sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SEMINÁRIO MENSAL "JORNADA MAX WEBER"

Universidade de São Paulo
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Departamento de Sociologia
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
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SEMINÁRIO MENSAL "JORNADA MAX WEBER"

DATA: 02 DE SETEMBRO DE 2011, SEXTA-FEIRA

LOCAL: SALA 8

Por ocasião da passagem de Gandolf Hübinger e Rita Aldenhoff-Hübinger em São Paulo, pesquisadores responsáveis pela edição crítica em curso das obras de Max Weber (Max Weber Gesamtausgabe, 1989 ss.), o Programa de Pós-graduação em Sociologia e a Cátedra Martius do DAAD da FFLCH-USP promovem uma jornada de estudos Max Weber. O objetivo da jornada, oferecida como Seminário MensalP aos alunos do PPGS, é promover uma discussão variada de alguns temas e enfoques significativos da obra e do pensamento de Max Weber, reunindo pesquisadores brasileiros e alemães.

PROGRAMAÇÃO

10:00 - 11:00:
"Max Weber e a religião: a perspectiva da história intelectual", por Sérgio da Mata (UFOP).

11:15 - 12:30: "Max Weber as a university teacher", por Rita Aldenhoff-Hübinger (Europa-Universität Viadrina, Frankfurt-am-Oder, Alemanha) e "O que Max Weber e Walter Benjamin tinham a dizer aos estudantes?", por Leopoldo Waizbort (USP)

14:30 - 15:30: "Max Weber and democratic theory", por Rainer Schmidt (DAADUSP)

15:30: intervaloPrograma de Pós-Graduação em Sociologia - PPGS Av. Prof. Luciano Gualberto, 315 - sala 1063 - Cidade Universitária 05508-010 - São Paulo -SP telefone : (11) 3091-3724 | fax: (11) 3091-4505 e-mail: sociousp@usp.br | http://www.fflch.usp.br/ds/pos-graduacao

16:00 - 17:00 : "Max Weber the Historian. An Intellectual History", por Gandolf Hübinger (Europa-Universität Viadrina, Frankfurt-am-Oder, Alemanha)

17:00 : Encerramento

Sala 08 - prédio de filosofia e ciências sociais - FFLCH - USP

Organização: Rainer Schmidt e Leopoldo Waizbort. Cátedra Martius (DAAD/FFLCH) e Programa de Pós-graduação em Sociologia (FFLCH).


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Divulgação: http://luis-cavalcante.blogspot.com/

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA REFORMADA

Reformar a Sociedade Brasileira através da Reforma da Educação
e Cultura a partir da Cosmovisão Cristã, Reformada e Calvinista.

http://educacaoeculturareformada.blogspot.com/

Ué... e igreja tradicional cresce no Brasil?

Eu não havia ainda reparado para um detalhe que me parece muito interessante no "Novo Mapa das Religiões" no Brasil, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A pesquisa foi publicada esta semana e trouxe grande repercussão em vários setores da mídia.

Há muitos pontos de interesse na pesquisa, que podem ser objeto de comentário e reflexão em outra ocasião. No momento, quero me referir somente a este, que é a constatação de que entre 2003 e 2009 o crescimento percentual dos evangélicos tradicionais (presbiterianos, batistas, luteranos, etc.) foi maior do que o crescimento percentual dos pentecostais (Assembléia de Deus, Universal do Reino de Deus, etc.). De acordo com o Estadão,

"A pesquisa também apontou estagnação da proporção de evangélicos pentecostais (de igrejas como Assembleia de Deus e Universal do Reino de Deus), que teve grande crescimento nos anos 1990, e aumento do evangélicos tradicionais (batistas, presbiterianos, luteranos, etc)."
A notícia comenta ainda:

"Neri [o pesquisador responsável] associa os avanços econômicos na última década ao aumento de 38,5% dos evangélicos tradicionais (de 5,39% a 7,47%), enquanto os pentecostais tiveram crescimento ínfimo, de 12,49% em 2003 a 12,76% em 2009".
Entendo que há um erro conceitual da pesquisa, que é colocar a Universal do Reino de Deus como sendo pentecostal, ao lado da Assembléia de Deus. Isso pode ter puxado o resultado para baixo, pois enquanto é sabido que a Universal de fato vem perdendo membros, pensava-se que a Assembléia continuava a crescer como sempre fez. A queda da Universal pode ter superado o crescimento da Assembléia e empurrado o percentual para menor. Reconheço também que o pesquisador identifica como a causa deste crescimento a melhoria econômica dos brasileiros. A lógica é esta, quanto maior o poder aquisitivo, maior a preferência pelas igrejas tradicionais. A conferir.

De qualquer forma, está registrada a retomada do crescimento do Cristianismo evangélico tradicional no Brasil, fato que já havíamos pressentido a partir da nossa observação informal do cenário brasileiro pelas redes sociais, encontros, grande mídia, eventos, etc.

Em termos absolutos, os pentecostais são muito maiores. Resta saber se os tradicionais serão capazes de fazer a diferença, agora que estão começando a crescer. 
Fonte: www.otemporasomores.com

A capacidade humana de escolher Deus


Por R.C. Sproul

É irônico que no mesmo capítulo, na verdade no mesmo contexto, em que nosso Senhor ensina a absoluta necessidade da regeneração para ver o reino, quanto mais escolhê-lo, visões não-reformadas encontram um dos seus principais textos-prova para argumentar que homens decaídos possuem uma pequena ilha de habilidade para escolher Cristo. É João 3.16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

O que esse famoso versículo ensina sobre a capacidade do homem decaído de escolher Cristo? A resposta é: simplesmente nada. O argumento usado pelos não-reformados é que o texto ensina que todas as pessoas do mundo têm em si o poder para aceitar ou rejeitar a Cristo. Um olhar cuidadoso no texto revela, no entanto, que ele nada ensina sobre isso. O que ensina é que todos os que creem em Cristo serão salvos. Quem faz  A (crê) receberá B (vida eterna). O texto não diz nada, absolutamente nada, sobre quem vai crer. Ele não diz nada sobre a capacidade (moral) natural do homem decaído. Reformados e não-reformados, ambos, concordam plenamente que todos que creem serão salvos. Eles discordam plenamente sobre quem tem a capacidade de crer.

Alguns provavelmente responderão: “Tudo bem. O texto não ensina explicitamente que homens decaídos têm a capacidade de escolher Cristo sem antes nascerem de novo, mas ele certamente implica isso”. Não estou disposto a concordar que o texto implique uma coisa dessas. No entanto, mesmo se fizesse não faria diferença no debate. Por que não? Nossa regra de interpretação das Escrituras é que implicações extraídas das Escrituras devem sempre ser subordinadas ao ensino explícito das Escrituras. Nunca, nunca, nunca devemos reverter isso para subordinar o ensino explícito das Escrituras para possíveis implicações retiradas das Escrituras. Esta regra é compartilhada por pensadores reformados e não-reformados.

Se João 3.16 implicasse uma capacidade humana, natural e universal dos homens decaídos de escolher Cristo, então essa implicação seria apagada pelo ensino explícito contrário de Jesus. Acabamos de ver que Jesus ensinou explícita e inequivocamente que nenhum homem tem a capacidade de chegar a ele sem que Deus realize alguma coisa para lhe dar essa capacidade, isto é, atraí-lo.

O homem decaído está na carne. Na carne, ele não pode fazer nada para agradar a Deus. Paulo declara, “Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.7,8).

Perguntamos, então, “Quem são aqueles que estão ‘na carne?”. Paulo continua: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9). A palavra crucial aqui é “se”. O que distingue aqueles que estão na carne daqueles que não estão é a habitação do Espírito Santo. Ninguém que não é regenerado é habitado por Deus Espírito Santo. Pessoas que estão na carne não foram regeneradas. A menos que sejam primeiro regenerados, nascidos do Espírito Santo, eles não podem estar sujeitos à lei de Deus. Eles não conseguem agradar a Deus.

Deus nos ordena a crer em Cristo. Ele se agrada com aqueles que escolhem Cristo. Se as pessoas não regeneradas pudessem escolher Cristo, então poderiam se submeter a pelo menos um dos mandamentos de Deus, e poderiam pelo menos fazer algo que é agradável a Deus. Se é assim, então o apóstolo errou aqui em insistir que aqueles que estão na carne não podem estar sujeitos a Deus, nem agradá-lo.

Concluímos que o homem decaído continua livre para escolher o que deseja. Porém, porque os seus desejos são somente maus, ele não tem capacidade moral de chegar a Cristo. Enquanto ele permanece na carne, não regenerado, nunca chegará a Cristo. Ele não pode escolher Cristo precisamente porque não pode agir contra a sua própria vontade. Ele não tem desejo por Cristo. Ele não pode escolher o que não deseja. A sua queda é grande. É tão grande que somente a graça eficaz de Deus trabalhando em seu coração pode lhe trazer fé.


Traduzido por Pedro Vilela do blog iPródigo

Extraido do blog: www.blogdoibrahim.blogspot.com/

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Padres lançam campanha para desobedecer à Igreja

Até o momento o Vaticano não se manifestou sobre o assunto Cerca de 329 sacerdotes lançaram nesta quarta-feira (31) um documento denominado “Apela à desobediência”.
O texto traz posicionamentos positivos em relação a questões como o casamento dos padres, ordenação de mulheres, o direito de protestantes e divorciados novamente casados para dar a comunhão ou os leigos para pregar e cuidar das paróquias.
Chamada de “Nova reforma”, por está ao contrário do dogma católico, está causando um rebuliço na instituição. Para o teólogo Paul Zulehner a Igreja Católica deve agir rapidamente se quiser evitar mais um separação.
"Isto não pode continuar”, afirmou o cardeal arcebispo de Viena, Christoph Schönborn Bishop, ao jornal Viena Der padrão sobre a retirada de circulação das teses. Comparou inclusive os padres como jogadores de futebol que entram em campo desobedecendo as regras.
Helmut Schuller, que foi vigário-geral de Viena e braço direito de Dom Schönborn 1995-1999 e liderou a organização Caritas Áustria é o coordenador dessa “Revolução Eclesial”. Sua campanha, segundo ele, é forçar a hierarquia católica para aceitar as mudanças já que muitos padres não respeitam as regras já estabelecidas.
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Instituto Ökonsult, 76% dos inquiridos apoiam a Schüller.
Até o momento o Vaticano não se manifestou sobre o assunto.

Notícias Cristãs com informações do Le Mond via Primeira Edição

Acabei de copiar do Site Notícias Cristãs, mas como SOU CRISTÂO E ÉTICO, EU CITO AS FONTES ORIGINAIS E O NOTÍCIAS CRISTÃS. Link Original: http://news.noticiascristas.com/

Visite a Congregação em Buique - PE

IPB em Buique  

Doutor, você têm esta consciência? “Ser contra o PLC 122 não é homofobia”

 
Entrevista com Ricardo Marques:

“Ser contra o PLC 122 não é homofobia”


No jornal O Estado em 06.06, por Bruno Pontes e por Rodolfo Oliveira

A verdadeira homofobia pode ser enfrentada, mas, se aprovado, o PLC 122, que torna crime qualquer crítica aos homossexuais, “cria uma casta intocável”. Repetindo o que têm dito diversos juristas no país, assim opina Ricardo Marques, psicanalista clínico, biólogo e membro da Igreja Batista Central de Fortaleza.

De autoria da ex-deputada petista Iara Bernardi, o PLC 122 condena à prisão quem praticar “qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica” contra homossexuais. Aprovado em 2006 na Câmara, enfrenta resistência no Senado, onde foi arquivado ao fim da legislatura passada. A senadora petista Marta Suplicy, porém, conseguiu desarquivá-lo e trabalha para aprová-lo.

“É importante mostrar para a sociedade e para as próprias pessoas homossexuais que o posicionamento contrário a projetos como o PLC 122 não representa combate contra os homossexuais, que merecem respeito e consideração. O real problema gira em torno de políticas ideológicas impostas, injustas e persecutórias, que visam um estado de direito para um grupo em detrimento dos direitos fundamentais de todos os demais cidadãos”, diz Ricardo Marques.

O Estado: Para defender a aprovação do PCL 122 a militância gay tem usado estatísticas de homossexuais assassinados no Brasil como evidência de que o país está mergulhado em crimes de homofobia. Isso tem fundamento?

Ricardo Marques: Não sou especialista no assunto, mas tenho lido documentos de especialistas revelando que o governo não tem estatísticas oficiais sobre isso; os números usados para promover a idéia de uma “epidemia homofóbica” no país, a fim de justificar leis especiais de proteção aos homossexuais, têm sido produzidos por um grupo homossexual da Bahia. O movimento ativista LGBT, que nem sempre conta com a simpatia de todos os homossexuais, diz que foram assassinados cerca de 3.448 homossexuais nos últimos 20 anos, isso num país onde são registrados cerca de 50.000 homicídios por ano. Primeiro, não sabemos se o número produzido por eles é real, pois a fonte é suspeita; segundo, se estão corretos, não são representativos de um “holocausto homofóbico”, diante da multidão de assassinatos de todos os tipos de pessoas que ocorre aqui diariamente; terceiro, ainda que os números fossem representativos, a militância omite que grande parte desses 3.448 assassinatos de LGBT nos últimos 20 anos é cometida por outros homossexuais, em crimes passionais, ou pelas mesmas causas pelas quais são mortos heterossexuais, como latrocínio, brigas, drogas, etc.; grande parte dos homicídios de travestis dizem respeito a disputas por pontos de prostituição, problemas com drogas e tráfico, entre outros.

A própria estatística da militância revela que “gay morre dentro de casa e travesti morre na rua”, demonstrando que a maioria dos assassinatos de gays e lésbicas é crime passional, e dos travestis, relacionados aos fatores de risco da prostituição. Os militantes também informam que muitos dos assassinos são “profissionais do sexo”, indicando que as mortes não são por homofobia, mas pelas condições inerentes aos próprios relacionamentos conflituosos de parcela dos LGBT e ao envolvimento desta com práticas e ambientes de alto risco. São comparativamente poucos os casos de assassinatos por real homofobia, isto é, violência e ódio a homossexuais. Curiosamente, é tudo desconsiderado pela militância, com estranho apoio da Secretaria de Direitos Humanos, ao classificarem qualquer assassinato como crime de homofobia. A quem interessa manipular essas informações?

O Artigo 16º do PLC 122 prevê prisão e multa para quem praticar “qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica” contra homossexuais. Que conseqüências negativas essa lei pode trazer?

O que significa “ação constrangedora”? Pode ser qualquer coisa. Todos sofremos algum tipo de constrangimento na vida e lidamos com isso com naturalidade, faz parte do viver em sociedade; e para constrangimentos graves já existe legislação em defesa de qualquer cidadão, independente de sua sexualidade. Mas sob o PLC 122 qualquer situação em que um homossexual se sinta constrangido será considerada crime. Um homossexual pode se dizer constrangido se um pastor ou um padre ler partes da Bíblia onde Deus diz que o ato homossexual é pecado; pode alegar constrangimento até se alguém simplesmente olhar para ele de forma que julgue ser “preconceituosa”. Quem dará a interpretação? Mesmo que um juiz tenha discernimento na aplicação da lei, o réu que for acusado levianamente já terá sofrido prejuízos irreversíveis antes de sair a sentença. Observe que o art. 16 começa falando de prisão e multa para quem praticar “ato de violência”, para em seguida pôr no mesmo nível da violência o constrangimento, o vexame e assim por diante. O texto é construído de modo a induzir as pessoas a fixar atenção no combate à violência – todos combatemos a violência – para, assim, se sentirem impelidas a apoiar toda a parte restante do PLC, que é injusta e intolerante.

Além do PLC 122, quais são as ações do governo federal em prol do movimento gay?

Além do PLC 122 e de leis estaduais e municipais, há o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT. Se implementado, tornaria o PLC 122 coisa de criança – exige a desconstrução da heteronormatividade, cotas para homossexuais, programa primeiro emprego para LGBT, reforma agrária para LGBT, “bolsa gay”, criação de polícia gay, etc. Há também o Plano Nacional dos Direitos Humanos-3 (PNDH-3), contendo diversos privilégios especiais para pessoas LGBT e igualmente intolerante e persecutório. A situação ficará de um jeito que o assédio sexual de uma mulher por um homem, no trabalho, continuará podendo ser punido; mas se o assediador for um homossexual, corre-se o risco de a coisa inverter-se e a vítima do assédio ser demitida ou o próprio empregador ser punido, entre outras aberrações. Já temos sabido de injustiças decorrentes do medo que as ameaças dos militantes têm causado, a exemplo de conhecidos que estão vendendo seu apartamento porque os novos vizinhos, gays, fazem orgias e farras com janelas abertas e muito barulho, e os inquilinos temem denunciá-los e serem acusados de homofobia. Se os vizinhos farristas e promíscuos fossem heterossexuais, como poderia ocorrer, a denúncia seria considerada normal.

A ação da militância gay busca o poder político?

Certamente. Não apenas o poder no sentido político-partidário e dos cargos de autoridade, a exemplo do Jean Willys (PSOL-RJ), ex-BBB e eleito deputado por ser um homossexual famoso, justo num país que eles dizem ser o mais homofóbico do mundo; mas um projeto de poder mais complexo, de moldar a sociedade e suas leis de forma a colocar a militância de um grupo específico de pessoas acima dos demais cidadãos, tornando-se uma casta intocável. Nada a ver com os homossexuais em si, muitos dos quais se sentem bem inseridos e aceitos na sociedade, e se contrapõem à agressiva e intolerante agenda do movimento ativista; eles reclamam que tal agenda tem acirrado desnecessariamente os ânimos, fazendo pessoas crerem erroneamente que todo gay ou lésbica é conivente com a censura, ameaça e perseguição de quem discorda da prática homossexual, mas tolera, respeita e até ama os homossexuais.

O Grupo Gay da Bahia queimou fotos do Papa em frente à Catedral da Sé, no Pelourinho, quando de sua visita ao Brasil em 2007. Será possível criticar um gesto desses com o PLC 122 em vigor?

O Código Penal diz que atos ofensivos à fé e até a objetos de culto religioso constitui-se em crime. Qualquer pessoa que queimasse a foto do líder máximo do catolicismo romano, a maior religião do Brasil em número de fiéis, poderia ter sido presa. Mas quem fez isso foram militantes homossexuais; aí, nesse caso, os católicos que agüentem. Ofensa só é crime quando é contra LGBT? É isso que heterossexuais e homossexuais deste país estão tentando mostrar: está-se criando um estado de exceção de direito que não deveria existir, e as bases apresentadas para esse estado são falaciosas e manipuladas. Enquanto militantes LGBT queimaram, impunes, a foto do papa em praça pública, gritando palavras de ordem contra a religião católica, em Campina Grande alguns evangélicos colocaram pacificamente outdoors com um versículo do livro de Gênesis: “E Deus fez o homem e a mulher e viu que isso era bom”. Imediatamente militantes LGBT protestaram, entrando com um processo na Justiça acusando os evangélicos de ato homofóbico e incitação ao ódio. Pasmem: a juíza mandou tirar os outdoors. Isso é democracia? É combate à intolerância? Não é. O fato é que a maioria dos homossexuais se tornou massa de manobra de uma ideologia política extremista. Um simples olhar na história e facilmente se vê que essas mesmas estratégias de manipulação foram usadas para legitimar todas as ditaduras: repete-se algumas mentiras até que se tornem verdades, depois legitima-se os interesses de um grupo específico através de leis aceitas e aprovadas pela desinformação e pelo engano, até que se instale um estado de controle social e patrulhamento em que o grupo dominador se posiciona acima dos demais cidadãos, inclusive perseguindo e prendendo quem for considerado inconveniente.

O senhor acha que o PL 122 será aprovado?

Não duvido. O lobby é muito forte, a manipulação e a desinformação são assustadoras. O PL estava arquivado e a Marta Suplicy (PT-SP), assim que eleita, conseguiu assinaturas para desarquivá-lo; para piorar, parte dos parlamentares contrários ao projeto está aceitando que ele vá adiante, desde que sejam alterados alguns itens. Nesse ponto, prefiro a linha do senador Magno Malta (PR-ES): o PL 122 tem de ser sepultado, pois o projeto como um todo é ruim. É importante mostrar para a sociedade e para as próprias pessoas homossexuais que o posicionamento contrário a projetos como o PLC 122 não representa combate contra os homossexuais, que merecem respeito e consideração. O real problema gira em torno de políticas ideológicas impostas, injustas e persecutórias, que visam um estado de direito para um grupo em detrimento dos direitos fundamentais de todos os demais cidadãos. Há juristas declarando não somente a inconstitucionalidade do PLC 122, mas também a injustiça que representa em um estado democrático. São taxativos: esse projeto mata todos os direitos fundamentais da Carta Magna. Rasga a Constituição e a coloca como mero objeto de enfeite.


Divulgação: www.juliosevero.com
Extraido de: www.luis-cavalcante.bogspot.com

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Comentário Bíblico

(Trabalho de Hermenêutica II- STEC- JP)
Jo.10.1-18

O Evangelho segundo João foi escrito por João- “O Discípulo a quem Jesus amava”, a sua ênfase está em revelar a Jesus como o Messias esperado, por meio dos seus milagres, os quais Jesus realizava com a autoridade de Filho de Deus, o qual deixa claro que realiza as obras do Pai. Neste trecho do Evangelho, Jesus se utiliza de linguagem simples e lança mão de coisas do cotidiano do seu povo naquela época, onde havia muitos pastores e rebanhos, este era um dos ofícios mais comuns que havia ali. Naquela época já existiam aqueles que distorciam a Lei e Os Profetas para o seu próprio bel-prazer, de forma que colocavam um jugo sobre os ombros do povo eu nem mesmo eles podiam levar. O Mestre utiliza este paralelo entre o pastor e o ladrão, tanto para abrir os olhos dos que eram enganados, quanto para repreender aqueles falsos pastores/líderes que os subjugavam, tendo em vista que falava entre os judeus, inclusive entre os fariseus, os quais o estavam inquirindo acerca de si mesmos (cap. 9.40-41).
Ele diz que “aquele que não entra pela porta é ladrão e salteador”, ou seja, não é digno de confiança, é invasor (v.1). Isto significa que existe o pastor e o que se faz passar por pastor, e que devemos estar atentos a cada detalhe, buscando reconhecer quem é o Pastor genuíno. “O que entra pela porta é pastor das ovelhas”, ou seja, este sim é digno de confiança, pois “as ovelhas o reconhecem como tal” (v.2). Neste versículo podemos fazer uma correlação com a eleição, pois aqueles que são de Cristo, os que foram eleitos nele antes da fundação do mundo, ouvirão a pregação da Palavra e virão até Ele, pois são suas, estão unidas a Ele e o reconhecem, no tempo determinado por Deus na historia. “Para este o porteiro abre” (v.3), há livre acesso para ele ali, pois é esperado. “As ovelhas o reconhecem, e seguem após ele”. Ele guia aquelas ovelhas que são verdadeiramente suas, e é isto que demonstra a identificação das ovelhas com o pastor, até mesmo a sua voz é inconfundível para elas (Jo 5.25; Jo 6.37-40), não é fácil enganá-las. “Ele as leva para fora”, não para roubar-lhes dali, mas para levá-las a boas pastagens, cuidando para que não comam algo que não presta (o cuidado de Deus para com as suas ovelhas também é profetizado pelo Profeta Ezequiel em EZ 34). É interessante observarmos aqui o cuidado do nosso Pastor para conosco, quando, por meio da sua Palavra, nos instrui para que reconheçamos aquilo que podemos ou não “comer” dentre tantas coisas que ouvimos em nosso contexto atual, só não consegue distinguir entre o bom pasto e os abrolhos aquele que faz como os cristãos de Beréia, os quais ouviam a pregação e observavam as Escrituras comparando, provando o que ouviam. O nosso Pastor nos dá esta capacidade, entretanto devemos estar sempre bem alimentados dos seus “bons pastos” (v.3). Além de tirá-las para fora do aprisco, o verdadeiro pastor não as deixa à toa, mas “vai adiante delas”, guiando e cuidando, pois as mesmas reconhecem a sua voz e sabem que ele lhes fará somente o bem. Aqueles que seguem a Cristo jamais estarão sozinhos ou desamparados em meio a grandes perigos, pois o Pastor está com eles (v. 4). “As ovelhas deste pastor jamais seguirão o estranho; antes, fugirão dele” (v.5). Como já mencionamos as ovelhas que reconhecem o seu dono, jamais darão crédito a estranhos. Aqueles que verdadeiramente pertencem a Cristo automaticamente rejeitam o que não vem dele e fogem de tudo aquilo que, mesmo se chamando “evangelho” não passa de anátema (II Jo 7-11; Rm 16.17; I Co 1.6-9). Até este versículo do trecho, Jesus lhes fala por meio de uma ilustração, porém eles não compreendem (v.6). “Em verdade vos digo: Eu Sou a porta das ovelhas” (v.7)- Jesus afirma que É a porta das ovelhas. Provavelmente outros já haviam tentado se destacar como mestre, exemplo e guia para aquele povo, o qual, segundo o Profeta Isaías, andava em trevas e habitava na região da sombra da morte e tinha, portanto, necessidade de um pastor, de um guia, de um redentor (Is 9.2). Ele afirma que é o Pastor que havia sido prometido (Is 49.9-10). “Todos os que vieram antes de mim são ladrões e salteadores” (v.8). Jesus aqui reivindica para si a autoridade e credibilidade do próprio Messias diante dos falsos mestres existentes naquela época. “Aquele que entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem.” (v.9)- Jesus fala claramente que Ele É a única porta para a salvação (como o reafirma em Jo 14.6), provavelmente foi baseado nesta declaração do Senhor Jesus que Lucas escreve: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (At 4.12). “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (v.10)- Jesus declara que, enquanto “o ladrão” (que podemos interpretar aqui como o próprio Diabo) tem como objetivo roubar, matar e destruir não apenas na vida física, terrena, mas para sempre; assim, Ele, o Messias, tem como objetivo, salvar da condenação eterna e fazer com que as “suas ovelhas” (seus eleitos) tenham desde já uma vida em abundância, ou seja, uma vida com propósito, a qual já passa a ser experimentada aqui numa atitude de louvor e glorificação a Deus e se concretizará na sua plenitude quando estivermos com Ele, gozando-o para sempre. “Eu sou o bom pastor, o bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (v. 11)- Jesus se lembra da atitude do pastor de ovelhas, o qual está disposto a tudo para defender o rebanho, como vemos o exemplo de Davi, que enfrentou um leão e um urso (I Sm 17. 34-36 a), e em seguida Ele mesmo se coloca como este Bom Pastor, o qual entrega a sua vida pelas “suas” ovelhas. E aí mais uma vez percebemos que Jesus afirma ter as suas ovelhas no meio de toda a humanidade, pelas quais derramou a sua vida, tornando-se o nosso Redentor. “O mercenário que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e as dispersa. O mercenário foge porque é mercenário, e não tem cuidado com as ovelhas” (v. 12,13)- Jesus afirma que o falso pastor é descuidado, finge cuidar das ovelhas, no entanto, as abandona e as deixa perecer. Assim são os falsos mestres, que não cuidam, não oferecendo às ovelhas pastos saudáveis, as enreda no engano, e quando estas se encontram em perigo, ele as ignora. O próprio inimigo de nossas almas também age desta forma; engana, ilude e não se importa se vão perecer juntamente com ele, simplesmente que cumprir o seu intento: afastá-las da possibilidade de encontrar a Verdadeira Porta, o Verdadeiro Pastor. “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.” (v.14,15)- Percebemos claramente aqui que mais uma vez Jesus enfatiza que tem suas ovelhas (Jo 6.39) e Ele ainda irá reforçar esta verdade mais adiante (v.27-29; 17. 9-10). E, além disso, ainda reivindica para si a autoridade de Filho de Deus, o que revoltava os judeus ainda mais (v. 33). “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.” (v. 16)- Jesus agora fala de coisas que jamais os judeus imaginariam: As suas ovelhas não eram apenas dentre o povo judeu, mas também gentios, de toda tribo, língua, povo e nação (Rm 9.24-27; Gl 3.14; Ap 5.9). Se nos reportarmos a Isaías 40.11, vamos ver ali a promessa de que viria o Sumo Pastor, o qual arrebanharia o rebanho de Deus. Jesus, portanto, se declara sendo este Pastor. “Por isso o Pai me ama, porque dou a minha vida para reassumi-la. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para reavê-la. Este mandato recebi do meu Pai.” (v.17,18)- O Senhor Jesus fala sobre a sua morte e ressurreição e mais uma vez reivindica a sua autoridade de Filho e a sua autoridade sobre a própria morte, concedida por Deus, o qual segundo Ele era o seu Pai. Por isso os judeus se revoltaram e começaram a dizer que ele poderia estar endemoninhado ou que poderia estar louco, o que podemos verificar nos versículos seguintes. Jesus era o Filho de Deus e falava com autoridade como tal (Jo 1.4; 2.18-22; 11.25 a; 14.7-11; 17.18 a; Mt. 28.18 b; Mc 1.22) Ele tem a vida em si mesmo, a entregou voluntariamente, e a tomou de volta no ato da ressurreição (I Jo 3.16 a; Ef 2.1,5; Mc 14.22; Hb 9.14; 10.12; At 2.23-36) e é isso que Jesus afirma diante dos judeus, bem antes que viesse acontecer (Jo 20.1 a At 1.11).

Orações e Intercessões Urgente: Templo da Igreja Presbiteriana foi queimado por extremistas muçulmanos no Sudão

Igreja no Sudão é destruída e membros são hostilizados
Templo da Igreja Presbiteriana foi queimado por extremistas muçulmanos

Igreja no Sudão é destruída e membros são hostilizados
Mais de sete meses depois de extremistas muçulmanos queimarem seu templo, a Igreja Presbiteriana do Sudão (PCOS) ainda está com medo de se reunir para adorar a Deus, segundo fontes cristãs.

O reverendo Maubak Hamad disse que sua igreja em Wad Madano, a 138 quilômetros de Cartum, não conseguiu começar sua reconstrução desde 15 de janeiro, devido à devastação dos recursos da congregação. “Nada foi feito depois que a igreja foi queimada. Até agora ela não foi reconstruída”, disse ele à Compass.

Fontes cristãs disseram que estão cada vez mais temerosas com relação aos extremistas muçulmanos, que representam uma ameaça contra os cristãos, numa tentativa de transformar o Sudão no que eles chamam de “Terra do Islã”, eliminando o cristianismo do país.

“Os desafios enfrentados agora por muitos dos cristãos que vivem no Sudão são algo pelo qual precisamos orar muito, pedindo ao Senhor que intervenha”, disse outro líder de uma igreja do Sudão que pediu anonimato.

O edifício da PCOS em Wad Madano foi incendiado, depois de uma série de ameaças contra a igreja, vindas de extremistas muçulmanos. “Essas atividades anticristãs continuam a crescer ainda mais hoje em dia, tendo como objetivo intimidar os cristãos do norte do Sudão”, disse o líder da igreja.

Os danos materiais contra o templo foram estimados em quase 2 mil libras sudanesas (US$ 740). Entre os itens destruídos há livros cristãos, bíblias traduzidas para as línguas da região, cadeiras, mesas e o púlpito.

“Os muçulmanos fizeram da nossa igreja um alvo, porque eles não querem na região nada relacionado ao cristianismo”, disse um membro da igreja.

Cristãos do norte do Sudão estão vivendo com medo desde que o sul do país se separou politicamente, em 9 de julho. Um mês depois de o Sul se separar do norte, que é predominantemente islâmico, as pressões sobre a igreja aumentaram muito, com grupos muçulmanos ameaçando destruir as igrejas e matar os cristãos, para ‘purificar’ o país, eliminando o cristianismo.

Um jornal anticristão do Sudão, que tem fortes ligações com o partido que governa a Coreia do Norte, defende que o norte do Sudão deve se tornar um estado puramente islâmico e árabe. O Al Intibaha é um jornal diário, bem conhecido por incitar os muçulmanos contra os cristãos no Sudão.

As hostilidades contra os cristãos vindas do governo começaram a aumentar no ano passado, após uma declaração do presidente Omar al-Bashir, em que ele afirmou que o governo iria ser baseado na Sharia (Lei Islâmica) e na cultura islâmica, tendo o árabe como língua oficial.

Fonte: Portas Abertas

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