sexta-feira, 25 de setembro de 2009

UIysses Neto
Procurador recomenda retomada de julgamentos pelo TSE
[21/09/2009]
Segundo parecer, uma decisão retroativa abriria as portas para que políticos que perderam seus mandatos encaminhassem ações com o objetivo de recuperar o poder.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recomendou nesta segunda ao Supremo Tribunal Federal (STF) que libere os julgamentos de recursos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos quais é pedida a cassação de mandatos de políticos eleitos. Os julgamentos foram paralisados na semana passada por ordem do ministro do STF Eros Grau. Como consequência dessa decisão, os julgamentos de 56 processos estão suspensos.
Em parecer encaminhado hoje ao STF, a Procuradoria observa que "inúmeras decisões foram proferidas pelo TSE, ao longo do tempo, cassando mandatos e invalidando diplomas, que ensejaram, inclusive, a diplomação e exercício no cargo de outros agentes". Segundo o parecer, uma decisão retroativa abriria as portas para que políticos que perderam seus mandatos encaminhassem ações com o objetivo de recuperar o poder.
"O eventual retorno de mandatários afastados produziria graves consequências sobre a esfera jurídica dos seus substitutos, e poderia ainda gerar um verdadeiro caos administrativo, sobretudo em relação aos governadores de Estado", sustenta a procuradoria.
Há uma semana, Eros Grau atendeu a um pedido de liminar do PDT e suspendeu os julgamentos dos recursos protocolados diretamente no TSE. Na ação, o partido questiona a competência do TSE para julgar originalmente os pedidos de cassação dos políticos eleitos.
De acordo com o parecer, a análise dos recursos diretamente pelo TSE permite um julgamento mais rápido, quando os políticos ainda estão exercendo os mandatos. Para a procuradoria, os julgamentos pelo TSE sofrem menos com as pressões locais.
UIysses Neto
(ulyssesassis@oi.com.br)
José Alves
Um desafio de DEUS
Não é engraçado como R$ 10,00 parece tanto quando o levamos à igreja e tão pouco quando vamos ao shopping.
Não é engraçado como uma hora é tão longa quando servimos a Deus,mas tão curta quando assistimos a um jogo de futebol?
Não é engraçado como não achamos as palavras quando oramos, mas elas estão sempre na ponta da língua para conversarmos com um amigo?
Não é engraçado sentirmos tanto sono ao ler um capítulo da Bíblia mas é fácil ler 100 páginas do último romance de sucesso?
Não é engraçado como queremos sempre as cadeiras da frente no teatro ou num show, mas sempre sentamos no fundo da igreja?
Não é engraçado como precisamos de 2 ou 3 semanas de antecedência para agendar um compromisso na igreja, mas para outros programas estamos sempre disponíveis?
Não é engraçado como temos dificuldade de aprender a evangelizar e como é fácil aprender e contar a última fofoca?
Não engraçado como acreditamos nos jornais, mas questionamos a Bíblia ?
Não é engraçado como todo mundo quer ser salvo desde que não tenha que acreditar, dizer ou fazer nada ?
Não é engraçado como mandamos milhares de piadas pelo e-mail que se espalham como um incêndio,
mas quando recebemos mensagens sobre DEUS não reenviamos para ninguém?
NÃO É ENGRAÇADO? Você está pensando?
Não é engraçado que quando você for repassar esta
mensagem você vai excluir um monte de gente que você acha que não acredita em nada?
Não é engraçado?
Não, não é engraçado, é triste precisamos ter mais intimidade com DEUS!!!!
Um Desafio Para Você ! Se você não sentir vergonha de fazê-lo, passe esse e-mail para frente... mas, somente se você realmente sentir que sim, Sim, eu amo Deus.
Ele é a fonte de minha existência, é meu Salvador.
Ele me sustenta a cada dia.
Sem Ele eu não sou nada, mas com Ele eu posso todas as coisas através de Jesus Cristo, que me fortalece.
(Filipenses 4:13)
Isto é apenas um simples teste... Se você ama a Deus e não tem vergonha de todas as coisas maravilhosas que Ele tem feito por você,
mande este e-mail para várias pessoas (cristãs ou não), e também retorne para a pessoa que te mandou, para que ela saiba que você aceitou o desafio !
Angela Maria Bartmeyer
José Alves
(josealves@pbnews.com.br)
Fonte: Paraiba News
Sociedades internas organizam congressos
Por Caroline Santana Pereira
Arquivo RPC
As sociedades internas da IPB realizam, em 2010, seus respectivos congressos nacionais. Confira as datas, prazos de inscrições, locais e valores.
Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF)
A SAF realiza, entre os dias 10 a 14 de março de 2010, seu 26º Congresso Nacional. O local escolhido para esse encontro é o Resort do Cabo Grande, localizado em Recife (PE). O tema do evento é: “Mulheres que surpreendem, instrumentos de Deus”. Informações e inscrições no site www.saf.org.br
União Presbiteriana de Homens (UPH)
A UPH se prepara para o seu 12º Congresso Nacional, a ser realizado entre os dias 21 a 25 de abril de 2010, no SESC Mineiro de Grussaí, localizado em Campos (RJ).
A Confederação Nacional de Homens Presbiterianos (CNHP) decidiu que os delegados ao Congresso serão: Diretoria da CNHP, Secretários de Atividades da CNHP, Presidentes de Sinodais, Presidentes de Federações e mais seis delegados de cada Federação.
O tema do evento é “Homens fortalecidos para servir” (NE 2:18), e o lema “E eu vos farei pescadores de homens” (Mt 4:19).
Pregadores do congresso: Rev. Roberto Brasileiro, rev. Hernandes Dias Lopes, rev. Jailto Lima do Nascimento, rev. Maciel Vaz Rodrigues e rev. Alex Augusto da Silva.
Valores: 396 reais (individual), 750 reais (casal), 200 reais (crianças entre 5 a 9 anos, os menores -0 a 4- são isentos). Informações: www.ipb.org.br/uph
União da Mocidade Presbiteriana (UMP)
Será realizado, entre os dias 20 e 24 de janeiro de 2010, na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, o 16º Congresso Nacional da Mocidade Presbiteriana.
O tema dessa edição do encontro, “Transtornando o mundo”, está baseado na passagem bíblica de Atos 17:6b: “Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui (...)”.
Jovens de todo o Brasil estarão reunido na IP do Rio de Janeiro para discutir idéias e projetos, trocar experiências e aprender um pouco mais sobre bíblia, igreja e UMP.
Diversas palestras e oficinas estão programadas para esses dias, e os preletores já estão confirmados. Confira essa e outras informações, como valor da inscrição, prazos, o que levar e hospedagem no site criado exclusivamente para o encontro: www.mocidadepresbiteriana.com.br/cn2010
União Presbiteriana de Adolescentes (UPA)
A edição 2010 do Naupa, nome dado ao Congresso Nacional dos Adolescentes Presbiterianos, acontece entre os dias 1 a 5 de fevereiro no SESC de Guarapari (ES). O valor da inscrição é 295 reais. Informações pelo telefone 21 2431 7373 e no site www.upa.org.br
Em sua última edição (2006) o Naupa recebeu 900 adolescentes de diversas partes do Brasil.

HISTÓRIA DA NOSSA IPB

N O T Í C I AS
Primeira IP de Rio Novo completa 100 anos
Por Leandro Stauffer
Divulgação
IP de Rio Novo
21.09.2009 18:22
A Primeira Igreja Presbiteriana de Rio Novo do Sul (ES) comemora, no dia 11 de novembro de 2009, 100 anos de vida.
Para celebrar a data, serão realizados cultos de ações de graças. Confira a programação:
11 de outubro, às 19 hs. Culto com a participação do rev. Hernandes Dias Lopes, pastor da Primeira IP de Vitória (ES) e mensageiro da noite. Presença do Conjunto Esperança, também da cidade de Vitória.
8 de novembro, às 19 hs: Culto com a participação do rev. Roberto Brasileiro Silva, Presidente do Supremo Concílio da IPB e mensageiro da noite. Presença do Conjunto Esperança, do Rio de Janeiro (RJ).
Histórico
Há traços dessa igreja desde o ano de 1858, quando seu primeiro pastor, rev. João Bernardo Pflueger, visitou a então colônia suíça, proveniente do Cantão Germânico, existente em Rio Novo do Sul (ES).
Os colonos suíços eram presbiterianos, mas faltando pastor, os luteranos vieram assisti-los, e assim aqueles se tornaram luteranos. De 20 de janeiro de 1858 até 1863, o rev. João Bernardo pastoreou os irmãos, quando a igreja se reunia em uma casa coberta com palha e tinha as paredes de ripa de palmito.
Em 1860, a Colônia de Rio Novo recebeu a visita do imperador Dom Pedro II. Este deu à igreja um cálice de prata. Segundo contam os mais antigos, este cálice, e também o livro de atas que registra a história da igreja até 1909, foram levados pelo rev. Jader Gomes Coelho, quando este pastoreou a igreja, sob alegação de envio ao museu presbiteriano. A verdade é que nunca mais se soube entre os irmãos da igreja sobre o paradeiro dessas peças.
De 1864 até 1870 os pastores rev. Otto Fige e rev. Jorge Ertz assistiram a igreja, e de 1881 até 1905, mais alguns pastores luteranos passaram por Rio Novo: Augusto Pagerhopf, Emílio Bloebaum, Max Urban, M. Hoetinger, Manteufel, E. Neudörffer. O último pastor luterano foi o rev. Hugo Hedrich, que atuou entre 1906 a 1909.





No mês de agosto de 1909, o rev. Hugo escreveu uma carta ao rev. Álvaro Reis, do Rio de Janeiro (RJ), e que por este foi repassada ao rev. Samuel Barbosa, de Campos (RJ). Foi relatada a situação de Rio Novo do Sul e das família suíças, de religião evangélica, onde a palavra de Deus já há alguns anos era pregada: “Passa para ali e ajuda-nos. Isto vos digo como vos diriam os evangélicos de Rio Novo”, escreveu o rev. Hugo, que também repassou os detalhes de como chegar à vila de Rio Novo.





No dia 11 de novembro de 1909, reúne-se uma assembléia, presidida pelo rev. Samuel Barbosa, quando então foi discutida a proposta, aceita por unanimidade, de que a partir desta data, a igreja se manteria pelos moldes da Igreja Presbiteriana do Brasil. Os assinantes constantes na ata de organização foram 48 membros comungantes e 55 membros menores, e o trabalho passou a ser conhecido como Igreja Cristã Presbiteriana de Rio Novo.





O rev. Samuel Barbosa foi o primeiro pastor presbiteriano a assistir a igreja, e se dedicou a ela até 17 de maio de 1913. Os primeiros oficiais e colaboradores da igreja foram os irmãos Frederico Stauffer Filho e Jacó Kobi (presbíteros), Jacob Scheidegger e João Jacob Scherrer (diáconos) e Carlos Scheidegger Filho (zelador), sendo o presb. Frederico Stauffer Filho também o primeiro vice-presidente do conselho e o primeiro superintende e professor a Escola Dominical. O presb. Jacob foi também o primeiro secretário do conselho, e o dic. Jacob Scheidegger o primeiro tesoureiro.



A igreja encerrou o ano de 1919 com 158 membros comungantes e 194 membros menores. Em 1945 mudou o seu nome, e passou a se chamar Igreja Cristã Presbiteriana de Itapoama. Em 1957 mudou o nome novamente para Primeira Igreja Presbiteriana de Rio Novo do Sul, nome que mantém até os dias atuais.





A igreja de Rio Novo do Sul é mãe de alguns outros trabalhos, como a IP de Cachoeirinha, a IP de Itapemirim, a IP Central de Rio Novo do Sul e a Congregação Presbiteriana da Cabroca, que trabalha em prol do Reino de Deus até os dias de hoje.





Situação atual





Hoje a Primeira IP de Rio Novo do Sul conta com 71 membros comungantes e sete membros não- comungantes. Fazem parte do conselho o rev. Devalde Ferreira da Cunha, o presb. Marinho Decotté Scheidegger (vice-presidente), o presb. Paulo Sérgio Stauffer (secretário), o presb. Idalto Scheidegger Stauffer e o presb. Leandro de Oliveira Stauffer.





A Junta Diaconal conta com os Diáconos Queiner Rohr Stauffer (presidente), Eralto Rohr (vice-presidente) e Wanderlan Scheidegger Stauffer (secretário).





A igreja, apesar da idade, se mantém operosa com a graça de Deus e trabalha com as sociedades internas (UPH, SAF e UMP). Tem ainda na área da música o Conjunto Coral Presbítero Florentino Telles, o Conjunto Louvor que Renova e a Equipe de Louvor.





Essa é a Primeira IP de Rio Novo do Sul, enfrentando lutas, regozijando-se com as vitórias, sempre firme, constante, depositando em Deus sua confiança, no reconhecimento que são Dele todas as coisas.





A Deus toda honra e glória por 100 anos de história.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Corrida Presidencial 2010

Ibope mostra Ciro e Dilma empatados com 14% das intenções de voto


Serra aparece com 34% e continua liderando a pesquisa.

Possível candidata do PV, Marina Silva aparece com 6%.

Diego Abreu

Do G1, em Brasíl



saiba mais

CNI/Ibope: avaliação positiva de Lula é maior no NE CNI/Ibope: 53% acreditam em aumento do desemprego CNI/Ibope: Brasileiro está mais confiante com a economia CNI/Ibope: Serra lidera pesquisa para Presidência e Dilma vem em 2º CNI/Ibope: 69% aprovam medidas do governo contra crise

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A última pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta terça-feira (22) mostra um empate entre a ministra-chefe da Casa Civil e possível candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, e o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE). Ambos aparecem com 14% das intenções de voto em um universo de cinco candidatos listados: Dilma, Ciro, José Serra, Heloísa Helena e Marina Silva. O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), aparece como favorito para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. A pesquisa estimulada mostra que 34% dos entrevistados votariam em Serra. A pesquisa foi realizada de 11 a 14 de setembro, com 2.002 entrevistados em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Depois de Ciro e Dilma, vêm Heloísa Helena (PSOL), com 8%, e Marina Silva (PV), com 6%. Em relação a última pesquisa, realizada em junho, quando Marina ainda não aparecia, Serra caiu quatro pontos percentuais e Dilma, três. Ciro, por sua vez, surpreendeu, registrando crescimento de dois pontos. Na última pesquisa, ele aparecia com 12% das intenções.
Cenários
Já em um cenário em que Heloísa Helena não é candidata, Serra lidera com 35%, seguido por Ciro Gomes (17%), Dilma (15%) e Marina (8%). Em um último contexto, sem Heloísa Helena, com Aécio como candidato do PSDB, Ciro Gomes ganharia a eleição com 28% dos votos. Na sequência, vêm Dilma (18%), Aécio (13%) e Marina (11%).
Em um cenário em que o candidato tucano é Aécio Neves, Ciro lidera a pesquisa com 25% das intenções de voto, seguido por Dilma (16%), Aécio (12%), Heloísa Helena (11%) e Marina Silva (8%). Vinte e oito por cento dos pesquisados disseram que votariam em branco ou nulo ou não responderam à pesquisa.
Para o diretor de relações institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita, a introdução da senadora Marina Silva levou a o atual quadro para a secessão de Lula a um empate técnico na segunda colocação, nos cenários em que cinco candidatos aparecem, sendo Serra o nome do PSDB. Guarita resaltou que o levantamento confirma a tendência de favoritismo do governador de São Paulo, que lidera em todas as listas em que está presente.
Rejeição
A pesquisa mostra José Serra e Ciro Gomes como os candidatos com os menores índices de rejeição. 30% dos pesquisados disseram que não votariam de jeito nenhum no tucano, enquanto 33% responderam que jamais votariam no candidato do PSB. O índice de rejeição de Dilma e Heloísa Helena chega a 40%, enquanto o de Aécio e Marina é de 37%.
De acordo com Amauri Teixeira, consultor da MCI Estratégia, que analisa os dados do Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de rejeição de Dilma não significa que ela não tenha chance de vencer a eleição. "Parece temerário dizer que quem tem 40% de rejeição está fora. É muito cedo para fazer essa afirmação [de que Dilma não tem chance].
Quando perguntados se conhecem bem ou mais ou menos os candidatos, 66% dos entrevistados dizem conhecer Serra. Os mais conhecidos depois do tucano são Ciro Gomes (45%), que já disputou duas eleições presidenciais, Dilma Rousseff (32%), Heloísa Helena (30%), Aécio Neves (27%) e Marina Silva (18%).
Dentre os pesquisados, 60% responderam que votariam com certeza ou votariam para presidente da República no governador Serra e 49% disseram que votariam no deputado Ciro. Já em Dilma, 32% votariam. Na sequencia aparecem Heloísa (31%), Aécio (28%) e Marina (22%).

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Fonte: G1
REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO


Originalmente publicado sob o título "Perguntas básicas: acerca de Jesus Cristo", Revista Ultimato No 270 – Maio/Junho 2001, pp. 54-55.



“Creio... na ressurreição do corpo” – assim afirma o credo dos apóstolos, e assim cristãos de tradições tão diversas como católicos, ortodoxos e protestantes têm unanimemente confessado sua fé através dos séculos.1 A ressurreição é o alicerce da esperança do crente diante da morte.



A reencarnação



Dentre todas as idéias que se opõem à doutrina cristã da ressurreição, talvez a reencarnação seja a alternativa mais conhecida. Existem variações sobre a noção de reencarnação, mas a idéia básica é que a nossa vida atual neste mundo é uma repetição de outras existências vividas em outros corpos – a alma da mesma pessoa continua reencarnando, esquecendo as vidas passadas. As vidas futuras das pessoas são determinadas pela lei do carma, que afirma que os maus atos passados estão relacionados com a vida presente, e que as ações atuais da pessoa têm implicações para as vidas futuras. O estado (social e físico) no qual a pessoa nascerá no futuro é assim determinado. Alguns hindus e budistas acreditam que a essência que é reencarnada é uma essência impessoal, que quer dizer que a pessoa em si realmente não existe mais. Diferente do ensino oriental, a idéia ocidental ressalta um conceito mais otimista da vida, sendo que o objetivo de múltiplas reencarnações é finalmente unir-se à divindade, se tornando divino. Em síntese, “todos os ensinos reencarnacionistas baseiam-se numa cosmovisão monista, mística e ocultista, que promove a divindade essencial da humanidade, nega a noção de um Deus pessoal soberano e oferece a promessa de sabedoria esotérica”.2



Cristo ressuscitou



Segundo C. S. Lewis (1898-1963), “Jesus abriu à força a porta que estava fechada desde a morte do primeiro homem. Ele encontrou, enfrentou e derrotou o Rei da Morte. Tudo é diferente porque ele fez isso”. Por isto, a ressurreição de Cristo faz parte essencial da pregação da Igreja em todos os tempos. A esperança da futura ressurreição dos crentes depende da ressurreição de nosso Senhor (1Co 15.1-19). Em sua ressurreição, Cristo venceu a morte para podermos participar da justiça que em sua morte adquiriu para todos nós (1Co 15.17, 54-55; Rm 4.25; 1Pe 1.3,21). À luz dos métodos historiográficos, a ressurreição de Jesus é o fato melhor atestado em toda a história. Algumas evidências históricas da ressurreição podem ser resumidas assim:



1. O medo do poder de Roma foi totalmente ignorado quando o selo romano posto sobre o túmulo foi quebrado;



2. Tanto judeus quanto os romanos admitiram que o túmulo estava vazio. Ninguém podia achar ou mostrar o corpo – por isto, o silêncio dos judeus é tão significativo quanto o falar dos cristãos;



3. De alguma maneira, diante da guarda romana, a pedra de quase duas toneladas foi removida da entrada do túmulo;



4. Uma guarda militar romana, altamente disciplinada, deixou seu posto e precisou ser subornada pelas autoridades para mentir sobre o que realmente aconteceu. Foi justamente para evitar o roubo do corpo que a guarda foi exigida (Mt 27.64s);



5. A mortalha, intacta, não continha o corpo. João Crisóstomo (344-407), bispo de Constantinopla, notou que ladrões não poderiam roubar o corpo nu, porque demora-se muito para tirar o linho: “ele [o corpo] foi enterrado com muita mirra, que cola o linho ao corpo assim como o chumbo” (Hom. 54, sobre João 4);



6. Mais tarde, Cristo apareceu a mais de quinhentas testemunhas, em diferentes situações, e a maioria ainda estava viva quando Paulo escreveu 1Coríntios, entre 55 e 56 d.C. – cerca de 25 anos após a ressurreição;



7. Flavio Josefo, historiador judeu do final do século I, disse: “Das mulheres, nenhuma evidência será aceita, por causa da frivolidade e temeridade do seu sexo” (Antiguidades iv.8.15). Por causa da desconsideração do judaísmo antigo em relação à confiabilidade das mulheres, se a história da ressurreição fosse realmente uma manipulação, elas nunca teriam sido escolhidas para serem as primeiras testemunhas do fato;



8. A evidência conclusiva contra a possibilidade de que os discípulos roubaram o corpo é a disponibilidade dos discípulos de sofrer e até morrer por sua fé, crendo que realmente houve a ressurreição do Senhor – e isto depois de terem fugido e se escondido durante a crucificação;



9. É importante perceber que não existe evidência para qualquer tentativa de refutação da ressurreição de Cristo, por parte de seus adversários, nos primeiros séculos do cristianismo. A igreja foi construída sobre este fato: que Jesus Cristo, uma vez crucificado, ressuscitou dentre os mortos;



10. No fim, há uma ausência total de outras explicações satisfatórias para o fenômeno da ressurreição de Cristo; qualquer outra teoria não responde a toda a evidência.3



Nossa ressurreição4



As Escrituras são claras em prometer ressurreição aos que crêem. Ela é ensinada no Antigo Testamento explicitamente em 1Sm 1.6; Sl 16.10; Os 6.1s; Ez 37.1-14; Is 53.10-12; Is 26.13-19; Dn 12.1s e implicitamente em Gn 5.24; Jó 33.18-28; Sl 30.3; 49.14s; 55.15s; 2Rs 2.9-11; Jn 2.1-9. É significativo que Jesus e os autores do Novo Testamento sustentaram que o Antigo Testamento ensina a ressurreição (Mc 12.24-27; At 2.24-32; 13.32-37; Hb 11.9). No Novo Testamento, esta foi uma das doutrinas mais elaboradas, principalmente nos escritos de Paulo (1Co 15.1-58; 2Co 5.15-17; 1Ts 4.16s), sendo mencionada em quase todos os escritos (At 1.22; 2.24, 32; 3.15; 13.29s; Hb 6.1s; 11.19, 35; 1Pe 1.3-4; 3.19s; Ap 1.5; 5.9-10; 20.5-15). O Novo Testamento afirma unanimemente que Deus vai ressuscitar os mortos e que isso não é considerado algo difícil demais para Ele fazer (At 26:8).



A realidade de nossa ressurreição é ensinada através de dois fatos. O primeiro é que Jesus foi ressuscitado no mesmo corpo no qual Ele morreu. Em Lucas 23.39, vemos que Jesus não ressuscitou apenas na forma do espírito, mas fisicamente. O segundo é que nós teremos corpos iguais ao corpo de Cristo. Ele é “as primícias dos que dormem” (1Co 15.21). A ressurreição implica uma continuidade entre o corpo físico que temos agora e o corpo que teremos no futuro. Os próprios santos martirizados serão incluídos na ressurreição (Ap 20.5) e haverá mútuo reconhecimento (Mt 8.11; Lc 13.28). Quanto a outros benefícios que os crentes recebem de Cristo na ressurreição, o Breve Catecismo de Wesminster (1647) afirma: “Na ressurreição, os crentes, sendo ressuscitados em glória, serão publicamente reconhecidos e absolvidos no dia do juízo, e tornados perfeitamente felizes no pleno deleite de Deus, por toda a eternidade”.



A continuidade entre o corpo presente e o futuro é também marcada por algumas mudanças. Mateus 22.30 diz que no céu seremos como os anjos, não casados. É discutível se isso quer dizer que não existirá macho e fêmea no céu, mas as relações sexuais não continuarão. O corpo ressuscitado de Cristo tinha o poder de aparecer de repente entre os discípulos (Lc 24.36), mas era ainda um corpo físico (Jo 20.24-28). O corpo no estado futuro terá capacidades além daquelas que tem agora. O corpo será próprio para a existência celestial que teremos. Serão corpos perfeitos, sem corrupção, poderosos e gloriosos (1Co 15.35-58). Estaremos livres das imperfeições e das necessidades que tínhamos na terra. Em 1Co 15.50, Paulo diz que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, mas isso não elimina a possibilidade de uma ressurreição física. O corpo pode ser diferente do que é agora e ainda ser composto de matéria física. Como o erudito puritano Richard Sibbes (1577-1635) disse, “Deus prepara nossa alma aqui para possuir um corpo glorioso no porvir; e preparará o corpo para receber uma alma gloriosa”.



Ressurreição: obra do Deus triúno



Todos os membros da Trindade estão envolvidos na ressurreição dos crentes. Em alguns casos, se diz simplesmente que Deus ressuscita os mortos, sem especificar nenhuma pessoa (Mt 22.29; 2Co 1.9). Mas a ressurreição é também mencionada como obra do Pai por meio do Espírito Santo (Rm 8.11). Mais particularmente, porém, a obra da ressurreição é atribuída ao Filho (Jo 5.21, 25, 28, 29; 6.38-40, 44, 54; 1Ts 4.16), sendo destacado que há uma ligação especial entre a ressurreição de Cristo e a nossa ressurreição (1Co 15.12-14).5



Em conclusão, cristãos crêem com convicção que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27), e por isto têm repudiado o ensino da reencarnação como uma séria e mortífera distorção da fé evangélica.



Franklin Ferreira, doutorando em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), é professor de teologia sistemática e história da igreja no mesmo seminário onde estuda e na Escola de Pastores, em Niterói (RJ).



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Notas:



1 Este ponto precisa ser bem enfatizado, pois em anos recentes alguns têm suposto erroneamente que a Igreja cria na reencarnação, em seu início. A Igreja cristã nunca ensinou ou creu na reencarnação. Isto pode ser facilmente confirmado numa consulta ao Didaquê 16.6 e às obras de Inácio de Antioquia (Trall. 9.2), Clemente de Roma (1 Clem. 24-26), Justino (1 apol. 18s.), Irineu de Lião (Adv. haer. 1.6.2; 1.27.3; 5.1.2) e Tertuliano (De ressurr. carn.). Mesmo Orígenes, o controverso pai alexandrino, cria na ressurreição do corpo (De princ. 2.10; 3.6.6). A reencarnação foi ainda repetidamente rejeitada pelos Concílios de Lião (1274) e Florença (1439), bem como pelo do Vaticano II (1965, Lumen Gentium, 48). Em anos mais recentes, Rudolf Bultmann tentou negar a historicidade da ressurreição, tentando reinterpretá-la em termos de linguagem mitológica, sendo refutado pelos trabalhos de Oscar Culmann (Christ and time; Immortality of the soul or resurrection of the body?) e Herman Ridderbos (Bultmann, a ser lançado pela editora Cultura Cristã), entre outros. A importância da doutrina da ressurreição na pregação e ensino cristãos pode ser facilmente comprovada a partir do estudo das obras de cristãos com métodos teológicos tão diferentes como Agostinho de Hipona (Enchir. 84-87; De civ. dei 22.20.1; 22.19), Tomás de Aquino (Expositio super Symbolo Apostolorum), João Calvino (Inst. 3.25) e Karl Barth (Church Dogmatics 3.2.47; 4.1.59), ou com uma consulta aos principais catecismos e confissões de fé da Igreja cristã.



2 R. M. Enroth, “Reencarnação” em Walter Elwell (ed.), Enciclopédia histórico-teológica da Igreja cristã, vol. III (São Paulo: Vida Nova, 1990), p. 248. Para um contraste entre a cosmovisão cristã e a cosmovisão panteísta, ver Norman L. Geisler & J. Yutaka Amano, Reencarnação: o fascínio que renasce em cada geração (São Paulo: Mundo Cristão, 1994), pp. 101, 134, 141.



3 J. Scott Horrell, Apostila de teologia sistemática. 4a. ed. (São Paulo: Faculdade Teológica Batista de São Paulo, 1990), pp. 66-68.



4 Millard Erickson, Introdução à teologia sistemática (São Paulo: Vida Nova, 1997), pp. 502-505.



5 Louis Berkhof, Teologia sistemática (Campinas: Luz para o Caminho, 1990), p. 728.

Visão Missionária

Graça e paz!
Gostaria aqui de expressar a principal finalidade da Igreja que é expressar a glória de Deus. Existem líderes que se arrogam dizendo "somos a maior denominação da cidade de Monteiro, mas cabe uma pergunta: É para glória de Deus? Prega-se a Escritura interpretando-se por ela própria? Se a resposta não satisfaz, então não agrada a Deus.
A Igreja Presbiteriana de Monteiro tem essa visão correta do reino onde no dia 17 de março de 1932 o Rev. Dr. Júlio Sales entrou aqui pregando o Evangelho genuíno de Jesus e a 1ª crente de Monteiro-PB foi a irmã Belarmina Menezes (Belinha). Nossa amada IPB onde chega Deus a usa para trazer pessoas das trevas para luz como é o caso deste que escreve que hoje é liberto do cicerismo, das trevas românicas. Mas Igreja que chega pescando em aquário (crente pronto) querer menosprezar as igrejas tradicionais que sofreram todas as perseguições, precisam é ler a Bíblia para deixar de pregar doutrina de homens e ter ética ao falar sobre outras igrejas sérias. A IPB nunca fez leilão para reformar templo, nunca deixou político tocar triangulo em púlpito de igreja esperando receber teto de igreja ou outro benefício. Dizer que sua igreja é regida pela Sã doutrina e senhora disciplina e pregar besteirol é não conhecer as Escrituras. Dizer que a Igreja Presbiteriana não dá liberdade para o Espírito Santo agir é desconhecer pneumatologia (Doutrina do Espirito Santo), pois Ele distribui os dons espirituais como Ele se agrada (), não é por minha ou sua causa, mas pelo seu agir soberano. Este é apenas o começo, tenho munição para soltar. É só me assanhar!!! OKK!!

Paraiba nos 150 anos da IPB

SESQUICENTENÁRIO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL


Uma Igreja que completa seu Centésimo Quinquagésimo Aniversário em nosso País é um marco em nossa nação que merece ser comemorado por grandiosos benefícios feitos por ela, a esta terra abençoada por Deus. Seguindo a linha básica do pensamento do grande reformador João Calvino (1509-1564), em seu bojo doutrinário a Igreja Presbiteriana do Brasil é herdeira da Reforma Protestante que se deu no Século XVI, pouco depois que o protestantismo começou na Alemanha na liderança de Martinho Lutero, surgiu através de uma segunda manifestação que eclodiu na Suíça sob a direção de outro ex-sacerdote, Ulrico Zuínglio (1484-1531). Distinguindo-se da reforma alemã, esse segundo Movimento ficou conhecido como segunda Reforma ou Reforma Suíça.







No entendimento de aprofundarem-se mais em seu rompimento com a igreja medieval e em seu retorno às escrituras fez com que recebesse o nome de movimento reformado e seus simpatizantes ficassem conhecidos simplesmente como “reformados”. Ao morrer em 1531, Zuínglio, teve um hábil sucessor na pessoa de João Henrique Bullinger (1504-1575). Poucos anos mais tarde surgiu um líder que se destacou de todos os outros por sua inteligência, dotes literários, capacidade de organização e profundidade teológica. O francês João Calvino (1509-1564) foi esse líder, que concentrou seus esforços na cidade Suíça de Genebra, residindo ali durante 25 anos. À luz das escrituras, Calvino traçou os contornos básicos do Presbiterianismo, através da sua obra magna a Instituição da Religião Cristã ou Institutas, comentários bíblicos, tratados e outros escritos, tantos em termos teológicos quanto organizacionais.







Estando presente em todos os Estados da Federação a Igreja Presbiteriana do Brasil que neste dia 12 de agosto faz aniversário, teve seu início em 1859, com a chegada ao Brasil do Missionário norte americano Rev. Ashbel Green Simonton, enviado que foi pela Junta de Missões Estrangeiras da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, sendo, portanto, o fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil.







Para dirimir dúvida quando ao início da obra missionária por parte do chamado “Protestantismo de Missão” é conveniente esclarecer que antes da chegada de Simonton ao Brasil, o médico escocês Robert Reid Kalley, tendo sido o primeiro protestante a atuar com êxito em várias regiões de língua portuguesa dos dois lados do Atlântico, foi um pioneiro também aqui no Brasil.







Segundo a história Robert Reid Kalley tem sua origem presbiteriana, pois ao completar oito dias de vida foi batizado na tradicional e antiga Igreja da Escócia (Presbiteriana). Em 11 de julho de 1858, Kalley batizou o seu primeiro converso brasileiro, Pedro Nolasco de Andrade, no Rio de Janeiro. Esse dia passou a ser considerado como a data da organização da “Igreja Evangélica”, mais tarde denominada Igreja Evangélica Fluminense (18-09-1863), para distingui-la da Igreja Presbiteriana organizada pelo Rev. Ashbel Gren Simonton no início de 1862.







Como se pode observar, Kalley nasceu na igreja da Escócia e manteve ligações com o Presbiterianismo durante boa parte de sua vida. As Igrejas que resultaram do seu trabalho na Ilha da Madeira, onde seus discípulos eram conhecidos como “Calvinistas” bem como aquelas fundadas por refugiados madeirenses no Caribe e nos Estados Unidos, foram todas presbiterianas. No Brasil, embora ele tenha sido o introdutor do congregacionalismo, suas ligações com os presbiterianos e suas contribuições diretas e indiretas à obra presbiteriana são dignas de nota.







Com muita galhardia a Igreja Presbiteriana do Brasil chega aos 150 Anos nesta grande nação brasileira e para comemorar tão festiva data, o Concílio maior desta Igreja formou a Comissão do Sesquicentenário para fazer cumprir uma programação especial, que no período de um ano agosto de 2008 a agosto de 2009, vem realizando seu trabalho e cumprindo fielmente com o que ficou estabelecido para marcar a data histórica da (IPB) - Sigla da Igreja Presbiteriana do Brasil.







A Comissão coordena uma agenda de produções, lançamentos e eventos alusivos a data, que está sendo comemorada em todo Brasil. São eles: Produção de um curta- metragem sobre a vida de Simonton e de um vídeodocumentário sobre a IPB; a elaboração de um selo postal dos Correios, as edições da Bíblia Comemorativa, do livro sobre os últimos 50 anos da história da IPB e a reedição dos “Sermões Escolhidos” de Simonton. A abertura oficial das comemorações teve início no dia 23 de agosto de 2008, em Boa Vista – Roraima (RR); e no dia 24 de agosto em Manaus – Amazonas (AM).



A Igreja Presbiteriana do Brasil conta com centenas de Escolas de Ensino Fundamental, Médio e Superior. Em São Paulo o Instituto Presbiteriano Mackenzie e a Universidade Mackenzie têm mais de 30 mil alunos. Diga-se de passagem, é a maior Universidade particular da América Latina. Na área de saúde, a Igreja Presbiteriana do Brasil dispõe de Hospitais criados e dirigidos por Presbiterianos, Clínicas médicas, asilos, orfanatos e trabalho com meninos e meninas de rua como a Sammar e Apad. É necessário dizer que Pombal foi incluído na história dessa igreja, pois no dia 03 de agosto de 1940, há 69 anos, o Presbiterianismo era organizado em Pombal com o nome de Igreja Presbiteriana do Brasil, registrando-se também em nossa cidade o pioneirismo do Evangelho da Graça de Cristo.



Em um artigo publicado neste blog o ano passado pelo meu sobrinho Rev. Clodoaldo Albuquerque Brunet, sob o título: “O Presbiterianismo na Região de Pombal já é uma Obra Centenária”. Ele revela esse lado histórico em nossa região sertaneja. DIZ CLODOALDO... No livro “A Sagrada Peleja”, um diário com registros feitos pelo desbravador do Presbiterianismo no Ceará, Rev. Natanael Cortez, conta a chegada do Rev. Henderlite no mês de dezembro de 1912 com o então seminarista Natanael Cortez ao sítio Genipapo. Natanael registra: “embora não conhecendo das bifurcações da estrada ao lugar do nosso destino, temendo as ciladas dos cangaceiros que em quadrilhas avassalam e dilaceram esses sertões, confiando tão somente no Senhor que até ali nos tinha ajudado, partimos. Às 9 horas do dia 07 estávamos no almejado Genipapo, à porta da irmã Maria Dantas da Nóbrega, viúva do irmão de saudosa memória o capitão Antonio Martins da Nóbrega” (Cortez N. 2001 P. 41). O capitão Martins foi um dos primeiros conversos a fé reformada de que se tem notícia no sertão, fora evangelizado pelo seu cunhado o Sr Martiniano de Oliveira.



Conforme testemunho dos seus descendentes, as irmãs Senhoritas Elza Dantas de Sá e Eleusina Dantas de Sá, a conversão do seu avô deu-se antes da libertação dos escravos. Teria contribuído para esse fato um colportor de bíblias americano que lhe entregara uma porção das sagradas escrituras, o Novo Testamento. Segundo a Elza, seu avô Capitão Antonio Martins teria libertos os escravos como resultados da graça de Cristo.



O diário do Rev Cortez diz palavras maravilhosas sobre a vida desse irmão que comprovam a sua transformação espiritual: "O irmão capitão Antonio Martins brilhou como a luz nestes sertões e ilustrou pelas suas obras o poder regenerador que operou em seu coração transformando-o num homem novo" (Cortez p. 40.) O Sr. Martins faleceu em 1906, tendo recebido durante sua nova vida cristã apenas uma visita pastoral que foi a do Rev. Manoel Machado em 1901.



Num contexto de muita intolerância religiosa, a família sofreu o desprezo de parentes e foi perseguida, mas mesmo assim a fé permaneceu firme no evangelho da graça de Deus. Por ocasião da visita do Rev. Machado em 1901 foram recebidas à comunidade presbiteriana as seguintes pessoas: Antonio Martins da Nóbrega, Maria Dantas da Nóbrega, Leontina Dantas de Sá, Honória Dantas de Sá, Maria Dantas de Sá; e foram batizados na fé dos pais os seguintes menores: Pedro Martins, Paulo Martins, Antonio Martins, Collecta Dantas e Anália Dantas, esta mãe da Elza e Eleusina. Na visita do Dr Henderlite no dia 09 de dezembro de 1912 foram recebidas as irmãs Anathildes Dantas de Sá e D. Maria Ignez da Conceição, ainda professaram a fé as senhoras Anália e Collecta. Dessa congregação no Jenipapo se formara a Igreja Presbiteriana de “Iburaninha” que foi organizada em Igreja ainda no início da década de trinta.



Conta a senhorita Nizete Dantas filha daquela igreja que o fundador foi o ilustre Rev.Dr. Antonio de Almeida. A senhorita Nizete, diz que o Rev Almeida ao chegar no lugar onde havia uma Umburana e perguntar o nome daquela árvore, lhes responderam: "Iburana", dai o reverendo disse: "Aqui construiremos a igreja, e o lugar se chamará Iburaninha" Dessa igreja é que veio a existir a igreja Presbiteriana de Pombal, e muitas outras, pois com a migração de irmãos que fugiam das secas do sertão outras igrejas foram plantadas no sul do país. Iburaninha hoje é município de São Domingos de Pombal.



Por este relato do Rev. Clodoaldo, que hoje está dirigindo a Congregação Presbiteriana na cidade de Cajazeiras aqui na Paraíba, vimos o quanto é importante para nossa IPB, mormente, em que a nossa igreja celebra o seu sesquicentenário no Brasil, Pombal e região comemoram o evento registrando em seu histórico, o Centenário do Presbiterianismo.



A Igreja Presbiteriana do Brasil é histórica, séria, sóbria e ética. Prima pelo equilíbrio. Tem uma liturgia de culto leve, agradável e participativa. As suas convicções doutrinárias são regidas pela Bíblia como única regra de Fé e Prática. Crer na Soberania de Deus, na infalibilidade da sua Palavra e das suas promessas. Tem como lema: Anunciar o Reino de Deus, Educar Para a Vivência Cristã e assistir o ser humano em suas necessidades. E como princípio Ortodoxia, Piedade e Teologia Reformada.



VIVA A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL, PARABÉNS PELOS SEUS 150 ANOS EM SOLO BRASILEIRO!



*RADIALISTA.