quarta-feira, 20 de junho de 2018

POSIÇÃO DA IPB QUANTO AO USO DE BEBIDA ALCÓOLICA, JOGOS DE AZAR E FREQUÊNCIAS À BAILES PROFANOS


“E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez” (Êx 18.21)

     Vemos por vezes presbiterianos postando em redes sociais e também fomentando em conversas o uso de bebidas, jogos, participação em bailes, mas a IPB não aprova o uso destas coisas pelos seus membros, vejamos o que nos diz o Digesto Presbiteriano Online sobre o assunto:

1) BEBIDAS ALCOÓLICAS - A. Recomendar a todos os concílios inferiores envidem esforços para que os membros da nossa Igreja se esforcem para abandonar o uso, mesmo moderado, de todas as bebidas alcoólicas, exceto remédios. AG-1900-021. B. Recomendar a todos os membros da nossa Igreja que são fabricantes ou negociantes de bebidas alcoólicas que se esforcem para deixar esse ramo de negócio ou meio de vida, a fim de não concorrerem, nem direta, nem indiretamente para a ruína do corpo e da alma de seus semelhantes. AG-1900-021. C. Recomendar aos Presbitérios que tomem medidas positivas e eficazes para combater a fabricação e venda de bebidas alcoólicas por membros da Igreja" (Ag-1900-Doc 21); "CE-E2-1974- Doc. 10 - Doc. X - Quanto ao Doc. 21 - Consulta Sobre o Uso de Bebidas Alcoólicas e Jogos, no Presbitério Sudoeste de Goiás. Considerando que: 1) A Igreja Presbiteriana do Brasil, defende e prega a aplicação integral dos princípios que a Bíblia contém, visando à edificação dos crentes; 2) Os vícios sociais, tais como o fumo, o álcool, o jogo, inclusive a loteria esportiva, e também, a frequência a bailes, reconhecidamente contribuem para a deterioração da pessoa humana, cristã ou não; 3) É dever das igrejas, lutar por todos os meios e modos, continuamente contra vícios; O Supremo Concílio resolve: Recomendar vigilância redobrada, em todos os seus concílios, instituições e igrejas contra os males acima referidos" (CE-E2-1974-Doc. 10). 2) Determinar que os conselhos observem o Art. 83, alínea "n", e os ministros, o Art. 36, alíneas "e" e "f" da CI-IPB, pastoreando cuidadosamente os membros da Igreja em cada caso específico, com vistas ao uso devido da liberdade cristã, sem que se dê ocasião à carne. (Digesto Presbiteriano, p.05. Extraído de: <http://se.icalvinus.net/icalvinus.php?d=1529492984558>Acessoem2/06/2018).


     O digesto traz a posição da IPB sobre o uso, comercialização ou mesmo incentivo ao uso da bebida, para a Igreja os seus membros devem se abster totalmente de usar bebidas alcoólicas ou qualquer outra coisa que prejudique o corpo ou faça seu irmão fraco cair, devemos edificar e não destruir o corpo de Cristo. Quanto aos jogos de azar, também existe um posicionamento de não se envolver ou promover os mesmos. Participar de festas profanas também é imotivado para membros da IPB. Cabendo aos concílios evitar que seus membros vivam em pecado.

     Um oficial ou um membro que deseja viver ingerindo e promovendo o uso de bebidas alcóolicas, praticando e incentivando jogos de azar e promovendo ou desfrutando de festas profanas, está sendo desobediente ao que se propôs a obedecer quando foi batizado e/ou fez publica profissão de fé, bem como quando foi ordenado, deveria estes pedir desligamento da referida igreja e não viver sendo desobediente e, porque não dizer, insubmisso aos concílios superiores da Igreja. Sejamos homens de verdade!

Missº Veronilton Paz da Silva

18 comentários:

  1. Muito bom, essa matéria é essencial para o crescimento no conhecimento de nossa sã doutrina

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  2. Lamento a postura de alguns presbiterianos que defendem o uso de álcool, festas, jogos, etc.

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  3. E quando são os presbíteros e diáconos que fazem o uso de álcool? E quanto às Presbiteriana permissivas? E quanto às Presbiterianas que não estão ensinando os seus adolescentes e jovens sobre os riscos da fornicação, sobre o risco das coisas destes mundo, sobre a falta de ensino sobre o Espírito Santo em nossas vidas, sobre não ter batismo nas água com frequência, sobre não incentivar seu corpo a jejuar, e porque a cada 4 anos tem que trocar de pastor/seminarista?

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    1. Sobre batismo nas aguas, há passagens que dão base para o batismo por aspersão como Atos 9.15-18 diz que Paulo foi batizado em pé dentro de um casa, "levantando-se foi batizado", grego euthos indica imediatamente foi batizado", sobre o batismo em Efeso quando Paulo batizou os discipulos impondo as mãos Atos 19.5-6; Jesus faz um pararelo entre o batismo com agua e o batismo com o Espírito Santo "João batizou com agua,vós sereis batizados com o Espírito Santo" Atos 1.5, o batismo com o Espírito Santo foi mergulhado ou derramado,
      "De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis". Aqui diz que Jesus mergulhou ou derramou o Espírito Santo, se o batismo com agua simboliza o batismo com o Espírito Santo porque o batismo com agua precisa ser diferente da forma do batismo com o Espírito Santo?

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  4. Você esta equivocado, nao existe regra para troca de pastor a cada quatro anos, tem pastores a 20 anos numa igreja. As igrejas orientam sim quanto a estas questões, se alguma nao faz cabe uma denuncia ao presbiterio.

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  5. Rom:14/1-4 até quando vamos suporta os fracos, já se passaram 2019 anos.missericordia

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    1. Seja mais claro! Suportar os fracos. Desde quando suportar os fracos tem haver com tempo, tem haver com a ordem das Escrituras de suportar os fracos. Outra coisa: Gostaria que voce se identificasse, pois já tive problemas com pessoas que enviam mensagens no anonimato ou com perfil secreto.

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    2. Se não se identificar irei excluir suas mensagens.

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    3. Até a volta de Jesus.
      Aquele que não suporta os fracos, é tão fraco quanto aqueles que que por ele é tido como fraco.

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  6. Não entendi sua resposta. Mais uma vez não se identificou, qual seu nome?

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  7. A Bíblia Sagrada condena a embriaguez (Dt. 21:20; Pv. 20:1; Ro. 13:13; 1 Cor. 6:10; Gal. 5:21; Ef. 5:18; 1 Pe. 4:3). Por outro lado, A Bíblia Sagrada diz que o vinho não é mau. De fato, as Escrituras Sagradas dizem exatamente o contrario, ou seja, segundo a Bíblia, o vinho é bom. Temos o uso do vinho de forma positiva e advertência contra a embriaguez. Por exemplo, a palavra usada para referir-se ao “vinho bom” no casamento em Canaã (do grego oinos), é a mesma palavra usada em Efésios 5:18, “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem…”. E, uma das palavras para “embriaguez” é oinopotes (Mateus 11.9), uma palavra relacionada ao mesmo grego oinos. Neste versículo, os fariseus acusam a Jesus de ser “um comilão e beberrão”. Jesus, portanto, bebia vinho na companhia das pessoas, e não pecava.
    O vinho, diz a Palavra de Deus, “alegra o coração do homem” (Salmos 104.15; Eclesiastes 10.9). Além do uso recreativo, o vinho também era usado por razões médicas (1 Timóteo 5.23). O vinho tinto tem mostrado suas virtudes em fortalecer o coração, segundo a medicina moderna. Não é de se estranhar que a Bíblia mostre o vinho como uma das benções de Deus dá aos justos (Pv 3.9-10). Nosso Senhor, Jesus Cristo, santificou o uso do vinho no casamento (João 2), e Jesus mesmo bebeu vinho (Mateus 11.18-19).
    Quando Jesus instituiu a Ceia do Senhor, era a festividade da Páscoa. Vinho era a bebida usada na ceia da Páscoa, e Jesus bebeu o “fruto da videira” com os apóstolos (Lucas 22.18). O “fruto da videira” era como os judeus se referiam ao vinho nos tempos de Jesus.
    ““Fruto da videira” é o termo designado por Jesus na instituição da Ceia do Senhor… é a expressão empregada pelos judeus desde tempos imemoriáveis para o vinho tomado nas ocasiões sacras, como a Páscoa e na noite do Sábado (Mishnah Berakoth 6.1). Os gregos também usavam o mesmo termo como sinônimo do vinho que era capaz de produzir intoxicação (Herodotus i.211, 212).” – Davis Dictionary of the Bible Illustrated (Baker, 1973), ed. John D. Davis, p. 868.
    O vinho foi usado quase universalmente na Ceia do Senhor em toda a história da Igreja Cristã até 1870. Somente a partir de 1849 isso mudaria. Naquele ano, um pastor congregacionalista, de nome Moses Stuart, publicou um folheto defendendo a ideia de que “quando a Bíblia fala sobre vinho de forma negativa, se refere ao fermentado, e quando a Bíblia louva o vinho, significa… suco de uva.” Obviamente, ele interpretou de forma equivocada o oinos do casamento de Canaã em João 2 como suco de uva, e a mesma palavra oinos em Efésios 5.18 e Mateus 11.19 como “fermentado”.
    Entrementes, o Dr Thomas Welch, um dentista e oficial de uma Igreja Metodista Episcopal em Nova Jersey, estava preocupado sobre o uso do vinho da Comunhão. Sua preocupação devia-se ao crescente problema de embriaguez nos Estados Unidos. Dr. Welch se converteu em um ativista do movimento de Temperança na América, que advogava a total abstinência do álcool. Assim, em 1869, Dr Welch inventou o suco não-fermentado de uvas, e recomendou seu uso ao pastor da sua igreja para a Ceia do Senhor. Em 1916, os Metodistas tornaram o uso do suco de uva obrigatório, e muitas outras Igrejas protestantes seguiram o exemplo, de modo que a prática se espalhou rapidamente entre as Igrejas evangélicas na América e, a partir dos Estados Unidos, à todo o mundo.
    Porém, vinho, e não suco de uva, é a bebida ordenada por Jesus para a Ceia do Senhor.

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    1. Você presbiteriano? se é deveria se submeter ao que sua denominação, pois se consumir moderadamente não é pecado, se abster também não é pecado.

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  8. Discordo do batismo por aspersão pois o significado de”batismo” é submergir, é necessário entrar na água literalmente. Porque distorcer a Palavra de Deus?

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    1. Distorcer? O batismo com o Espirito foi por imersão ou derramamento? (At 2.), Mc 7.4 onde tem aspergir no grego é baptizo. Hebreus traduz fala das oblações do velho testamento no grego é baptismós, estas purificações eram por aspersão (Nm 8.7).

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  9. E porque batizar crianças? No Novo Testamento temos inúmeras passagens dizendo que é necessário ouvir o evangelho, aceita-lo, se arrepender de seus pecados e ser batizado. Como uma criança pode se enquadrar nisso se ela é inocente e não tem pecados?? É no mínimo extrapolar a ordem de Jesus (Atos 22:16, Atos 2:38)

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    1. Se quiser aprender eu tenho estudo sobre isso baseado na Bíblia.

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    2. Onde doz que as crianças são inocentes e não tem pecados? A Bíblia diz o contrário (Salmos 51.5), Na Antiga Aliança havia a circuncisão que era aplicada aos pais e filhos pequenos (Gn 17.9-14), quem não fosse circuncidado não poderia fazer parte do povo de Deus. O Novo Testamento mostra que o batismo substitui a cinrcuncisçao, sendo chamado de circuncisão de Cristo (Cl 2.10-12), se na circuncisão eram os pais e filhos que entravam, há uma mandamento proibindo as crianças de entrar no novo? Se não tem, vale o que já havia. Pedro ao falar sobre o batismo dos tres mil convertidos em pentecostes disse que aquilo era para eles e para seus filhos (At 2.39), Paulo trata da saida do povo Egito falando que todos que sairam foram batizados na nuvem e no mar, no mar não havia agua, não houve imersão, se batismo significa imersão como poderiam ser batizados na nuvem que ficava acima deles? Detalhe é que Paulo diz que todos foram batizados (I Co 10.1-4), e Moisés registra que ali haviam crianças (Êx 12.37), ou seja, se toddos foram batizados, as crianças tambem foram. A Bíblia siriaca peshita trazia que foi batizada Lidia e as suas crianças (At 16.14-15).

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