sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Neemias, um político que restaurou uma nação


Estamos nos aproximando de mais uma eleição em nossa nação. Nesse tempo, as promessas são muitas, os valores morais são poucos e os riscos são enormes. Precisamos de políticos que tenham vocação, preparo e ética. O papel do poder civil é promover o bem e coibir o mal. Não podemos concordar com esquemas de corrupção nem com roubalheira. Não podemos aplaudir aqueles que se abastecem do poder em vez de instrumentalizar o poder para servir ao povo. Não podemos apoiar aqueles que defendem leis contrárias aos princípios de Deus, pois governar contra Deus é laborar em erro e atrair sobre a nação o juízo dos céus. Hoje quero falar sobre um político que fez diferença em sua nação. Na verdade, ele restaurou sua nação. Esse homem é Neemias. Vamos destacar, aqui, algumas verdades a seu respeito.
1. Neemias foi um político que se envolveu com os dramas do seu povo. Ele teve coragem de fazer perguntas acerca dos dramas vividos pelo seu povo e de identificar-se com sua gente. Ao saber que a cidade dos seus pais estava com seus muros derrubados e suas portas queimadas a fogo, pôs-se a chorar. A dor do seu povo era a sua dor. Mas, Neemias foi além. Ele sentiu e agiu. Ele orou e jejuou. Ele buscou a ajuda do céu e do rei para resolver o problema que atingia sua nação. Precisamos de políticos que amem a Deus e ao povo; líderes que se aflijam com o que aflige o povo. Os muros quebrados falavam de insegurança pública e as portas queimadas da falta de justiça nos tribunais. Esses ainda são os problemas que mais nos afligem. Enquanto recrudesce a violência, escasseia a justiça. Sentimo-nos inseguros e órfãos de justiça. Precisamos de políticos que tenham compromisso com Deus e com os homens, de líderes que tenham sentimentos profundos e ações concretas.
2. Neemias foi um político que não se rendeu à sedução do lucro nem às ameaças dos inimigos. Não há vida pública sem lutas internas e externas, sem pressão de um lado e sedução do outro. Multiplicaram-se os inimigos para tentar paralisar a obra que Neemias estava fazendo. A reconstrução da cidade de Jerusalém não interessava aos inimigos dos judeus nem à classe rica, que se utilizava do ambiente de miséria para explorar ainda mais os pobres. Neemias não aceitou parceria dos inimigos nem se intimidou com suas ameaças. Neemias confrontou com ousadia os inimigos de fora e os usurários de dentro. Precisamos de políticos que não se acovardem; que não vendam sua consciência nem calem sua voz diante das seduções do lucro ou da ameaça dos inimigos.
3. Neemias foi um político que motivou e mobilizou o povo para o trabalho. A cidade de Jerusalém já estava a mais de cem anos debaixo de escombros. Reinava a pobreza interna e a zombaria externa. Neemias diagnostica o problema, incentiva o povo, põe a mão na obra e nomeia cada pessoa para o lugar certo, para fazer a obra certa e com a motivação certa. O resultado foi que, mesmo diante dos percalços da obra, em cinqüenta e dois dias, os muros foram reconstruídos, as portas levantadas e a nação restaurada. Precisamos de políticos que conheçam a Deus, amem o povo e façam a obra; políticos que vivam na presença de Deus e estejam junto com o povo na reconstrução da nação.



Buscar as Coisas do Alto

Por Rev. Itamar Santana Bezerra (1ª IP Salvador-BA)   

O Estudo Bíblico desta semana nos instrui sobre o "Buscar as Coisas do Alto" com base no texto de Colossenses 3.1-4.
Texto base: Colossenses 3.1-4.

No capitulo dois,

Vv. 23 Ascéticos = Homens que buscavam uma religião auto-escolhida.
Vv. 8-15 – O apóstolo Paulo faz sérias Advertências contra os falsos mestres e os terríveis ensinos, homens que negavam a divindade de Cristo bem como a sua obra redentiva;
Vv. 16-19 – O apóstolo combate o terrível cerimonialismo que tais homens tentavam perpetuar no seio da Igreja, vejamos por parte:

  1. Havia um grupo de homens inquiridores que os julgavam( julgavam os crentes), Principalmente quando eles não obedeciam aos atos cerimoniais que eles julgavam ser os mais corretos;
  2. Havia também no seio daquela comunidade um culto chamado de “Culto aos anjos” onde alguns pretextavam humildade e se diziam entrar em uma esfera espiritual e celestial, com um “pseudo” tipo de experiência superior; Eles procediam assim defendendo com isso uma falsa humildade que na verdade era a palavra da moda, tal palavra era usada em conexão com o jejum, a conseqüência desse ato para tais homens, era que eles seriam introduzidos na esfera espiritual; a humildade deles na verdade era uma capa que eles usavam para tentarem encobrir os seus orgulhos excessivos.
Vv. 17ª. O apóstolo Paulo afirma com a autoridade que lhe é concedida pelo espírito que tudo aquilo que era uma sombra das coisas que haviam de vir e que vieram e foram consumadas em Jesus.
Sombra (esquia) = É algo que não tem substância em si mesma, porém indica a existência de um corpo que a produz; Ou indica um embolso, um mero esquema de objeto, em contraste com o objeto em si. Isso significa que os rituais do A.T, eram meros esquemas das verdades redentivas do N.T. reveladas em Cristo Jesus.

Exemplo. Era um projeto arquitetônico, que posteriormente revelou toda a sua beleza quando concretizado.
Vv. 17b e 19 – porém a construção, o corpo é Cristo, e a esse eles não valorizavam (os ascéticos), sendo o nosso Senhor o cabeça e o Senhor de tudo e todos;
Vv. 22. O apóstolo afirma que a obediência a tais práticas, não tem valor algum contra o pecado.

No capitulo três,
Vv. 1 – O nosso irmão Paulo começa usando uma oração condicional, assumindo a realidade da condição o que Paulo afirma então é: “Tendo em vista que vocês com Cristo”.
  1. Busquem as coisas lá do alto... Ou simplesmente as coisas do mundo celestial. Aqui é feito o contraste, das coisas do alto e as do baixo e era exatamente assim que procediam os mestres rabínicos com todos os seus ensinos. Buscar dentro do contexto significa procurar, o que no tempo presente demanda uma atividade contínua e habitual. O apóstolo então diz para eles por que eles devem buscar as do alto ...É lá onde Cristo vive ( afirma nas entre linhas a ressurreição de nosso Senhor e Salvador Jesus. O ato de sentar-se a direita era considerado uma posição honrosa.
Vv. 2- O apóstolo agora recomenda que eles também devem pensar nas coisas do alto e não nas coisas terrenas; Enquanto que Buscar transmite-nos a idéia de uma ação exterior ou prática visível, o Pensai se refere mais a uma disposição interior do tornar-se em pensamento para Deus.
Vv. 3- E a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, o culta no contexto traz a idéia de Esconder e conseqüentemente significa:

  1. Segredo. Onde a vida do Cristão é nutrida por fontes secretas.
  2. Segurança “com Cristo em Deus” marca uma dupla proteção.
  3. Identidade. O verdadeiro crente é identificado com o Senhor ressurreto (O tempo perfeito da palavra sugere uma ação que foi completa no passado).
Vv. 4. Então quando Cristo se manifestar diz o apóstolo Paulo, fazendo referência a segunda vinda de Cristo o véu será removido de modo que as coisas que agora estão ocultas aos nossos olhos nos serão iluminadas, de uma maneira completa. 

CONCLUSÃO: Todo crente verdadeiro deve buscar as coisas do alto e nelas pensar conseqüentemente matar a velha natureza terrena que é fonte do pecado.

Chacina do Rangel: Autores pegam mais de 100 anos de cadeia

Cadeia Neles!

O casal Carlos José Soares e Edileusa Oliveira dos Santos, autores do crime que ficou conhecido como “Chacina do Rangel” foi condenado a 116 anos e 120 anos e dez meses, respectivamente. O Júri, que começou na manhã de quarta-feira (16) só terminou na madrugada desta sexta-feira (17), com o anuncio da sentença pelo juiz Marcos William.
Em seu depoimento, Carlos José disse ter matado Moisés Soares dos Santos e negou ter assassinado as crianças e a esposa de Moisés, grávida de gêmeos. Ele responsabilizou Edileusa pelas outras execuções e que foi pressionado por ela a cometer a ação.


Já a ré contou que não teve nenhuma participação na chacina daquela noite.


O júri popular foi composto por cinco homens e duas mulheres: Hélio de Albuquerque, Gabriela Moreira de Medeiros, Edvaldo da Silva Lima, Rafael Câmara Norah, Graça Gomes, Aciel Carneiro da Silva e Valmir Felipe da Silva, considerou que Edileusa também é culpada. Mas como nega envolvimento, sua pena é maior, segundo o juiz Marcos William.


A chacina


O crime ocorreu no bairro do Rangel, em João Pessoa, na madrugada de 9 de julho do ano passado. Carlos José Soares de Lima e a esposa Edileuza de Oliveira dos Santos foram presos, acusados pelas mortes dos vizinhos Moisés Soares Filho (33 anos), Divanise Lima dos Santos (grávida de gêmeos) e as crianças Raissa, Rai e Raquel, todos mortos a golpes de facão.


Vitrine do Cariri
Clickpb

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Mãos Vazias Imprimir E-mail
E agora, meus irmãos, o que faremos diante de tão solene convocação? “Todo homem entre ti aparecerá perante o Senhor teu Deus, no lugar que Ele escolher (com toda a sua família vs. 14) para a celebração vs. 15 “ PORÉM NÃO APARECERÁ DE MÃOS VAZIAS PERANTE O SENHOR vs. 16”. DT. 16:16; EX. 23

Se você ao ler este texto tentar espiritualizá-lo, achando que Deus deve estar falando de um coração quebrantado, ou do louvor que trazemos nos lábios, etc... então leia isto: “São estas as festas (cultos) do Senhor, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao Senhor oferta queimada, holocaustos e oferta de manjares, sacrifícios e liberações, cada qual em seu dia próprio; além dos sábados do Senhor, e das vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao Senhor”. (Lv. 23:37,38). O povo deveria levar ao Senhor, com alegria, as primícias de todo o seu trabalho, reconhecendo que absolutamente tudo vem das suas mãos. Assim , o agricultor trazia os seus feixes, o artífice os seus utensílios, o fazendeiro trazia a cria dos seus animais, outro trazia prata e ouro, enfim, ninguém aparecia de mãos vazias. A oferta era e é parte indispensável do culto a Deus; não havia e não deve haver cultos sem oferta. Embora o contexto seja diferente, o princípio é o mesmo.Quais são hoje os nossos sacrifícios, holocaustos, ofertas queimadas, animais imolados? É claro, adoramos ao Senhor em espírito e em verdade através do sacrifício único, suficiente e irrepetível de Jesus o nosso Senhor, mas continuaremos trazendo as primícias de toda a nossa renda ao altar. Faz parte da disciplina, do ensino e da didática de Deus, a fim de nos conduzir no caminho da santidade, em obediência à Sua palavra, libertos da idolatria, da avareza, do apego às coisas materiais como verdadeiros peregrinos que somos. Dizimar e ofertar é reconhecer a soberania do Senhor, o Seu governo e o Seu cuidado sobre as nossas vidas; é declarar que o nosso sustento, toda provisão vem d’Ele somente (I Cron. 29:10-22); que não há poder em nós para sustentar as nossas vidas, por mais habilidosos que sejamos, ou mesmo por mais ansiosos que estejamos (Mt. 6:25-34). Se nós não vigiarmos, irmãos, o nosso culto se tornará vazio e sem significado, pelo fato de andarmos tão comprometidos com “Mamom” (Mt. 6:19-21) não podeis servir a Deus e às riquezas”. Em nome de Jesus nós não podemos nos deixar dominar pelo dinheiro; ele é indispensável a todos nós (no sistema capitalista em que vivemos), mas não pode ser o nosso deus. Tem gente que gasta o que tem e o que não tem com as coisas mais supérfluas, mas não dá um tostão para a causa de Deus; desperdiçam todo o seu salário em coisas fúteis para o seu conforto e vaidade, e depois dizem: não sobrou nada. Outros vêem o seu salário escorregando pelos dedos e sumindo pelo ralo, seja na conta da farmácia, no carro que quebrou, no prejuízo inesperado, enfim se perguntam: por que? Deus tem a resposta: “com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais” (Mal 3: 8-12). Nesse mesmo texto Deus fala que há um devorador solto que consome o fruto da terra, mas que será repreendido por Ele, por nossa causa, quando formos fiéis. Assim, eu volto a perguntar: O que faremos, irmãos? A escolha é nossa: Benção ou Maldição.Como seu pastor eu te admoesto, escolha o caminho da obediência. Reprograme a sua vida financeira, corte futilidades, invista no Reino pela fé, e NÃO APAREÇA DIANTE DE DEUS DE MÃOS VAZIAS.

Rev. Itamar Bezerra

A Menina dos Meus Olhos

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A menina dos olhos é a pupila. Segundo os oftalmologistas, esta é a parte mais sensível do corpo humano. É assim que Deus descreve a sua relação com o seu povo. “Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: porque aquele que tocar em vós toca na menina do meu olho” (Zc. 2:8). Na teologia isto é chamado de ‘antropofagismo’, ou seja, uma linguagem humana traduzindo sentimentos e idéias divinos. Deus não tem pernas nem braços, costas ou asas, Ele é Espírito, e não um ser limitado a uma forma. ‘A menina dos olhos’, neste caso, significa o zelo divino para com o seu povo. Não o zelo segundo os nossos conceitos, regidos por interesses e conveniências, mas o verdadeiro, o puro, sem segundas intenções.
Deus ama e protege a sua igreja, o seu povo, muitas vezes mais que uma leoa ou ursa aos seus filhotes. Ai daqueles que tocarem nos eleitos de Deus. Lembro-me do temor de Davi quando teve o rei Saul em suas mãos: “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu Senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do Senhor” (I Sam. 24:6). Lembro-me das palavras do Senhor Jesus acerca dos tropeços: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!” (Mt. 18: 6,7).
Entendo perfeitamente a tristeza do Apóstolo Paulo de ser considerado o menor dos apóstolos, e não ser digno de ser chamado apóstolo, por ter perseguido a igreja de Deus (I Cor 15:9). Não me escandalizo com o juízo radical exercido sobre Ananias e Safira (At. 5), sobre outros tantos na igreja primitiva (I Cor 11:30), e sobre muitíssimos hoje, por conta dos seus maus caminhos. De Deus não se zomba, aquilo que o homem semear, isto ceifará. As sagradas Escrituras afirmam que o nosso Deus é zeloso e vingador, que não ficará impune ninguém que escarneça de Deus e do seu povo. (Prov. 16:5; 17:5; Jr. 25 29; Na. 1:2) terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Irmão amado receba com reverência esta mensagem; já está chegando o dia em que Deus trará à luz todas as coisas escondidas, e que vingará o sangue dos seus servos. “Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao Evangelho de Deus?” (I Pe. 4:17) Portanto, meus amados, vivamos de maneira sóbria, piedosa, justa, amando de coração aqueles que por Deus são amados, sem hipocrisia, fazendo sempre o bem, sabendo que cada irmão nosso, em qualquer parte do planeta, é a menina dos olhos de Deus.
Que a nossa motivação seja a mesma do rei Davi: “Não sejam envergonhados por minha causa os que esperam em ti, Ó Senhor dos Exércitos; nem por minha causa sofram vexame os que te buscam, ó Deus de Israel” (Sal. 69:6). Receba esta palavra como palavra de Deus pra sua vida, em nome de Jesus.

Pr. Itamar Bezerra

Simpósio da Fé Reformada

Não Perca! II Simpósio da Fé Reformada

Local: Igreja Presbiteriana do Brasil em Monteiro

Rua: Prefeito Inácio José Feitosa, 339. Monteiro-PB

Horários: Sabado 19:30h e Domingo 09:30h e 19:00h

 Data: 09 e 10 de Outubro


Preletor: Rev. Jorge Noda (Mestre em Teologia)

Patrocínio: Igreja Presbiteriana do Brasil em Monteiro

Sola Gratia! Sola Fides! Sola Scripturas! Solus Christus! Soli Deo Gloria!

Calvinismo em Foco

A obra de João Calvino

João Calvino exerceu uma influência internacional no desenvolvimento da doutrina da Reforma Protestante, à qual se dedicou com a idade de 30 anos, quando começou a escrever os "Institutos da religião Cristã" em 1534 (publicado em 1536). Esta obra, que foi revista várias vezes ao longo da sua vida, em conjunto com a sua obra pastoral e uma coleção massiva de comentários sobre a Bíblia, são a fonte da influência permanente da vida de João Calvino no protestantismo.
Calvino apoiou-se a frase de Paulo: "pela fé sereis salvos", esta frase de epístola de Paulo aos Romanos foi interpretada por Martinho Lutero ou simplesmente Lutero como pela fé sereis salvos. As duas frases, possuem a mesma coisa, ou seja, não muda o sentido.
Para Bernardye Cotitretw, biógrafo de Calvino, "o calvinismo é o legado de Calvino e torna-se uma forma de disciplina, de ascese, que não raramente é levada ao extremo da teimosia". O Calvinista é pois no extremo um profundo conhecedor da Bíblia, que pondera todas as suas ações pela sua relação individual com a moral cristã. O Calvinismo é também o resultado de uma evolução independente das idéias protestantes no espaço europeu de língua francesa, surgindo sob a influência do exemplo que na Alemanha a figura de Martinho Lutero tinha exercido. A expressão "Calvinismo" foi aparentemente usada pela primeira vez em 1552, numa carta do pastor luterano Joachim Westphal, de Hamburgo.
O Calvinismo marca a segunda fase da Reforma Protestante, quando as igrejas protestantes começaram a se formar, na seqüência da excomunhão de Martinho Lutero da Igreja Católica romana. Neste sentido, o Calvinismo foi originalmente um movimento luterano. O próprio Calvino assinou a confissão luterana de Augsburg de 1540. Por outro lado, a influência de Calvino começou a fazer sentir-se na reforma Suíça, que não foi Luterana, tendo seguido a orientação conferida por Ulrico Zuínglio. Tornou-se evidente que a doutrina das igrejas reformadas tomava uma direcção independente da de Lutero, graças à influência de numerosos escritores e reformadores, entre os quais João Calvino era o mais eminente, tendo por isso esta doutrina tomado o nome de Calvinismo.
Uma vez que tem múltiplos fundadores, o nome "Calvinismo" induz ligeiramente ao equívoco, ao pressupor que todas as doutrinas das igrejas calvinistas se revejam nos escritos de João Calvino.
O nome aplica-se geralmente às doutrinas protestantes, que não são luteranas, e que têm uma base comum nos conceitos calvinistas, sendo normalmente ligadas a igrejas nacionais de países protestantes, conhecidas como igrejas reformadas, ou a movimentos minoritários de reforma protestante.
Nos Países Baixos, os calvinistas estabeleceram a Igreja Reformada Neerlandesa. Na Escócia, através da zelosa liderança do ex-sacerdote católico John Knox, a Igreja Presbiteriana da Escócia foi estabelecida segundo os princípios calvinistas. Na Inglaterra, o calvinismo também desempenhou um papel na Reforma, e, de lá, seguiu com os puritanos para a América do Norte. Na França, os calvinistas, chamados de Huguenotes, foram perseguidos, combatidos e muitas vezes obrigados ao exílio. Em Portugal, na Espanha ou na Itália, estas doutrinas tiveram pouca divulgação e foram ativamente combatidas pelas forças da Contra-Reforma, com a ação dos Jesuítas e da Inquisição.
O sistema teológico e as práticas da igreja, da família ou na vida política, todas elas algo ambiguamente chamadas de "Calvinismo", são o resultado de uma consciência religiosa fundamental centrada na "soberania de Deus".
O Calvinismo pressupõe que o poder de Deus tem um alcance total de atividade e resulta da convicção de que Deus trabalha em todos os domínios da existência, incluindo o espiritual, físico, intelectual, quer seja secular ou sagrado, público ou privado, no céu ou na terra. De acordo com este ponto de vista, qualquer ocorrência é o resultado do plano de Deus, que é o criador, preservador, e governador de todas as coisas, sem excepção, e que é a causa última de tudo. As atividades seculares não são colocadas abaixo da prática religiosa. Pelo contrário, Deus está tão presente no trabalho de cavar a terra como na prática de ir ao culto. Para o cristão calvinista, toda a sua vida é um culto a Deus.
De acordo com o princípio da Predestinação, por causa de seus pecados,o homem perdeu as regalias que possuía e distanciou-se de Deus. O homem é considerado "morto" para as coisas de Deus e é dominado por uma indisposição para servir a Deus.
Só havia, então, uma maneira de resolver esse problema: o próprio Deus reatando os laços. Deus então, segundo a doutrina da predestinação, escolheu alguns dos seres humanos caídos para salvar da pecaminosidade e restaurar para a comunhão com ele. Deus teria tomado esta decisão antes da criação do Universo. Mas é claro que não é por causa de quaisquer boas ações que eles foram escolhidos: "porque pela graça sois salvos,mediante a fé, e isso não vem de vós;é dom de Deus; não vem de obras, para que ninguém se glorie".(Efésios 2:8,9) Os cinco pontos do calvinismo (conhecidos pelo acróstico TULIP, referente às iniciais dos pontos em inglês) são doutrinas básicas sobre a salvação, definidas pelo Sínodo de Dort.
São eles:
  • Depravação total do homem;
  • Eleição incondicional;
  • Expiação limitada;
  • Vocação eficaz (ou Graça Irresistível);
  • Perseverança dos santos.

O Calvinismo também defende uma Teologia Aliancista e os Sacramentos como meio de graça, Santa Ceia e Batismo, incluindo o Batismo infantil. Calvino na sua principal obra, as Institutas diz: "Eis aqui por que Satanás se esforça tanto em privar nossas criaturas dos benefícios do batismo; Sua finalidade é que se esquecermos de testificar que o Senhor tem ordenado para confirmar as graças que ele quer nos conceder pouco a pouco vamos nos esquecendo das promessas que nos fez a respeito disto. De onde não só nasceria uma ímpia ingratidão para com a misericórdia de Deus, mas também a negligência de ensinarmos nossos filhos no temor do Senhor, e na disciplina da Lei e no conhecimento do Evangelho. Porque não é pequeno estimulo sabermos que educá-los na verdadeira piedade e obediência a Deus. E saber que desde seu nascimento foram recebidos no Senhor e em seu povo, fazendo-os membros de sua igreja." (CALVINO, 1999, p. 1069.) O calvinismo deveria ser austero e disciplinado, ou seja: As pessoas não tinham direito a excessos de luxo, e conforto, sem esbanjamento matriana.

Interpretação Sociológica

Sociólogos como Max Weber e Ernest Gellner analisaram a teoria e as conseqüências práticas desta doutrina e chegaram à conclusão de que os resultados são paradoxais. Em parte explicam o precoce desenvolvimento do capitalismo nos países onde o Calvinismo foi popular (Holanda, Escócia e EUA, sobretudo).
O Calvinista acredita que Deus escolheu um grupo de pessoas e que as restantes vão para o Inferno. Conseqüentemente, a pergunta que qualquer Calvinista se faz é: "Estarei eu entre os escolhidos?".
Como é que um Calvinista sabe se está entre os escolhidos ou não? Teoricamente, não é ele que o determina. A decisão está tomada. Foi tomada por Deus. Como é que eu sei se fui escolhido ou não? Resposta: Deus me atraiu e eu cri na sua palavra. Ela é que me diz: "Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus a saber os que creem em seu nome". Pela graça sois salvos, isto não vem de vós é dom de Deus para que ninguém se vanglorie.
Sendo um bom cristão, trabalhando muito, seguindo sempre todos os princípios bíblicos, o Calvinista prova a si mesmo que foi um escolhido, pelo seu sucesso como cristão. Não é a sua própria ação, mas de Deus, pois se Deus trabalha por ele, ele conclui que foi um dos eleitos.
Sendo assim, historicamente, para muitos Calvinistas, o sucesso no trabalho e a conseqüente riqueza poderá ser um dos sinais de que está entre os escolhidos de Deus. Os Holandeses, os Escoceses e os Americanos ganharam, então, a fama de serem sovinas, pouco generosos, interessados apenas no dinheiro. Estas características são na vida moderna quase um dado adquirido em qualquer cultura, mas nos tempos da Reforma Protestante, o Calvinismo terá instituído uma nova e revolucionária forma de relação com a riqueza. Ver Ernest Gellner para mais detalhes..
Ocorre que o uso dos ideais calvinistas para o alavancar da sociedade capitalista é equivocadamente relacionado a ideais capitalistas intrínsecos ao calvinismo. Calvino em sua obra afirma que a riqueza não tem razão de ser se não para ajudar aos que necessitam, e critica a avareza ao dizer que o fruto do trabalho só é digno se útil ao próximo:
"Da mão de Deus tens tu o que possuis. Tu, porém, deverias usar de humanidade para com aqueles que padecem necessidades. És rico? Isso não é para teu bel prazer. Deve a caridade faltar por isso? Deve ela diminuir? Não está ela acima de todas as questões do mundo? Não é ela o vínculo da perfeição?" Sermao CXLI sobre Dt 24.19-22. OPERA CALVINI, tomo XXVIII, p. 204
"Condena o Profeta a estes ladrões e assaltantes que lhe parecia deterem o poder de oprimir a gente pobre e o pequeno trabalhador, uma vez que eram eles que tinham grande abundância de trigo e grãos; ... é o mesmo como se cortassem a garganta dos pobres, quando os fazem assim sofrer fome." Os Doze Profetas Menores, op. cit., Am 8.5

Mas o Calvinismo se espalhou pelos países que estavam passando pelo processo da Expansão Comercial. Entre eles os países eram: França, Holanda, Inglaterra, e Escócia. Isto atraíra vários comerciantes, e banqueiros.
A prosperidade econômica também foi um sinal da escolha divina, o que valorizava o trabalho, e a justificativa as atividades da burguesia.

Denominações Calvinistas

O Calvinismo é a doutrina de diversas denominações Protestantes, dentre elas destacamos:

 Referências

  • KUYPER, Abraham. Calvinismo. Editora Cultura Cristã, 2002.
  • Seaton, W. J. Os Cinco Pontos do Calvinismo. São Paulo: Editora PES.
  • Rodrigues,Joelza Ester História em Documento 6ª Série, Editora: FTD. Pág. 168

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Rev. Altino Firmino da Silva Junior foi eleito na Reuniao Ordinária do SC/IPB como suplente do Conselho Deliberativo do IBN. Veja a nomeação no site www.ipb.org.br


Instituto Bíblico do Norte – IBN
Titulares
Rev. Aurélio Darlan Tenório Cavalcante
Rev. Jadilson de Oliveira Silva
Presb. Emídio George Gonzaga
Suplentes
Rev. Altino Firmino Silva Junior
Rev. Inaldo Cordeiro Peixoto
Presb. José Antonio Lima de Araújo

Novos Evangélicos?!

A revista Época desta semana (7/8/10) traz reportagem de capa sobre a reação de diversos segmentos da igreja evangélica ao crescimento das igrejas neopentecostais. O artigo pode ser lido aqui:

http://www.pulpitocristao.com/2010/08/nova-reforma-protestante.html

 O título é Os Novos Evangélicos e a capa é ilustrada com uma foto da construção de uma réplica do templo de Salomão que está sendo realizada pela Igreja Universal em São Paulo.

O artigo representa um avanço na maneira como a mídia em geral trata os evangélicos, como se fossem todos farinha do mesmo saco. E farinha imprestável. Ricardo Alexandre, o articulista, reuniu depoimentos de líderes evangélicos de diversos segmentos (incluiu um sociólogo ateu) e mostrou como todos eles concordam numa coisa: sua rejeição às doutrinas e práticas das igrejas neopentecostais e o desejo por uma mudança profunda nos atuais rumos da igreja evangélica brasileira.

Neste ponto, nada a reparar. De fato, de pentecostais a episcopais, reações contrárias a estas igrejas, consideradas como seitas por algumas denominações históricas(*), têm sido veiculadas abertamente por meio de blogs e livros. Já estava na hora da grande mídia ouví-las e entender que nem todos que fazem reuniões onde o nome de Cristo é citado são necessariamente evangélicos ou mesmo cristãos.

Eu só fiquei um pouco desconfortável com dois ou três pontos da matéria que cito aqui. Estou à vontade para isto uma vez que meu nome foi mencionado no artigo, ainda que de raspão.

1) Achei que o título do artigo na capa é um equívoco histórico, pois “novos evangélicos” se aplica mais exatamente a grupos como a IURD, Renascer e Igreja Mundial e não aos que estão reagindo a estes grupos. Eu não me considero um “novo evangélico” e sim um bem antigo, com raízes históricas na Reforma do séc. XVI e teológicas nas Escrituras Sagradas. Não tem nada de “novo” em nosso desejo de ver o antigo Evangelho ser pregado corretamente em nossa pátria. Estas seitas é que chegaram ontem. Todavia, entendo o autor. Estes grupos neopentecostais cresceram tanto e influenciaram tanto a mídia e a opinião pública que viraram o padrão. Eles é que são os “evangélicos”. Quem não é como eles e quer mudanças é visto como o novo, a novidade.

Num certo sentido foi isto que aconteceu na Reforma. Os reformadores foram acusados pelos papistas de estar trazendo “novidades” na igreja, ao pregar que a justificação era pela fé somente. Lutero e Calvino retrucaram que estavam pregando as antigas doutrinas da graça, encontradas nos Pais da Igreja e nos ensinos de Cristo e de Paulo. Eu entendo que para uma igreja como a de Roma, com vários séculos de existência, os protestantes pareciam nova seita. Mas convenhamos - considerar episcopais, presbiterianos e assembleianos como “novos evangélicos” é passar recibo para a pretensão destes grupos sectários de serem igreja evangélica legítima.

2) Também achei que pode ter ficado a impressão para leitores menos avisados que os reacionários estão unidos entre si e que se aceitam mutuamente, sem problemas. Antes fosse. Mas, nem sempre o inimigo do meu inimigo é meu aliado. Eu entendo que o foco do artigo é as igrejas da prosperidade. Mas não posso deixar de ressaltar que aqueles que se levantam contra os abusos destas seitas não são necessariamente aliados entre si. Na verdade, pode haver entre eles diferenças tão abissais como a que existe entre eles e as seitas da prosperidade.

3) Denunciar o erro dos outros não nos absolve dos nossos. Se por um lado as seitas neopentecostais espalham um falso evangelho deformado pela teologia da prosperidade, há os que também propagam um evangelho distorcido pelo liberalismo teológico e por heresias antigas. As seitas da prosperidade acabaram sendo demonizadas como a própria encarnação do anti-evangelho a ponto de, conforme o artigo de Época, se fazer necessária uma nova Reforma protestante. Não discordo deste ponto, apenas considero que o enfoque nele acaba desviando a atenção de outras linhas de pensamento dentro dos arraiais cristãos que são tão prejudiciais quanto a teologia da prosperidade e que igualmente clamam por uma Reforma.

Por exemplo: e aqueles que destroem a fé em Jesus Cristo e nos padrões morais do Cristianismo? A mídia fica indignada com o mercenarismo dos pastores destas seitas, mas aplaude os evangélicos que defendem o casamento gay, o aborto, a teoria da evolução contra o relato da criação, o relativismo moral, o sexo livre e o ecumenismo com todas as religiões. A mídia não consegue enxergar que liberalismo teológico e teologia da prosperidade são irmãos gêmeos e hipocritamente aplaude um e condena o outro.

Não me entendam mal. A reportagem está correta. É preciso deixar claro que estes grupos neopentecostais estão deturpando o Evangelho de Cristo. Porém, é tendenciosa. Retrata os neopentecostais como a raiz de todos os males no meio evangélico, esquecendo o dano feito pelos liberais, pelos defensores de outro deus e pelos libertinos.

4) Por último, acho que faltou mencionar que os chamados “novos evangélicos” concordam apenas que é preciso uma mudança, mas discordam entre si quanto ao modelo de igreja que deve ocupar o lugar desta seitas. A Reforma do séc. XVI, em que pesem as diferenças entre os reformadores principais, tinha uma mensagem relativamente uniforme e praticava um modelo de igreja que era basicamente o mesmo. É só comparar as confissões de fé escritas por presbiterianos, batistas, episcopais, congregacionais e independentes para se verificar este ponto. Já os tais “novos evangélicos”… bem, há entre eles desde os “desigrejados,” que desistiram completamente de qualquer coisa que se pareça com uma igreja, até aqueles que desejam apenas expurgar o modelo tradicional de igreja dos acréscimos indevidos em sua doutrina, culto e prática, mantendo a pregação, o batismo e a ceia e o exercício da disciplina para os membros faltosos.

E no meio ainda temos os emergentes, as igrejas em células sem liderança oficial, igrejas com liturgia inclusiva e por aí vai.

É aquela velha história. Grupos contrários se unem contra um inimigo comum e após vencê-lo começam a brigar entre si. A luta comum contra as igrejas da teologia da prosperidade está longe de representar uma nova Reforma. Quando esta luta terminar - se é que vai terminar um dia - teremos de continuar a outra, mais antiga, que é contra o liberalismo teológico fundamentalista, o relativismo moral, o pluralismo inclusivista e o libertinismo que assolam os evangélicos no Brasil muito antes de Edir Macedo abrir seu primeiro templo. Para mim, estas coisas são até mais perniciosas, pois enquanto que as seitas neopentecostais criam suas próprias igrejas e comunidades, os liberais se infiltram nas estruturas e igrejas criadas por conservadores e drenam seu vigor até deixar somente a carcaça.

(*) A Igreja Presbiteriana do Brasil, por exemplo, passou a considerar a IURD e a Igreja Mundial do Poder de Deus como seitas desde julho de 2010, exigindo que membros destes grupos sejam rebatizados ao ingressarem nas igrejas presbiterianas locais. 

As Eleições e os Políticos!

Como estamos na proximidade das eleições de 2010, resolvi "requentar" este post antigo, que ajuda também a responder algumas perguntas que me têm sido feitas por e-mail. No final do texto, apresento comentários que podem auxiliar os cristãos na hora do seu voto consciente - Solano


O Caráter do Político Astuto: Um Estudo sobre a Vida de Absalão

2 Samuel, capítulos 13 a 18
Introdução
A história de Absalão não é uma história bonita. Filho do Rei Davi, ele teve uma existência
marcada por inúmeros pecados. Era uma pessoa atraente, simpática, e famosa, que realmente chamava a atenção. Poucas pessoas no mundo poderiam receber o tipo de descrição que dele é feita em 2 Sm 14.25: “Não havia, porém, em todo o Israel homem tão celebrado por sua beleza como Absalão; da planta do pé ao alto da cabeça, não havia nele defeito algum”. Quando lemos a sua história, registrada nos capítulos 13 a 18 de 2 Samuel, vemos que ele era um daqueles “líderes natos”, com personalidade marcante e carismática. Era impulsivo em algumas ações, mas igualmente maquinador e conspirador para preencher suas ambições de poder. Por trás de um passado que abrigava até um assassinato de seu irmão, ele não hesitou em utilizar e manipular pessoas e voltar-se contra seu próprio pai, para vir a governar Israel. Uma vez no poder, demonstrou mais impiedade, crueldade e imoralidade. No seu devido tempo, foi castigado por Deus, sofrendo uma morte inglória, sendo Davi reconduzido ao poder.

O caráter de Absalão não é diferente de muitos personagens contemporâneos de nossa política. Na realidade, ele reflete bem como a ambição pelo poder, conjugada com outros pecados, transtorna o comportamento de políticos “espertos” e “astutos”, levando-os a uma vida de engano e egoísmo desenfreado, na maioria das vezes com o aproveitamento pessoal do bem público. Nessa época de eleições e mesmo após elas, necessitamos de sabedoria e discernimento, para penetrarmos a couraça de fingimento que é mostrada à sociedade. Necessitamos de uma conscientização de nossas responsabilidades, como cidadãos, para que estejamos cobrando, com o devido respeito, as responsabilidades de nossos governantes, conforme estipuladas nas Escrituras em Romanos 13.

Nosso propósito, neste post, é estudar as ações de Absalão registradas no capítulo 15 de 2 Samuel, versos 1 a 12, identificando algumas peculiaridades de sua pessoa e caráter para que sirva de alerta à nossa percepção do mundo político e da busca pelo poder. Acreditamos que essas características são reflexos da natureza humana submersa em pecado. Devemos aprender, portanto, que devemos resguardar nosso apoio irrestrito, a tais pessoas de intensa ambição. Devemos também agir responsavelmente como cidadãos cristãos, na medida do possível, para que as instituições que tais pessoas pretendem governar sejam também resguardadas.


As Características de Absalão

Vejamos, 10 características do político astuto e matreiro que foi Absalão, conforme o relato que temos no capítulo 15 do Segundo livro de Samuel:

1. Ostentação e demonstração de poder. No verso 1, lemos: “Depois disto, Absalão fez aparelhar para si um carro e cavalos e cinqüenta homens que corressem adiante dele”. No capítulos 13 e 14 lemos como Absalão ficou foragido, após assassinar seu irmão. Aparentemente, Davi tinha grande amor por Absalão e, após três anos dos acontecimentos que culminaram no assassinato e fuga, Davi o recebe de volta. Absalão era famoso. Em 2 Sm 14.25 lemos que ele era “celebrado” por suas qualidades físicas invejáveis e impecáveis. Possivelmente tudo isso havia “subido à cabeça”. Em vez de assumir uma postura de humildade e contrição, em seu retorno, o texto nos diz que ele trafegava em uma carruagem com cavalos. Semelhantemente a tantos políticos contemporâneos ele se deleitava na ostentação e na demonstração de poder. Nesse sentido, formou um extraordinário séquito de “batedores” – cinqüenta homens que corriam “adiante dele”. Certamente tudo isso contribuía para chamar ainda mais atenção, para a sua pessoa, e ia se encaixando nos planos que possuía, para a tomada do poder. Vamos ter cuidado com aqueles que buscam a ostentação e a demonstração do poder que já possuem, pois irão aspirar sempre mais e mais, às custas de nossa liberdade.

2. Comunicação convincente. O verso 2, diz: “Levantando-se Absalão pela manhã, parava à entrada da porta; e a todo homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si e lhe dizia: De que cidade és tu? Ele respondia: De tal tribo de Israel é teu servo...”. Parece que Absalão não era preguiçoso. Levantava-se cedo e já estava na entrada da cidade, falando com as pessoas. Possivelmente tinha facilidade de comunicação, de “puxar conversa”. Identificava aqueles que tinham necessidades, aqueles que procuravam acertar alguma disputa e logo entrava em conversação com eles. Certamente essa é uma das características que nunca falta aos que aspiram o poder. Devemos olhar além da forma – devemos atentar para o conteúdo e a substância, procurando discernir os motivos do comunicador.

3. Mentira. O verso 3 mostra que Absalão era mentiroso. Era isso que Absalão comunicava àqueles com os quais ele conversava, com os que tinham demandas judiciais a serem resolvidas: “Então, Absalão lhe dizia: Olha, a tua causa é boa e reta, porém não tens quem te ouça da parte do rei”. Descaradamente ele minava a atuação, autoridade e função do rei Davi, seu pai. Com a “cara mais limpa”, como muitos políticos com os quais convivemos, passava uma falsidade como se fosse verdade. Certamente existia quem ouvisse as pessoas, em suas demandas. Certamente, nem toda causa era “boa e reta”, mas Absalão não estava preocupado com isso, nem com a verdade. Ele tinha os seus olhos postos em situação mais remota. Ele queria o poder a qualquer preço. Para isso não importava se ele tinha que atropelar até mesmo o seu pai. Não sejamos crédulos às afirmações inconseqüentes, às generalizações mentirosas de tantos que aspiram o poder.

4. Ambição e engano. O verso 4, confirma a linha de ação adotada por Absalão, na trilha da decepção: “Dizia mais Absalão: Ah! Quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!” Será que realmente acreditamos que o malévolo Absalão estava mesmo preocupado com o julgamento reto das questões? Será que ele tinha verdadeira “sede e fome de justiça”? A afirmação demonstra, em primeiro lugar que a sua ambição era bem real – ele queria ser “juiz na terra” – posição maior que era ocupada pelo rei seu pai. Quanto à questão de “fazer justiça” – será que realmente podemos acreditar? Certamente com a demonstração de impiedade e injustiça que retratou posteriormente, quando ocupou o poder, mostra que isso era ledo engano aos incautos. Quantas pessoas terão sido iludidas por ele! Quantas o apoiaram porque acharam que ali estava a resposta a todas as suas preces e anseios – “finalmente, alguém para fazer justiça”! Como é fácil sermos iludidos e enganados em nossas necessidades! Não sejamos ingênuos para com promessas que não poderão ser cumpridas.

5. Bajulação. No verso 5, vemos como Absalão era mestre em adular aos que lhe interessavam: “Também, quando alguém se chegava para inclinar-se diante dele, ele estendia a mão, pegava-o e o beijava”. Que político charmoso! Estava prestes a receber um cumprimento, mas ele se antecipava! Com uma modéstia que era realmente falsa, como veríamos depois, ele fazia as honras para com o que chegava. Realmente era uma pessoa que sabia fazer com que os que o visitavam se sentissem importantes. Sempre gostamos de receber um elogio, de sermos bem tratados. Tenhamos a percepção de verificar quando existem interesses ocultos ou motivos noturnos por trás da cortesia aparente.

6. Furto de corações – O despertar de seguidores ferrenhos! O verso 6 fala literalmente dessa característica. Não, Absalão não violava sepulturas, nem estava interessado em transplantes de órgãos. Mas no sentido bem coloquial ele “roubava corações”: “Desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo e, assim, ele furtava o coração dos homens de Israel”. Com as ações descritas nos versos precedentes, Absalão angariava seguidores apaixonados por seu jeito de ser. Sua bandeira de justiça livre e abundante para todos, capturava o interesse, atenção e lealdade dos cidadãos de Israel. Não importava se havia um rei, legitimamente ungido pelo profeta de Deus. Aqui estava um pretendente ao poder que prometia coisas muito necessárias. Que era formoso de parecer. Que falava bem. O que mais poderiam as pessoas esperar de um governante? Será que alguém se preocupou em averiguar a sinceridade das palavras e das proposições? Será que alguém tentou aferir se as promessas proferidas eram possíveis de ser cumpridas? O alerta é para cada um de nós, também.

7. Falsa religiosidade – Os versos 7 a 9 registram: “Ao cabo de quatro anos, disse Absalão ao rei: Deixa-me ir a Hebrom cumprir o voto que fiz ao SENHOR, Porque, morando em Gesur, na Síria, fez o teu servo um voto, dizendo: Se o SENHOR me fizer tornar a Jerusalém, prestarei culto ao SENHOR”. É incrível como muitos políticos, mesmo desrespeitando os mais elementares princípios éticos, pretendem, em ocasiões oportunas, demonstrar religiosidade e devoção. No transcorrer do texto, vemos que tudo não passava de casuísmo, da parte de Absalão. Ele procurava costurar alianças. Procurava trafegar pela terra realizando os seus contatos, mas a fachada era a sua devoção religiosa. Pelo amor ao poder, antigos ateus declarados, se apresentaram como religiosos devotos. No campo evangélico deve haver uma grande conscientização de que existe uma significativa força eleitoral e política. Na busca pelo voto evangélico, muitos se declaram adoradores do Deus único e verdadeiro. Não nos prendamos às palavras, mas examinemos a vida e as obras de cada um, à luz das idéias que defendem. Vejamos também se as propostas apresentadas se abrigam ou contradizem os princípios da Palavra de Deus.

8. Conspiração – O verso 10, mostra que, finalmente, Absalão partiu para a conspiração aberta: “Enviou Absalão emissários secretos por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão é rei em Hebrom”. Insurgiu-se de vez contra o rei que havia sido ungido por Deus, para governar Israel. Não – ele não era um democrata que queria instalar uma república naquela terra. Valia-se de sua personalidade magnética, do seu poder de comunicação e das ações comentadas e registradas nos versos anteriores, para instalar um governo que seria não somente despótico, como opressor e abertamente imoral (2 Sm 16.22). Que Deus nos guarde dos políticos conspiradores, que desrespeitam as leis e autoridades e que são egoístas em sua essência.

9. Utilização de inocentes úteis – Leiamos o verso 11: “De Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio”. Certamente essas duzentas pessoas, selecionadas a dedo, eram pessoas importantes e influentes. Certamente transmitiram a impressão que havia um apoio intenso e uniforme às pretensões de Absalão. Vemos que não é de hoje que as pessoas participam de uma causa sem a mínima noção de todas as implicações que se abrigam sob o apoio prestado. Devemos procurar pesquisar e estarmos informados sobre as causas públicas e sobre as questões que afetam a nossa vida e a da nossa nação. Nunca devemos permitir que sejamos utilizados como “inocente úteis” em qualquer causa, como foram aqueles “convidados” de Absalão.

10. Populismo – O verso 12 registra: “Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, da sua cidade de Gilo; enquanto ele oferecia os seus sacrifícios, tornou-se poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão”. Vemos que, saindo do estágio secreto, a campanha ganhou as ruas e ganhou intensa popularidade, ao ponto em que um mensageiro chegou a dizer a David (v. 13) “o coração de todo Israel segue a Absalão”. Um dos ditos populares mais falsos é: “a voz do povo é a voz de Deus”. Não nos enganemos – muitas questões são intensamente populares, mas totalmente contrárias aos princípios da Palavra. Assim é também com as pessoas – a popularidade não é um selo de aprovação quanto ao comportamento ético e justo. Democracia (a regência pela maioria do povo) não é uma forma de se estabelecer o que é certo e o que é errado, mas uma maneira administrativa de se reger o governo sob princípios absolutos que não devem ser manipulados pela maioria, ou por minorias que se insurgem contra esses preceitos de justiça. Como cristãos, devemos ter uma visão muito clara dos princípios eternos de justiça, ética e propriedade revelados por Deus em Sua Palavra.


Conclusão

A história de Absalão que se iniciou no capítulo 13, continua até o capítulo 18. Absalão sempre gravitou próximo ao poder, mas aspirava o poder absoluto. Para isso, fez campanha, conspirou e lutou contra o seu próprio pai. Aparentemente esse político astuto foi bem sucedido. Foi alçado ao poder e lá se consolidou perseguindo e aniquilando os seus inimigos, entre os quais classificou o seu pai Davi, a quem tentou, igualmente, matar. Ocorre que os planos de Deus eram outros. Seu conturbado reinado foi de curta duração. Causou muita tristeza, operou muita injustiça e terminou seus dias enganchado pelos cabelos em uma árvore, enquanto fugia, e foi morto a flechadas.

Parece que vivemos permanentemente em campanha eleitoral, em nossa terra. A política, naturalmente, desperta fortes paixões, interesses e defesas. Muitos políticos, em sua busca pelo poder, passam a demonstrar muitas características demonstradas na vida de Absalão. É natural que alguém que almeja um cargo de liderança qualquer, possua um comprometimento intenso às suas idéias e objetivos. Os partidários, também submergem nesse mesmo espírito de luta. O problema vem quando a paixão, quer pelo líder, quer pelo poder, leva à cegueira moral, como na vida de Absalão. Nesse caso, desaparece a ética e princípios são atropelados. Os partidários, às vezes até sem perceberem, são sugados e manipulados. Em muitas ocasiões verificam que se encontram em uma posição de defender até o que não acreditam.

O cristão tem que se esforçar para ter uma consciência e vida tranqüila e serena perante Deus e perante os homens. Ele tem que se conscientizar que a sua lealdade é primordialmente para com Deus, para com a Sua Palavra objetiva, para com a causa do evangelho. Participação política consciente não significa lealdade inconseqüente. Na maioria das vezes o cristão verificará que se apoia esse ou aquele candidato, assim o faz não porque ele é o ideal e defensável em qualquer situação, mas porque representa o menor dos males, entre as escolhas que lhes são apresentadas. Sobretudo ele não pode se deixar manipular, como no caso dos seguidores de Absalão. Devemos, sempre, com respeito, apontar o desrespeito aos princípios encontrados nas Escrituras, por aqueles sobre os quais Deus colocou a responsabilidade de liderar o governo e as instituições de nosso país, lembrando 1 Tm 2.1-8, intercedendo sempre por eles em oração.
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Solano Portela

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

URGENTE: Qual seu conselho para o Schwarzenegger?

Por Profª Ana Chagas

Fonte: Genizah

Os Temperamentos x O Fruto do Espírito- Romanos 7.15-24

Por Profª Ana Chagas

"Miserável homem que sou. Quem me livrará do corpo desta morte?" (v. 24)  
Quantas vezes você e eu não ficamos cabisbaixos ao percebermos que, por causa do nosso temperamento, agimos e/ou falamos de maneira que não deveríamos e acabamos ferindo alguém; ou ainda pior, matamos alguém com nossas palavras e/ou atitudes? Acontece que sempre estamos nos desculpandopelo nosso temperamento: "Eu sou assim mesmo, não tem jeito..." Mas nada fazemos para mudarmos de atitude.

Existem quatro temperamentos que compõem a nossa personalidade, porém em porcentagens diferentes, mas sempre haverá aquele que predominará. Podemos ser Melancólicos, Fleumáticos, Sanguíneos e/ou Coléricos.
Fazendo a Análise dos pontos negativos dos temperamentos veremos que Melancólico pode ter atitudes erradas por causa do seu orgulho ou pode ainda ter acesso de raiva; o Fleumático pode ser indiferente para com as pessoas, chegando até a zombar de alguém e pode ser teimoso. O Colérico pode até ir a lágrimas quando se irrita com alguém, pode ainda ser cruel e vingativo. O Sanguíneo é sempre imprevisível em suas reações, ora mais controlado, ora explosivo como uma panela de pressão, pode também esquecer compromissos e tem tendência a ser comprador compulsivo (sem auto-controle).
Analisando os pontos positivos dos temperamentos também podemos constatar que o Melancólico ama a música e as artes e é dado à reflexão; o Fleumático é alegre e agradável, é eficiente e caprichoso em tudo o que faz; o Colérico é destemido e corajoso, estabelece alvos e luta até os alcançar, por sua vez, o Sanguíneo tem uma conversa contagiante e gera entusiasmo naqueles que o ouvem, participa da alegria e da dor dos outros e ainda gosta de cuidar de doentes. Enfim, uma pessoa pode ter os quatro temperamentos; porém, apenas um ou dois, no máximo, vão prevalecer.
Os aspectos negativos do nosso temperamento constituem justamente o nosso EU, o qual sempre quer estar no controle da situação e agir com o bem quer e entende. E este controle cobrado pela nossa carne pecaminosa é que continuamente luta contra o nosso espírito. 
Muitos quando pecam, seja por palavras, atitudes ou pensamentos, costumam pôr a culpa no Diabo apenas, mas se esquecem da inimiga com quem convivem 24 horas por dia: A CARNE. Há uma batalha que travamos todos os dias e somente o Senhor pode nos ajudar a vencê-la. O Apóstolo Paulo, em determinada situação; talvez em um momento de muita angústia, por estar travando uma batalha com o seu temperamento, com a sua carne, clamou: "Miserável homem que sou. Quem me livrará do corpo desta morte?" Porém, lendo todo o texto de Rm 7. 15-29, veremos que, imediatamente Paulo pôde afirmar que, mesmo em meio à sua limitação de ainda habitar num corpo carnal; servia a Deus com o seu entendimento. E o fato de servir a Deus com o entendimento, fazia com que recebesse de Deus, através da Graça, a bênção de poder ser cheio do Espírito Santo e assim, a condição de poder subjugar a carne, a qual só possui inclinação para o pecado. No início do capítulo oito, Paulo continua afirmando: "Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." 
Travamos também esta mesma luta, e não podemos jamais nos deixar dominar pela nossa própria vontade, pois quando assim procedemos ferimos a nossa comunhão com Deus e com o nosso próximo (irmãos, amigos, familiares, etc.) Quando aceitamos o domínio do lado negativo do nosso temperamento sobre nós não estamos vivenciando o Fruto do Espírito Santo, do qual faz parte o domínio próprio. Pois o Fruto do Espírito, segundo o texto de Gálatas 5. 22 é um único fruto, o qual contém todas estas características (amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio próprio). Não podemos ser uma árvore que dá um fruto deficiente, incompleto, mas devemos evidenciar o Fruto perfeito para a glória de Deus Pai. 
O Senhor nosso Deus tem desejo de usar as nossas vidas de forma maravilhosa, tanto no nosso convívio com as outras pessoas quanto no Seu Serviço, na Sua Obra. Mas para isso, é necessário que busquemos viver uma vida cheia do seu Espírito Santo, participar com Ele do processo de santificação, o qual é nossa responsabilibidade, mas só é possível quando Ele nos enche com o seu Espírito, o que acontece quando o buscamos de coração. (Hb 12.14; Gl 5.16).
Quando eu e você nos enchermos do Espírito Santo e vivermos uma vida de Oração e leitura da Bíblia, vigiando tanto os ataques, tanto do próprio Diabo (o qual é sutil e sagaz) quanto da nossa própria carne; certamente o Senhor fará, dia após dia, algo novo em nossas vidas, e prevalecerá sempre o espírito, e não a carne. E assim estaremos aptos para que os pontos positivos do nosso temperamento, juntamente com todos os dons e talentos que Deus já nos deu e ainda nos dará, estejam à sua disposição, a seu serviço; e assim seremos bênçãos para todos aqueles que nos cercam.

Deixo aqui uma reflexão de Beverly Lahaye, autora do livro "A mulher controlada pelo Espírito", que diz:
"Quem consegue andar em Espírito com suas atitudes mentais e espirituais, poderá andar no Espírito também com as ações; nosso relacionamento com Deus é o segredo do nosso relacionamento com as pessoas."