sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

IGREJAS UNIVERSAL E MUNDIAL SÃO SEITAS, DIZ REVERENDO PRESBITERIANO

Por Felipe Pinheiro
A restrição que pastores e teólogos já faziam a respeito da teologia pregada pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) foi assumida de forma oficial pela Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). A denominação de Edir Macedo foi considerada seita pela congregação histórica. A Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago - dissidente da Universal -, entrou na mesma classificação.
“Essas igrejas não têm nenhuma preocupação quanto a fundamentação bíblica de suas crenças. É muito mais Deus me revelou, Deus me falou, do que propriamente uma consistência exegética, hermenêutica, de um estudo mais detalhado das escrituras. É muito mais catolicismo do que protestantismo”, justificou o reverendo Ludgero Bonilha Morais, secretário executivo do Supremo Concílio da IPB.
Em entrevista ao Guia-me, Ludgero explicou por que a igreja que não faz re-batismos decidiu desconsiderar o ritual de arrependimento realizado por João Batista que é feito pelas duas denominações neopentecostais.
“Nós entendemos que determinados batismos não ocorreram, eles utilizaram-se de uma gíria evangélica, mas o batismo efetivamente não aconteceu”, disse o reverendo.
Em comum entre as duas igrejas está a defesa da Teologia da Prosperidade, que ganhou força no Brasil na década de 1980. Denominações como Verbo da Vida e nomes como Valnice Milhomens propagaram os ensinos da confissão positiva no país.

Guia-me: Foi definido na última assembleia do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) que as igrejas Universal do Reino de Deus e Mundial do Poder de Deus são seitas. O que levou a IPB assumir essa decisão? Por que elas são consideradas seitas?
Rev. Ludgero: Por causa dos estudos que nós fizemos quanto a teologia dessa igreja [Universal]. É uma igreja que tem uma ênfase desproporcional em relação às pessoas da trindade, a dificuldade que sem tem em relação a singularidade das Escrituras, a defesa quanto ao aborto. São coisas dessa natureza.
Guia-me: Foram consideradas seitas apenas essas duas: Universal e Mundial?
Rev. Ludgero: A Mundial por causa da ênfase exagerada de revelações extra-Escrituras e uma ênfase muito grande na questão do milagre em detrimento da mensagem do Evangelho.
Guia-me: Essa decisão também inclui a doutrina da Teologia da Prosperidade?
Rev. Ludgero: Sim, também.
Guia-me: A Teologia da Prosperidade ganhou uma força muito grande nas décadas de 1980 e 1990 no Brasil com igrejas como Verbo da Vida e nomes como a apóstola Valnice Milhomens. Por que só agora a IPB tomou essa iniciativa?
Rev. Ludgero: Porque a Igreja Presbiteriana é muito consistente. As decisões do Supremo Concílio acontecem de quatro em quatro anos e nós não tomamos decisões precipitadas. Elas são estudadas, analisadas. Essas igrejas que estão acontecendo agora não têm declarações confessionais escritas. Muitas dessas afirmações são simplesmente verbais.
Um pastor de uma determinada igreja como essas diz alguma coisa no sul, e um outro pastor da mesma igreja diz outra coisa completamente disparatada no norte. Nós não temos uma consistência nas declarações. Por isso a gente espera que as igrejas se afirmem através de documentos, livros, publicações. Ao aguardar esses livros, evidentemente demora para firmarmos uma posição que já sabemos mas não podemos provar porque não tem uma documentação a respeito.
Guia-me: Mesmo que não tenham uma documentação, essas igrejas – desde Kenneth Hagin até Benny Hin – se baseiam biblicamente para justificar as suas crenças. A decisão da IPB seria um esforço para conter esse movimento de fé que conquista cada vez mais fiéis?
Rev. Ludgero: Essas igrejas não têm nenhuma preocupação quanto a fundamentação bíblica de suas crenças. É muito mais Deus me revelou, Deus me falou, do que propriamente uma consistência exegética, hermenêutica, de um estudo mais detalhado das escrituras. É muito mais catolicismo do que protestantismo.
Absolutamente não queremos conter ninguém. O fato é que não estamos preocupados com eles, mas com gente que vem dessas igrejas e que desejam se tornar membros da Igreja Presbiteriana. Como é que vamos recebê-los? É aí que nos preocupamos.
Guia-me: Vocês chegaram a decidir algo sobre outras denominações neopentecostais?
Rev. Ludgero: Não. Somente essas duas.
Guia-me: Qual a opinião da IPB a respeito das denominações que acreditam num processo de cura interior, de que o crente precisa ser liberto do que ele fez antes de se converter?
Rev. Ludgero: O que nós cremos é que no momento que uma pessoa aceita a Cristo como seu salvador, as coisas velhas se passam e eis que tudo se faz novo. Essas maldições hereditárias, essa bobajada toda que está sendo proclamada ultimamente, tem muito mais a vê com um conceito equivocado da obra perfeita e acabada de Cristo do que qualquer outra coisa.
Quando a obra de Cristo é aplicada na vida do crente, a Bíblia diz: – Para esse não há mais condenação. As coisas velhas passaram. Os pecados anteriormente cometidos foram todos perdoados, limpados e não há mais do que tratar desse assunto.
Guia-me: O que o senhor pensa a respeito de influenciar o mundo físico a partir do mundo espiritual, quando por exemplo é declarado a passagem de Isaías 53:5 – “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”?
Rev. Ludgero: Veja só, o fato é o seguinte: Todos os seres humanos crentes, por mais piedosos que sejam inclusive, morrerão de alguma enfermidade. O sujeito está com 90 anos, ele morre da falência dos seus órgãos. Então a enfermidade é parte da queda da raça humana. O crente é salvo, mas, no entanto, não é colocado debaixo de uma redoma, ele não está protegido das intempéries da existência. Existem enfermidades que têm uma gênese num determinado pecado específico. O sujeito cometeu um determinado pecado,ele pode se enfermar por causa daquilo.
Agora existem várias enfermidades que não tem absolutamente nada a ver com questões propriamente de pecados específicos. O sujeito deu uma topada no degrau de uma escada e quebrou o dedão, não obrigatoriamente que isso seja relacionado a uma queda espiritual. Ele pode sofrer um acidente, ficar gripado, morrer de câncer e assim por diante. Isso faz parte de que nos vivemos de um mundo em queda. O pecado afetou a todos. Nós somos salvos, mas a nossa salvação se completa somente na glorificação. Paulo diz isso claramente na carta aos Romanos, que aquilo que é mortal não pode herdar a imortalidade, aquilo que é corruptível não pode herdar a incorruptibilidade.
Portanto, seja eu, você, o bispo Macedo ou qualquer um de nós estamos sujeitos a nos enfermar.
Guia-me: Na sua opinião, a Igreja evangélica brasileira cresce de forma saudável à luz das Escrituras ou é apenas algo quantitativo?
Rev. Ludgero: Há muito mais quantidade do que qualidade. O fato é o seguinte: a Igreja evangélica no Brasil hoje está muito mais influenciada por esses líderes carismáticos que passam a ter uma hegemonia sobre a Igreja. A Bíblia diz claramente que quando um profeta fala os outros devem julgar. Então esse tipo de julgamento, esse critério da Igreja, claro que só uma Igreja amadurecida pode fazer isso, não está acontecendo nos nossos dias.
Infelizmente há muita gente entrando para as igrejas neopentecostais mas sem nenhum conhecimento da Palavra de Deus. Não há um estudo sério da Bíblia. São pessoas praticamente ignorantes quanto a Palavra de Deus mas se fiam muito naquilo que o profeta ou o apóstolo falou. É essa coisa de autoridade espiritual sem questionamento.
Guia-me: Tanto que é bastante comum a pessoa se converter numa igreja neopentecostal e acabar migrando para uma denominação com mais solidez bíblica.
Rev. Ludgero: Sim. É por isso a decisão do Supremo Concílio. Muitas pessoas estão vindo para a nossa igreja, da Igreja Universal, da Igreja Mundial da Graça. Muitas pessoas.
Guia-me: Por que foi decidido que o batismo dessas igrejas não seria válido?
Rev. Ludgero: Nós não rebatizamos. Nós entendemos que determinados batismos não ocorreram, eles utilizaram-se de uma gíria evangélica, mas o batismo efetivamente não aconteceu. É como acontece, por exemplo, com o nosso conceito em relação ao batismo católico romano. Nós não rebatizamos, nós batizamos.

Fonte: Guia-me
http://www.guiame.com.br/v4/55775-1692-Igrejas-Universal-e-Mundial-s-o-seitas-diz-Igreja-Presbiteriana.html

Assassinatos contra gays: dados manipulados

Segundo reportagem da Agência Câmara, "pesquisas registram mais de 200 assassinatos a homossexuais em todo o país". Sim, mas assassinados por quê? Pelo fato de serem homossexuais? Pelo fato de estarem em ambientes marcados pela violência? Pelo consumo de drogas? Pela libertinagem? Por latrocínios? Pelo fato de estarem de madrugada em ruas e bairros perigosos? Não se cita. Assim sendo, parece que, se um homossexual estiver andando de madrugada na Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro e calhar de ele ser assassinado, engrossará as estatísticas de "assassinatos contra homossexuais".

Não bastasse a ausência de detalhes em tais pesquisas, todos os veículos de imprensa falham em mencionar que, no Brasil, no ano de 2007, ocorreram 47.707 assassinatos. Logo, se cerca de 200 são contra homossexuais, então o número de assassinatos contra homossexuais é 0,42% do total.

Homossexuais representam 0,42% da população? Certamente não. Não há pesquisas isentas sobre o número de homossexuais no Brasil, embora os grupos gays mais radicais dizem chegar a 9% da população. No entanto, na Europa, onde a aceitação ao homossexualismo é maior que no Brasil, a porcentagem de gays não chega a passar de 2%.

No Reino Unido, segundo pesquisa da ONS (Office for National Statistics), feita com quase 250.000 pessoas, chegou-se à conclusão que 1,3% dos homens são gays, 0,6% das mulheres são lésbicas e 0,5% são bissexuais. No total, 1,5% das pessoas são gays ou bissexuais.

Na Espanha, pesquisa da INE, baseada em 10.838 entrevistas praticadas no último semestre de 2003, assinalou que somente 1% da população mantém relações exclusivamente homossexuais. A população que reconhece ter tido em alguma ocasião este tipo de relação ao longo de sua vida é de 3%, 3,7% entre os homens e 2,7% entre as mulheres.

No Canadá, pesquisas feitas em 2003 com 121.000 adultos canadenses mostrou que somente 1,4% se consideravam homossexuais.

O fato é que, de uma forma ou de outra, se o número de assassinatos contra gays é de cerca de 200, os gays estão subrepresentados quanto ao total de assassinatos, ou seja, os gays são menos propensos a sofrer violência e assassinatos que o resto da população, ao contrário do que a grande mídia propala.

Alguém poderia dizer: e a agressão contra um homossexual ocorrida recentemente em São Paulo? Eu responderia: Sim, é um caso deplorável, mas se a pessoa agrediu o homossexual, o Código Penal já prevê punição para ela; o que não pode acontecer é o crime se tornar maior pelo fato de o agredido ser homossexual, pois isso configuraria uma discriminação contra todos os não-homossexuais.

Quantas pessoas morrem por ano em filas de hospitais? Seriam menos de 200? E o número de mendigos mortos queimados, principalmente no Nordeste? Seriam menos de 200 por ano? Quantas pessoas inocentes morrem por dia na violência das grandes cidades? Seriam menos de 200 por ano? Quantos policiais morrem vítimas da violência? Quantas pessoas morrem por ano vítimas das drogas? Quantas pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito? Seriam menos de 200?

Logo, não faz sentido nenhum as polícias e o Poder Judiciário desviarem a atenção dos 99,58% de assassinados no Brasil (uma vez que a segurança pública brasileira é insuficiente para atender as pessoas que mais precisam dela) para dar tratamento especial a uma minoria de 0,42% que, aliás, está subrepresentada nas estatísticas de assassinatos.


Divulgação: www.juliosevero.com
Fonte:www.jesussite.com.br

O homem criado à imagem e semelhança de Deus

O homem foi criado por Deus. Ele não é produto do acaso nem é o resultado final de uma evolução de milhões de anos. Não procedemos de uma ameba nem dos macacos, mas de Deus. A Bíblia corretamente interpretada e a ciência corretamente entendida não se contradizem, pois ambas têm o mesmo autor. A verdade incontestável é que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. Destacaremos três pontos para a nossa reflexão:
1. O homem é a imagem de Deus criada. Deus criou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida e ele passou a ser alma vivente. Deus criou homem e mulher à sua imagem e conforme a sua semelhança. Certamente essa semelhança não é física, pois Deus é Espírito. O homem é um ser moral e espiritual. Deus lhe deu uma consciência, uma espécie de tribunal interior, com uma noção inata de certo e errado. O homem é o único ser capaz de relacionar-se com o seu criador de forma inteligente. Somos a obra prima de Deus. Somos a coroa da criação. Nossa origem é divina. Nosso destino é a glória. Fomos criados para glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
2. O homem é a imagem de Deus deformada. A imagem criada tornou-se imagem deformada pelo pecado. Com a queda de Adão, toda a raça foi mergulhada no pecado. Por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte e a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. O pecado, porém, não destruiu a imagem de Deus no homem, mas deformou-a. Agora, por causa do pecado, não refletimos com toda clareza a imagem de Deus. Somos como um poço de águas turvas que não refletem mais a beleza da lua. O pecado atingiu todas as áreas da nossa vida: nosso corpo e nossa alma, nossa razão e nossos sentimentos. Somos um ser ambíguo e contraditório. O bem que queremos fazer não o praticamos e o mal que não queremos, esse o fazemos. Nossas palavras, ações e desejos estão contaminados pelo pecado. O homem tornou-se praticante do pecado e escravo dele. Seu estado é de depravação total. O homem natural não conhece a Deus, não discerne as coisas de Deus, pois está morto em seus delitos e pecados.
3. O homem é a imagem de Deus restaurada. O homem não pode salvar nem restaurar a si mesmo, pois está morto em seus delitos e pecados. Mas, Deus não desistiu do homem. Para cumprir um plano eterno e perfeito, Deus enviou seu Filho ao mundo como Salvador do mundo. Agora, todos aqueles que nele crêem são perdoados, justificados e salvos. Por intermédio da obra de Cristo na cruz por nós somos reconciliados com Deus e pela ação do Espírito Santo em nós, a imagem divina é restaurada em nós. O projeto eterno de Deus é transformar-nos à imagem de Cristo. O Espírito Santo, o aplicador da redencão, realiza essa obra e nos transforma de glória em glória na imagem de Cristo, a expressão exata do ser de Deus. A imagem criada por Deus e deformada pelo pecado é restaurada por Cristo pela ação do Espírito Santo. O mesmo Deus que criou o homem à sua imagem e semelhança e não desistiu dele depois da sua trágica queda, está trabalhando para restaurar essa mesma imagem. Pela redenção que temos em Cristo, tornamo-nos membros da família de Deus, sendo adotados como filhos de Deus e seus benditos herdeiros. Podemos erguer nossa voz e gritar: Onde abundou o pecado, superabundou a graça!
Rev. Hernandes Dias Lopes

O novo nascimento, condição indispensável para entrar no céu

Jesus foi enfático: “Quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3) e acrescentou: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.5) e arrematou: “Importa-vos nascer de novo” (Jo 3.8). Nenhum indivíduo pode entrar no céu sem novo nascimento. Essa é uma condição indispensável. O que vem a ser, pois, o novo nascimento?
1. O que não é o novo nascimento
O novo nascimento não é algo que fazemos para Deus, mas o que Espírito Santo faz em nós e por nós. Nicodemos foi ao encontro de Jesus, de noite, e perguntou-lhe: “Mestre, sabemos que és vindo da parte de Deus porque ninguém pode fazer os sinais que tu fazes se Deus não for com ele” (Jo 3.1,2). Nicodemos era um homem rico, culto e  eligioso. Ele era fariseu e membro do sinédrio. Tinha conhecimento, poder e influência. Tinha uma vida ilibada e guardava muitos preceitos da lei. Mas, essas coisas não eram suficientes para sua salvação, ele precisava nascer de novo.
Também Nicodemos tinha um relativo conhecimento de Cristo. Ele sabia que Jesus era vindo de Deus, que tinha uma singular capacidade de ensinar e fazer milagres e ainda, ele tinha convicção de que Deus estava do seu lado. Mas essas informações, mesmo sendo verdadeiras, não foram suficientes para dar-lhe a salvação, ele precisava nascer de novo.
Não se alcança o novo nascimento através de ritos, cerimônias e práticas religiosas. Ninguém entra no céu por pertencer à uma família cristã ou por freqüentar uma igreja evangélica. Ninguém é salvo porque recebeu o sacramento do batismo ou porque guarda determinados preceitos religiosos. Não se obtém a vida eterna por ter determinadas informações corretas a respeito de Deus e das Escrituras. Nicodemos era um mestre (Jo 3.10). Ele era um especialista nas Escrituras, mas não estava salvo. Faltava-lhe o novo nascimento. 

2. O que é o novo nascimento

O novo nascimento é uma obra monergística do Espírito Santo. Nascer de novo é nascer de cima, do alto, do Espírito. Destaco três aspectos importantes sobre o novo nascimento.
Em primeiro lugar, o novo nascimento é produzido pela Palavra. Isso é o que Jesus quis dizer com nascer da água (Jo 3.5). A água que nos purifica não é a água do batismo, mas a água da Palavra (Ef 5.26). A fé vem pelo ouvir a Palavra (Rm 10.17). Somos gerados pela divina semente da Palavra (1Pe 1.23). Quando ouvimos a Palavra, a divina semente germina dentro de nós, produzindo uma nova vida.
Em segundo lugar, o novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é o agente do novo nascimento. Somos salvos pelo lavar regenerador do Espírito Santo (Tt 3.5). Ele implanta em nós o princípio da nova vida e então, somos gerados de novo. Essa ação do Espírito Santo é invisível, porém perceptível. É como o vento que você não sabe donde vem nem para aonde vai, mas percebe seus efeitos (Jo 3.8). O Espírito é livre e soberano nessa ação salvadora. Ele é como o vento. Ele sopra aonde quer. A salvação é uma obra exclusiva e soberana de Deus. Ninguém pode determinar onde o vento do Espírito vai soprar e ninguém pode deter o vento
quando ele sopra.
Em terceiro lugar, o novo nascimento é produzido do sacrifício vicário de Cristo. Assim  como Moisés levantou a serpente no deserto, Jesus foi  levantado na cruz. Assim como os israelitas foram curados da mordedura das serpentes abrasadoras quando olharam para a serpente de bronze, assim também aqueles que, inoculados pelo veneno mortal da Antiga Serpente, Satanás, olham com fé para Jesus são perdoados de seus pecados e recebem o dom da vida eterna (Jo 3.14-16). Você já nasceu de novo?
Rev. Hernandes Dias Lopes
Juiz concede liminar a MP e Ricardo se livra de pagar PEC 300

Image 
O Juiz da 6º Vara da Fazenda da Capital, Antonio Eimar, revelou há pouco ao jornalista Lenilson Guedes, da Correio Sat, que concedeu liminar ao Ministério Público, suspendendo temporariamente os efeitos das leis nº 9.245, 9.246 e 9.247, conhecidas como PEC 300.
A liminar libera o governo do Estado do compromisso de incluir na folha deste mês os reajustes previstos no pacote legal, aprovado pela Assembléia Legislativa e sancionado pelo ex-governador José Maranhão no final do ano passado.
A PEC 300 na Paraíba estabelece reajuste salarial para todos os profissionais da segurança pública.
O Ministério Público contesta a legalidade da Lei argumentando que ela foi editada em período vedado (campanha eleitoral), além de ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal por exceder o limite em gasto com pessoal.
Fonte: www.caririligado.com.br
Reflexão do Dia



confie em Deus
Fonte: www.ministerio.amem.zip.net
Após ser transferido, Shaolin chega a SP de 2h da madrugada
Image
O humorista Francisco Jozenilton Veloso, 39 anos, o Shaolin, foi transferido para o Hospital das Clínicas de São Paulo. A princípio, ele deixaria o Hospital Antonio Targino, em Campina Grande, na Paraíba, por volta das 21h de quinta-feira com destino ao Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, mas houve uma mudança de planos, cujo motivo o empresário do humorista, Ricardo Santos, não soube informar.
Shaolin chegou a São Paulo por volta das 2h30 da madrugada desta sexta-feira, em voo fretado. O avião, equipado com UTI, pousou no aeroporto de Guarulhos, depois de três horas de voo.
Segundo Ricardo, Shaolin, que está em coma induzido, apresentou movimento no rosto e em um dos pés. "Sinal de que a coluna não foi afetada", disse o empresário.
Ricardo informa que o objetivo da transferência é buscar mais recursos para cuidar do braço esquerdo do humorista. "Na questão do traumatismo craniano, ele está evoluindo bem, a cabeça está desinchando, está evoluindo. O que os médicos poderiam fazer lá (no Hospital Antonio Targino) com o braço dele, já fizeram. Lá não existem mais recursos", disse.
O acidente
Shaolin sofreu um acidente de carro às 23h38 pelo horário local (0h38 em Brasília) de terça-feira (18) em Campina Grande, na Paraíba. Segundo informações do Hospital Regional da cidade, o artista deu entrada na unidade à 0h15 de quarta-feira (19) com traumatismo craniano.
Cerca de uma hora depois dos primeiros atendimentos, Shaolin foi transferido para o Hospital Antonio Targino, e passou por uma cirurgia que durou cerca de três horas, terminando pouco antes das 4h. Vários médicos, entre eles dois ortopedistas e um especialista vascular, integravam a equipe que fazia a cirurgia.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o acidente envolveu um caminhão que estava vazio e o carro conduzido por Shaolin, que seguiam pela mesma via (BR-230), porém em sentidos opostos. Na altura do km 163, os veículos teriam se chocado lateralmente. O motorista do caminhão teria fugido, segundo a polícia, mas já foi identificado. O humorista estaria sozinho no automóvel, que ficou bastante danificado.

Corpo e Alma – ou Corpo, Alma e Espírito?

Rev. Ronald Hanko

Um dos nossos leitores perguntou: O homem é um ser bi- ou tri-partido? Alma e espírito são sinônimos?
Confiamos que aqueles que lêem isto não serão espantados pelas palavras estranhas. Bi-partido significa simplesmente "duas-partes" e tri-partido, "três-partes." A questão, portanto, é se fomos criados com duas partes, corpo e alma, ou com três parte, corpo, alma e espírito. Assim, também, temos a pergunta se alma e espírito são a mesma coisa ou duas coisas diferentes. (Nota: as palavras dicotomia e tricotomia são algumas vezes usadas—dicotomia tendo o mesmo significado que bi-partido, e tricotomia o mesmo significado que tri-partido).
Para alguns, tudo isto pode parecer sem muita importância. Na história da igreja, contudo, isto não tem sido sem importância. A visão de que o homem tem "três partes" foi usada tanto na igreja primitiva como por alguns teólogos modernos em defesa de várias heresias, e por esta razão, a teologia cristã tem sempre apoiado a visão de que o homem é apenas "duas partes," e que alma e espírito são mais ou menos a mesma coisa.
Por exemplo: o ensino de que o homem é um ser tri-partido tem sido usado (por semi-pelagianos antigos e por alguns teólogos alemães mais recentes) para defender a idéia de que há algo no homem que não foi afetado pela queda ou pelo pecado original. Em outras palavras, embora alma e corpo tenham sido corrompidos, o espírito do homem, incluindo sua razão, sua vontade, e seu senso moral não foram afetados. Assim, eles dizem, o homem caído é capaz de responder e cooperar com a graça.
Cedo na história da igreja o mesmo ensino foi usado para negar a humanidade plena de Cristo. Ele tinha, assim era tido, um corpo e alma humana, mas não um espírito ou mente humana. Esta foi substituída pela Palavra ou Mente divina.
Há muitas passagens na Escritura que ensinam que nossos espíritos são essencialmente o mesmo que as nossas almas (Eclesiastes 12:7; I Coríntios 5:5; 7:34; II Coríntios 7:1) e que somos bi-partidos. A criação do homem, contudo, é a prova mais clara. Não há nenhuma indicação na história da criação (Gênesis 2:7) de que o homem é um ser tri-partido.
As únicas passagens na Escritura que poderiam ser apresentadas como prova de "três partes" são Hebreus 4:12 e I Tessalonicenses 5:23. O fato, contudo, de que o corpo, alma e espírito são todos mencionados não significa necessariamente que elas sejam três coisas separadas, e à luz de Gênesis 2:7 elas não podem ser.
Por que a Escritura fala tanto de alma como de espírito? A resposta parece ser que estas duas palavras apontam para a mesma coisa a partir de dois pontos de vistas diferentes. A palavra "alma" enfatiza a verdade de que o homem é um ser racional, moral, uma criatura pensante e com uma vontade, que conhece a diferença entre o bem e o mal; enquanto a palavra "espírito" enfatiza a verdade que estas coisas tornaram uma vez possível para ele ter um relacionamento com Deus, conhecê-lo e amá-lo, e isto é novamente possível através da graça.
Fonte: Hudsonville Protestant Reformed Church Bulletin, Vol. 2, No. 14
 Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Projeto de Lei da Mordaça a Favor dos Gays Pode ser Desarquivado

A senadora eleita Martha Suplicy (PT-SP) pretende pedir o desarquivamento do projeto de lei que criminaliza a homofobia (PLC 122/06). A informação foi confirmada pela própria parlamentar no Twitter.
O Regimento Interno do Senado estabelece que todas as propostas em tramitação há mais de duas legislaturas serão imediatamente arquivadas. Dessa forma, terão o arquivo como destino todas as matérias apresentadas em 2006, último ano completo dos trabalhos da 52ª legislatura, e dos anos anteriores.
Para o arquivamento das matérias não é considerada a relevância do tema, mas a antiguidade da proposição. As matérias arquivadas, entretanto, ainda poderão tramitar por mais uma legislatura, caso requerimento apoiado por um terço dos senadores (27) seja apresentado até 60 dias após o inicio do ano legislativo.
O pedido deverá ser aprovado em Plenário. O desarquivamento só pode ocorrer uma vez. Caso contrário, o projeto será arquivado definitivamente. A 54ª Legislatura terá início no próximo dia 1º, com a posse dos senadores eleitos em outubro de 2010.

Polêmica
Ao longo de sua tramitação, o PLC 122/06 provocou acirrados debates entre os defensores da proposta, como a senadora Fátima Cleide (PT-RO), que não se reelegeu em 2010, e aqueles parlamentares contrários à matéria, a exemplo do senador Magno Malta (PR-ES), para quem a aprovação do projeto criará "o império da homossexualidade" no Brasil.
Em entrevista à Rádio Senado nesta quarta-feira (19), Fátima Cleide disse que está confiante na nova composição do Senado e que espera que o projeto seja desarquivado e levado adiante nos próximos anos. A senadora ressaltou que diariamente ocorrem atos de violência contra homossexuais no Brasil, os quais sequer são registrados nas delegacias de polícia. Isso ocorre, segundo ela, em decorrência da falta de uma legislação que coíba e puna esse tipo de atitude.

União estável
Em 2011, os homossexuais com união estável reconhecida já poderão incluir seus parceiros na declaração do Imposto de Renda, desde que preenchidos os requisitos exigíveis à comprovação da união estável disciplinada pela legislação. A medida foi anunciada pela Receita Federal em agosto do ano passado.
Conforme previsto na legislação que trata do Imposto de Renda, no que se refere à retificação da declaração de ajuste anual, o contribuinte também poderá retificar as declarações entregues dos últimos cinco exercícios, caso deseje incluir como dependente o companheiro ou companheira de união homoafetiva, aplicando-se, no que couber, os requisitos legais aplicáveis aos heterossexuais com união estável.
Ao optar pela declaração retificadora, o contribuinte deverá observar que será necessário, em relação ao dependente, oferecer à tributação os rendimentos, bens e direitos. A retificação não poderá ser efetivada caso o dependente já tenha apresentado declaração ou seja dependente de outro contribuinte.

Notícias Cristãs com informações da Agência Senado
P.S. Meu: Isto é uma Vergonha!
A Senadora deveria responder qual foi o pastor evangélico ou membro de igreja que praticou a homofobia, pois homofobia é crime contra os homossexuais e crítica não é crime, do contrário o Ex- Governador de São Paulo José Serra poderia lhe processar por todas as críticas que a sra. lhe fez. Porque todo mundo pode ser criticado, padres, pastores, prefeito, governador e outros, e eles não podem? São uma classe superior as demais? Ora Senadora v. Excia. deveria preocupar-se em trabalhar para tentar tirar a imagem do governo desastroso que fez na cidade de Sao Paulo. E tenho dito!

Conjugando os verbos da nossa salvação

A Salvação vem de Deus e não do homem. Nasceu no céu e não na terra. É resultado da graça de Deus e não da obra humana. É recebida pela fé e não por mérito. Deus mesmo é a fonte, o meio e o fim da nossa salvação. Dele, por meio dele e para ele são todas as coisas. O Pai elaborou nossa salvação antes dos tempos eternos. O Filho a consumou na cruz e o Espírito Santo a aplica eficazmente em nossos corações. Nossa salvação é um fato, é um processo e uma expectativa. Ela é passada, presente e futura.
1. Com respeito à justificação, nós já fomos salvos – A justificação é algo que Deus fez por nós e não em nós. Ela acontece fora de nós e não dentro de nós. Ela muda a nossa posição diante de Deus e não a nossa vida interior. Ela acontece no tribunal de Deus e não nos refolhos da nossa alma. Quando cremos em Cristo, somos imediatamente justificados junto ao trono de Deus. Nossa dívida é paga, nossa culpa é cancelada, nossos pecados são cobertos e somos declarados justos, mediante a obediência perfeita de Cristo e sua morte substitutiva. A justificação é um ato forense, legal e judicial. Ela acontece uma única vez. Somos justificados com base na obra expiatória de Cristo. Jesus pagou a nossa dívida como nosso fiador e morreu por nós e em nosso lugar, como o nosso representante. Agora já não há mais nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. Toda a infinita justiça de Cristo foi colocada em nossa conta. Estamos justificados diante de Deus. Isso é um fato passado e consumado.
2. Com respeito à santificação, nós estamos sendo salvos – A santificação é um processo que se inicia na conversão e só é concluída na glorificação. Fomos libertos da condenação do pecado na justificação, estamos sendo libertos do poder do pecado na santificação e seremos libertos da presença do pecado na glorificação. A cada dia devemos mortificar o velho homem e nos renovarmos do novo homem. Nesse processo, devemos nos sujeitar a Deus, resistir o diabo, fugir do pecado e sermos inconformados com o mundo. Nessa caminhada da santificação precisamos deixar as coisas que para trás ficam, desembaraçar-nos de todo o peso e pecado que tenazmente nos assedia, olhando firmemente para Cristo, sendo transformados à sua imagem pelo Espírito Santo. A santificação é efetivada pela instrumentalidade da Palavra de Deus e pela ação do Espírito de Deus. Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também determinou nos transformar à imagem do rei da glória.
3. Com respeito à glorificação, nós seremos salvos – A glorificação é a consumação final da nossa redenção. Quando Cristo vier em sua glória e majestade, seremos libertos da presença do pecado. Teremos um corpo semelhante ao corpo da sua glória. Então, habitaremos e reinaremos com Cristo para sempre nos novos céus e nova terra. Não haverá mais lágrima, nem dor, nem luto. Nada contaminado entrará no céu. Nossa bem-aventurança será completa e final. Embora, a glorificação dos salvos seja um fato certo, ainda não é uma realidade histórica. Contudo, ainda que ela seja um acontecimento futuro, ela já está determinada e segura. Todos aqueles que foram justificados e estão sendo santificados, na mente e nos decretos de Deus já estão glorificados. Já estamos selados para o dia da redenção. Nos decretos eternos de Deus já estamos na glória e nada nem ninguém no céu, na terra e debaixo da terra poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Ao Deus da nossa salvação, portanto, seja a glória agora e para sempre, amém!
Rev. Hernandes Dias Lopes.
Família diz que está tudo pronto para transferência de Shaolin para SP

Image
A família do humorista Francisco Jozenilton Veloso, o Shaolin, informou na noite desta quarta-feira (19) que já está tudo pronto para a transferência do artista para o hospital Sírio Libanês, em São Paulo. De acordo com os familiares, a transferência está pronta e o hospital já o espera. A única coisa que está sendo aguardada é a liberação dos médicos em Campina Grande.
Em coletiva no fim da tarde de hoje, os médicos afirmaram que o paciente tem tido melhoras constantes desde a chegada e o cérebro já voltou às condições normais e tanto sinais vitais quanto taxas sanguíneas também estão dentro da normalidade. A grande preocupação está mesmo na lesão sofrida pelo braço esquerdo do humorista e este seria o motivo da transferência. Em São Paulo há mais possibilidades de recuperação para ele.
No entanto, apesar da melhora, a confirmação da transferência só sairá amanhã, quando sair o resultado do exame que deve ser feito entre 7h e 8h. Somente caso o quadro neurológico de Shaolin esteja suficientemente sob controle para suportar a viagem de avião é que ele poderá ser transferido para São Paulo. Segundo o dr. Holanda, cada uma das etapas no tratamento para a reconstituição do braço – pele, tecidos, músculos, ossos – envolve várias cirurgias.
Com o impacto sofrido no acidente, o paraibano perdeu metade do úmero (osso que une o ombro ao cotovelo), além de parte da musculatura. O local da lesão sofreu inchaço e edemas. Apesar de ter sido cogitada a hipótese de amputação no primeiro momento, o médico ainda confia na recuperação do membro. Para tanto, a transferência para um hospital de São Paulo é imprescindível.
Fonte: www.caririligado.com

Dez motivos pelos quais pastores conservadores costumam ter igrejas minúsculas

Sei que há exceções, mas elas não são muitas. A regra é que, aqui no Brasil, pastores e pregadores mais conservadores e reformados pastoreiam igrejas pequenas, entre 80 a 150 membros. Esse fato é notório e não poucas vezes tem sido usado como crítica contra a doutrina reformada. Se ela é bíblica, boa e correta, porque os seus defensores não conseguem convencer as pessoas disso? Por que suas igrejas são pouco freqüentadas, não têm envolvimento missionário, não evangelizam, não crescem e têm poucos jovens?
Como eu disse, há exceções. Conheço igrejas reformadas que são dinâmicas, crescentes, grandes, evangelizadoras e missionárias. Conheço também outras menores, que crescem não pelo aumento do número de membros na sede, mas pela plantação de outras igrejas. Quando eu digo “igrejas minúsculas” refiro-me não somente ao tamanho, mas à visão, ao envolvimento na evangelização e missões e à diferença que fazem. Tenho em mente as igrejas que se arrastam na rotina de seus trabalhos, ensaios e cultos há dezenas de anos, sempre do mesmo tamanho diminuto, sem que gente nova chegue para fazer a diferença.
Consciente de que há igrejas reformadas grandes e crescentes, mas também consciente das muitas pequenas que não crescem faz muito tempo, em nenhum sentido, eu faria os seguintes comentários nesse post, que bem poderia ser intitulado de “Navalha na Carne”:
1. Infelizmente, ao rejeitar a idéia de que em termos de crescimento de igrejas os números não dizem tudo, muitos de nós, reformados, nos esquecemos de que eles, todavia, dizem alguma coisa. Podemos aceitar que está tudo bem e tudo certo com uma igreja local que cresceu apenas 1% nos últimos anos, crescimento em muito inferior ao crescimento da população brasileira e do crescimento de outras igrejas evangélicas? Especialmente em se tratando de uma igreja em um país onde os evangélicos não são perseguidos pelo Estado e as oportunidades estão escancaradas diante de nós?
2. Igualmente infeliz é a postura de justificar o tamanho minúsculo com o argumento da soberania de Deus. É evidente que, como reformado, creio que é Deus quem dá o crescimento. Creio, também, que antes de colocar a culpa em Deus, nós, pastores reformados, deveríamos fazer algumas perguntas básicas: nossa igreja está bem localizada? O culto é acolhedor e convidativo? A igreja tem desenvolvido esforços consistentes e freqüentes para ganhar novos membros? A pregação tem como objetivo direto converter pecadores? A pregação é inteligível para algum descrente que por acaso esteja ali? Os membros da igreja estão possuídos de espírito evangelístico? Existe oração na igreja em favor da conversão de pecadores e crescimento do número de membros? Creio que muitos pastores reformados colocam cedo demais a responsabilidade do tamanho de suas igrejas em Deus, antes de fazer o dever de casa.
3. É triste perceber que, em muitos casos, a soberania de Deus é usada como desculpa para não se fazer absolutamente nada em termos de esforço consciente para ganhar pessoas para Cristo. Que motivos Deus teria para querer que as igrejas reformadas fossem pequenas e que os anos se passem sem que novos membros sejam adicionados pelo batismo? Que motivos secretos levariam o Deus que nos mandou pregar o Evangelho a todo o mundo impedir que as igrejas locais reformadas cresçam em um país livre, onde a pregação é feita em todo lugar e onde outras igrejas evangélicas estão crescendo vertiginosamente? Penso que o problema da naniquice não está em Deus, mas em nós. Ai de nós, porque além de não crescermos, ainda culpamos a Deus por isso!
4. É verdade que muitas igrejas evangélicas crescem usando estratégias e metodologias questionáveis. Especialmente aquelas da teologia da prosperidade, que atraem as pessoas com promessas de bênçãos materiais e curas que não podem cumprir. Todavia, criticar o tamanho dessas igrejas e apontar seus erros teológicos e metodológicos não nos justifica por termos igrejas minúsculas. O que nos impede de termos igrejas grandes usando os métodos certos?
5. O problema com muitos de nós, pastores conservadores e reformados, é que não estamos abertos para mudanças e adaptações, nos cultos, nas atitudes e posturas, por menores que sejam, que poderiam dar uma cara mais simpática à igreja. Ser simpático, acolhedor, convidativo, atraente, interessante não é pecado e nem vai contra as confissões reformadas e a tradição puritana. Igrejas sisudas com cultos enfadonhos nunca foram o ideal reformado de igreja. Pastores reformados deveriam estar pensando em como fazer sua igreja crescer, em vez de se resignarem e racionalizarem em suas mentes que ter uma igreja pequena é OK.
6. Os crentes fiéis que estão nas igrejas já por muitos e muitos anos também precisam de alimento e pastoreio. Que Deus me livre de desprezá-los. Sei que Deus pode chamar alguém para o ministério de consolar e confortar crentes antigos durante anos a fio, igreja pequena após igreja pequena. Mas vejo essa vocação como apenas uma pequena parte do ministério pastoral, quase uma exceção. O que me assusta é ver que essa exceção tem se tornado praticamente a regra no arraial conservador e reformado. Será que Deus predestinou as igrejas conservadoras e reformadas para serem doutrinariamente corretas mas minúsculas, e as outras para crescerem apesar da teologia e metodologia erradas? Será que ele não tem vocacionado os conservadores para serem ganhadores de almas, evangelistas, plantadores de igrejas e expansores do Reino? Será que a vocação padrão do pastor conservador é de ministrar a igrejas minúsculas ano após ano, sem nunca conhecer períodos de refrigério e grande crescimento no número de membros? Será que quando um pastor, que era um evangelista ardente, se torna reformado, sempre vai virar teólogo e professor?
7. O que mais me assusta é que tem pastores reformados que se orgulham de ter igrejas nanicas! “Muitos são chamados e poucos escolhidos”, recitam com satisfação. Orgulham-se de serem do movimento do “esvaziamento bíblico”, em vez do “avivamento bíblico”! Dizem: “os verdadeiros crentes são poucos. Prefiro uma igreja pequena de qualidade do que uma enorme cheia de gente interesseira e superficial”. Bom, se eu tivesse que escolher entre as duas coisas talvez preferisse a pequena mesmo. Mas, por que tem que ser uma escolha? Não podemos ter igrejas reformadas cheias de gente que está ali pelos motivos certos? Eu sei que a qualidade sempre diminui a quantidade, mas será que tanto assim?
8. Nós, pastores reformados em geral, temos a tendência de considerar a sã doutrina o foco mais importante da vida da Igreja. Portanto, muitos de nós passam seu ministério inteiro doutrinando e redoutrinando seu povo nos pontos fundamentais da doutrina cristã reformada. Pouca atenção dão para outros pontos igualmente importantes: espiritualidade bíblica, vida de oração, evangelismo consciente e determinado e planejado. Acho que uma coisa não exclui a outra. Aliás, creio que a doutrinação bíblica sempre será evangelística, e que o evangelismo bíblico é sempre doutrinário. “Pregação”, disse Spurgeon, “é teologia saindo de lábios quentes”.
9. Alguns pastores reformados ficam tão presos pela doutrina da depravação total que não sabem mais como convidar pecadores a crerem em Jesus Cristo. Temos medo de parecer arminianos se ao final da mensagem convidarmos os pecadores a receberem a Cristo pela fé, ou mesmo se, durante a pregação, pressionarmos as pessoas a tomarem uma decisão. O fantasma de Finney, o presbiteriano criador do sistema de apelos, assombra e atormenta os pregadores reformados, que chegam ao final da mensagem e não sabem como aplicá-la aos pecadores presentes sem parecer que estão fazendo apelação. Ficam com receio de parecerem pentecostais se durante a pregação falarem de forma mais coloquial, falar de forma direta às pessoas, se emocionarem ou ficarem fervorosos, ou mesmo se gesticularem demais e andarem no púlpito. Acho que se os pregadores reformados parecessem mais humanos e naturais, mais à vontade nos púlpitos, despertariam maior interesse das pessoas.
10. Creio, por fim, que ao reagirem contra os excessos do pentecostalismo quanto ao Espírito Santo, muitos reformados ficaram com receio de orar demais, se emocionar demais, jejuar, fazer noites de vigília, pregar nas praças e ruas e de pedirem a Deus que conceda um grande avivamento espiritual em suas igrejas. Só tem uma coisa da qual os reformados têm mais medo do que parecer arminianos, que é parecer pentecostais. Aí, jogamos fora não somente a água suja da banheira, mas menino e tudo! Acho que se houvesse mais oração e clamor a Deus por um legítimo despertamento espiritual, veríamos a diferença.
Pedi a alguns amigos meus, reformados, que criticassem esse post, antes de publicá-lo. Um deles me escreveu:
“Gostei mesmo. Me irrita o espírito de ‘seita sitiada’ tão comum em nosso meio [reformado]; a idéia de que a vocação da igreja é defender uma fortaleza. Somos rápidos para criticar, mas tão tardos em propor alternativas”.
Acho que ele resumiu muito bem o ponto.
Não tenho respostas prontas nem soluções elaboradas para o nanismo eclesiástico. Todavia, creio que passa por um genuíno quebrantamento espiritual entre os pastores, que nos humilhe diante de Deus, nos leve a sondar nossa vida e ministério, a renovar nossos compromissos pastorais, a buscar a plenitude do Espírito Santo e a buscar a Sua glória acima de tudo.
Augustus Nicodemus Lopes

Calvinismo,à prova de fogo.

O calvinismo como sistema de doutrina já foi tão ameaçado de extinção quanto a Bíblia. No decorrer da história nunca faltaram inimigos para ambos. Mas todos os oponentes esbarraram numa fortaleza sem brecha. Calvinismo não é suposição teológica, calvinismo é teologia da Bíblia. Para destruir um é preciso passar por cima do cadáver do outro, o que é impossível.
O calvinismo está disponível em submeter-se a teste. Se o Evangelho autêntico cair (o que é absolutamente impossível!), o calvinismo tombará. Mas, o que é calvinismo em sua essência? Podemos dizer que é uma excelente e sólida doutrina. E não se resume a teologia dos cinco pontos somente, como querem alguns. “Esses pontos são fundamentais para a correta ênfase da Soberania de Deus e sua aplicação na salvação de Seu povo. Contudo, esses marcos são apenas o princípio, não todo o Calvinismo. Portanto, nem cinco nem cinqüenta!”.
O calvinismo é muito mais amplo do que parecem indicar os Cinco Pontos. O calvinismo é uma maneira teocêntrica de pensar. O calvinismo é a teologia da Bíblia vista da perspectiva da Bíblia. Nas palavras de Packer, “os Cinco Pontos asseveram precisamente que Deus é soberano quando salva o indivíduo; mas o calvinismo, como tal, preocupa-se com afirmações muito mais amplas, acerca do fato que Deus é soberano em tudo”.
“Freqüentemente é dito que as doutrinas que cremos têm uma tendência a levar-nos ao pecado. Não sei quem tem a audácia e o atrevimento de fazer tal afirmação tendo em vista o fato de que os mais santos homens que já existiram criam nelas. Quem se atreve a dizer que o Calvinismo é uma religião licenciosa?; o que ele pensa do caráter de Agostinho, Whitefield, Owen, Calvino os quais foram os grandes expositores destas verdades; o que dirá dos puritanos? Se um homem houvesse sido um arminiano nesta época ele teria sido reputado como o pior dos hereges, mas agora nós somos vistos como hereges e eles como ortodoxos. Nós temos regressado à antiga escola, podemos trazer nossa descendência até os apóstolos (…) podemos correr uma linha de ouro até Jesus Cristo passando por uma lista de poderosos pais, os quais todos sustentavam estas gloriosas verdades. Pergunto: ‘’Onde acharemos homens melhores e mais santos?’’ (…) Nada faz um homem mais virtuoso do que uma fé na verdade.” (C.H.Spurgeon). O calvinismo é que sustenta o que a Bíblia realmente diz.
Traçando essa linha histórica que Spurgeon traçou, podemos dizer sem medo que o calvinismo é à prova de fogo. Qual é a teologia que se intitule bíblica que se atreve a levar o calvinismo para um tribunal?A Bíblia é à nosso favor!
“Calvinismo é um daqueles nomes odiosos que o preconceito acumulado em séculos tem conferido pejorativamente à posição bíblica. Mas a verdade é que o calvinismo reflete com precisão o evangelho ensinado na Bíblia” (Spurgeon).
“O calvinismo é aquilo que a verdadeira Igreja de Cristo sempre defendeu e ensinou, quando sua mente não estava desviada pela controvérsia e pelas tradições falsas”. (Packer)
C. H. Spurgeon estava com toda a razão, ao dizer: “Minha opinião é que não há tal coisa como a pregação de Cristo, e Este crucificado, a menos que se pregue aquilo que atualmente se chama calvinismo. É um apelido chamar isso de calvinismo; pois o calvinismo é o evangelho, e nada mais. Não creio que possamos pregar o evangelho… a menos que preguemos a soberania de Deus em Sua dispensação da graça; e também a menos que exaltemos o amor eletivo imutável, eterno, inalterável e conquistador do SENHOR; como também não penso que possamos pregar o evangelho a menos que o alicercemos sobre a redenção especial e particular de Seu povo eleito e escolhido, que Cristo realizou na cruz; e também não posso compreender um evangelho que permite que os santos apostatem, depois de terem sido chamados”.
Portanto, o calvinismo é à prova de fogo, porque é um sistema doutrinário bíblico e honra a Deus. “Exalta a Cristo, pois ensina os crentes a gloriarem-se exclusivamente na Sua cruz, extraindo sua esperança e segurança somente da morte e intercessão do seu Salvador. Em outras palavras, trata-se de uma posição genuinamente evangélica. Na verdade, esse é o evangelho de Deus e a fé universal da Igreja de Cristo”. [Packer]
Raniere Menezes

Como está sua vida de oração? – D. M. Lloyd-Jones

Qual é o lugar da oração em sua vida? Que proeminência tem ela em nossas vidas? É uma pergunta que eu dirijo a todos. É necessário que ela atinja tanto o homem que é bem versado nas Escrituras e que tem um bom conhecimento de doutrina e teologia, quanto a qualquer outro. Que lugar a oração ocupa em nossas vidas e quão essencial ela é para nós? Será que temos percebido que sem ela desfalecemos?
Nossa condição definitiva como cristãos é testada pelo caráter da nossa vida de oração. Isso é mais importante que o conhecimento e o entendimento. Não pensem que eu estou diminuindo a importância do conhecimento. Tenho passado a maior parte da minha vida tentando mostrar a importância de se ter um bom conhecimento e entendimento da verdade. Isso é de importância vital. Só há uma coisa que é mais importante: a oração. O teste definitivo da minha compreensão do ensino bíblico é a quantidade de tempo que eu gasto em oração. Como a teologia é, no final das contas, conhecimento de Deus, quanto mais teologia eu conheço, mais ela deveria me guiar na busca desse conhecimento. Não se trata de conhecer sobre Ele, mas de conhecê-lO. O objetivo inteiro da salvação é me trazer a um conhecimento de Deus.
Eu posso aqui falar de uma maneira acadêmica sobre regeneração, mas o que é, afinal, a vida eterna? É que eles possam conhecer a Ti, o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste. Se todo o meu conhecimento não me conduz à oração, certamente há algo de errado em algum lugar. Espera-se que ele faça exatamente isso. O valor do conhecimento é que ele me dá tal compreensão do valor da oração, que eu passo a dedicar tempo a ela e a me deleitar com ela. Se meu conhecimento não produzir esses resultados em minha vida, há algo de errado e espúrio nele, ou então devo estar lidando com este conhecimento de uma maneira completamente equivocada.
D. M. Lloyd-Jones

Calvinismo em Foco

Como o calvinismo pode salvar seu casamento

Também publicado no EuCaso.com

O título do post engana. Não se trata de um artigo para pessoas com casamento em crise - embora possa ser aplicado nesse contexto. Não tenta descrever o calvinismo como um método de "terapia conjugal", mas descreve elementos do pensamento reformado que possibilitam uma vida a dois mais saudável.

Estou às vésperas do casamento - exatamente a 9 dias dele. E por isso é natural que minha mente esteja voltada para o assunto. Minhas leituras também.

Enquanto leio e reflito sobre os autores reformados que escrevem sobre o casamento e a vida em família, como C. J. Mahaney, Paul Tripp, Martyn Lloyd-Jones e Augustus Nicodemus Lopes, percebo que existe uma maneira distinta do calvinista observar o matrimônio. Que elementos, então, tornam o calvinismo melhor preparado para abordar o casamento e a vida em família? Listo alguns:

1. O calvinismo observa a realidade a partir da tríade Criação-Queda-Redenção

Existe um modo peculiar do pensamento reformado encarar a realidade. Agostinho, Calvino, Kuyper, Herman Dooyeweerd e Francis Schaeffer são exemplos de uma linhagem calvinista que produziu bastante a partir desse modo de perceber o mundo e a história. Por meio do pensamento deles, somos confrontados com uma visão integrada e completa dos fenômenos - obviamente, não perfeita. Em vez de um ferramentário dicotômico (ao estilo matéria x forma, ou natureza x graça), o pensamento calvinista lida com o casamento usando instrumentos adequados - percebe que o homem foi criado sem pecado, e o casamento foi instituído ainda em um tempo de pureza e plenitude. Compreende que o homem pecou, e os efeitos do pecado foram cósmicos - por isso o casamento apresenta lutas e dificuldades. Crê que existe redenção na obra de Jesus, que restaura o homem como um todo, resgatando o significado do casamento, o amor, e as virtudes que possibilitam a vida a dois.

Sem fantasiar sobre a realidade, ou fugir da tentativa de compreendê-lo, o calvinista possui um quadro de referência que permite uma análise cautelosa e verdadeira das crises conjugais, bem como o conhecimento do "lugar" onde tais questões encontram luz e solução. [Na verdade é uma pessoa, não um lugar].

2. O calvinismo compreende a depravação do coração humano

Uma aborgadem comum de problemas conjugais tentará identificar "causas" em objetos ou circunstâncias. A TPM, o estresse, a roupa, a falta disso ou daquilo, será identificado como "o problema a ser resolvido". Com tal diagnóstico, o tratamento será um mês de férias, a diminuição do ritmo de trabalho, a mudança de alguns hábitos, etc. Provavelmente algum resultado positivo será obtido nas primeiras semanas, mas logo se perceberá que o problema, se não retornou como antes, foi "realocado" para uma área próxima.

O calvinista compreende que o problema central no casamento não são as circunstâncias. Elas apenas criam ocasiões para transbordar o que está no coração humano. Assim, o foco do tratamento deve ser o coração.

A antropologia reformada permite compreender a questão central que direciona todos os outros problemas surgidos no contexto do casamento - o pecado no coração do homem. No calvinismo existe um diagnóstico correto, o que permite o tratamento devido.

Como reformado, eu deveria reconhecer que o problema no meu casamento é o meu coração - sou eu.

3. O calvinismo enfatiza a soberania e providência de Deus

Enquanto outras correntes do cenário cristão buscam salvaguardar o livre-arbítrio humano, e assim tentam limitar pelo menos um pouco a atuação Divina, o calvinismo proclama, sem reservas, o governo absoluto de Deus sobre todas as coisas.

Nada surpreende o Senhor, nada foge de Seus decretos. Nada frustra os Seus planos e nada (nem ninguém) resiste à Sua vontade. Deus é soberano. Perfeita e plenamente Senhor sobre os céus e a terra, bem como sobre todos os que neles habitam. O Seu governo se estende do elemento mais simples ao mais complexo, da situação mais singela à mais difícil.

No contexto do casamento, a fé na soberania e providência de Deus traz conforto e segurança. As piores lutas não estão fora do controle do Senhor, e não passam despercebidas por Ele. As maiores alegrias também são desfrutadas a partir do reconhecimento de que há um "dedo" Divino nisso tudo.

A fé na soberania de Deus nos dá o maior de todos os recursos na luta contra o pecado da ansiedade - o olhar para o Senhor de tudo, e clamar a Ele. Não há luta que Ele não possa resolver.

4. O calvinismo ressalta o propósito da existência humana: a glória de Deus

A máxima calvinista grita alto: "Soli Deo Gloria!". O Catecismo Maior de Westminster responde: "o fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre". Está cristalizada na tradição reformada a noção da glória de Deus como o fator que dirige a vida humana. Ecoando o apóstolo Paulo, os reformados dizem que as coisas são feitas "para o louvor da Sua glória" (Ef.1.12), e que devemos "fazer tudo para a glória de Deus" (1Co.10.31).

Na vida conjugal, tal noção indica que o casamento é mais sobre Deus e Sua glória do que sobre a união de duas pessoas. O matrimônio é melhor vivido quando a sua Teorreferência é deliberada e contínua. Deus é o centro. A Ele a glória.

Isso significa que, no conflito de opiniões, a busca de satisfação pessoal - como se a minha glória fosse o mais importante - deve ser colocada em segundo plano, diante da tentativa de glorificar a Deus na resolução de conflitos e na tomada de decisões. Obviamente, como o coração do homem está comprometido, várias serão as vezes em que os calvinistas não cumprirão este propósito. Mas eles têm um alvo, uma confissão. Eles caminham para isso, e por isso lutam.

O credo calvinista reserva a Deus o lugar mais importante na vida a dois. Ninguém mais é tão relevante, nem os noivos, nem os familiares, nem os filhos. Ninguém além do Senhor.

Ad infinitum (?)

Cada um dos pontos do calvinismo, ou dos solas, ou dos símbolos de fé, poderia gerar um elemento que distingue o calvinismo e possui aplicações para o casamento. Alguns argumentarão aqui que muitos dos princípios que destaquei são partilhados tanto por calvinistas, quanto por não-calvinistas. Eu não criaria confusão com isso. Posso concordar que alguns dos pontos mencionados são, de fato, abraçados por irmãos não-reformados. A questão é que, fora do conjunto de pressupostos do pensamento calvinista, esses pontos estão soltos e mal explicados. Fora do contexto no qual eles são integrados e fazem sentido, perdem força - embora ainda tenham alguma.

Por isso penso ser o calvinismo distinto no casamento. Ele pode salvar a vida a dois, na medida em que trabalha com pressupostos e princípios fundamentais para promover a humildade no trato com o outro, o reconhecimento da incapacidade pessoal, a dependência da ação Divina, e o objetivo correto de se unir eternamente a alguém.

Soli Deo Gloria.

Allen Porto escreve no BJC está louco para casar. 
Fonte: 5calvinistas

Lute Até Chegar À Vida Eterna

"Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus" Apocalipse 2:7

Nenhum homem pode dar as costas no dia da batalha, nem recusar ir à guerra santa. Devemos lutar se haveremos de reinar, e devemos prosseguir a guerra até que vençamos todo inimigo, pois, do contrário, essa promessa não é para nós, já que ela é somente para "o que vencer". Venceremos os falsos profetas que vieram ao mundo, e a todos os males que acompanham seu ensino. Venceremos nossa própria fraqueza de coração e a tendência de perder nosso primeiro amor. Leiam toda a palavra do Espírito à Igreja de Éfeso.

Se por graça saímos bem dispostos, como sairemos se verdadeiramente seguimos a nosso vitorioso Líder, então seremos admitidos ao próprio centro do paraíso de Deus, e será permitido passarmos junto ao querubim e sua espada de fogo, e nos aproximar à árvore protegida, da qual, se um homem comer, viverá para sempre. Assim, escaparemos dessa morte sem fim que é a condenação do pecado, e ganharemos essa vida eterna que é o selo da inocência, o resultado dos princípios imortais da santidade semelhante a Deus. Vamos, coração, tem valor! Fugir do conflito seria perder os gozos do novo e melhor Éden - combater até a vitória é caminhar com Deus no Paraíso.

______________________
trad. Projeto Spurgeon
Design Inteligente em ação diante de nossos olhos: 'criação' de proteínas artificiais
NOTA DESTE BLOGGER:
http://pos-darwinista.blogspot.com


Repare na entrevista e no abstract de Michael A. Fisher et al que eles não conseguem se livrar da linguagem teleológica. Mas somos bombardeados diariamente que Darwin, de uma vez por todas, tinha eliminado a linguagem de design [Argh isso é como cometer um estupro epistêmico seguido de morte] de uma vez por todas em biologia. Ué, mas o Michael A. Fisher não sabia disso? Ele não pode alegar ignorância, pois é professor na Universidade Princeton.

A experiência precisa da linguagem teleológica para detalhar no abstract o que foi feito na pesquisa -- inteligência por detrás na criação de proteínas artificias. QED: Design Inteligente em ação diante de nossos olhos, e com pesquisa realizada na Universidade Princeton (presbiteriana) que de subjetividade teísta tem apenas na ata de sua fundação, a declaração e prática de uma fé religiosa, como a Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP, já foi há muito tempo.

Fui, nem sei por que, pensando que, quanto mais a Nomenklatura científica recusa uma plataforma civil e pública para se discutir o caráter científico da TDI, e da Galera dos meninos e meninas de Darwin histericamente afirmar o fato, Fato, FATO da evolução através da seleção natural -- mero acaso e fortuita necessidade, o que temos aqui é o oposto: é Design Inteligente em ação diante de nossos olhos.

Cruz, credo! A Universidade Princeton apoiando pesquisas que fortalecem a teoria do Design Inteligente? Sinais dos tempos??? O tempora, o mores...



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Comentário Reformado

Inclinando-se diante de Espantalhos: Uma análise da Nova Perspectiva em Paulo Por R. C. Sproul


R. C. Sproul nasceu em 1939, no estado da Pensilvânia. É ministro presbiteriano, pastor da Igreja St. Andrews Chapel, na Florida; fundador e presidente do ministério Ligonier, professor e palestrante em seminários e conferências; autor de dezenas de livros, vários deles publicados em português; possui um programa de rádio chamado: Renove sua Mente, o qual é transmitido para uma grande audiência nos EUA e para mais de 60 outros países; Suas graduações incluem passagem pelas seguintes universidades e centros de estudos teológicos: Westminster College, Pennsylvania, Pittsburgh Theological Seminary, Universidade livre de Amsterdã e Whitefield Theological Seminary. É casado com Vesta Ann e o casal tem dois filhos, já adultos.
“Não somos justificados pela fé por crermos na justificação pela fé. Somos justificados pela fé por crermos no próprio evangelho – em outras palavras, por crermos que Jesus é Senhor e que Deus o ressuscitou dos mortos” – N. T. Wright (“New Perspectives on Paul”, em Justification in Perspective).
Nos anos recentes, N. T. Wright, bispo inglês e erudito em Novo Testamento, emergiu como um ícone de teologia bíblica ao redor do mundo. Sua obra excelente sobre a ressurreição de Cristo tem influenciado muitas pessoas, incluindo Antony Flew, o ex-ateísta e famoso filósofo de seu próprio país, que se converteu ao deísmo. Wright é famoso também por ser um dos principais arquitetos da Nova Perspectiva sobre Paulo, na qual ele redefine a doutrina da justificação de um modo que transcende a disputa histórica entre o catolicismo romano e o protestantismo da Reforma. Em um sentido, Wright diz: “Uma praga em ambas as casas”, afirmando que tanto Roma como a Reforma entenderam errado e distorceram o ponto de vista bíblico quanto à justificação. Em sua resposta à crítica de John Piper à sua obra, Wright expressa condescendente menosprezo por Piper e por todos os que adotam o ponto de vista tradicional protestante quanto à justificação. Wright critica as tradições teológicas que ele acha não entendem o ensino bíblico.
No curso do debate, um dos argumentos mais enganadores e eficazes usado freqüentemente chama-se “falácia do espantalho”. O valor de um espantalho está no fato de que ele é uma imitação de um ser humano e idealizado para afastar alguns pássaros. É um recurso eficiente, mas não é tão eficaz como se um lavrador vigiasse seus próprios campos com uma espingarda. O lavrador feito de palha não é tão formidável como o verdadeiro lavrador. Isso é verdade no que diz respeito à diferença entre o autêntico e o falsificado. A falácia do espantalho acontece quando alguém cria um falso conceito da posição de seus oponentes em uma representação distorcida pela qual ele, então, destrói facilmente essa posição, em total refutação.
Uma das afirmações que N. T. Wright emprega, usando esse mesmo estratagema, é a declaração de que “não somos justificados pela fé por crermos na justificação pela fé”. Insinuar que a ortodoxia protestante crê que somos justificados por crermos na doutrina da justificação pela fé é o rei de todo os espantalhos. É o Golias dos espantalhos, o King Kong das falácias do espantalho. Em outras palavras, é uma grande mentira. Não sei de nenhum teólogo na história da tradição reformada que crê ou argumenta que uma pessoa pode ser justificada por crer na doutrina da justificação pela fé. Isso é pura e simples distorção da tradição reformada.
Na afirmação de Wright, vemos um argumento de espantalho que cai por seu próprio peso. Contém mais palha do que a figura de galhos pode suportar. A doutrina da justificação pela fé somente não ensina que a justificação acontece por crermos na doutrina da justificação pela fé somente; mas, de fato, ela ensina aquilo que é exatamente o oposto dessa idéia. A expressão “justificação pela fé somente” é uma abreviação teológica para afirmar que a justificação se dá somente por meio de Cristo. Qualquer um que entende e advoga a doutrina da justificação pela fé somente sabe que o ponto central é aquilo que justifica – confiança em Cristo e não confiança na doutrina.
Um dos termos-chave da expressão “justificação pela fé” é o vocábulo “por”, o qual demonstra que a fé é o meio ou o instrumento que nos une a Cristo e aos seus benefícios. O conceito indica que a fé é a causa “instrumental” de nossa justificação. O que está em vista na formulação protestante é uma distinção do ponto de vista católico romano quanto à causa instrumental. Roma declara que o sacramento do batismo, em primeira instância, e o da penitência, em segunda instância, são as causas instrumentais da justificação. Por isso, a disputa a respeito de que instrumento é a base pela qual somos justificados foi e continua sendo a disputa clássica entre a Igreja de Roma e o protestantismo. O ponto de vista protestante, seguindo o ensino de Paulo no Novo Testamento, é o de que a fé é o único instrumento pelo qual somos unidos a Cristo.
Intimamente relacionada a isso, está a disputadíssima questão dos fundamentos de nossa justificação diante de Deus. Nesse ponto, o conceito bíblico da imputação é sobremodo importante. Aqueles que negam a imputação como fundamento de nossa justificação declaram que isso é uma ficção jurídica, um erro judicial ou mesmo uma manifestação de abuso infantil cósmico. No entanto, ao mesmo tempo, a imputação é a explicação bíblica para o fundamento de nossa redenção. Nenhum texto bíblico ensina isso mais claramente esse conceito de transferência ou imputação do que o texto de Isaías 53, que a igreja do Novo Testamento ressaltou como uma explicação profética crucial do drama da redenção. O Novo Testamento declara que Cristo é a nossa justiça, e é precisamente a nossa confiança na justiça de Cristo como fundamento de nossa justificação que é o foco da doutrina da justificação pela fé. Entendemos que crer na doutrina de Sola Fides não salva ninguém. A fé em uma doutrina não é suficiente para salvar. Contudo, embora não sejamos salvos por crer na doutrina da justificação, a negação dessa mesma doutrina pode ser fatal, porque nega a doutrina da justificação pela fé somente. O apóstolo Paulo mostrou, na Epístola aos Gálatas, que tal negação equivale a rejeitar o evangelho e substituí-lo por alguma outra coisa; e isso resultaria em sua anatematização por parte de Paulo. O evangelho é importante demais para ser rejeitado por inclinar-nos diante de espantalhos

Sangue do Papa João Paulo II Será Relíquia Na Polônia

O Centro João Paulo 2º afirmou nesta segunda-feira que um recipiente contendo o sangue do popular papa será instalado como relíquia em uma igreja da Polônia, pouco depois de sua beatificação.
Piotr Sionko, porta-voz da organização, diz que o frasco será construído dentro do altar de uma igreja na Cracóvia, que será inaugurada em maio, mesmo mês da beatificação de João Paulo 2º.
Sionko disse ainda que a ideia foi do cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo da Cracóvia, amigo de longa data e secretário do antigo papa.
O sangue, explicou foi retirado para exames médicos na Policlínica Gemelli, em Roma, pouco antes da morte de João Paulo 2º, em 2 de abril de 2005. Desde então, está sob cuidado de Dziwisz.
O Vaticano confirmou na semana passada que o papa João Paulo 2º será beatificado em 1º de maio de 2011, o primeiro grande passo para a canonização na Igreja Católica.
O anúncio ocorre depois que o atual papa, Bento 16, aceitou o milagre atribuído a João Paulo 2º.
A freira francesa Marie Simon-Pierre, 47, diz ter sido repentinamente curada de mal de Parkinson, dois meses depois da morte de João Paulo 2º, quando ela e uma colega rezaram pela intercessão dele. Médicos apontados pela Igreja concordaram que não há explicação médica para a cura da freira e o milagre foi aceito.
Em geral, as fases iniciais dos processos de canonização levam décadas ou mesmo séculos. Mas em maio de 2005, um mês depois da morte de João Paulo 2º, seu sucessor abriu uma exceção, dispensando-o do prazo habitual de cinco anos após a morte do candidato a santo.
Esse era o pedido da multidão que acompanhou o funeral do papa, em 8 de abril de 2005, com gritos de "santo súbito" (santo imediatamente).
Depois da cerimônia de beatificação, quando João Paulo 2º receberá o título de abençoado, a Igreja Católica terá que provar um segundo milagre para que ele se torne santo.
O pontificado de João Paulo 2º foi um dos mais históricos e turbulentos dos tempos modernos. Durante esse período, os regimes comunistas desmoronaram em toda a Europa Oriental, inclusive na Polônia, seu país natal.
Primeiro não italiano no cargo em 450 anos, ele foi gravemente ferido em um atentado em 1981. Nos últimos anos, o papa sofria do mal de Parkinson.
Copiei do
Notícias Cristãs com informações da Folha

SOU ÉTICO! Cito as fontes. Copiado do Site Notícias Cristãs. Link Original:

http://news.noticiascristas.com
P.S. Meu: As Heresias Medievais continuam presentes Nos Religiosos Cegos

Pneumatologia: Cessacionalismo e Continuísmo

Cessacionismo x Continuísmo: a Grande (e confusa!) Batalha

Se o debate entre cessacionistas e continuístas se resumisse apenas a questões terminológicas, talvez a gente tirasse de letra. Mas não é. Tudo bem. Vamos considerar por ora as terminologias. O que configura exatamente as duas perspectivas? Talvez a resposta mais convencional seja a de que o cessacionista é aquele que crê que certos dons espirituais e extraordinários (miraculosos) operaram na igreja somente na era apostólica, e que os mesmos cessaram definitivamente até o final do primeiro século; ao passo que o continuísta é aquele que crê que todos os dons existentes no Novo Testamento, miraculosos ou não, ainda continuam sendo derramados pelo Espírito até que Cristo volte. Satisfeitos? Eu não. Aliás, tenho enormes dificuldades com certas terminologias. Em muitos casos elas não dizem muita coisa.
[Onde começa um e onde termina o outro?]
Apesar do “x” que coloca as duas perspectivas em extrema oposição no título deste post, penso que seja mais razoável falarmos em “cessacionismo e continuísmo”. Isto porque, em minha opinião, todo cessacionista é um continuísta potencial, e vice-versa. Antes dos “fiscais da ortodoxia alheia” (adorei essa, Gaspar!) me acusarem de “traidor da Confissão” e coisas do tipo, vou dar aqui um belo exemplo daquilo que eu chamaria de “continuísmo cessacionista”; exemplo este baseado no conceito que nós, reformados em geral, temos da tarefa da pregação. Veja o que diz Paulo Anglada, um dos mais respeitados teólogos reformados do Brasil:
A autoridade da pregação no Novo Testamento se fundamenta na comissão do pregador e depende da sua fidelidade à mensagem. Algumas passagens do Novo Testamento e a própria terminologia empregada indicam que, na qualidade de arauto, o pregador é um porta voz de Cristo, que sua pregação deve ser recebida como Palavra de Deus, e sua voz equiparada à voz de Cristo. […] Deveriam esses textos [no caso, Mt 10.17;20; 28.20; 2 Co 2.17; e 1 Ts 2.9,13] ser interpretados como casos particulares, relacionados apenas à inspiração apostólica; ou em termos mais amplos, com relação à autoridade da pregação dos ministros da Palavra? Algumas passagens [no caso, Lc 10.16; Rm 10.14; e  Hb 1.1-2; 2.1-3; 3.7,8,15; 4.7; 12.25; 13.7-8] parecem apontar para a segunda possibilidade.
(ANGLADA, Paulo. Introdução à pregação reformada – uma investigação histórica sobre o modelo bíblico-reformado de pregação. Knox Publicações, 2005. Pág. 41, 42, 43. Itálicos meus).
Anglada é ainda mais contundente quando, fazendo exegese, se refere à carta aos Hebreus:
Quando, no final da carta, o autor exorta seus leitores a lembrarem-se dos seus guias espirituais “os quais vos pregaram a palavra de Deus” (13.7), mencionando no verso seguinte que “Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre”, não estamos autorizados a concluir que na pregação da Palavra de Deus, Cristo faz ouvir a sua voz, exigindo irrestrita obediência dos ouvintes?
(Idem. Pág. 43-44).
As resoluções de Anglada lembram e muito um dos aspectos do dom de profecia no Novo Testamento, que é justamente a explicação e aplicação da Palavra à igreja (sobre o que pretendo tratar em outro post, se Deus permitir). Mas se você perguntar a um cessacionista se ainda existe profetas nos dias de hoje, poucos farão um esforço no sentido de definir biblicamente quais eram os atributos dos profetas, bem como o conteúdo de suas mensagens. Provavelmente, a resposta para sua pergunta seria um apressado e sonoro “não!”. Longe estou de sugerir que Paulo Anglada deva ser enquadrado naquilo que falei sobre o “continuísmo cessacionista”, visto que ainda não li nada dele sobre o debate em questão. Mas se ele ainda não se constitui em unanimidade entre os calvinistas cessacionistas e continuístas, talvez Calvino sim. Ou, de repente, não… Vejamos:
Onde quer que seja pregado o evangelho, é como se Deus viesse para o meio de nós. […] É certo que se vamos à igreja, não ouviremos apenas um homem mortal falando, mas sentiremos que Deus (por meio do de seu poder secreto) está falando à nossa alma; sentiremos que Ele é o professor. […] Deus nos chama para si como se estivesse falando-nos por sua própria boca e pudéssemos vê-lo ali, em pessoa.
(CALVINO, João. Sermon on the epistle to the Ephesians. Carlisle, PA; Edinburgh, Scotland: The Banner of Truh Trust, 1562, 1577, 1973, 1979, 1987, 1998. p. 42. Citado por Steven Lawson em  A arte expositiva de Calvino. Editora Fiel, 2008. p. 37).
Novamente, não me estenderei aqui por já estar preparando um post acerca da perspectiva de Calvino quanto à profecia. Embora não seja justo cansar a noiva antes do baile, faço questão de adiantar que a pesquisa apenas confirmará o mesmo ponto supracitado.
Mas os continuístas também tem lá o seu quê de cessacionismo. E como tem! Um exemplo? Simples: pergunte a qualquer continuísta sério se ele realmente crê que alguém, por mais cheio que seja (ou esteja) do Espírito, tenha a graça de ressuscitar alguém dentre os mortos, como o fez Pedro, por exemplo (At 9.40,41); ou então de curar enfermos simplesmente por meio de peças de roupas, como aconteceu a Paulo (At 19.12); ou então de estender um pedaço de pau e abrir um mar inteiro, como Moisés (Êx 14.15-31). Tudo bem, o exemplo citado de Moisés (e Paulo, quem sabe…) não se trata exatamente de um dom. Mas aqui temos outra confusão, e esta é entre dons e milagres. Se você me perguntar se Deus ainda cura doenças eu lhes respondo que “sim”. Mas se você me perguntar se existe alguém com o dom de cura, aí eu devo responder que “não”. Milagres, sim; dom, não necessariamente. Aqui ainda cabe outra confusão, e esta se refere aos tipos de milagres em si. Se alguém chegar para mim argumentando que podemos tudo porque “Jesus mesmo disse que ‘obras maiores do que estas vocês realizarão’”, aí eu vou pedir a esse irmão para realizar não menos que a ressurreição de algum morto. Entendam bem: a grande questão não é se Deus pode fazer estas coisas (abrir o mar, trasladar pessoas para o céu, retroceder a sombra do sol em dez graus, ruir as muralhas de Jericó, etc.). Sim, Ele pode! Mas a questão é: Ele está fazendo coisas assim nos dias de hoje? Pode Deus transportar o Pão de Açúcar do Rio de Janeiro para São Paulo? Visto que é Ele quem domina sobre os montes, claro que sim! Mas até que Ele não faça isso, os paulistas deverão se contentar apenas com a rede de supermercados homônima. Afora o tom irônico, há ou não certo cessacionismo no continuísmo?
[Mais confusão…]
Mas a confusão criada pela ala tresloucada dos continuístas (a qual eu chamaria de “caosrismáticos”) tem feito com que os cessacionistas acabem considerando quase todos os continuístas como farinha do mesmo saco.  A julgar pelo trato que alguns cessacionistas dispensam aos que pensam diferente deles, inclino-me a crer que os reformados continuístas acabam escapando da degola (ou do “saco”, como queiram) somente porque ainda são “conservadores” em termos de soteriologia. Digo isso porque há, lamentavelmente, cessacionistas que chegam ao ponto de considerar os nossos irmãos pentecostais como “hereges” e “apóstatas”. E não porque os pentecostais tenham negado a divindade de Jesus ou sua ressurreição (como os liberais), mas extamente porque negam o que o cessacionismo (pelo menos ala mais radical deste) afirma. Desconfio seriamente que essa postura soa como um aviso para que os continuístas calvinistas ponham suas barbas de molho.
Mas é bom que se diga que certos continuístas também pecam pela falta de tato e pelo extremismo ao rotular os outros. Por exemplo, Vincent Cheung disse que considera os cessacionistas como “deístas práticos” e que, “sem relegá-lo ao nível de heresia”,  vê o cessacionismo como uma doutrina “perigosa, vergonhosa e falsa”, que tem inflingido “tremendo dano à causa de Cristo, e contribuído para a situação lúgubre de alguns setores da igreja por toda a história e nos presentes dias”. Cheung ainda diz que “não contribui para uma discussão sóbria usar pessoas como Benny Hinn e Kenneth Copeland para determinar se a Escritura ensina a continuação dos dons espirituais”, e que “os carismáticos poderiam muito bem usar os ateístas para representar os cessacionistas, em cujo caso ganhariam o debate imediatamente”. Devo concordar com Cheung no que tange a usar como parâmetro para o debate líderes carismáticos caóticos, esdrúxulos e explicitamente desequilibrados como Benny Hinn e semelhantes. Certamente os “caosrismáticos” não representam a ala mais sóbria dos continuístas. “Existem vários recursos eruditos que refutam o cessacionismo, e é contra eles que os cessacionistas devem responder” [1], completa Cheung. Certíssimo! Contudo, discordo totalmente da noção de que o cessacionismo se constitui num deísmo prático; que é perigoso, vergonhoso e falso; e que tem contribuído para a situação letárgica de alguns setores da igreja ao longo dos séculos. Ora, se for assim é justo dizer que os responsáveis diretos pelo surgimento dos “Hagins” e “Hinns” da vida são os pentecostais. Discordo ainda mais do paralelo desrespeitoso e descabido entre cessacionistas e ateus. Então quer dizer que, dentro dessa linha de racioncínio, os cessacionistas estariam certos se comparassem a teologia pentecostal à salada mística da Nova Era, não é? Embora eu entenda Cheung, não justifico sua postura. Ele deveria pelos menos reconhecer que nem todo cessacionista é xiita, assim como nem todo continuísta é xamã. Um extremo leva a outro.
[Matéria de salvação?]
Além disso tudo, outro grande problema é que as partes discutem o assunto como se o mesmo fosse matéria de salvação; como se algum ponto fundamental do Cristianismo (como as doutrinas da justificação pela fé somente, da Encarnação e da ressurreição de Cristo, por exemplo) estivesse em jogo. Entendam bem: não estou relegando a pneumatologia a um plano inferior dentro da teologia, mas apenas dizendo que esse tipo de divergência ao qual estamos nos referindo aqui não torna absurdamente heréticas as partes conflitantes, como são absurdamente heréticos o sabelianismo, o teísmo aberto e o liberalismo, por exemplo. Sustentar o contrário seria o mesmo que dizer que apenas os que entendem a eleição é que serão salvos. Quando a coisa vai por esse caminho, declino do debate. Já se foi o tempo em que eu arracava os cabelos por essas coisas.
[Conclusão]
Os cessacionistas dirão: “fim de papo”. Os continuístas dirão: “to be continued…”. Até que Cristo de fato volte, penso que sempre será assim. Que seja, mas que haja mais respeito entre as partes! Que cada um procure entender a perspectiva alheia e esclareça a sua própria, não somente para um melhor entendimento do assunto, mas para que a Verdade promova a humildade no seio dos envolvidos. E que a Escritura sempre seja, como bem rezam nossos símbolos de fé, o Juiz em tudo. Submetamo-nos, pois, ao Espírito que por ela ainda fala.
Soli Deo Gloria!
P.S.: Em meu blog falei algo sobre o “cessacionismo que defendo” (aqui). A presente postagem aqui no 5 Calvinistas, portanto, vem esclarecer em parte o que eu quis dizer alhures.
______________________

Deu No Projeto Spurgeon

Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." Romanos 10:9

Deve ter confissão com a boca: Fiz essa confissão? Declarei abertamente minha fé em Jesus como o Salvador a quem Deus levantou dos mortos, e o fiz da forma requerida por Deus? Devereis responder honestamente essa pergunta.

Deve existir também fé no coração. Creio sinceramente no Senhor Jesus ressuscitado? Confio Nele como minha única esperança de salvação? Brota do meu coração essa confiança? Devo contestar a isso como diante de Deus.

Se eu pudesse verdadeiramente afirmar que confessei a Cristo e cri Nele, então, sou salvo. O texto não diz que poderia ser assim, antes, que é evidente e claro como o sol nos céus:"Serás salvo." Como um crente e como um professante, posso lançar mão da promessa, e argumentar ela diante do Senhor Deus nessa hora, e ao largo de toda a vida, na hora da morte, e no dia do juízo.

Devo ser salvo da culpa do pecado, do poder do pecado, do castigo do pecado, e por último, do próprio ser do pecado. Deus o tem dito: "Serás salvo." Eu creio. Serei salvo: sou salvo. Glória a Deus por sempre e para sempre!

_______________________
trad. Projeto Spurgeon

Igreja Estranha Para Zaroio!

“Existe certa tensão [entre os fiéis da igreja-bar ], mas essa é uma maneira de juntar esses dois mundos.” Considerando que o primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho, ninguém pode reprovar uma igreja cujo encontro dos fiéis se realiza em um bar e as orações e a leituras da Bíblia são feitas ao lado de um caneco de chopp gelado. Canecos de chopp embalam orações e leitura da Bíblia na igreja-bar.

Essa é uma das explicações que o barman e estudante de teologia Chris Fletcher dá por ter fundado a igreja-bar em Two Harbors (Minnesota, EUA). Os cultos são realizados no pub Dunnigan’s North Shore.
Ele reconhece que o nome igreja-bar soa como uma provocação, mas diz que o seu propósito foi unir dois tipos de pessoas normamente distantes entre si: quem frequenta a igreja e evita o bar e quem prefere o bar a um culto religioso.
Betsy Nelson, atendente do pub e uma espécie de auxiliar dos cultos, diz que se sentiu atraída pela igreja-bar porque ali se sente mais cristã. Afirma que não dá para “ser uma luz para o mundo”, a exemplo de Jesus, quando se está dentro de uma igreja, ao lado de pessoas que já estão convertidas.
Bill Carlstrom, um fiel, disse que a igreja-bar “é muito mais confortável”.
Para Betsy, o importante é que as pessoas se sintam bem em um encontro de orações e que ninguém deve julgá-las pelo que são. “Mudá-las, se for o caso, é o trabalho de Deus, não o nosso.”
Veja o vídeo:


Notícias Cristãs com informações da AP/northbrooklynvineyard.org/Paulopes/O Galileo

SOU ÉTICO! Cito as fontes. Copiado do Site Notícias Cristãs. Link Original: