

A verdade trazida de volta da escuridão através da Reforma, mostra simplesmente os limites tencionados pela expiação bíblica. Ou seja, 100% daqueles para quem ela foi destinada, para quem o sangue de Cristo foi derramado, de fato os seus pecados são expiados, ela (a Expiação) é completamente eficaz.

O Semi-pelagiano limita o poder da expiação. Ou seja, diz que ela foi feita para todos os seres humanos os que estarão no céu e ou que estão e estarão no inferno - ou seja, o pecado de todos foi pago, mas muitos terão que pagar de novo – afetando completamente a justiça de Deus por cobrar e punir o mesmo pecado duas vezes, em Cristo na cruz, e no pecador perdido no inferno. É por isso que a posição universalista, apesar de biblicamente ser clara heresia, pelo menos obedece a lógica – se o pecado de todos foi efetivamente castigado em Cristo, logo todos estão salvos. Isto é lógico (se o pecado de todos tivessem sido expiados na cruz), não faz Deus injusto... mas claramente não é o que o Bíblia ensina – Mas não há lógica em dizer que o pecado de todos foi expiado, e que apesar disso o homem terá que pagar por esse pecado de novo, fazendo Deus injusto de forma mais básica que se possa imaginar.

Por isso, John Owen, um dos grande puritanos e um dos maiores teólogos da história da igreja, resume as coisas dessa forma:

“O Pai impôs Sua ira devido a, e o Filho suportou o castigo por, um dos três:
       
1. Todos os pecados de todos os homens.
       
2. Todos os pecados de alguns homens, ou  
        
3. Alguns dos pecados de todos os homens. 

No qual caso pode ser dito: 

a. Que se a última opção for a verdadeira, todos os homens têm alguns pecados pelos quais responder, e assim, ninguém será salvo. 

b. Que se a segunda opção for a verdadeira, então Cristo, no lugar deles sofreu por todos os pecados de todos os eleitos no mundo inteiro, e esta é a verdade. 

c. Mas se a primeira opção for o caso, porque nem todos os homens são livres do castigo devido para os seus pecados?

Você responde: Por causa da incredulidade. Eu pergunto: Esta incredulidade é um pecado, ou não é? Se for, então Cristo sofreu o castigo devido por ela, ou não. Se Ele sofreu, por que este pecado deve impedi-los mais do que os seus outros pecados pelos quais Ele morreu? Se Ele não sofreu por tal pecado, Ele não morreu por todos os seus pecados!” 
 


Nada pode ser mais claro – Se a Expiação pagou ( expiou – pagou uma dívida)... então a pergunta é “para quem?”

Se a Expiação expiou todos os pecados de todos os homens, então todos estão salvos  e Rob Bell estaria certo... e é exatamente nisso que ele se apega. Mas...

Considerando que Jesus ensinou claramente que o inferno é

1) Uma realidade e

2) Não está vazio;

Muitas pessoas, claramente, não tiveram seus pecados expiados e por essa razão, eles serão punidos por seus pecados no inferno, porque ninguém foi punido em seu lugar. Se a Expiação expiou todos os pecados de alguns homens:

“Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.” - Efésios 1:4-6 – A salvação destes é certa e a expiação é 100% eficaz em suas vidas.

Agora, se a Expiação expiou somente alguns pecados de todos os homens, então estamos todos certamente condenados, porque ninguém é totalmente salvo.

A beleza maravilhosa da Expiação Limitada está em sua reivindicação plena de ser completamente vitoriosa e mostrar a perfeita Justiça de Deus e o valor perfeito do sangue e sofrimento de Cristo.

O sangue de Cristo salva absolutamente todos para quem se destina. O Sinergista, o Semi-Pelagiano, tem que admitir a verdade de que a Expiação não conseguiu salvar a grande maioria de quem ele se destinou ( fraturando toda a verdade sobre a Justiça de Deus, por exemplo ) – transformando Jesus não em um Salvador, mas num pseudo-salvador.

Dada a lógica inquestionável ( e claramente fundamentada nas Escrituras ) O Sinergista fica sem escolha a não ser admitir que o sangue de Cristo de fato não salva, apenas torna o homem salvável. Ou seja, não há poder no sangue de Cristo, mas apenas potencial. O sangue de Cristo então, só é eficaz se for combinado com algo do homem, sua ação, sua atitude, parceria (sinergia)... a fim de proporcionar salvação. O sangue de Cristo se torna (ao abandonarmos o ensino bíblico) então só uma parte da equação que salva o homem.

Se o sangue de Cristo foi derramado por todos os homens (esquecendo  o problema insolúvel dos que já morreram perdidos) – salvos e perdidos – então temos uma pergunta que permanece sem resposta: por que o sangue de Jesus salva uma pessoa e não salva outra? O Sinergista terá que alegar que é a fé que nos salva, salvação que foi POSSIBILITADA pelo sangue de Cristo. Ou seja, tem que ser admitido que não é o sangue que salva.





Mas o testemunho claro das Escrituras é que é o sangue derramado pelos pecados que salva:

“Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados.” - Mateus 26:28“Assim, Jesus também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio do seu próprio sangue.” - Hebreus 13:12 – “Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus” - Hebreus 10:19 – “Mas agora, em Cristo Jesus, vocês, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo.” - Efésios 2:13

Olhemos para Apocalipse 5.9: “"Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação.”  - Com teu sangue COMPRASTE...!!

Todos foram resgatados e comprados para Deus? É óbvio que não, a não ser que você creia na heresia do Universalismo. Obviamente que nem todos são resgatados, nem todos tiveram seus débitos pagos. Ainda assim, é o sangue de Jesus que nos resgatou. Ele não resgata a todos. Devemos perguntar então: “É porque a Expiação não era poderosa o suficiente para resgatar todos, ou não se destina a resgatar a todos?”

Sim, nós somos justificados pela fé (Romanos 5:1). Há um ajuste de contas ( um termo de contabilidade ) com Deus – sendo nós sendo feitos justos  diante dele pela fé (que ele nos dá de acordo com Efésios 1:9-12“...E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo... Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade, a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória.” )

Ou seja, a imputação da justiça de Cristo a nós é pela fé, mas a imputação de nossos pecados a Cristo não foi no momento (no tempo) em que Deus gerou a fé em nós - ( pois devemos lembrar que ela é um dom de Deus – no homem natural não habita bem algum e nada do que o homem natural faz pode agradar a Deus – “Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós.”  - Romanos 8:7-9 – Só o que o que é fruto da habitação do Espírito – começando na Regeneração – pode agradar a Deus ) – mas lá na cruz.

A imputação do nosso pecado a Cristo ocorreu muito antes da imputação da justiça a nós ( na nossa justificação ) no tempo – ela ocorreu na cruz. O Semi-Pelagianismo é obrigado a afirmar uma posição insustentável de que a fé sinergista “dá ao sangue de Cristo o poder de salvar” – Mesmo a nossa fé, que é uma benção espiritual... nos é dada em Cristo pela cruz: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” - Efésios 1:3 – Nossa fé não supre poder para salvar ao sangue de Cristo, ela é uma dádiva conquistada na cruz e dada a nós por graça.

Mas o argumento necessário do Sinergista, tem de ser de que a nossa fé ( nascida em nossa própria natureza caída, natureza essa que não pode produzir nada que agrade a Deus ) dá ao sangue de Jesus o seu poder e capacidade para salvar.

Isso coloca a sinergia, a fé sinergista ( que significa “parceria”ação conjunta - Sinergia é quando dois objetos, ou até mesmo duas pessoas, agem da mesma forma para atingir um determinado objetivo. Sinergia significa cooperação, e é um termo de origem grega. Sinergia é um trabalho ou esforço conjunto  para realizar uma determinada tarefa muito complexa, e poder atingir seu êxito no final.) em posição de heresia, pois é a afirmação de fato, de que damos ao sangue de Cristo o seu poder.