quinta-feira, 23 de junho de 2016

NOÉ, UMA HISTÓRIA DE VIDA


Missº Veronilton Paz da Silva
Igreja Presbiteriana do Brasil em Sumé-PB

quarta-feira, 22 de junho de 2016

ESTUDO BÍBLICO SOBRE A VERDADEIRA FACE PAGÃ DAS FESTAS JUNINAS.






Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: Ex 20.1-5
[1] Então, falou Deus todas estas palavras: [2] Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. [3] Não terás outros deuses diante de mim. [4] Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. [5] Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”.

INTRODUÇÃO

o   As festas juninas estão presentes no calendário brasileiro, como festividades religiosas ou folclóricas, celebradas a cada ano no mês de junho [...] em celebração a Antonio, Pedro e João [...].

o  Nestas festas são expressados variados conceitos sobre os homenageados como crença pessoal, herdados de outros, euforia, divulgar eventos sociais festivos ou filantrópicos, desconsiderando a essência destas comemorações.

o   Dessa mistura de razões, conceitos ou tradições, surge o costume de se fazer as festas, mas sem a compreensão da natureza das mesmas [...]. dentre o povo de Deus alguns têm dúvidas sobre este assunto [...] o objetivo destas paginas é abordar o assunto e dar uma resposta cristã [...], frente a estas festas tão comuns no meio em que vivemos.

1.     DEFINIÇÃO POPULAR

o  Festas juninas segundo o costume moderno são os festejos realizados no mês de Junho, celebrando os santos: Antonio, João e Pedro nos dias 13, 24 e 29. Estas fazem parte do folclore nacional e das crendices populares.

2.     HISTÓRICO DAS FESTAS JUNINAS

o    As festividades juninas possuem uma longa história, procedem de várias culturas e seus folclores [...] conhecendo o histórico [...] é possível compreender a razão ou motivação das mesmas, assim é possível se posicionar acerca deste assunto.

2.1 Festas da Fertilidade no Mundo Antigo

Desde épocas antigas se tem festejado divindades consideradas guardiãs, protetoras ou mantenedoras da vida ou responsáveis pela natureza.

No império romano se realizava a festa da fertilidade, chamada de junônia, em homenagem á deusa Juno. Essa deusa era a mesma Hera dos gregos, que conforme crendice se uniu incestuosamente a seu irmão Júpiter. esta divindade  veio a ser o símbolo da união conjugal, fertilidade e maternidade.

[...] Como eram festas de celebração da fertilidade, nestas junônias ou juninas , havia oferendas oriundas da vida agrícola e pastoril, além de folguedos, danças, comidas e alusão à vida no campo.

Estas são as origens primárias das Festas Juninas; Celebrações à deusa Juno e o mês de Junho é também em homenagem a esta deusa [...] antes de serem simplesmente festas do mês de junho eram festas à deusa Juno [...].

2.2 Homenagens a personagens ilustres

o    Uma realidade dentro do paganismo é a mistura que se faz dos conceitos religiosos, modificando, substituindo ou adaptando crendices e cultos [...] passando por um processo de adaptação geral, mas preservando a essência e formas das comemorações antigas [...] Hoje, praticamente ninguém faz festas para Juno, atualmente se cultua no São João a Sto. Antônio, São João e S. Pedro, mas fazendo uma avaliação, se descobre que predomina mais folclore pagão do que homenagem a estes personagens.

A Igreja Católica adaptou a homenagem a Juno para expressões religiosas dedicadas a estes santos. Quem foram estes santos:

a) Santo Antonio – Nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto de 1195, descendente do rei das Astúrias, Friola I, recebeu o nome de Fernando de Bulhão, optou pelo nome de Antonio, que era comum na época, preferiu ser humilde e simples. Desde os quinze anos foi missionário pela ordem dos franciscanos [...]. Faleceu em 13 de Junho de 1231, com trinta e seis anos, sendo declarado santo em 30 de maio de 1232 pelo Papa Gregório IX [...]. Treze de Junho é homenageado como a primeiras das festas juninas, com crendices e celebrações pagãs copiadas do culto à Juno, no que se refere ás questões amorosas e conjugais.

b) São João – É comemorado no dia 24 de junho, sendo a maior das festas juninas. Este João é o Batista, filho de Zacarias e Izabel [...] ele pregou o arrependimento e encaminhou o mundo para crê no Salvador [...] é comemorada desde o século V na Igreja Africana. esta comemoração está ligadas as crendices e cultos A Juno e não ao profeta João Batista, por causa das alusões à vida campestre e supertições pagãs desta data.

c) São Pedro – Encerra as festividades juninas no dia 29. Nesta data se celebra S. Pedro e S. Paulo, mas o primeiro é o destaque [...]. Esta homenagem a Pedro também é nos moldes do culto á Juno, pois este apostolo tem sido considerado guardião da vida e da morte, possuidor da chave da porta do céu, além de doador das chuvas para a fertilidade da terra.

o    Esta abordagem histórica está apresentando que as Festas Juninas tem origens e vinculações a Juno, tendo sido feita uma grosseira adaptação de crendices e do paganismo às homenagens aos santos.
 
2.3 As festas juninas no contexto brasileiro

o    No Brasil celebra-se as festas juninas desde á chegada dos portugueses [...] foram requintadas com as quadrilhas da Europa [...] e crenças do paganismo como os da cida pastoril, como comidas típicas, fogueiras, fogos, etc. faz-se tamanha euforia que algumas regiões do país como no Nordeste chegam a parar praticamente em função da festa [...]. Em tudo fica evidente que nada se relaciona com Antônio, João e Pedro, e sim, festas tais como as de Juno, pois roupas, costumes, comidas e festejos aludem à vida no campo como a festa pagã faz.

3.     O POSICIONAMENTO CRISTÃO QUANTO AS FESTAS JUNINAS

o    Para nós cristãos, as Festas Juninas não são um simples folclore [...] temos um posicionamento contrário á celebração das mesmas, pois temos razões para essa nossa convicção cristã:

3.1 Festa Junina é religiosidade pagã

o    Considerando as origens das Festas Juninas, se convence que elas são essencialmente pagãs com o culto à deusa Hera dos gregos e Juno dos romanos, considerada como a responsável pela vida e morte, doadora da fertilidade da terra e animais [...].

o    E Hoje fazer Festas Juninas, ainda que não especificamente para Juno, mas supostamente para Antônio, João e Pedro, também é manifestação pagã tal como para Juno, suas celebrações são com festividades igual às antigas à Juno.

o    Tudo isto é blasfêmia contra Deus, pois Ele é não Juno, Antonio, João ou Pedro, é o único doador da vida e o Soberano Absoluto. Vejamos o que diz a Palavra de Deus sobre este assunto:

·         Sl 103. 19

·         At 17.25-28

·         At 14.17

·         Sl 147.8-9

·         Jr 10.5

·         Jr 14.22

·         Is 42.8

o    Quanto as superstições grotescas das celebrações juninas, de atribuir a Juno ou Antonio a realização conjugal isso também consideramos absurdo, pois só o Senhor é que pode fazer tal coisa, conforme atesta a Palavra do Senhor abaixo:
·         Pv 18.22; 19.14
·         Sl 127.3; Gn 33.5; I Sm 1.27-28

o    O Senhor é quem concede os animais e a vida e produção agrícola, vamos examinar as Escrituras e comprovar isto a seguir:
·         Sl 50.10-11; Gn 24.35; Sl 65.9-13

o    Como cristãos não celebramos as Festas juninas, pois elas são expressões do paganismo [...] são festejos de homenagens a divindades tidas como responsáveis pela natureza e que eram cultuadas com tais comemorações. Fazer Festa Junina é ignorar sua essência pagã e querer substituir o Deus soberano por ídolos das crendices populares.

3.2 Os santos não devem ser cultuados

o    Outra razão pela qual os cristãos não devem participar das festas juninas é porque não se deve cultuar os santos das mesmas.

o    Para muitos a festa em homenagem a Juno ou Hera está errada, mas ao mesmo tempo homenageiam Antonio, João e Pedro, as duas manifestações estão erradas porque Juno e Hera são deuses falsos que não existem e nem devem ser cultuados, e os

o    santos não devem ser cultuados, somente Deus é digno de culto (Mt 4.10).

o    Os santos festejados nunca buscaram glória para si como se pode observar nas Escrituras: João Batista Jamais angariou festejos para si e se regozijava ao ver Cristo ser honrado (Jo 3.30); Antonio nunca buscou glória para si e foi humano como os demais homens; Pedro não deve cultuado nem homenageado, ele não aceitava e nem gostava disso (At 10.26). Prestar homenagem a estes santos é desonrá-los, com esta festa junina é pior, que é paganismo transvestido de criastianismo.

o    Como cristãos só adoramos e servimos a Deus, como ele nos ordenou, tanto a homenagem a Juno como aos santos é idolatria e dividir a glória de Deus com os ídolos.

3.3 O cristão serve a Jesus e não pratica o paganismo nem a idolatria.

o    Esta é a sublime razão para para não realizarmos comemorações juninas [...] as festas juninas são princípios pagãos e por amarmos e servimos a Deus, nos empenhamos a viver uma viver uma com autenticidade , longe de qualquer pratica pagã (Ex 20.3-5).

o    As festas juninas são encaradas por muitos como simples folclore, ou religiosidade popular dos devotos dos santos [...] a verdade é outra [...], tais festas são crendices de vários povos [...] reformuladas às questões locais.

o    tais princípios são bem mais antigas do que se parece como os deuses que já eram cultuados com relação à natureza (Dt 16.21;Is 17.7-8), vejamos alguns destes deuses: Dagon, deus dos filisteus e amorreus (Jz 16.23-27), Baal dos filisteus (II Rs 17.16); Rimon na Síria (II Rs 5.18), Bel ou Marduque (Is 46.1), Astarote (Jz 2.12-13), Tamuz (Ez 8.14).

o    Já no tempo antigo o povo de Deus foi chamado a tomar uma posição sobre estes assuntos (Js 24.15-24; I Rs 18.21, 37, 39). Este mesmo desafio é feito a todos os servos de Deus no presente. Qual atitude iremos tomar?

o    A essência pagã  das comemorações juninas é pagã e por isso nós cristãos  não as celebramos e não aconselhamos ninguém a fazer, são comemorações pagãs a ídolos e idolatria e porque não dizer culto aos demônios (I Co 10.18-22).

CONCLUSÃO                        

o    As festas juninas são, desde épocas remotas, comemorações a divindades que eram consideradas responsáveis pela natureza em geral [...].

o    Foram os gregos e romanos que, herdando tantos conceitos e praticas de cultos diversos, deram uma formulação mais definida de tais celebrações, quando instituíram o culto a hera e Juno, deusa do mês de Junho [...]

o    No decorrer da história tais comemorações foram adaptadas para servir de expressão festiva a outras crenças ou folclore em geral e passaram a ser consideradas festas santas pela ICAR de Antonio, João e Pedro [...]

o    Tais festejos preservam a essência e aspectos do culto pagão a Juno e Hera como “Festas Juninas”mesmo tendo homenagens aos “santos [...]

o    Considerando tudo isto, não celebramos tais festas, porque não cultuamos deuses do paganismo e apesar de respeitarmos a história de Antonio, João e Pedro não os cultuamos, pois só a Deus se deve a adorar (Mt 4.10).

o    Nós cristãos amamos e servimos só a Jesus, e não nos envolvemos com nenhuma forma de paganismo ou idolatria (I Co 10.14, I Jo 5.21).

o    Desafio: Você precisa se decidir em servir a Cristo ou apo mundo, a Deus ou aos ídolos, os dois não pode ser. O que você vai decidir?

Extraído do Livro Respostas da Fé cristã do Rev. Salvador Moisés da Fonseca, curso CEIBEL (Curso Extensivo do Instituto Bíblico Eduardo Lane).

Ministrante: Missº Licenciado Veronilton Paz da Silva

Data: 18/06/2016

Local: Igreja Presbiteriana do Brasil em Sumé-PB