sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A Igreja perseguida    
Nos últimos anos minha atenção foi cativa por um segmento do Corpo de Cristo que tem sido chamado de Igreja sofredora.
por Ronaldo Lidório
Trata-se daqueles que, por serem cristãos, foram seqüestrados e sobre eles nada se sabe. Dos encarcerados nas mais diversas formas (domiciliar, pública, social, emocional...), dos deslocados de suas terras e casas, dos preteridos de professarem abertamente a sua fé e ainda daqueles que sofrem pela exclusão social ou pela angustiante miséria. É chocante notarmos que 1 em cada 3 cristãos no mundo de hoje sofre algum tipo de perseguição, e cerca de 120 milhões habitam em regiões onde há perseguição hostil.
Não podemos fechar os olhos, nem o coração, para esta Igreja que vive e sofre.
O sofrimento não é novo na história do povo de Deus. Em Atos capítulo 8, a Igreja que amava a Jesus e se ajuntava em Jerusalém passou por uma de suas mais fortes provações. No primeiro verso deste capítulo Lucas nos diz que a Igreja era “perseguida”, utilizando aqui um vocábulo grego – diogmos - que significa um forte e visível ataque. Indicava que o sofrimento da Igreja nesta época de dispersão era perceptível por todos. Homens e mulheres eram mortos, outros encarcerados, famílias partidas ao meio e aqueles que conseguiam fugir deixavam para trás suas vidas e história. Esta “perseguição” era, portanto, um terrível sofrimento físico, visível e violento.
No segundo verso Lucas nos diz que a Igreja “pranteava” a morte de Estêvão. O autor, inspirado, escolhe a expressão grega kopeton que significa a dor da alma, ou bater no peito para expressar este pranto. Mostra que esta Igreja se melancolizava pelo caos ao seu redor e, assim, não havia apenas dor no corpo, mas também na alma. Esta Igreja chorava de forma visceral a morte de Estevão, e tantos outros, sofrendo tanto física quanto emocionalmente.

No terceiro verso somos levados a ler que Saulo “assolava” o povo de Deus, utilizando-se aqui a expressão elumaineto que possui a mesma raiz da usada em João 10:10 ligada à destruição da fé e das convicções quando se refere àquele que veio roubar, matar e destruir. Trata-se de um sofrimento espiritual quando os alicerces das convicções mais profundas são atacados.
Estes três níveis de sofrimento descritos em contexto de perseguição em Atos 8 (físico, emocional e espiritual) podem muito bem ilustrar as vias de dor da Igreja ao longo de sua história, bem como nos dias de hoje. Deve nos ensinar que (1) seguir a Cristo – e mesmo fazê-lo com devoção e fidelidade – não isenta o crente do sofrimento; (2) em meio a estes sofrimentos não estamos sós, pois maior é Aquele que está em nós; (3) o sofrimento é uma oportunidade de se alicerçar a fé - daquele que é provado no dia mau – e de expressar amor e sincera solidariedade - por parte daquele que pode estender a mão.
A Coréia do Norte apresenta a mais intensa intolerância religiosa no mundo de hoje e por sete anos se destaca em primeiro lugar na Classificação de Países por Perseguição editada por Portas Abertas Internacional. Encontros cristãos são proibidos e somente realizados sob alto risco e custo. Há pouquíssimas bíblias no país e, assim, poucos cristãos com seu próprio exemplar da Palavra de Deus.
Há no momento cristãos encarcerados, e tantos outros seqüestrados, na Argélia, Azerbaijão, Eritréia, Iêmen e Indonésia, entre vários outros países. No Irã a Missão Voz dos Mártires notifica a forte intimidação sobre aqueles que professam sua fé em Jesus. A medida que a Igreja cresce, também cresce a perseguição. Na década de 90 muitos líderes cristãos foram assassinados.
A Eritréia passa pela época de mais intensa perseguição religiosa em sua história. A distribuição de Bíblias não é permitida e em 2002 todas as igrejas evangélicas foram fechadas por ordem governamental. Cerca de 2.000 cristãos foram presos por se reunirem para louvar a Deus. Muitos são mantidos em condições subumanas, celas subterrâneas ou contenners de metal.
No Egito um recente relatório sobre os direitos humanos apontou para a perseguição semi velada dirigida aos 80 milhões de cristãos coptas que não conseguem permissão para construir igrejas ou orar em casa. Há cerca de 4 ataques por mês contra os coptas no país, e 144 ataques já foram registrados em 2009.
No Iraque milhares de cristãos continuam a fugir da violência, tanto em Bagdá quanto em Mosul, deixando para trás suas casas a procura de refúgio no Curdistão e outras áreas de fronteira. Os cristãos no Iraque, que eram 1 milhão e 400 mil em 1987 não passam hoje de 500 mil. Estes cristãos deslocados enfrentam severa provação, pois se encontram em solo estranho sem emprego, carreira, dinheiro ou amigos.
No norte da Índia a perseguição contra cristãos deslocou um grande número de pessoas que ainda não puderam voltar para suas casas. Igrejas foram queimadas e há um sentimento de insegurança. Apenas na região de Karnataka foram registrados 56 ataques ao longo de 2009 contra igrejas e cristãos.
As restrições para se partilhar de Jesus atingem os mais diversos países e áreas. Transitam desde algumas reservas indígenas da Amazônia, passando pelo Norte da Nigéria até o distante Afeganistão.
Devemos orar e trabalhar para que: (1) Cristãos ao redor do mundo recebam exemplares da Palavra de Deus; (2) Os países e regiões onde há clara perseguição cristã possam experimentar abertura política, social e religiosa; (3) Cristãos sob perseguição sejam encorajados, e aqueles sob intensos ataques sejam fortalecidos no Senhor; (4) Sejam libertos os que, sob perseguição, foram encarcerados ou seqüestrados; (5) Cristãos deslocados sejam apoiados para recomeçarem a vida em novas regiões; (6) O testemunho dos perseguidos possa guiar muitos aos pés do Senhor Jesus; (7) A Igreja livre possa juntar-se em um só espírito àquela que sofre perseguição.
Em um país da Ásia central vi recentemente irmãos que amam a Jesus colocando suas vidas, famílias, carreiras e reputação em risco, alto risco, para testemunharem do amor do Pai. É necessário nos juntarmos a eles para chorar com os que choram e encorajá-los a seguirem este caminho estreito, que os leva à Alegria que se renova pela manhã.

Conheça os projetos de apoio aos cristãos perseguidos
www.portasabertas.org.br
www.vozdosmartires.com.br

Rev. Ronaldo Lidório
Acidente causa morte em Iporã Imprimir
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No dia 15 de novembro um acidente grave causou a morte de 5 membros. A igreja pede a todos que apoiem em oração

Cibele Lima



A Igreja Presbiteriana de Iporã, no Paraná,está em luto desde o dia 15 de novembro, devido um acidente que aconteceu depois do XXXII Congresso da Federação Vale do Ivaí, da Sinodal Norte do Paraná, realizado na IPB Central de Campo Mourão.

Na volta um acidente grave na estrada ceifou a vida de Cleide, Léia e Shirlei, todas líderes da SAF, e do jovem Mateus, que dirigia o carro, Presidente da UMP local. A esposa do Rev. Edison, pastor da IPB Iporã, também estava no carro acidentado, e faleceu no dia 19 de novembro, após quatro dias internada.

De acordo Ilkeas - Secretária de Diplomacia - Sinodal de SAF´s Norte do Paraná, são momentos de luto para as famílias, para a igreja local e a Igreja de Cristo. O pedido à todas as igrejas do Brasil é que acompanhem em oração esse triste momento, pedindo consolo a todos.

No blog da SAF http://safpmga.blogspot.com pessoas de diferentes regiões têm deixado mensagens de consolo e fraternidade aos membros da Igreja e sócias da sociedade.

Casa de Apoio em Barretos Imprimir
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Casa Presbiteriana de Apoio conquista imóvel próprio


O Projeto visa apoio espiritual e estrutural aos pacientes do Hospital de câncer de Barretos

Cibele Lima


Em Barretos existe um hospital referência no tratamento de câncer. O Hospital de Câncer de Barretos, da fundação Pio XII, é o maior da América Latina, procurado por pessoas do país inteiro.

Dentre os pacientes que buscam o tratamento na cidade, alguns são crentes de igrejas presbiterianas de várias partes do Brasil. A 2ª IPB de Barretos fica próxima ao Hospital do câncer, e por causa dessa proximidade, muitos desses enfermos participavam dos cultos na igreja no período de tratamento na cidade. Observando a demanda de irmãos e percebendo a dificuldade destes em se estabelecer, em 2007 a Igreja decidiu que iria apoiar os irmãos presbiterianos durante o tratamento em Barretos. Criou-se então a Casa Presbiteriana de Apoio a Pacientes do Hospital de Câncer de Barretos/SP, mais conhecida como CAIPB, Casa Presbiteriana de Apoio, com o objetivo de oferecer assistência física e apoio espiritual aos pacientes e seus familiares. O imóvel, inicialmente alugado e o custo que ele gerava, era o maior desafio da equipe, que trabalha para manter a Casa funcionando.

Depois de 3 anos, as incertezas que o aluguel trazia chegou ao fim. No dia 21 de outubro deste ano, a 2ª Igreja de Barretos realizou um culto de Ações de Graças pela conquista do imóvel onde o projeto é realizado. Na ocasião do culto, membros da igreja e irmãos assistidos pela CAIPB festejaram juntamente com Rev. Silvio, coordenador do projeto e receberam a visita do Rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da IPB, que foi o preletor e do Presbítero Clineu Francisco, Presidente do Conselho de Ação Social da IPB (CAS). De acordo com o Presb. Clineu foi um momento abençoador. “Foi um culto muito edificante e abençoado com a 2ª Igreja repleta de participantes no culto de gratidão pela aquisição do imóvel para uso do Projeto que já vem acontecendo”.

Atualmente a Casa de Apoio tem estrutura para abrigar até 6 pessoas – 2 pessoas em cada quarto, podendo chegar a 9 pessoas com o uso da bi-cama. Não há custo algum para os pacientes e seus familiares e não há prazo limite para a hospedagem, podendo permanecer nela o tempo que for necessário para o tratamento (há pacientes que ficam até oito meses, principalmente aqueles que vêm do Norte do país). Todo o trabalho é desenvolvido com a ação voluntária dos membros da 2ª Igreja Presbiteriana de Barretos/SP.

ipb-barretos_2Para receber a ajuda, o paciente e acompanhante devem fazer inscrição por telefone, posteriormente os responsáveis pela Casa realizam a verificação de vaga existente para o dia da consulta. Em seguida há uma consulta sobre a igreja de origem, em conversa com o pastor. Depois dessa triagem, os lugares são reservados para o dia marcado. A igreja providencia, ainda, a compra de remédios, roupas e outros materiais conforme a necessidade, se mantendo, também, com doações de toda a comunidade.

Para os pacientes do Hospital de Câncer, a Casa Presbiteriana de Apoio é um lugar de refúgio e de esperança, onde o amor ao próximo propicia um alívio no momento de dor e incertezas. “Receber a notícia do médico de que um ente querido de nossa família, ou nós próprios somos portadores de uma doença terrível como o câncer é, sem sombra de dúvida, um dos momentos mais difíceis da nossa caminhada. A Bíblia nos exorta a confiar no Senhor e a depositar Nele a nossa esperança, mas diante de situações tão difíceis como essa, nem sempre é fácil confiar e descansar em Deus, apesar de saber que Ele controla a nossa vida e nos ama". (depoimento de irmãos assistidos pelo projeto).

A CAIPB fica próximo ao Hospital, por isso a comunidade está sempre em contato com as pessoas que estão em tratamento, formando assim uma família unida, mantendo a comunhão."A Casa de apoio fica bem perto do hospital, e podemos ir caminhando. Fica perto da Segunda Igreja e também vamos aos cultos. Amamos o momento de ir pra igreja e passar um tempo juntos com o grupo de irmãos amigos e acolhedores". (depoimento de irmãos assistidos pelo projeto).

Na carta de apresentação do projeto, a coordenação da Casa explica o que motivou a iniciativa e o que a sustenta ano após ano. “Como justificativa maior para o funcionamento do referido Projeto, salientamos que se trata de orientação bíblica:

  • *Obediência à Palavra de Deus que nos orienta a amar o nosso próximo, como vemos em        Mateus 22:37 a 39, Lucas 10: 25 a 37 ( Parábola do Bom Samaritano) e João 15:12
  • *sermos misericordiosos - Lucas 6:36
  • * fazer o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé – Gálatas 6:10ipb-barretos_3
  • *devemos estar habilitados para toda boa obra – 2 Tim. 3:17
  • * manter a comunhão entre os irmãos
  • *exercer a vocação da igreja

As conquistas alcançadas trazem motivação para a continuidade desse importante trabalho na sociedade. Para obter mais informações e saber como colaborar, entre em contato pelos telefones (017) 3323-4766 e (017) 3323-9093, ou pelo e-mail: familianovo@terra.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.


 
Doutor Bíblia Responde:
Serão salvos os que ignoram o Evangelho?


Paz irmão Marcelo.

Obrigada por ter me respondido no Dr. Bíblia sobre o nome de Jesus.

Tenho uma nova questão. Ontem fui a um aniversário na casa de amigos. E em um determinado momento uma irmãzinha disse: "Conheço e já conheci pessoas maravilhosas, boas mesmo mas que não vieram a se converter por vários motivos. Alguns até porque não lhes foi ensinado sobre isso. Deus é bom. Acho que ele não deixará de salvá-las".

Segundo o que aprendi, falei: "Aprendi que os que não O conheceram, serão julgados segundo suas próprias consciências. E qual o homem que se vê justo e sem pecados diante de Deus?" Mas ainda assim pairou uma dúvida no ar para aquela irmã e outras que ouviram nossa conversa. O irmão poderia explicar melhor o assunto?” (Ana, por e-mail; envie sua questão, marcelolemos.editor@hotmail.com)


Por Marcelo Lemos

I

Irmã Ana, uma vez mais brigado por sua nova pergunta, que, pode não parecer, é bem complexa, e tem dividido até a opinião dos teólogos. Eu mesmo, confesso, já travei debates calorosos em torno deste assunto. Darei meu parecer sobre sua questão, e caberá a irmã julgar o que eu disser a luz das Sagradas Escrituras. Certamente, garanto, a irmã encontrará quem pense diferente de mim.



Adianto que julgo a conclusão do pensamento (da sua amiga) equivocada, e que isso se deve ao fato de que todo o argumento baseou-se em pressupostos igualmente equivocados. Claro, pressupostos errados, nos conduzem, via de regra, a conclusões igualmente erradas. É como começar abotoar a camisa pelo botão errado... vai dar tudo errado (risos)!

Observe quão errados são os pressupostos do argumento da sua amiga;

Pressupostos sobre o homem - argumenta-se que "pessoas maravilhosas, boas mesmos" não se converteram.

Segundo as Escrituras, do ponto de vista da Salvação, não existe ninguém que possa ser descrito como "pessoa maravilhosa", muito menos, "boa". Sei que está é uma afirmação dura de se fazer, e de se ouvir, mas, estou certo de que é essencialmente bíblica.

Conheço pessoas fantásticas, realmente maravilhosas em muito sentidos. Sãos bons pais, bons filhos, bons esposos, e maravilhosos patrões. Muitas destas pessoas maravilhosas que conheço não professam a religião cristã - algumas são, inclusive, ateias. Porém, a (relativa) bondade moral de tais pessoas, nos campos citados, não altera o fato de que permanecem cegas espiritualmente, e, por isso, continuam sob o peso da Ira de Deus. A Bíblia descreve todos os incrédulos como "inimigos" do Cristo e, portanto, condenados.

Pressupostos sobre a responsabilidade humana - argumenta-se que algumas pessoas, seriam inocentadas de sua rebelião contra o Cristo, com base no fato de que "não foram ensinadas".

Este é um argumento muito popular, e pode ser encontrado até na pregação de pessoas famosas, e em livros de Teologia. Conheço até professores de Seminários que ensinam tal coisas, Mas, tanta popularidade não o torna verdadeiro. Será verdadeiro, se for bíblico. E, penso que não é.

Se a ignorância sobre Cristo inocenta o homem, então, segue-se que a melhor forma de salvar os povos ainda não alcançados pelo Evangelho é justamente não lhes anunciar as Boas Novas. Permanecendo ignorantes, basta serem boas pessoas para se salvarem. Nós pregamos justamente pela consciência do fato de que, sem o conhecimento do Evangelho, continuaram caminhando para o Inferno; de modo que, é a falsa a pressuposição de que os que ignoram alguma verdade sobre Cristo, serão, por isso, inocentados, ou que terão suas chances aumentadas diante do Trono Branco.

Pressupostos sobre a bondade de Deus - "Deus é bom, por isso, acho que ele não vai condenar estes incrédulos".

Não é engraçado que sempre que alguma verdade do Evangelho nos ofende, apelamos logo para a bondade de Deus? Como se a bondade de Deus invalidasse os mandamentos, e as advertências do Evangelho! Não nos ocorre que a verdade do Evangelho que nos ofende foi proferida pelo próprio Deus, que é amor. Portanto, se a Bíblia diz que Deus é amor, e que este Deus de amor irá condenar muitas pessoas por toda a eternidade, então, não existe qualquer conflito entre estas duas verdades - a menos que a Bíblia ensine duas verdades opostos, excludentes, contraditórias.

II

Qual o ensino das Escrituras? Penso que o texto de Paulo, que citaremos logo abaixo, encerra toda e qualquer dúvida. Paulo realmente fala que aqueles que “sem lei pecaram”, “sem lei serão julgados”; mas, este não é todo o seu argumento...

“Porque todos os que sem lei pecaram sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados” (Romanos 2.12).

É preciso dizer que neste texto Paulo não está falando diretamente de homens não alcançados pelo Evangelho, mas sim, de gentios que se converteram a Cristo sem a necessidade de voltarem aos rudimentos da religião judaica (o que muitos judeus cristão, judaizantes, consideravam terrível abominação).

Assim, o argumento de Paulo diz que o judeus que se apega a Lei, e a viola, é culpa de quebrá-la, e será condenado por seus pecados, apesar de todo amor que declara ter por ela (a Lei). De igual modo, os gentios, que não se apegam aos ritos mosaicos, mas guarda os preceitos morais de Lei, que são gravados no coração do novo convertido, serão justificados por Deu:

“Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei, os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os, no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho” (Romanos 2. 13-16).

Dito isto, podemos chamar a atenção dos nossos leitores para o fato de que tais afirmações acabam sendo aplicáveis também aos homens não alcançados pelo Evangelho; ou seja, aqueles que permanecem ignorantes da Lei. Como isso é possível? Simples: S. Paulo afirma que aqueles que “pecaram sem Lei”, ou seja, ignorantes, sem conhecimento das coisas de Deus, “pereceram sem Lei”; ou seja, sem Lei serão condenados.

Portanto, me parece não haver qualquer esperança de Salvação para aqueles que morrem sem Cristo, mesmo que nunca tenha ouvido falar sobre Ele, e Sua Graça Maravilhosa.

Este é um fato terrível, e um motivador a mais ao novo trabalho Evangélicos e Missionário; pois a fé, nos diz o mesmo Paulo, “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”, porém “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Romanos 10.13-14)

Espero ter auxiliado em seu questionamento.

Paz e bem!

John Piper no Brasil em 2011

John Piper, pastor da Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis/Minnesota, EUA e um dos mais importantes autores cristãos da atualidade, estará pregando de 5 a 7 de outubro de 2011 na Conferência Fiel, que tradicionalmente ocorre em Águas de Lindóia, no interior paulista. Piper também estará pregando em São Paulo na Universidade Presbiteriana Mackenzie nos dias 7 e 8 de outubro de 2011. E no Rio de Janeiro ele pregará na manhã de 9 de outubro de 2011. Nessas duas ocasiões, pastores e líderes brasileiros oferecerão workshops tratando de temas vinculados aos escritos de Piper, assim como haverá o funcionamento de uma livraria, com a venda de livros das principais editoras evangélicas com bons descontos.
Esta semana, na terça-feira 24 de agosto, participamos de um encontro de pastores e líderes ocorrido nas dependências da Igreja Presbiteriana da Gávea, para formalizar uma aliança para alugar um espaço para receber este evento naquela cidade e estabelecer uma agenda de cooperação.

Fonte: Presbiterianos Calvinistas

NOTA DESTE BLOGGER: Este blogger não é homófobo, mas é visceralmente contra o PL-122 como está redigido, e será um dos primeiros a desobedecê-lo, sabendo de antemão no que isso pode implicar: CADEIA!!!

NOTA DESTE BLOGGER:  Este blogger não é homófobo, mas é visceralmente contra o PL-122 como está redigido, e será um dos primeiros a desobedecê-lo, sabendo de antemão no que isso pode implicar: CADEIA!!!


DESOBEDIÊNCIA CIVIL JÁ, POIS EXISTIR É RESISTIR!!!

Importa obedecer a Deus do que aos homens...

RA - 5.29 - Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens.

*
RC - 5.29 - Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.

NTLH - 5.29 - Então Pedro e os outros apóstolos responderam: — Nós devemos obedecer a Deus e não às pessoas. 
 

Pacto de Pureza

O documento a seguir está sendo postado como uma contribuição aos esforços que devem ser realizados por nós cristãos para manter a pureza no lar, especialmente em uma era onde nossas casas estão tão sujeitas à invasão da pornografia pela televisão e pela Internet. Este pacto tem sido mencionado em palestras ministradas sobre o assunto "Integridade" e distribuído aos solicitantes. O pensamento básico é que a formalização de um pacto familiar traz, em si, muito mais força e comprometimento pessoal do que a simples menção ou repetição de diretrizes, que são facilmente esquecidas. A Palavra de Deus nos dá muitos exemplos de pactos solenes e vivemos em uma era de informalidades, onde a confirmação pública de intenções vai desaparecendo. Não podemos esquecer a responsabilidade dos pais na administração do lar, formulando as regras de convivência e comportamento a todos os que ali habitam, principalmente aos filhos. A imposição de certos limites deve ser feita em amor, mas com firmeza. Eles nunca devem ser excessivos e irracionais, mas sim extraídos da Palavra de Deus e fundamentados nos princípios cristãos. Que Deus possa abençoar a cada um que veja utilidade na aplicação deste recurso.

SE VOCÊ CONCORDA COM ESTE PACTO E DESEJA FAZER UMA SUBSCRIÇÃO PÚBLICA, PREENCHA O FORMULÁRIO ABAIXO E SEU NOME SERÁ POSTADO NESTA PÁGINA.

Nós, abaixo assinados, pessoas responsáveis perante o nosso Soberano SENHOR e Criador; habitantes deste lar; conscientes dos males da nossa geração e, especialmente, dos perigos em potencial para os nossos corações e mentes, possibilitados pela utilização da Internet; desejosos de utilizar este meio unicamente como uma ferramenta abençoada providenciada pelo SENHOR para o fortalecimento do nosso conhecimento da criação de Deus, para entretenimento saudável, e para comunicação rápida e eficaz com nossos familiares e amigos; contribuindo, na medida de nossas possibilidades, com o avanço do Reino de Deus; nos achegamos, conjuntamente, nesta ocasião para pactuar e concordar nos seguintes pontos:

1. Não nos envolveremos em qualquer tipo de conversação, por “chat”, por “e-mail”, ou por outra forma qualquer, que não esteja em harmonia com as diretrizes da Bíblia. Da mesma maneira, teremos a coragem necessária de demonstrar nossa ética e convicções cristãs perante nossos amigos e conhecidos, fazendo uma dissociação de nossas pessoas de qualquer interação que, em seu andamento, der sinais de que está progredindo na direção errada.

2. Imediatamente “deletaremos” qualquer “e-mail”, anúncio, propaganda, ou material recebido pela Internet, que venha a sugerir (mesmo que o grau de sugestão seja mínimo) imoralidade, pornografia e linguagem imprópria; e não seguiremos os passos e laços contidos nessas comunicações, exercitando todo o esforço para não procurarmos leitura e exame demorados no material que contém estes tipos de apelo.

3. Não tomaremos a iniciativa de “pesquisar” e de dar andamento a “links” a quaisquer sites que apresentem ou promovam imoralidade e pornografia.

4. Depois de realizarmos uma pesquisa legítima, em qualquer assunto, não vamos “clicar” em qualquer “link” que possa vir junto da pesquisa legítima, mas que sugira ou atraia a sites de teor pornográfico ou imoral.

5. Procuraremos fazer com que nossos hóspedes, visitantes e amigos, que freqüentam o nosso lar, cumpram este pacto. Não teremos receio de falar explicitamente sobre estes padrões e demandaremos que qualquer envolvimento nas práticas condenadas neste pacto, cessem imediatamente.

6. Sabedores que apesar de sermos salvos pelo poder e pelo sangue de Cristo Jesus, temos ainda um coração que é enganoso; que Satanás espera oportunidades para agir, visando a destruição de nossas almas e vidas; que estaremos em uma melhor posição de guarda deste pacto se mantivermos prestação de contas, uns para com os outros, sem criar ocasiões para o pecado; estaremos restringindo o acesso à Internet aos computadores comuns existentes em nossa sala de estar, e não teremos acesso em nossos quartos.

7. Temos a percepção completa de que a questão da “privacidade” é secundária à questão da “pureza”, coberta por este pacto. Temos a convicção de cada subscritor tem direito à sua vida privada e seus relacionamentos individuais; entretanto, “privacidade” NUNCA deverá ser utilizada como uma cobertura ao pecado, ou para a quebra de nossas obrigações, como cristãos, às determinações que especificam a pureza como caminho a ser seguido pelo servo de Deus.

8. Não promoveremos, nem encaminharemos piadas sujas, ou qualquer outro tipo de material que contenha pontos objetáveis, impuros ou impróprios. Nos desligaremos de qualquer lista que demonstre costumeira remessa de matérias de conteúdo duvidoso, ou que dá mostras a estar caminhando nesta direção.

9. Entendemos que os nossos “portais”, provedores, ou “gateways” poderão conter chamadas a páginas e sites que levam a situações condenáveis ou colocadas perigosamente nos limites. Não seguiremos essas “chamadas” ou qualquer “link” que contenha pessoas com pouca roupa, sabedores de que tais situações destroem a dignidade daquelas pessoas, como criaturas de Deus, e que oferecem as nossas mentes e corações oportunidades de pecarmos contra o SENHOR.

10. Sabemos que apesar do propósito deste pacto ser a utilização da Internet, a questão da “pureza” não está restrita a esta área, mas cobre todos os aspectos de nossas vidas pessoais. Consequentemente, nos esforçaremos para nos lembrar de nossas responsabilidades semelhantes nos filmes que viermos a ssistir – em casa e com nossos amigos, nos programas de televisão que viermos a assistir, nas músicas e letras que viermos a ouvir e nos relacionamentos que tivermos com outras pessoas.

Baseamos essas decisões não no nosso próprio poder, mas confiantes no livramento divino da tentação e do pecado; considerando a questão da “pureza” não uma expressão de auto-justiça, mas um simples enquadramento nas diretrizes da Palavra de Deus, especialmente como lemos em Rm 6:19; Fp 4:8; 2 Co 12:21; Gl 5:19; Ef 5:3; Cl 3:5 – assinamos este pacto no ______ dia de _____________, no ano da graça do Nosso Senhor Jesus Cristo de Dois mil e Dois, na cidade de _________________________.

Participe enviando os dados para:
SE VOCÊ CONCORDA COM ESTE PACTO E DESEJA FAZER UMA SUBSCRIÇÃO PÚBLICA, ENVIE SEU NOME, CIDADE, E COMENTÁRIOS E IREMOS POSTÁ-LOS NESTA PÁGINA

Fonte: http://www.solanoportela.net/pacto_pureza.htm

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Conta-gotas de Sabedoria






Amemos ao Deus Contendedor!



"Vamos, busquemos Seu rosto. Não há motivo para desesperação, nem mesmo para o desanimo. Amemos ao Deus contendor, e antes que passe muito tempo, cantaremos: "Tua indignação se apartou, e me tem consolado." Desapareçam, pressentimentos escuros, corvos da alma! Venham a mim, humildes esperanças e lembranças agradecidas, pombas do coração! Quem nos perdoou, faz muito tempo, como um juiz, pode nos perdoar outra vez como Pai, e nos alegraremos em Seu amor doce e imutável".

Spurgeon

Fonte: Projeto Spurgeon
Um presente de Natal para Silas Malafaia & Cia?






A notícia que abalou os bastidores da Tv Brasileira nos últimos dias pode acabar virando comemoração por parte de algumas lideranças evangélicas. Malafaia, R.R. Soares, e o todo-poderoso Edir Macedo, já disputam a compra de horários na "tv mais feliz do Brasil".



O interesse de alguns pela grade da emissora de Silvio Santos não é de agora. Informações do portal O Galileu dizem que "No primeiro trimestre de 2009 Soares já havia ofertado a Silvio Santos R$ 5 milhões por três horas, mas a emissora recusou. A Universal de Edir Macedo, que é cunhado de R.R.Soares, também sinalizou a Silvio com novas ofertas ontem.





A assessoria do SBT não quis comentar as negociações. Por enquanto, é a única TV aberta sem qualquer programação religiosa (até a Globo tem a "Santa Missa" católica)".



Mas, em entrevista a Revista Veja, o empresário e apresentador Silvo Santos garantiu que vender o SBT, está fora de cogitação:



"A televisão não vendo. Vou fazer de tudo para não vender. Mas, as demais empresas, por que não? Estou com quase 80 anos e não tenho interesse especial em bancos ou indústrias de cosméticos. Posso vender empresas e ficar com a televisão, que penso em deixar para minhas filhas que se interessam por comunicações. Uma delas, a Daniela, já mostrou que gosta de televisão" - SBTNews.





Vale lembrar que Edir Macedo comprou a Record, justamente numa polêmica transação com Silvio Santos; agora, resta saber quem vai levar a melhor...
O que é monergismo




Jonas 2.9



Monergismo (regeneração monergística) é uma benção redentora adquirida por Cristo para aqueles que o Pai lhe deu (1Pe 1.3; Jo 6.37-39). Ela comunica aquele poder na alma caída pela qual a pessoa que deve ser salva é eficazmente capacitada a responder ao chamado do evangelho (Jo 1.13). Ela é aquele poder sobrenatural de Deus somente pelo qual nos é concedida a capacidade espiritual para cumprir as condições do pacto da graça; isto é, para apreender o Redentor por uma fé viva, para se achegar aos termos da salvação, se arrepender dos ídolos e amar a Deus e o Mediador supremamente. O Espírito Santo, ao vivificar a alma, misericordiosamente capacita e inclina o eleito de Deus ao exercício espiritual da fé em Jesus Cristo. Este processo é o meio pelo qual o Espírito nos traz à viva união com Ele.
João Calvino, o Evangelista em Genebra




por Dr. Joel Beeke



Calvino acreditava que devemos fazer uso total das oportunidades que Deus dá para evangelizar. “Quando uma oportunidade para edificação se apresenta, devemos perceber que uma porta foi aberta para nós pela mão de Deus a fim de que possamos introduzir Cristo naquele lugar e não devemos nos recusar a aceitar o generoso convite que Deus nos faz”, ele escreve. [1]



Por outro lado, quando as oportunidades são restritas e as portas do evangelismo estão fechadas ao nosso testemunho, não devemos persistir em tentar fazer o que não pode ser feito. Ao contrário, devemos orar e buscar outras oportunidades. “A porta está fechada quando não há expectativa de sucesso. [Então] temos que tomar um caminho diferente ao invés de desgastarmos-nos em vãos esforços para alcançá-los”, Calvino escreve. [2] Entretanto, dificuldades para testemunhar não são desculpas para deixar de tentar. Para aqueles que estavam sofrendo restrições e perseguições severas na França, Calvino escreveu: “Vamos, cada um, empenhar-nos em atrair e ganhar para Jesus Cristo aqueles que pudermos”. [3] “Cada homem deve cumprir seu dever sem ceder a qualquer impedimento. No fim, nosso esforço e nossas fadigas não falharão; eles receberão o sucesso que ainda não aparece”. [4]



Vamos examinar neste artigo a prática de evangelização de Calvino em sua congregação e na sua própria cidade de Genebra.



Com freqüência pensamos em evangelização hoje apenas como a obra regeneradora do Espírito e da conseqüente recepção de Cristo pelo pecador através da fé. Por isto, rejeitamos a ênfase de Calvino na conversão como um processo contínuo envolvendo a pessoa como um todo.



Para Calvino, evangelização envolve um chamado contínuo e autoritativo ao crente na igreja para exercer a fé no Cristo crucificado e ressurreto. Esta convocação é um compromisso para a vida toda. Evangelização significa apresentar Cristo de modo que as pessoas, pelo poder do Espírito, possam vir a Deus em Cristo. Mas também significa apresentar Cristo de modo a que o crente possa servi-lo como Senhor na comunhão da Sua igreja e no mundo. Evangelização requer edificar crente na fé mais santa de acordo com os cinco princípios-chave da Reforma: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gracia, Solus Christus, Sole Deo Gloria.



Calvino foi um notável praticante deste tipo de evangelização dentro de sua própria congregação. Para Calvino, o evangelismo começa com a pregação. Como escreve William Bouwsma: “Ele pregava regularmente e com freqüência: no Velho Testamento nos dias de semana às seis da manhã (sete no inverno), alternadamente; no Novo Testamento, nas manhãs de domingo e nos Salmos, no domingo à tarde. Durante a sua vida ele pregou, neste sistema, cerca de 4.000 sermões depois do seu retorno a Genebra: mais de 170 sermões por ano”. Pregar era tão importante para Calvino que, quando estava rememorando as realizações da sua vida, no seu leito de morte, ele mencionou seus sermões na frente dos seus escritos. [5]



O intento de Calvino na sua pregação era evangelizar tanto quanto edificar. Em média ele pregava em quatro ou cinco versículos do Velho Testamento e dois ou três versículos do Novo Testamento. Ele refletia sobre uma pequena porção do texto de cada vez, explicando primeiro o texto e depois, aplicando-o às vidas da sua congregação. Os sermões de Calvino jamais eram curtos na aplicação; ao contrário, a aplicação era mais longa do que a exposição em seus sermões. Os pregadores devem ser como pais, ele escreveu, “dividindo o pão em pedaços pequenos para alimentar seus filhos”.



Ele também era sucinto. Como o sucessor de Calvino, Theodoro Beza, disse da pregação do reformador: “Cada palavra pesava uma libra”.



Calvino instruía freqüentemente sua congregação sobre como ouvir um sermão. Ele os ensinava o que procurar na pregação, em que espírito eles deveriam ouvir. Seu alvo era ajudar as pessoas a participarem do sermão o mais que pudessem de modo a alimentar suas almas. A atitude de alguém que vem para um sermão, dizia Calvino, deveria incluir “prontidão para obedecer a Deus completamente e sem qualquer reserva”. [6] “Nós não vimos para a pregação unicamente para ouvir o que não sabemos”, Calvino acrescentou, “mas para ser incitado a cumprir o nosso dever”. [7]



Calvino também alcançava os não salvos através de sua pregação, impressionando-os com a necessidade de ter fé em Cristo e o que isto significava. Ele deixava claro que não acreditava que todos no seu rebanho estavam salvos. Embora caridoso com os membros da igreja que mantinham um estilo de vida aparentemente recomendável, ele também referiu-se mais de trinta vezes em seus comentários e nove vezes em suas Institutas (contando apenas as referências de 3.21 a 3.24) ao pequeno número daqueles que recebem a Palavra pregada com fé salvífica: “Se um sermão é pregado, digamos, a cem pessoas, vinte o recebem com a obediência pronta de fé, enquanto o resto o toma como sem valor, ou ri, ou vaia ou detesta-o”, disse Calvino. [8] Ele também escreveu: “pois, embora todos, em exceção, a quem a Palavra de Deus é pregada, sejam ensinados, mesmo assim apenas um em dez, se tanto, o saboreia; sim, escassos um em cem aproveita ao ponto de ser habilitado, desse modo, a prosseguir num rumo certo até o final”.



Para Calvino, a tarefa mais importante do evangelismo era a edificação dos filhos de Deus na fé mais santa e convencer os incrédulos da hediondez do pecado, dirigindo-os a Cristo Jesus como o único Redentor.

Evangelismo em Genebra



Calvino não limitava a pregação à sua própria congregação. Ele também a usava como instrumento para divulgar a Reforma de um extremo ao outro da cidade de Genebra. Aos domingos os Estatutos Genebrinos requeriam sermões em cada uma das três igrejas na alvorada e às 9 da manhã. À tarde as crianças vinham para as classes de catecismo. Às três da tarde, sermões eram pregados novamente em cada igreja.



Durante a semana eram programados sermões em diferentes horários nas três igrejas nas Segundas, Quartas e Sextas. Ao tempo da morte de Calvino, um sermão era pregado em cada igreja, todos os dias da semana.



Mesmo assim não era suficiente. Calvino desejava reformar os genebrinos em todas as esferas da vida. Em seus estatutos eclesiásticos ele requeria três funções adicionais além da pregação que cada igreja deveria oferecer:



1. Ensino. Os doutores em teologia deveriam explicar a Palavra de Deus, primeiro em conferências informais, depois em ambiente mais formal da Academia de Genebra, estabelecida em 1559. Ao tempo da aposentadoria do sucessor de Calvino, Theodoro Beza, a Academia de Genebra havia treinado 1.600 homens para o ministério.



2. Disciplina. Os presbíteros designados dentro de cada congregação deviam, com a assistência dos pastores, manter a disciplina cristã, observando os membros da igreja e seus líderes.



3. Caridade. Os diáconos em cada igreja deviam receber as contribuições e distribuí-las aos pobres.



Inicialmente a reforma de Calvino encontrou dura oposição local. As pessoas particularmente objetavam a utilização pela igreja de excomunhão para reforçar a disciplina eclesiástica. Depois de anos de controvérsias, os cidadãos locais e refugiados religiosos que apoiavam Calvino ganharam o controle da cidade. Nos últimos nove anos da sua vida, o controle de Calvino sobre Genebra foi quase total.



Entretanto, Calvino desejava fazer mais do que reformar Genebra. Ele queria que a cidade se tornasse uma espécie de modelo do reino de Cristo para o mundo inteiro. Na verdade a reputação e a influência da comunidade genebrina espalhou-se para a vizinha França, depois para a Escócia, Inglaterra, Holanda, parte da Alemanha ocidental, e partes da Polônia, Tchecoslováquia e Hungria. A igreja de Genebra tornou-se um modelo para o movimento reformado inteiro.



A Academia de Genebra também assumiu um papel criticamente importante, pois logo se tornou mais que um lugar para se aprender teologia. Em “João Calvino: Diretor de Missões”, Philip Hugues escreve:



“A Genebra de Calvino não foi uma torre de marfim teológico que viveu para si mesma. As naves humanas eram equipadas e reparadas neste porto…para que pudessem ser lançadas nos circunvizinhos oceanos das necessidades do mundo, encarando bravamente cada tempestade e cada perigo que as aguardava, a fim de trazer a luz do Evangelho de Cristo para aqueles que estavam na ignorância e escuridão de onde eles próprios originalmente vieram”. [10]



Através da influência da Academia, John Knox levou a doutrina evangélica para a sua Escócia natal; ingleses foram equipados para liderar a causa na Inglaterra; italianos tiveram o que necessitavam para ensinar na Itália e os franceses (que formavam a grande massa de refugiados) estenderam o Calvinismo para a França. Inspirados pela visão verdadeiramente ecumênica de Calvino, Genebra tornou-se o núcleo de onde a evangelização se espalhou por todo o mundo. De acordo com o Registro da Companhia de Pastores, entre 1555 e 1562, oitenta e oito homens foram enviados para fora de Genebra, para diferentes lugares do mundo. Estes dados são lamentavelmente incompletos. Em 1561, que parece ter sido o ano culminante da atividade missionária, o envio de apenas doze homens está registrado, enquanto que outras fontes indicam que perto de vinte vezes aquele número – não menos do que 142 – saíram em missões particulares. [11]



Esta é uma espantosa realização para um esforço que começou com uma pequena igreja se debatendo dentro de uma minúscula cidade – república. Contudo, o próprio Calvino reconheceu o valor estratégico do esforço. Ele escreveu para Bullinger: “Quando considero quão importante é este recanto (de Genebra) para a propagação do reino de Cristo, eu tenho uma boa razão para desejar que ele seja cuidadosamente vigiado”. [12]



Em um sermão em 1 Timóteo 3:14, Calvino pregou: “Que possamos atentar para o que Deus tem nos ordenado, que Ele teria prazer em mostrar Sua graça, não apenas sobre uma cidade ou um punhado de pessoas, mas que reinaria sobre todo o mundo; que cada um possa servi-lo e adorá-lo em verdade”.







NOTAS:



1 – Comentário sobre 2 Coríntios 2:12;



2 – Ibidem.



3 – Bonnet: Cartas de Calvino, 3: 134.



4 – Comentário sobre Gênesis 17:23.



5 – William Bouwsma: John Calvin: Um Retrato do Século Dezesseis (New York: Oxford, 1988), pg 29.



6 – Leroy Nixon: John Calvin: Pregador Expositivo (Grand Rapids: Eerdmans, 1950), pg 65.



7 – John Calvin: Opera quase supersunt omnia, 79: 783.



8 – Institutas 3.24.12.



9 – Comentário sobre Salmos 119:101.



10 – A Herança de João Calvino, ed. John H. Bratt, pg. 44.



11 – Ibid., pgs 45-46.



12 – Bonnet, Cartas de Calvino 2: 227



Fonte: www.monergismo.com
O Dízimo ainda é Lei?

por Rousas John Rushdoony

Antes de prosseguir em nosso estudo do dízimo, é necessário discutir brevemente as objeções ao dízimo. Há muitos que sustentam que o dízimo não é mais obrigatório, mas foi abolido, juntamente com o restante da lei, pelo grande fato “divisório” na história, a cruz. Essa posição, sempre que defendida, reside em uma forma de dispensacionalismo. Ela divide as Escrituras em duas ou mais eras que são totalmente diferentes, até mesmo quanto à maneira de salvação em alguns casos, e sustenta que a lei é agora inválida, pois estamos debaixo da graça.

A salvação, contudo, em toda a Escritura é pela graça soberana de Deus somente. O homem nunca foi salvo pelas obras da lei em nenhum momento da história. A Escritura não nos dá dois planos de salvação, mas somente um. Antes da vinda de Cristo, a salvação pelo seu sacrifício vicário foi anunciada no sistema sacrificial. O homem era salvo, não pelas obras, mas pelo sangue expiatório do Cordeiro, anunciado antes de sua vinda através do sacrifício de animais sem defeito. O crente colocava suas mãos no animal a ser sacrificado, confessava os seus pecados, e agradecia a Deus por prover o sacrifício vicário do inocente para a sua salvação. A lei não salvou nenhum homem, seja no Éden, em Israel ou na igreja. A lei anuncia a justiça de Deus. Ela é o Código Santo, o caminho da santidade ou santificação. Ela declara que essa é a vida da fé, a vida de obediência: essa é a forma de servir a Deus.

O caminho da salvação não varia na Bíblia: é sempre pela graça soberana. O caminho da santificação não muda na Bíblia: é pela obediência à lei de Deus. O dispensacionalismo, quer em suas formas moderadas ou extremas, faz violência ao significado e unidade da Escritura.

Aqueles que negam a lei o fazem supostamente em nome de um caminho “mais sublime” agora aberto aos cristãos. Dessa forma, certo dispensacionalista, Pieter A. Verhoef, escreve:

A lei declara um dia dentre sete para ser santo ao Senhor – o Espírito santifica todos os sete. A lei separa uma tribo das doze para servir como sacerdotes – o Espírito declara toda a congregação como sendo sacerdotes (1 Pedro 2.9). A lei exige a décima parte das possessões – o Espírito nos translada para nos tornarmos possessão de Deus com tudo o que temos, cem por cento. Tudo pertence a ele. Somos seus despenseiros, que darão conta de cada centavo que possuímos.

Dessa forma, para Verhoef, o dízimo não é lei para nós! Mas essa é uma declaração chocante da parte de um professor de Antigo Testamento! Examinemos seus comentários. Primeiro, há uma suposta diferença entre a era da lei e a era do evangelho, para usar esses termos comuns mas ilegítimos, no fato que “a lei declara um dia dentre sete para ser santo ao Senhor – o Espírito santifica todos os sete”. Como assim? A lei é enfática, repetidamente: “Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo” (Lv 19.2). S. Pedro simplesmente repete a lei, declarando:

Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. (1 Pedro 1.15-16)

Em toda a Escritura, requer-se que toda a nossa vida, dias e atividades sejam santos: não há diferença aqui entre o Antigo e Novo Testamento. Um dia dentre sete deve ser separado para descanso, mas todos os sete devem ser devotados à santidade, todos devem ser santificados ao Senhor e pelo seu Espírito. Verhoef confunde as ideias de descanso e santidade; elas são ideias relacionadas, mas claramente separadas. Não somente o descanso, mas o trabalho também deve ser santo.

Segundo, Verhoef diz: “A lei separa uma tribo das doze para servir como sacerdotes – o Espírito declara toda a congregação como sendo sacerdotes (1 Pedro 2.9)”. Essa é uma declaração impressionante; impressionante em sua desonestidade e falsidade. Certamente Verhoef sabe que aqui Pedro também está citando a lei! Observe o que o Antigo Testamento declara, e como Pedro resume isso:

Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. (Ex 19.5-6)

Mas o SENHOR vos tomou e vos tirou da fornalha de ferro do Egito, para que lhe sejais povo de herança, como hoje se vê. (Dt 4.20)

Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. (Dt 7.6)

Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio. (Dt 14.2)

E o SENHOR, hoje, te fez dizer que lhe serás por povo seu próprio, como te disse, e que guardarás todos os seus mandamentos. Para, assim, te exaltar em louvor, renome e glória sobre todas as nações que fez e para que sejas povo santo ao SENHOR, teu Deus, como tem dito. (Dt 26.18-19)

Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (1 Pedro 2.9)

Ser um povo santo significa ser um povo separado, um povo dedicado ou sacerdotal. Isso o Antigo Israel era e isso o Novo Israel de Deus é. Então um clero profissional existia e hoje existe um também. O que Ex 19.6 diz, 1 Pedro 2.9 repete. Nosso futuro é de fato cruel, e o julgamento de Deus certo, quando a igreja tem como seus eruditos “fieis” e “reformados” homens como Verhoef.

Terceiro, Verhoef diz:

A lei exige a décima parte das possessões – o Espírito nos translada para nos tornarmos possessão de Deus com tudo o que temos, cem por cento. Tudo pertence a ele. Somos seus despenseiros, que darão conta de cada centavo que possuímos.

Essa é uma obra-prima, mas não da graça! A recusa em dizimar é transformada numa virtude, como um sinal que de alguma forma, sonegando o nosso dízimo, estamos dando ao Senhor tudo! Já vimos que Dt 4.20 fala de Israel como a herança ou possessão de Deus; Dt 14.2 como um povo único ou peculiar ao Senhor, isto é, como sua propriedade, e assim por diante. Em toda era, os eleitos de Deus são sua possessão no sentido mais pleno da palavra.

Mas isso não é tudo. Certamente um professor de Antigo Testamento deveria saber que os primeiros frutos e o dízimo representam a dedicação de toda a colheita e de toda a nossa renda, pessoa e vida ao Senhor. O fato de dar os primeiros frutos, as primícias do rebanho e o dízimo, não o resto mas a primeira porção ao Senhor, significa a dedicação de tudo ao Senhor.

Em um ponto Verhoef está correto: somos “possessão de Deus com tudo o que temos, cem por cento. Tudo pertence a ele. Somos seus despenseiros, que darão conta de cada centavo que possuímos”. Precisamente, e esse é o motivo de Deus requerer de nós o dízimo, nossos primeiros frutos. Sua reivindicação sobre nós é primeira e total. Reconhecemos essa reivindicação ao dar a Deus o dízimo que ele requer de nós pela lei. Se damos a ele a prioridade em nossas vidas, tempo, trabalho e renda, então temos de fato manifestado por meio disso que somos verdadeiramente sua possessão. Se negamos a ele o seu dízimo, então nossa profissão de fé é vazia.

Sou normalmente um homem dado à hospitalidade nos termos bíblicos. Fundamento na Escritura, ordenei que um homem deixasse a minha casa ano passado. Ele chegou ao clímax de suas exposições de farisaísmo ao declarar que acreditar em ser totalmente do Senhor, e que acreditava no princípio do dízimo, mas não na “prática legalista” dele. Perguntei quando ele dava, e ele recusou responder, mas tornou-se aparente pelas respostas de sua esposa que ele não dava quase nada!

Podemos crer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador em princípio, mas não na prática? Podemos crer em sermos fieis às nossas esposas em princípio, mas não na prática, sem sermos mentirosos ou hipócritas? Podemos declarar que somos do Senhor em princípio, sem a prática do dízimo, e ainda estarmos em seu favor? Não posso crer nisso.

Fonte: Capítulo 3 do excelente livro “Tithing and Dominion”, futuro lançamento da Editora Monergismo.

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto. Outubro/2010.

Fonte: www.monergismo.com
Major Fábio lamenta que deputados estejam "enrolando" os PMs e BMs


O deputado federal Major Fábio (DEM-PB) fez um duro discurso nesta terça-feira (23) durante os debates e votações em Plenário. O deputado lamentou o fato da Casa está “enrolando” os Policiais e Bombeiros com relação a votação da PEC 300.
Com aplausos da galeria, o Major Fábio também cobrou do presidente, Michel Temer (PMDB-SP), o compromisso assumido com o Brasil de votar a proposta de reajuste dos Policiais e Bombeiros Militares.
-E nós estamos aqui ainda, como disse o Paulinho da Força, literalmente enrolando os policiais militares e os policiais civis do País. Se não quisesse enrolar, eu renunciaria... (O microfone é desligado) – disparou o paraibano.
O Major prosseguiu, “Estou fazendo o meu discurso, falando com o meu coração. Estou falando com a razão, por isso que eu me emociono. Essa é a verdade. Presidente, foi dessa cadeira que o Presidente Michel Temer prometeu ao Brasil votar a PEC 300. Prometeu ao Brasil!”, insistiu o deputado Major.
 
Fonte: www.vitrinedocariri.com.br

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Conta-gostas - A verdadeira penitência

Conta-gotas de Sabedoria


A verdadeira penitência!

"1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne".
- Martinho Lutero, 95 Teses.
Fonte: www.olharreformado.blogspot.com
Um Recado para os homossexuais, lésbicas, adúlteros, viciados, ateus e crentes de todas as religiões do mundo!
Por Rev. Josafá Vasconcelos


A Universidade Mackenzie foi fundada por Missionários Presbiterianos e, portanto, é uma instituição que pertence à Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), de orientação confessional de acordo com os princípios Bíblicos, Protestantes Reformados. Não é uma instituição independente descompromissada com a honra ou obrigada a anuir com toda e qualquer proposta mundana e desavergonhada. Seus fundadores a estabeleceram sob a égide do Evangelho e da moral cristã com três propósitos bem definidos: a Glória de Deus, o bem dos homens, e o testemunho da Igreja do Senhor nesta terra. Suas convicções eram libertárias e totalmente ausente de preconceitos. A escola visava abrigar filhos de protestantes perseguidos e filhos de escravos; em toda a sua história, jamais alguém foi barrado por sua orientação religiosa, política ou sexual. Mas é prerrogativa da Instituição associada vitalícia, a IPB, lhe nortear a linha de ensino e de orientação moral.

Onde está o absurdo de seu Chanceler, representante legítimo da IPB, associada vitalícia da Universidade, ao manifestar-se contrário a uma lei, que conquanto seja justa em parte ao proibir a discriminação da pessoa do homossexual, é totalmente injusta em outra parte, ao proibir a manifestação contrária à doutrina da homossexualidade? A Universidade e a Igreja são terminantemente contrários à discriminação de homossexuais e de quem quer que seja, como se pode verificar pelo testemunho de sua própria história centenária, mas não pode concordar com uma lei que proíba, sob pena de prisão, a liberdade de ensinar e orientar seus alunos que a prática da homossexualidade é contrária à natureza, prejudicial à pessoa humana, à saúde pública, à preservação da espécie humana e à sociedade como um todo, além de atentar contra a vontade revelada de Deus. Fico pensando, qual seria o absurdo da Pontifícia Universidade Católica e seu representante em expor publicamente, no site da Instituição, um manifesto a favor da vida e contra a prática do aborto? Porventura, seria ela execrada? Não seria isso óbvio e perfeitamente compreensivo? Certamente ela recebe em seus quadros professores e alunos que já praticaram o aborto, não discriminam, mas se reservam ao direito de orientar sua instituição, de mesma confissão, que essa prática é pecaminosa e contrária à vontade do Deus que confessam.

A mídia que está apoiando tão calorosamente essa lei, não percebe que ela é um trampolim para se alcançar o cerceamento da liberdade de expressão, e, portanto, ela mesma será vitima e não poderá, caso seja aprovada, se manifestar com liberdade sobre esse assunto de forma contraria, e quem sabe outros grupos não irão reivindicar esse mesmo privilégio? Nosso pais está sob ameaça na liberdade de impressa e expressão.

Como Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil, que se orgulha da vocação nobre de nossa Igreja, cumprida da forma mais excelente, pelo nosso prestimoso Instituto Presbiteriano Mackenzie, quero dizer aos homossexuais, lésbicas, adúlteros, viciados, ateus e crentes de todas as religiões do mundo: Todos sois bem vindos, terão livre trânsito sem qualquer constrangimento nos seus campi e salas de aula. Todos serão tratados com dignidade e respeito, jamais serão discriminados ou se tolerará discriminação por parte de qualquer pessoa nessa honrada instituição. Todos poderão usufruir da excelência de seu ensino acadêmico, e os bafejos de amor e misericórdia da parte de Cristo em nome de quem o Mackenzie existe.

Afirmamos nossa solidariedade total e irrestrita ao mui digno Chanceler do Instituto Presbiteriano Mackenzie, Rev. Augustus Nicodemos. Estamos do seu lado para o que der e vier. Mesmo que seja a prisão, pois na esteira dos fiéis cristãos martirizados, como seus herdeiros, não calaremos a nossa voz.

Rev. Josafá Vasconcelos,
Igreja Presbiteriana da Herança Reformada

A importância da Palmada para o deputado Jair Bolsonaro para o filho não virar Gay, bandido, deliquente, viciado em drogas, etc...


















Deputado carioca diz que ter filho gay é falta de “porrada”.

O militar e deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) sugeriu que os pais deveriam bater nos filhos com tendências homossexuais para mudarem de comportamento. A afirmação foi feita ao programa "Participação Popular", da TV Câmara.

Os deputados Jair Bolsonaro e Paulo Henrique Lustosa (PMDB/CE), presidente da Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente, discutiam sobre a Lei da Palmada, quando Bolsonaro afirmou: “O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem”.
Profº Luiz Cavalcante

P.S. Minha! Cuidado Deputados para não achar que espancar e disciplinar.
Eu as vezes apánhei dos meus pais, mas nunca fui espancado por eles, nunca tive tendencias neste sentido, sempre fui homem, mas desobedecia em algumas coisas como sair escondido para caçar, jogar futebol e graças as palmadas sou um cidadão de bem.
O Senhor não reprovará para sempre




"Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira." Salmo 103:9


Ele repreenderá algumas vezes, pois não seria um pai sábio para os pobres filhos errantes tais como somos. Sua repreensão é muito  dolorosa para os que são sinceros, pois sentem quão tristemente eles merecem, e quão indevido de sua parte é contrista-lo. Sabemos o que está contenda significa, e nos inclinamos diante do Senhor, lamentando  ter conduzido-Lhe  a estar irado conosco.

Porem, que consolo encontramos nessas linhas! Não repreenderá "para sempre". Se nós nos arrependermos e nos voltarmos a Ele com corações quebrantados pelo pecado e quebrantados em consequência do pecado, Ele nos sorrirá imediatamente. Para o Senhor não é um prazer voltar um rosto cerrado para aqueles que ama de todo coração: Ele se alegra de que nossa alegria seja plena.



Vamos, busquemos Seu rosto. Não há motivo para  desesperação, nem mesmo para o desanimo. Amemos ao Deus contendor, e antes que passe muito tempo, cantaremos: "Tua indignação se apartou, e me tem consolado." Desapareçam, pressentimentos escuros, corvos da alma! Venham a mim, humildes esperanças e lembranças agradecidas, pombas do coração! Quem nos perdoou, faz muito tempo, como um juiz, pode nos perdoar outra vez como Pai, e nos alegraremos em Seu amor doce e imutável.
Fonte: www.projetospurgeon.com.br