Mãos Vazias |
Se você ao ler este texto tentar espiritualizá-lo, achando que Deus deve estar falando de um coração quebrantado, ou do louvor que trazemos nos lábios, etc... então leia isto: “São estas as festas (cultos) do Senhor, que proclamareis para santas convocações, para oferecer ao Senhor oferta queimada, holocaustos e oferta de manjares, sacrifícios e liberações, cada qual em seu dia próprio; além dos sábados do Senhor, e das vossas dádivas, e de todos os vossos votos, e de todas as vossas ofertas voluntárias que dareis ao Senhor”. (Lv. 23:37,38). O povo deveria levar ao Senhor, com alegria, as primícias de todo o seu trabalho, reconhecendo que absolutamente tudo vem das suas mãos. Assim , o agricultor trazia os seus feixes, o artífice os seus utensílios, o fazendeiro trazia a cria dos seus animais, outro trazia prata e ouro, enfim, ninguém aparecia de mãos vazias. A oferta era e é parte indispensável do culto a Deus; não havia e não deve haver cultos sem oferta. Embora o contexto seja diferente, o princípio é o mesmo.Quais são hoje os nossos sacrifícios, holocaustos, ofertas queimadas, animais imolados? É claro, adoramos ao Senhor em espírito e em verdade através do sacrifício único, suficiente e irrepetível de Jesus o nosso Senhor, mas continuaremos trazendo as primícias de toda a nossa renda ao altar. Faz parte da disciplina, do ensino e da didática de Deus, a fim de nos conduzir no caminho da santidade, em obediência à Sua palavra, libertos da idolatria, da avareza, do apego às coisas materiais como verdadeiros peregrinos que somos. Dizimar e ofertar é reconhecer a soberania do Senhor, o Seu governo e o Seu cuidado sobre as nossas vidas; é declarar que o nosso sustento, toda provisão vem d’Ele somente (I Cron. 29:10-22); que não há poder em nós para sustentar as nossas vidas, por mais habilidosos que sejamos, ou mesmo por mais ansiosos que estejamos (Mt. 6:25-34). Se nós não vigiarmos, irmãos, o nosso culto se tornará vazio e sem significado, pelo fato de andarmos tão comprometidos com “Mamom” (Mt. 6:19-21) não podeis servir a Deus e às riquezas”. Em nome de Jesus nós não podemos nos deixar dominar pelo dinheiro; ele é indispensável a todos nós (no sistema capitalista em que vivemos), mas não pode ser o nosso deus. Tem gente que gasta o que tem e o que não tem com as coisas mais supérfluas, mas não dá um tostão para a causa de Deus; desperdiçam todo o seu salário em coisas fúteis para o seu conforto e vaidade, e depois dizem: não sobrou nada. Outros vêem o seu salário escorregando pelos dedos e sumindo pelo ralo, seja na conta da farmácia, no carro que quebrou, no prejuízo inesperado, enfim se perguntam: por que? Deus tem a resposta: “com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais” (Mal 3: 8-12). Nesse mesmo texto Deus fala que há um devorador solto que consome o fruto da terra, mas que será repreendido por Ele, por nossa causa, quando formos fiéis. Assim, eu volto a perguntar: O que faremos, irmãos? A escolha é nossa: Benção ou Maldição.Como seu pastor eu te admoesto, escolha o caminho da obediência. Reprograme a sua vida financeira, corte futilidades, invista no Reino pela fé, e NÃO APAREÇA DIANTE DE DEUS DE MÃOS VAZIAS.
Rev. Itamar Bezerra
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