segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Liderança e a Luta Contra o Pecado Parte I

Liderança e a luta contra o pecado (parte I)


Por: Ronaldo Lidório


“Quando um homem se torna melhor, compreende cada vez mais claramente o mal que ainda existe em si. Quando um homem se torna pior, percebe cada vez menos a sua própria maldade” . C. S. Lewis

A humildade é um claro sinal de maturidade cristã na jornada em busca de uma vida íntegra, pois ela, em si, é fruto da compreensão da nossa total dependência de Deus. Quanto mais buscamos uma vida íntegra na presença de Deus mais somos confrontados pelo Espírito nas áreas da nossa alma que precisam de conserto, de perdão, de libertação e cura. E este confronto gera, sempre, um espírito de humildade, pois percebemos quem somos e o quanto carecemos dEle em nossas vidas. Se deseja avaliar o crescimento espiritual de um amigo ou discípulo, observe sua humildade.

Devemos compreender que a busca pela integridade denuncia o pecado. Richard Baxter (1615-1691), teólogo, homem piedoso e autor de mais de 130 livros, afirma em seu livro O pastor aprovado que “é mais fácil julgar o pecado que dominá-lo” e desafia-nos: “somos exortados a olhar por nós mesmos para não suceder que convivamos com os mesmos pecados contra os quais pregamos” . Algo que deve nos fazer refletir com temor perante o Senhor a cada palavra proferida no púlpito de nossas igrejas. Em Gn 17:1 lemos que Deus disse a Abraão: “Eu sou o Deus todo poderoso; anda na minha presença e sê perfeito”. Andar na presença de Deus leva-nos ao caminho da perfeição ao mesmo tempo que andar em Sua presença aponta de forma clara as nossas imperfeições.

Não há outra forma de sermos santos e íntegros se o pecado em nossas vidas não for denunciado. O pecado é, sociologicamente, compreendido de forma simbólica na organização social humana. Ao falarmos de pecado vêm à nossa mente o que rotulamos como pior, ou inaceitável, como o adultério, o roubo e o assassinato. Outras sociedades tambémm possuem suas compreensões simbólicas do pecado. Entre os Konkombas de Gana o maior pecado é mentir. Entre os indígenas da Amazônia talvez seja ser pão duro, ou sovina, como se referem. De toda forma precisamos observar que o pecado, mesmo não embutido de um simbolismo socialmente degradante igualmente nos afasta de Deus. Facilmente censuramos a embriaguês, mas temos dificuldade em confrontar a gula. Apontamos com clareza a falta de domínio próprio nos relacionamentos, mas convivemos pacificamente com a inveja. Nos iramos contra o roubo mas somos tolerantes com o engano.

Quando Paulo nos advertiu dizendo que a carne luta contra o Espírito e este contra a carne , expõe que não derrotaremos a carne lutando contra a carne. Derrotaremos a carne nos enchendo do Espírito. Isto não dilui a necessidade de estarmos alertas e 1º Coríntios 10 descreve no mesmo versículo que é nossa tarefa resistir e suportar . Significa que os processos de transformação que contrariam a carne em nossa vida se darão pela presença e atuação do Espírito Santo em nós. Assim, o maior passo a ser dado para termos vida íntegra e santa é sermos cheios dEle.

Homens maduros e com longo tempo de liderança do povo de Deus sistematicamente nos alertam para o cuidado com a vida devocional. Richard Cecil expressa que o principal defeito dos ministros cristãos está centrado na deficiência quanto ao hábito devocional. Edward Bounds, citando Robert Murray McCheyne em seu belo texto Comece o dia em Oração , alerta: “Eu sinto que é muito melhor começar com Deus - ver a Sua face primeiro, elevar a minha alma para junto d’Ele - antes de me aproximar dos outros”.

João Calvino, reformador e teólogo, nos ensina: "Não somos nossos: portanto, nem nossa razão, nem nossa vontade devem presidir nossos planos ou nossos atos. Não somos nossos: portanto, não tenhamos como objetivo procurar o que convém à carne. Não somos nossos: portanto, esqueçamos, na medida do possível, a nós mesmos e tudo o que é nosso. Pelo contrário, somos do Senhor, logo vivamos e morramos para Ele. Somos de Deus: portanto deixemos a sua sabedoria e vontade presidir todas as nossas ações ".

Para os líderes cristãos uma das maiores barreiras para uma vida devocional é o próprio ministério. Por possuirmos um envolvimento integral com o ministério é muito fácil não termos tido tempo para a oração, leitura e reflexão na Palavra porque estávamos ocupados trabalhando para Ele. Tento manter minha mente dirigida pelo comentário de Jesus sobre Marta e Maria . O trabalho que Marta realizava era legítimo, valioso e honroso. Era para o Mestre. Ela deseja ter a casa arrumada, a comida pronta. Ela desejava servi-Lo. Maria, porém, estava aos seus pés e esta escolheu a melhor parte. Mantenho esta imagem mental para ajudar-me no dia a dia. O serviço que posso prestar para o Senhor não deve substituir minha vida com Ele, meu tempo com Ele. A melhor parte a que Ele se refere não está ligada tão somente ao desejo do Mestre, mas sim à necessidade de Maria. Ela precisava estar com Jesus.

A melhor parte não é apenas um ritual que agrada a Deus, mas também um elemento que sacia a nossa alma. Sem estarmos com Ele o serviço, eventualmente, também perecerá. Teremos perdido a visão do Alto, o rumo certo, as motivações bíblicas que antes estavam em nossos corações, a brandura no relacionamento com o outro, a paixão por Ele e pelos perdidos. Teremos, enfim, apenas uma casa bem arrumada, com uma mesa posta, bonita, e comida quente. Mas Ele não estará lá.

Marta estava ocupada com afazeres legítimos e Jesus a adverte que ela se preocupava demais com muitas coisas, mas poucas eram realmente necessárias. Uma delas é estar com Ele.

Não desejo expor aqui sobre a vida devocional de forma prolongada pois escrevo, sobretudo, para líderes que são crentes maduros que praticam e ensinam este assunto. Desejo lhe convidar a manter uma figura mental que lhe ajude a fazer as escolhas certas, de tempo e atenção, ao longo dos dias. Escolha estar com Ele.

A Bíblia nos leva a ter a verdadeira visão do pecado e entender o que é a verdadeira religião. Tiago nos diz que:

“Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte... Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã... religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo ”.

É surpreendente a explicação de Tiago a respeito do pecado que nasce na concupiscência e gera a morte. Ao comparar o verdadeiro cristianismo com a falsa religiosidade a partir daquilo que é santo ou pecaminoso ele simplifica a mensagem tornando-a aplicável à vida diária. Exemplica dizendo que é falsa religiosidade não refreiar a sua língua ao passo que é verdadeiro cristianismo visitar os órfãos e as viúvas.

O claro ensino é que precisamos lidar com o pecado de forma prática e objetiva. C. S. Lewis nos fala sobre o engano que sempre rodeia o pecado quando afirma que “um homem mediocrimente mau sabe que não é muito bom; um homem inteiramente mau pensa que é justo ”. Revela a mundana tendência de lidarmos com o pecado através de ilusões e fantasias, e não da verdade.

Há mensagens claras na Palavra do Senhor quanto ao pecado. Uma delas é que o pecado é combatido pelo poder de Deus. Que a carnalidade, tendência natural humana ao pecado, é controlada pelo Espírito. Que, por termos escolhas naturalmente má, sermos cheios do Espírito é a forma bíblica e certa de deixarmos morrer a carne. Que a vida devocional, buscar ao Senhor e escolher a melhor parte é a principal iniciativa para aqueles que desejam estar com Ele.

Creio que boa parte dos problemas ligados à liderança ou aos relacionamentos é resultado de questões espirituais. Observando de longe percebemos tão somente o conflito entre pessoas, a dificuldade em perdoar, a complexidade das demandas, a intolerância e os erros recorrentes. A raiz destes processos, porém, é espiritual. Não são consertados por livros de auto-ajuda ou pelo estudo das 20 regras para ser um bom líder. São coisas do coração. Boa parte dos conflitos que drenam nosso tempo e energia não aconteceria se tivéssemos uma vida devocional melhor.

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Fonte: http://www.ronaldo.lidorio.com.br




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Liderança e a Luta Contra o Pecado

Liderança e a luta contra o pecado (Parte II)


Por: Ronaldo Lidório


Há vários perigos a respeito do pecado. Um dos maiores é não o compreendermos e, com a mente confusa ou cauterizada, o tratarmos como parte da vida normal do crente. Outro perigo é nos acostumarmos com ele, mesmo com plena consciência de que peca contra o Pai. Em todas as situações a mente humana tende a desenvolver mecanismos ilusórios que colaboram para a perpetuação do pecado em nossas vidas. Tais mecanismos podem ser identificados através da racionalização, da fuga e da hipocrisia. A racionalizaçao argumenta sobre os motivos pelos quais se deve continuar pecando. A fuga impede que a mente pense de forma objetiva sobre o pecado tratando-o como um assunto distante, ligado apenas ao outro. A hipocrisia lida com o pecado através de um sentimento corrompido, justificando o pecado na observação de que outro peca ainda mais.

A racionalização

A racioanalização é facilmente perceptível em uma conversa. Quando o pecado é apontado na vida de outro e este possui já um padrão de racionalização sua primeira resposta é argumentativa e explicativa. Ele não assume o erro ou a fraqueza, mas fala com fervor do erro e fraqueza dos outros ao seu redor. Em determinado momento pode esboçar um reconhecimento de culpa, mas somente após uma longa caminhada de explicações e acusações que, em seu íntimo, lhe servem para gerar uma ilusória justificativa. A racionalização é uma tendência natural humana e a vemos presente no padrão comportamental infantil. Se confrontarmos nosso filho de 10 anos sobre sua atitude em meio a um conflito com o irmão ou a irmã, sua reação instintiva será justificar-se através do que o outro fez de errado. Quando uma criança, confrontada com seu erro, responde com a afirmação “ele me bateu primeiro...” está configurada a presença de um padrão mental de racionalização que podemos, ou não, carregar por toda nossa vida.

O problema central da racionalização é que ela nos distancia da verdade. Ajuda-nos, tão somente, a pensarmos sobre as razões que justificam o nosso erro, não nos confronta e jamais nos ajuda a termos corações transformados. Se você trabalha com um irmão que sempre racionaliza seus problemas pessoais há grave chance de que ele venha a repeti-los muitas e muitas vezes. A soberba e orgulho são aliados da racionalização, pois nos ajudam a pensar que o outro é inferior, está errado, e que somos vítimas neste processo. Ajuda-nos também a reconhecermos nosso erro, mas, mesmo assim, concentrar-nos nos erros do próximo. A soberba o faz pensar que de fato ele sempre está certo, ou que o outro sempre está mais errado. O orgulho o pretere de olhar para o próximo como Cristo olha para ele. Talvez a forma mais eficaz de combatermos a racionalização em nossas vidas seja cultivar a humildade. Corações humildes tendem a ser mais realistas e a realidade é um caminho para a verdade.

A fuga

A fuga, assim chamemos, impede que o pecado seja sequer avaliado ou reconhecido. Ele é tratado como um objeto distante e jamais deve ser seriamente observado. Tal mecanismo é mais dissimulado, porém se tornará perceptível pelas evasivas no pensamento ou discurso. Ambas as atitudes mentais possuem como característica um discurso evasivo e este é, em si, uma consequência direta do pecado.

A fuga, portanto, não segue um padrão primariamente comportamental, mas sim mental. É a forma como podemos aprender a pensar e é abundantemente encontrada em pessoas que cresceram em lares onde os problemas não eram jamais tratados. Simplesmente eram esquecidos em um canto. Lares onde os pais não assumiam a responsabilidade e não tinham conversas francas com seus filhos sobre os conflitos da vida e o pecado. A fuga, como padrão mental, leva a pessoa a distanciar-se internamente do problema. Mesmo quando se quebranta e reconhece o erro, não o expressa de forma clara.

O problema da fuga, bem como da racionalização, é que nos distanciamos da verdade e nos tornamos suceptíveis a cair novamente. A Palavra de Deus nos fala sobre o valor da verdade e seu valor em nossas vidas. E em um aconselhamento com irmãos que racionalizam ou fogem dos conflitos em pauta é necessário ser objetivo. Sugiro recapitular os problemas, descrecer objetivamente suas atitudes ou palavras, colocar o assunto sobre a mesa, com brandura e amor. Reitere, logo no início do aconselhamento, seu compromisso em caminhar com ele para que sinta que é amado e sinta-se seguro o suficiente para conversar de forma sincera e aberta. Ao colocar o assunto sobre a mesa, aguarde. Sua intenção não é pontuar seu erro, mas sim leva-lo a contornar o padrão de racionalização e fuga que tem seguido. Você não pode fazer isto para ele. Se nenhum passo for dado por ele inicie perguntas que possam ajudá-lo a caminhar, tais como: o que você acha sobre estas atitudes ou palavras? Como você se sente neste momento? O que você acha que está errado nesta atitude? Ore, e se puder peça outros que façam o mesmo, para que o Senhor ajude aquele que está no aconselhamento a transpor as barreiras da racionalização e fuga. Frequentemente o resultado é muito positivo, pois é maior aquEle que está em nós.

Gostaria de lhe propor um desafio, se este padrão mental e comportamental é encontrado em você. Coloque perante o Senhor estes desvios que lhe preterem de olhar objetivamente o pecado em sua vida: a racionalização e a fuga. Procure alguém para ajudá-lo e converse a respeito. Ore a Deus pedindo a Ele para mante-lo alerta e, sobretudo, com um olhar objetivo em relação a seus problemas. Um bom exercício é nomea-los. Não trate o pecado como erros gerais. Ele tem nome. Trate a mentira como mentira, a inveja como inveja. Nomeie seus problemas e converse com o Senhor e com um amigo chegado a respeito.

Necessitamos da Palavra que nos confronta, ensina, conduz à retidão e alinha nossos pensamentos impedindo a fuga irresponsável ou a racionalização improdutiva. Sendo assim, a busca por uma vida autêntica faz-nos olhar para Deus e torna-nos sensíveis ao pecado “... para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus, inculpáveis no meio de uma geração pervertida corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” .

A hipocrisia

A hipocrisia já é, em si, uma ação objetiva em relação a um problema. Ou seja, há menor chance de alguém se manter hipócrita de forma insconciente, o que frequentemente acontece com a racionalização e a fuga.

A hipocrisia perante o pecado é bem retratada no filme A letra escarlate que mostra-nos a religiosidade no século XVII contando a história de peregrinos ingleses que haviam fundado uma cidade no Novo Mundo e desejam que esta fosse a Nova Jerusalém. Esta história mostra a hipocrisia humana perante o pecado. Um homem honesto e de boas intenções, o pastor que ensina aos índios, se apaixona por uma pessoa que julgava ser viúva e pecam, sendo levados à forca. Os líderes, seus algozes, os mais corruptos lobos vestidos de ovelhas selam seu destino. Um deles, prisioneiro do pecado, tenta viver uma vida aparentemente piedosa para esconder várias psico-patologias. Deseja adulterar e, quanto mais alimenta o desejo, acusa e condena os outros.

Outro grupo é representado por aqueles que vivem no pecado da mente e do espírito, vaidosos, egoistas, presunçosos e soberbos, e se autoafirmam através da perseguição que lançam aos pecados da carne. Acusando outros se sentem menos pecadores e justificam o próprio pecado, como a soberba e a altivez. Baxter salienta que iluminação é a primeira parte da santificação e que quanto mais clara for a luz de um crente, mais ardente e vivo será seu coração. Salomão enfatiza que Deus se entristece profundamente com tal conduta: “O senhor aborrece olhos altivos ” e “Em vindo a soberba, sobrevem a desonra ”. Gálatas 5 nos revela que as obras da carne estão todas no mesmo pé de igualdade, ou seja, os pecados contra a pessoa de Deus (idolatria, feitiçaria), contra o próprio corpo (prostituição, impureza, lascívia, bebedeiras e glutonarias) e contra o corpo de Cristo (inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções e invejas).

Devemos lutar não apenas contra a prostituição e a idolatria como claramente se faz na Igreja de Cristo, mas também contra a arrogância, a murmuração, o orgulho, a malícia, a avareza, a inveja, a altivez, a jactância, o desrespeito e o atrevimento.

Para a psicologia analítica a projeção é um mecanismo de defesa e consiste na dinâmica de “colocar” em alguém algo inaceitável de seu ego, geralmente negativo que é reprimido ou negado, na tentativa de sentir-se mais livre. A projeção, portanto, é um comportamento colaborador da hipocrisia.

A hipocrisia é um resultado direto da alma corrompida e provê maior corrupção. Leva aquele que dela é possuído a tratar dos erros alheios com veemência, dureza e intolerância, enquanto esconde em seu coração problemas semelhantes. Um dos frutos da hipocrisia, a meu ver, é o legalismo. O legalismo é uma forma de comunicá-la à sociedade, pois o legalista é aquele que se atém à forma da lei com tamanha intensidade que se torna um acusador, impiedoso, sem cores de misericórdia. Por outro lado, não raramente esconde seus problemas mais íntimos, neste caso o atrevimento, o desreipeito, a falta de amor.

Para sabermos se estamos tomando um caminho legalista devemos procurar os sinais. Cito dois deles. O primeiro é a facilidade no julgamento pois o legalismo se concentra em observar e julgar o outro, perdendo, assim, sua postura autoreflexiva, de avaliação de seu próprio coração. O segundo sinal é a arrogância, a falta de desejo e disposição de ouvir o outro, suas idéias e posições. A arrogância pretere o diálogo e, assim, o legalista acusa, jamais dialoga.

Se nossos corações andam nesta trilha. Se nos tornamos juizes de nossos irmãos e arrogantes o suficiente para evitarmos o diálogo e nos expressarmos tão somente pela crítica e acusação, é possível que já sejamos legalistas. Não é tarde para olhar para o Senhor, como quem busca misericórdia, amor ao próximo, zelo pela Palavra e um coração puro, coerente com a bondade do Senhor sobre nossas vidas.
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