sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Deu No Site da Revista Época/ Entrevista com Malafaia

No ano passado, quando a campanha política pela Presidência da República enveredou para uma discussão sobre fé e aborto, o pastor evangélico Silas Malafaia virou uma espécie de pivô da disputa eleitoral. Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro, Malafaia apoiou a candidatura da também evangélica Marina Silva até a véspera do primeiro turno. Quando Marina estava em seu melhor momento, Malafaia abandonou-a e passou a pedir votos para o tucano José Serra, segundo ele mais firme que Marina na oposição ao aborto. Serra perdeu a eleição, mas Malafaia não perdeu os holofotes. Poucos meses após a posse da presidente Dilma Rousseff, ele passou a liderar uma cruzada contra o projeto de lei que pretende criminalizar a homofobia. Loquaz e provocador, usa seus programas de rádio e TV para combater a proposta quase que diariamente. Nesta entrevista, ele critica a Igreja Universal, diz que os políticos não poderão mais esconder suas crenças e tenta explicar sua posição sobre a homossexualidade.  
Silas Malafaia (Foto: Marcelo Min/Fotogarrafa/ÉPOCA)
QUEM É
Carioca de 52 anos, é o pastor líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Formado em psicologia pela Universidade Gama Filho, é casado e tem três filhos

O QUE FAZ
Há 29 anos apresenta programas na TV, exibidos em rede nacional e no exterior

O QUE FEZ
Publicou mais de 100 livros e diz ser o pastor que mais vende DVDs de mensagem no Brasil, cerca de 1 milhão de cópias por ano   
 
 
ÉPOCA – O senhor é pastor da Assembleia de Deus, mas, diferentemente de outros líderes evangélicos, é muito ouvido por fiéis de outras denominações. Qual é a diferença?
Silas Malafaia –
Estou na TV há 29 anos ininterruptos e nunca fiz programas para a Assembleia de Deus. Então, o pessoal me codifica como um pregador. Faço um programa interdenominacional. Sempre trabalhei como uma voz apologética em defesa da fé. Por causa disso, acabei conquistando espaço entre outros segmentos. Hoje, existem quatro pastores em rede nacional: Edir Macedo, da Universal, R.R. Soares, da Internacional da Graça, Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e eu. Sou o único que sempre fiz programa para todo mundo. Não porque sou bom. É porque não tem espaço, amigo. 
ÉPOCA – As igrejas evangélicas ainda têm uma imagem muito estigmatizada entre os não evangélicos. Por que, em sua opinião?
Malafaia –
Isso mudou muito, irmão. Hoje, essa história de imagem estigmatizada é cafezinho. Antigamente, nego só botava coisa ruim sobre os evangélicos na televisão, nos jornais. Era só cacete em cima de pastor. Agora tem jogador de futebol evangélico, artista...
Antigamente, nego só botava coisa ruim sobre os evangélicos na televisão, nos jornais. Agora tem jogador de futebol evangélico, artista... "
ÉPOCA – O senhor acha que alguns líderes evangélicos ajudaram a criar essa imagem estigmatizada?
Malafaia –
É aquela história de perdas e ganhos que todo segmento social sofre. Algumas atitudes fizeram a gente perder, outras fizeram ganhar. Tome o exemplo da Universal e do Edir Macedo. Ele ajudou em algumas coisas e prejudicou em outras. Ele é um cara que fez a igreja evangélica despertar para um evangelismo ousado, igreja aberta o tempo todo. Antes, as igrejas evangélicas abriam duas vezes por semana à noite. O Macedo é que arrebentou com isso, entende? O lado ruim da coisa é o sincretismo. 
ÉPOCA – Qual é sua relação com o bispo Edir Macedo?
Malafaia –
A Bíblia tem um texto que diz assim: “Poderão andar dois juntos se não estiverem de acordo?”. Eu já ajudei o Macedo quando ele foi preso, mas eles são separatistas, só veem o lado deles. Então, não me presto a andar com uma pessoa que só quer andar com mão única para ela. Sou a favor de mão dupla: para lá e para cá, entende? O Macedo está isolado, todo mundo sabe. Eles só são evangélicos para os outros quando estão com dor de barriga, quando o pau está quebrando em cima deles ou então por interesse político. A comunidade evangélica está madura e não se presta mais a isso. 
ÉPOCA – Nos bastidores, circulou a notícia de que o senhor estaria apoiando o PSD, o partido que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, quer construir. Procede?
Malafaia –
Amigo, não apoio partido nenhum. Apoio pessoas. Meu irmão (o deputado estadual Samuel Malafaia, do PR-RJ) está querendo ir para lá (o PSD), mas isso é problema dele. 
ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre Kassab?
Malafaia –
Nada a falar contra ele. 
ÉPOCA – Mas, no passado, o senhor já se desentendeu com ele...
Malafaia –
Eu o critiquei quando ele fechou uma igreja evangélica do apóstolo Valdemiro Santiago. Ser amigo ou respeitar alguém não significa ser capacho ou concordar com tudo o que essa pessoa faça. 
ÉPOCA – Na eleição presidencial do ano passado, o senhor apoiou Marina Silva no início. Ainda no primeiro turno, passou a pedir voto para o José Serra. Por que mudou de lado?
Malafaia –
Pior do que um ímpio é um cristão que dissimula. A Marina, membro da Assembleia de Deus, sabe que, como uma pessoa de fé, não pode negociar sobre questões de aborto nem de homossexualismo. Ela era contra o aborto, mas por que dizia que faria um plebiscito? Ela quis dar de bacana, jogar para a galera, e eu falei não. Qualquer um podia fazer aquilo, menos ela, por suas convicções de fé. 
ÉPOCA – Por que o José Serra?
Malafaia –
Acredito que tinha de me posicionar. Naquele momento, o Serra era o mais adequado para isso. Ele mantinha uma posição firme sobre aborto, que foi o grande debate da campanha desde lá atrás. A Dilma dissimulou a história. Ela se posicionou a favor do aborto para a revista Marie Claire, depois mudou o discurso. O único que se coadunava com meus valores e crenças era o Serra. 
ÉPOCA – Em sua opinião, o debate de questões religiosas deverá se repetir nas próximas disputas eleitorais?
Malafaia –
É lógico. Amigo, hoje em dia governante vai ter de dizer em que princípios acredita. Vai ter de botar a cara, porque a comunidade evangélica está bem esperta, madura. Não vai dar para ficar em cima do muro. Não queremos que nenhum político tenha a ideia de que lutamos por uma República evangélica e que, por isso, ele tem de abraçar nossos princípios e mandar todo o mundo às favas. Não estou dizendo também que o cara, para ter apoio dos evangélicos, tem de odiar os homossexuais. Não é radicalismo imbecil e idiota. Se um governante apoiar leis que privilegiam homossexuais em detrimento da sociedade, vamos cair em cima. Hoje, sou a maior barreira que existe para aprovarem a lei que criminaliza a homofobia. E, se abrir a boca para dizer que apoia o aborto, vai ficar feio também. 
ÉPOCA – O que é, em sua opinião, a homossexualidade?
Malafaia –
O homossexualismo é comportamental. Uma pessoa é homem ou mulher por determinação genética, e homossexual por preferência apreendida ou imposta. É um comportamento. Ninguém nasce homossexual. Não existe ordem cromossômica homossexual, não existem genes homossexuais. O cromossomo de um homem hétero e de um homem homossexual é a mesma coisa. O resto é falácia, é blá-blá-blá. Só existe macho e fêmea, meu amigo. 
ÉPOCA – Por que o comportamento homossexual se desenvolve?
Malafaia –
A Bíblia diz que, aos homens que não se importaram em ter conhecimento de Deus, Ele os entregou um sentimento perverso para fazerem coisas que não convêm. Do ponto de vista comportamental, é promiscuidade mesmo, meu amigo. O ser humano quer quebrar todos os limites. Quanto mais ele quebra limites, mais insaciável se torna. Ninguém nasce homossexual. É a promiscuidade do ser humano. 
ÉPOCA – É possível alguém deixar de ser homossexual?
Malafaia –
Nossa igreja está cheia de gente que era homossexual. O cara não nasceu (homossexual). Se não nasceu, amigo... Ninguém nasce homossexual. É uma opção, por uma série de elementos: ou porque foi violentado, ou porque escolheu por modelo de imitação. O ser humano vive por modelo de imitação. 
ÉPOCA – E como se dá essa reversão?
Malafaia –
Meu filho, essa reversão é o cara voltar a ser macho e a mulher voltar a ser fêmea. Dar forças para o cara vencer isso. Acredito no poder do Evangelho para transformar qualquer pessoa, inclusive homossexuais. 
ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre os casos de violência contra homossexuais?
Malafaia –
Vou te dar alguns numerozinhos para a gente poder desfazer essa conversinha fiada para boi dormir. Os números é que vão dizer: no ano passado, 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil, e 260 eram homossexuais. Que índice é esse para dizer que o Brasil é um país homofóbico? Outro número: mais de 300 mulheres foram assassinadas por violência doméstica em 2010, mas ninguém fala nada. Mais de 100 crianças são assassinadas ou violentamente espancadas por dia, e ninguém fala nada. Sabe por quê? É porque por trás das editorias dos jornais, da televisão existe uma bicharada desgramada que dá toda essa ênfase para eles. Não quero que ninguém morra, amigo, mas o índice (de mortes de homossexuais) é insignificante para a violência que acontece no Brasil. Então, esse é um apelo de propaganda para eles (gays) poderem ter benefícios em detrimento do conjunto da coletividade social. Essa daí é velha, e eu não sou otário. Sei pesquisar os números, e a imprensa não dá os números. Tem mais heterossexual que homossexual sendo assassinado. Você sabe o que é homofobia para os homossexuais? Olhar com cara feia para um gay é homofobia. Não concordar com a prática deles é homofobia. Uma coisa é criticar a conduta, outra é discriminar pessoas. Tudo para eles é homofobia. Essa é a malandragem deles, e eu não caio nessa. 
No ano passado, 50 mil pessoas foram assassinadas no Brasil – e 260 eram homossexuais. É um índice insignificante para dizer que o Brasil é um país homofóbico "
ÉPOCA – Os ativistas homossexuais são heterofóbicos?
Malafaia –
Acho que eles são uns malandros que ganham verba dos governos federal, estadual e municipal para fazer esse papel. São uns malandros oportunistas faturando em cima da grana que as ONGs deles recebem. Essa é a verdade nua e crua. Não é pouca grana, não. E ninguém fala disso. Os ativistas homossexuais são pagos para esse serviço podre que fazem de chamar todo mundo de homofóbico. 
ÉPOCA – O que fazer com o comportamento homossexual?
Malafaia –
O comportamento homossexual é um direito que a pessoa tem. O direito de ser é guardado pela Constituição, pelo livre-arbítrio. Não quero que ninguém seja eliminado. Critica-se presidente da República, critica-se pastor, padre, deputado, mas não pode criticar uma prática? Em hipótese alguma. Querer eliminar homossexual é homofobia. Não quero isso. Quero discutir com um homossexual e poder dizer que sou contra a prática dele, assim como os gays podem me dizer que são contra a prática dos evangélicos. Isso é democracia. 
ÉPOCA – O que o senhor acha das críticas feitas ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) (político contrário às leis que criminalizam a homofobia)?
Malafaia –
Você vai ver o Jair Bolsonaro nas póximas eleições. Ele vai ter três ou quatro vezes mais votos que recebeu na eleição passada. A sociedade brasileira é conservadora, 90% da população é cristã. Desses 90%, os evangélicos e católicos praticantes são 70%. Nós somos maioria absoluta neste país, amigo. Pergunto: qual é o deputado gay que teve uma votação expressiva? Esse Jean Wyllys (deputado federal do PSOL-RJ) entrou na sobra de legenda, com 13 mil votos, pendurado num cara (o deputado Chico Alencar, do PSOL, segundo mais votado do Estado). É o mais famoso dos gays e não tem voto, não tem porcaria nenhuma. 
ÉPOCA – Como o senhor reagiria se um de seus filhos ou netos dissesse que é gay?
Malafaia – Vou melhorar tua pergunta, aprofundá-la. Se algum filho meu fosse assassino, se algum neto meu fosse traficante, se algum filho meu fosse um serial killer e tivesse esquartejado 50, continuaria o amando da mesma forma, mas reprovando sua conduta. Meu amor por uma pessoa não significa que apoio o que ela faz. Daria o Evangelho para ele, diria que Jesus transforma, que ele não nasceu assim, que é uma opção dele.
 
Fonte: www.revistaepoca.globo.com 

Sermonário Do Missionário

Graça e paz!
Compartilho com vocês um esboços de sermões feitos por mim e pregado na Congregação Presbiteriana do Sitio Serrote, onde trabalho como missionário voluntário. Vamos ao que interessa:

Texto: Gênesis 4.1-7

Tema: Dois Tipos de Cultos

1. O culto que Deus não se agrada. V. 3, 5, 6, 7

a) Uma oferta comum. v. 3

b) Busca reconhecimento para si. V. 5

c) Culto ao Deus verdadeiro misturado com pecado. V. 6, 7 "Caim teve inveja de Abel".

2. O culto que Deus se agrada

a) É ofertado o melhor para Deus. V. 4a "Primicias"

b) Busca a glória de Deus. V. 4b

c) Culto sem mistura com o pecado. V. 7


Que Deus edifique todos com este esboço de mensagem



O pecado: Algumas definições

O pecado é essa vasta enfermidade mortal que afeta a raça humana toda. Um pecado consiste em fazer, dizer, pensar ou imaginar qualquer coisa que não se conforme perfeitamente à mente e à lei de Deus. A mais ligeira separação, externa ou interna, do completo acordo com a vontade e o caráter revelados de Deus, é um pecado, e de imediato nos faz culpáveis aos Seus olhos. É muito fácil quebrar a lei de Deus em pensamento ou desejo, ainda quando não exista um ato visível de impiedade. Nosso Senhor estabeleceu esse ponto mais além de toda disputa em Seu sermão do monte (Mateus 5: 21-28)


É também fácil quebrar a lei de Deus quando se omite de fazer o que Ele exige. Jesus deixou isso muito claro tambem "Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;" (Mateus 25:42). E devo  recordar-lhes que é possível cometer alhum pecado, e, no entanto, ser ignorante dele. Ao povo de Deus, Israel, lhes foi instruído que existe pecado de ignorância (Levítico 4) o qual foi confirmado por nosso Senhor quando Ele disse: "Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado" (Lucas 12:48) Faríamos bem em lembrar que nosso conhecimento imperfeito não é a verdadeira medida de nossa pecaminosidade.

Bispo J. C. Ryle

FONTE: Aspectos de la santidad
tradução ao espanhol: Allan Roman
ao português: Armando Marcos

APRENDA JÁ - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO!

  Profº Luis Cavalcante


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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Devemos Buscar o bem dos Demais Crentes

Por Joao Calvino 
 
1. Como é extremamente difícil nos preocuparmos com o bem do nosso vizinho, a menos que deixemos de lado todas as considerações egoístas e esqueçamos de nós mesmos!
Como podemos levar a cabo os deveres que Paulo nos ensi­na como obras de amor, a menos que renunciemos a nós mes­mos e dediquemo-nos aos demais?
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria. não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interes­ses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade” (I Co 13,4-6).
2. Ainda que somente se nos ordenasse a não buscarmos nosso próprio benefício, deveríamos, contudo, seguir exercendo uma considerável pressão sobre nossa velha natureza, pois está tão fortemente inclinada a amar o próprio "Eu", que não estaria facilmente disposta a deixar de lado seus interesses egoístas.
Busquemos, outrossim, o benefício dos demais e ainda, de maneira voluntária, renunciemos a nossos direitos pelo bem de nosso próximo.
As Escrituras exigem de nós e nos advertem a considerarmos que qualquer favor que obtenhamos do Senhor, o temos recebido com a condição de que o apliquemos em benefício comum da Igreja.
Temos de compartilhar liberalmente e agradavelmente com todos e cada um dos favores do Senhor com os demais, pois isso é a única coisa que os legitima.
Todas as bênçãos de que gozamos são depósitos divinos que temos recebido com a condição de distribuí-los aos demais.
Não podemos imaginar uma incumbência mais apropriada a uma sugestão mais poderosa que essa.
3. De acordo com as Escrituras, nossos talentos pessoais devem ser comparados com os poderes conferidos aos membros do corpo humano.
Nenhum membro do corpo mantém sua força para si mes­mo, nem a aplica para seu uso exclusivo, mas somente para o proveito dos demais De igual modo, nenhum membro da Igreja recebe vantagens de sua própria atividade, mas através de sua cooperação tom a totalidade do corpo de crentes.
Qualquer habilidade que um fiel cristão tenha, deve dedi­cá-la ao serviço de seus companheiros crentes, como também submeter, com toda a sinceridade, seus próprios interesses ao bem-estar comum da Igreja.
Apropriemo-nos dessa regra com boa vontade e amabili­dade, para que quando tivermos a ocasião de ajudarmos os demais, possamos comportar-nos como quem, algum dia, dará conta de seus próprios atos, recordando sempre que a distri­buição dos benefícios se determinará em harmonia com a lei do amor.
Em primeiro lugar, não deveríamos intentar promover o bem dos demais, buscando o nosso próprio, mas, antes, preferir o bem dos outros pelo que isso significa em si mesmo.
4. A lei do amor não só concerne aos grandes benefícios, pois, desde a antiguidade, Deus nos tem ordenado que a recordemos e a ponhamos em prática mesmo nos pequenos favores da vida.
Deus ordenou ao povo de Israel que Lhe oferecesse os pri­meiros frutos de milho, como uma mostra solene de que lhe era ilegítimo gozar de uma bênção que primeiramente não houvesse sido oferecida a Ele.
Se os dons de Deus não são parte da nossa vida santificada e não os dedicamos com nossas próprias mãos ao seu autor, seríamos culpados de um abuso pecaminoso se deles descartásse­mos tal dedicação.

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Fonte: A Verdadeira Vida Cristã, João Calvino, Fonte Editorial, 4ª edição, 2008, págs. 37,38.

Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org

A história do blog que pode virar igreja

Os brasileiros estão entre os povos que mais utilizam redes sociais como twitter e facebook. Mas um dia antes da realização do Eclesiocom, no dia 17 de agosto, os jornais publicaram a informação de que esse vigor todo está arrefecendo.
Ao lado dos russos, os brasileiros também estão entre os mais cansados das redes sociais. Um levantamento realizado pela consultoria Garner em 11 países aponta que no Brasil e na Rússia, 30% a 40% dos usuários usam menos esses sites agora do que quando se inscreveram.
A revista UMA, publicação feminina da Editora Escala, também destaca em sua edição de agosto o surgimento de um movimento contrário à onda virtual, com o surgimento de grupos de mulheres que buscam espaço em suas agendas para os contatos reais, organizando reuniões de bate-papo, meditação, estudo e até prática de tricô.
Na reportagem abaixo você vai conhecer a história de um blogueiro, pastor evangélico, que depois de arrebanhar um rebanho virtual está vendo o movimento se materializar.
Em 2008, o então estudante de teologia Paulo Siqueira resolveu lançar dois blogs de uma só vez: um mais teológico, no qual pudesse publicar seus trabalhos acadêmicos (http://pedrasclamam.wordpress.com) e um outro de caráter mais “laico”. (http://estrangeira.wordpress.com).  Ambos abertos ao diálogo sobre a cena evangélica brasileira com o mesmo espírito crítico diante do pensamento e práticas influenciadas pela teologia da prosperidade.
Como diligente blogueiro, Paulo começou a interagir com os seus leitores, respondendo dúvidas e comentários. Ficou quase doido. O número de comentários começou a crescer tanto que nem mesmo de celular em punho, acessando o blog em todos os momentos livres, ele conseguia dar conta de acompanhar as mensagens que chegavam. Paulo Siqueira comprou, então, mais um computador para a casa, ganhou o apoio ativo da esposa Vera, que assumiu o “Estrangeira”, e viu nascer, quase perplexo, um novo movimento pela ética eclesial.
Os blogs do casal Paulo e Vera catalisaram especialmente o descontentamento de jovens evangélicos ansiosos pelo retorno ao “Cristianismo puro e simples” – título de um livro de C.S.Lewis com o qual explicam seu objetivo. São pessoas decepcionadas com a mercantilização da fé, muitas delas feridas por doutrinas e práticas estapafúrdias, mas que mantiveram viva a sua fé.
A própria blogueira Vera é uma dessas sobreviventes. Vera havia pertencido a diferentes grupos religiosos, antes de se tornar evangélica, mas, por maior que fosse a sua fé, não conseguia se livrar de um mal que a afligia: sentia cheiros desagradáveis onde quer que fosse.
“Espíritos” foi a explicação que ela ouviu durante o tempo em que freqüentou  centros espíritas. “Demônios”, disseram-lhe pastores evangélicos. Foi na Unifesp (antiga Escola Paulista de Medicina) que Vera se descobriu portadora de uma rara síndrome. Agora, espera ajudar outros portadores desta síndrome, contando sua experiência em um livro que já tem até título escolhido: “Algo não cheira bem na Igreja”.

O virtual no caminho do real
Inspirados pelas reflexões compartilhadas pelos blogs e mobilizados por intermédio das redes sociais, os blogueiros e seus leitores participaram, em junho, da última Marcha para Jesus (evento capitaneado pela Igreja Renascer) ostentando faixas que pediam ética às igrejas evangélicas brasileiras. “O show tem que parar”, exortavam. Quase apanharam dos seguranças da Marcha. O vídeo da confusão, gravado por celulares, foi para o youtube. “Em seis minutos, comecei a receber e-mails e ligações do Brasil e do exterior”, diz Paulo.
Um desses contatos era de uma repórter do Christian Post, site evangélico de notícias com sede nos Estados Unidos, que o entrevistou. Paulo conta que recebeu convite para se tornar um colaborador do site.
Dois dias depois da Marcha para Jesus, os participantes do Movimento pela Ética Evangélica fizeram o que eles chamam de “antimarcha”: organizaram uma visita, em grupo, a centros de doação de sangue, para sinalizar a “responsabilidade social da Igreja”. “As pessoas querem fazer algo em prol do Reino, mas não são estimuladas pela instituição”, afirma Paulo.

O que eram apenas contatos on line já se tornaram reuniões de reflexão e estudo bíblico. Participam desses encontros, conta Paulo Siqueira, jovens oriundos de todas as tribos e tendências, incluindo um ex-neonazista convertido ao Evangelho. “O virtual está se materializando em nossa frente”, diz o teólogo que já recebeu pedidos para fundar uma Igreja.
A sociologia da religião ensina que os movimentos tendem a se institucionalizar. O que era profeta, contestando a ordem vigente, pode se transformar em sacerdote, legitimando uma nova ordem. Esse é o desafiador quadro que se apresenta ao blogueiro e pastor Paulo. Que Deus o ajude.

Notícias Cristãs com informações da ALC

Acabei de copiar do Site Notícias Cristãs, mas como SOU CRISTÂO E ÉTICO, EU CITO AS FONTES ORIGINAIS E O NOTÍCIAS CRISTÃS. Link Original: http://news.noticiascristas.com

Retirada de outdoor com texto bíblico causa polêmica em SP

http://i2.r7.com/outdoor-ribeirao-preto-g-20110823.jpgJurista critica decisão e fala em “discriminação às avessas”.
Passagem exibida no outdoor faz uma alusão a uma interpretação bíblica que trata de práticas homossexuais.
Um outdoor com três citações bíblicas, entre elas uma que dá destaque à passagem do livro de Levítico, do Velho Testamento, tem provocado uma grande polêmica na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
A passagem exibida no outdoor faz uma alusão a uma interpretação bíblica que trata de práticas homossexuais: “... se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...”, diz o texto.
A Justiça de Ribeirão Preto determinou na sexta-feira (19) a retirada do outdoor alegando conteúdo homofóbico do texto. A decisão foi da 6ª Vara Cível da cidade, após uma ação civil pública da Defensoria Pública de São Paulo contra a Casa de Oração de Ribeirão Preto e empresa Nóbile Painéis.
A retirada ocorreu um dia antes da realização da Parada Gay da cidade e suscitou uma discussão sobre a liberdade de expressão, religiosa e até sexual dos responsáveis pela mensagem, afinal se trata da exposição de um trecho da Bíblia amplamente disseminado entre religiosos.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a Justiça de Ribeirão Preto teria considerado a proximidade da Parada Gay para ordenar a retirada.
Segundo Ives Gandra Martins, advogado, tributarista, professor universitário e um dos mais renomados juristas brasileiros, a ordem da Justiça fere o direito à liberdade de expressão. Ele fala até em “discriminação às avessas”.
- Eu tenho a sensação que hoje qualquer crítica que se possa fazer à conduta a qualquer das pessoas pode representar cerceamento, e isso faz com que, na verdade, nós passemos a viver em uma discriminação às avessas. Se nós analisarmos a Constituição no artigo 3º, ela é muito clara ao dizer que não pode haver discriminação de qualquer espécie. Por outro lado, no artigo 220, diz que a liberdade de expressão é absoluta. Na medida em que cada juiz vai analisar o conteúdo da expressão de cada cidadão, faz com que na prática, nós não tenhamos mais liberdade de expressão, mas a liberdade de expressão fica condicionada ao que a autoridade disser que pode se dizer.
Adriana Galvão Moura, presidente da Comissão da Diversidade Sexual da OAB de São Paulo tem outra posição.
Embora reconheça que a liberdade de expressão é um direito constitucional, ela adverte que essa liberdade “não pode ferir a dignidade das pessoas".
- Eu tive acesso ao conteúdo do outdoor e entendo que a interpretação do juiz foi correta.

E a sua opínião? Manifeste-se nos Comentários.


Notícias Cristãs com informações do Notícias Cristãs

Acabei de copiar do Site Notícias Cristãs, mas como SOU CRISTÂO E ÉTICO, EU CITO AS FONTES ORIGINAIS E O NOTÍCIAS CRISTÃS. Link Original:
http://news.noticiascristas.com/
P.S. Esta justiça do Brasil é uma piada de mau gosto! Juizes sejam imparciais, se eles podem falar porque nós não podemos? Capitulo V da constituição, leiam para parar com esta parcialidade.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Para Quem Pensa Estar em Pé

Por Augustus Nicodemus Lopes

Eu não poderia deixar de incluir nessa série sobre santificação um post que trabalhasse a relação entre a santidade bíblica e a neo-ortodoxia. Acredito que uma das maiores vulnerabilidades da neo-ortodoxia é exatamente na área de santificação. Com isso não quero generalizar, dizendo que todo neo-ortodoxo inevitavelmente tem problemas sérios para viver uma vida santa. Apenas estou dizendo que os princípios operantes da neo-ortodoxia tendem a relegar a santificação a um papel secundário na vida cristã.

Começo recordando o que já disse aqui no blog (faz tempo!) sobre a neo-ortodoxia (veja os links para os posts ao final). Ela foi uma tentativa de síntese entre a ortodoxia da Igreja e o liberalismo teológico no século passado, síntese em que não somente o liberalismo perdeu sua força, como também a própria ortodoxia, que já não seria a mesma. Contudo, a neo-ortodoxia continuou a se apresentar usando os termos e o vocabulário da ortodoxia histórica, embora com conteúdo diferente e que pouca coisa tem em comum com a ortodoxia histórica da Igreja. Aos neo-ortodoxos brasileiros eu diria o seguinte quanto à necessidade de santificação.

1. A santidade é visível aos olhos humanos – Ela não acontece nas regiões celestiais apenas, no âmbito das relações invisíveis entre os crentes e Deus. Se por um lado já fomos santificados e glorificados em Cristo nas regiões celestiais – coisa que não podemos sentir nem ver – somos exortados a nos santificar diariamente pela mortificação da natureza pecaminosa e pelo revestimento das virtudes cristãs (cf. Colossenses 3.1-6). A neo-ortodoxia tem a tendência de colocar como transcendentes as manifestações práticas e visíveis da operação da graça de Deus no ser humano, interpretando conversão e santificação em termos psicológicos, apenas. Talvez seja por esse motivo que alguns neo-ortodoxos – note que não estou generalizando – consideram como sem importância fazer sexo antes do casamento, ir aos bailes e baladas, separar-se e casar de novo mais de uma vez, e usar palavrões e linguagem chula. Eles acabam esvaziando de sentido as declarações bíblicas sobre a necessidade diária e prática de uma vida separada do pecado e apegada aos valores cristãos.

2. A santidade é sinal da eleição – Muitos neo-ortodoxos negam isso, afirmando que os puritanos modificaram a doutrina da segurança da fé ensinada por Calvino. Os puritanos, com seu legalismo, teriam conectado a certeza de salvação à santidade e não á fé salvadora, como Calvino supostamente acreditava. Essa tese falsa já foi convincentemente refutada por muitos autores (recomendo o artigo de Paulo Anglada na revista Fides Reformata). Não precisamos dos puritanos para ver que a Bíblia ensina claramente que fomos eleitos para a santificação, e que sem santificação, ninguém verá ao Senhor (Hb 12.14). A santidade de vida – não estou falando de perfeição – é parte integrante da fé salvadora (Romanos 6). Santidade e fé salvadora são dois lados de uma mesma moeda. Tiago que o diga: “Fé sem obras é morta”. E no contexto, ele não estava falando de dar esmolas, mas de obedecer a Deus mesmo ao custo do que nos é mais precioso, como os exemplos de Abraão e Raabe demonstram (Tiago 2). Deixando de considerar a santificação como sinal da eleição para a vida eterna e adotando a fé como esse sinal, adotam uma base subjetiva para a segurança de salvação e correm o risco de se enganarem quanto à sua experiência religiosa, pois desta forma, podem se considerar salvos mesmo que não haja sinais visíveis da santificação entre eles.

3. A santidade é experimental – com isso quero dizer que podemos experimentá-la. Podemos viver, sentir e experimentar a vitória sobre as tentações interiores e exteriores. Sentimos e experimentamos grande gozo, alegria e deleite nas coisas de Deus. Sei que muitos vão se espantar com isso, mas declaro acreditar que reações físicas como tremer, chorar, emocionar-se, são perfeitamente válidas, se são resultado da pregação da Palavra de Deus na mente e no coração. Neo-ortodoxos tendem a considerar toda manifestação religiosa emocional como pentecostalismo, esquecidos de que a tradição reformada à qual dizem pertencer reconhece que a ação graciosa do Espírito na santificação por vezes produz efeitos profundos em nossa estrutura emocional. Eu sou contra emocionalismo e a manipulação e exploração das emoções. Mas, já chorei de alegria diante de Deus ao meditar na sua graça, já solucei amargamente, prostrado, por causa dos meus pecados, já senti uma paz que ultrapassa qualquer descrição ao enfrentar grandes tentações. O processo de santificação inevitavelmente passa pelas emoções – não é somente uma coisa da mente. E isso não é pietismo e nem pentecostalismo, como geralmente os neo-ortodoxos pensam.

4. A santidade precisa da prática devocional – Eu ainda acredito, depois de todos esses anos de crente, de pastor e professor de interpretação bíblica, que a leitura bíblica diária, junto com meditação e oração a Deus, são meios indispensáveis para nos santificarmos (Salmo 1). Não sei como muitos conseguem passar dias e dias sem ler a Palavra de Deus, sem meditar nela e buscar a Deus em oração. Quando por algum motivo deixo de fazer minhas devoções diárias, sinto o velho Adão fortalecer-se dentro em mim. Perco a alegria e o deleite na oração. Meu coração começa a se endurecer, meus sentidos espirituais começam a se embotar. O pecado deixa de ser odioso e começa a ser mais atraente. Eu nunca havia entendido até alguns anos passados porque neo-ortodoxos adotam uma ordem de culto extremamente litúrgica. Hoje, penso que descobri. Se não temos prática devocional e se tiramos o poder prático do Evangelho em nossas vidas, temos de transferir a dinâmica da santificação para outra esfera – e no caso, um culto extremamente formal e litúrgico. Não sou contra um culto litúrgico. Sou contra o “liturgismo” que aparece como substituto de uma vida devocional diária e do processo de santificação.

5. A santificação pressupõe que Deus fez e faz milagres neste mundo – A santificação bíblica pressupõe a realidade de três milagres. Primeiro, a vitória de Jesus sobre o pecado e a morte, mediante sua ressurreição física, literal e histórica de entre os mortos. É somente mediante nossa união com o Cristo ressurreto e exaltado que temos o poder para vencer o pecado em nós. Segundo, a operação do Espírito regenerando o pecador, dando-lhe uma nova natureza e implantando nele o princípio da nova vida em Cristo. Sem regeneração, não pode haver santificação. A velha natureza pecaminosa não pode santificar-se. É preciso uma nova natureza e somente um ato miraculoso, criador, de Deus a implanta no pecador. Terceiro, a ação da Providência de Deus, que diariamente impede que sejamos tentados mais do que podemos resistir, subjugando Satanás, subjugando nossas paixões e nos mantendo no caminho da santidade. A neo-ortodoxia tende a lançar todos os atos miraculosos de Deus para a heilsgeschichte, um nível de existência que eles inventaram, que é fora desse mundo. Portanto, quem realmente não crê na ação miraculosa de Deus na historie, no mundo real, não conhece o que é a regeneração, a união mística com Cristo e a vitória diária sobre o pecado.

6. A santificação precisa de referenciais morais objetivos e fixos - Sem eles, a santificação descamba para o misticismo, pragmatismo, e paganismo. O referencial seguro do caminho da santidade é a Palavra de Deus, nossa única regra de fé e prática. Ela é lâmpada para meus pés e luz para meus caminhos (Salmo 119.105). A neo-ortodoxia vê a Bíblia, não como a Palavra de Deus, mas como o testemunho humano escrito e falível a essa revelação. Deus só me fala pela Bíblia num encontro existencial, cujo conteúdo será determinado pela minha necessidade naquele momento. Fica difícil dizer não ao pecado, mortificar as paixões, rejeitar as tentações, buscar a verdade, a pureza e a justiça quando não temos certeza que essas coisas são certas e que são a vontade de Deus para nós a todo momento. Uma Bíblia falível, muda, cheia de erros, é um guia inseguro e não-confiável na senda do Calvário.

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14).

Artigo retirado do blog O Tempora, O Mores

A porção de hoje é suficiente

Por Adeildo Nascimento Filho

Vários personagens bíblicos me causam admiração, espanto, confusão e principalmente inspiração. Eliseu é um destes que me leva a vários pensamentos, raciocínios e exercícios de empatia.

Viver seguindo Elias devia ser algo fenomenal. Acompanhar seu ministério, suas ações a serviço de Deus e o seu caminhar cheio de aventuras, desventuras, controvérsias, indagações, traições, perigos, sucessos e amarguras deve ter sido uma escola de profeta e tanto. Ouvir falar de alguém e seus feitos é uma coisa, acompanhá-lo de perto é outra bem diferente. O contar das histórias cria ícones que, por vezes, ficam descolados das figuras humanas, com uma impressão de super-herói ou algo do gênero. Se quem conta um conto aumenta um ponto quem reproduz histórias as torna monumentais.

Que Elias foi um ícone bíblico ninguém nega. Mas qual seriam os comentários a respeito do mestre feito pelo aluno, pelo seguidor, pelo aprendiz, pelo companheiro, será que poderia dizer pelo amigo? Acho que sim. Prova maior são estas palavras: “Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te deixarei.”, só um verdadeiro e chato amigo poderia proferi-las. Ter referenciais é fundamental na vida de qualquer pessoa. De cristãos, em especial. Melhor ainda é ter referenciais e exemplos com os quais você possa caminhar junto diariamente.

Betel, Jericó e Jordão, um caminho final, uma estrada derradeira, o final de um tempo juntos, o final do aprendizado, o completar de um ciclo feito de lições práticas e diárias. No caminho avisos, provocações e gracejos… Seu senhor será tirado de você! Perdeu compadre! De agora em diante sua missão terminou. Não existira mais a quem seguir, não mais quem ajudar, não mais com quem aprender.

Aquele último trajeto foi decisivo na vida de Eliseu e meu exercício de empatia se fixa nos pensamentos a respeito do futuro: Se ele se for alguns talvez tenham em mim a continuidade do seu ministério; Será que aprendi como deveria? Será que sou capaz? Talvez mais algum tempo juntos? O final das coisas é sempre mais complicado que o início. Conseguir um moço para segui-lo era fácil, difícil agora é como se apartar dele. O meu exercício de empatia com Elias se foca na preocupação com a despedida. Acho que Elias, assim como a maioria de nós, não gostava dela. “Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou…” para cá, para lá e para acolá!… Melhor terminar com isso rapidamente, sem choro, sem despedidas, sem mais faça assim ou faça assado. Leio e enxergo um coração triste em Elias. Triste com a despedida de Eliseu.

Um rio, um capa dobrada, águas feridas e uma estrada a seco em sua frente. Como se não bastasse a preocupação sobre o futuro do ministério de profeta mais uma prova do poder de Deus sobre a vida do mestre deixa o aluno estupefato.

Sempre que idealizo Elias imagino, não sei por que, um sujeito sisudo. Mas num momento em específico me vejo enxergando um ar nunca antes visto na fisionomia de Elias. “Serei tomado de Ti Eliseu!”. Essa não é a frase expressa na bíblia mas gosto de parafrasear. “Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti.” Essa é a frase original. Se fosse um filme, a trilha sonora desse momento seria calma, tranquila, com muitas cordas e um close no olhar de Elias. Um momento sublime onde o mestre realiza um último pedido do aprendiz, um presente a lealdade, uma dádiva de despedida ao mais que aluno, ao amigo. Imagino que Elias não era assim tão bom – também como a maioria de nós – em expressar seus sentimentos e ali tentava usar uma linguagem de amor um pouco diferente, do jeito dele.

A câmera lentamente se move em direção ao rosto de Eliseu e lá encontra um homem surpreso com aquelas palavras. Acredito que ele não esperava essa atitude de Elias, não fazia o tipo dele. Naquele exato momento imagino o espírito de Eliseu em busca do pedido perfeito, do pedido de coroaria todos os momentos que viveram juntos, algo que conseguisse unir o passado e o futuro no presente que a partir daquele instante seria só dele, Eliseu.

Pois bem, mesmo a bíblia não nos dando noção de tempo entre uma frase e outra, acredito que aquele momento não demorou tanto assim. A resposta surge auxiliada por outro espírito que não apenas o Dele. “Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.” Quem teria pensado em pedido melhor? Nem Elias imaginava isso, haja vista sua resposta: “Coisa difícil pediste;”. Talvez o pensamento de Elias tenha sido: atrevido não? Seguido desse pensamento deve ter vindo a felicidade pelo pedido, afinal de contas, que professor não ficaria feliz com um pedido de um aluno como este? Só os orgulhosos.

Elias sabia, contudo, que a resposta do pedido não dependia apenas dele. O Espírito que o movia vinha dos céus. “Só se me vires quando for tomado de ti, então se fará.”. Ponto, seguem o caminho, andando e falando quando de repente: um carro de fogo, com cavalos de fogo os separam.

Disse Eliseu: “Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!”. Capa na mão e novamente um rio a frente. “Onde está o SENHOR DEUS de Elias?” e novamente uma estrada a seco em sua frente.

Pedido atendido. Porção dobrada concedida.

Imagino os líderes “cristãos” da atualidade se dirigindo aos jovens, as novas gerações e lhes perguntando o querem que lhes seja dado antes de partirem. Quais seriam os pedidos? Tenho receio deles. Porção dobrada do que dizem possuir seria suficiente para que seus seguidores espelhassem o exemplo de Elias na terra?

Vejo jovens andando com a água no pescoço porque não encontram líderes que possam lhes transmitir uma porção do espírito capaz de fazer um riacho se abrir a sua frente.

A porção do que hoje pregam, ensinam e vivem não é suficiente! E o SENHOR DEUS de Elias não é deus deles.

Retirado do site NAPEC

Senador lamenta decisão da Justiça pela retirada de outdoor contra homossexualidade

Senador lamenta decisão da Justiça pela retirada de outdoor contra homossexualidade
     
Silva Junior/Folhapress
Outdoor colocado em Ribeirão Preto revoltou a comunidade gay da cidade paulista                       

Da Agência Senado
Em Brasília

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) lamentou, em pronunciamento nesta segunda-feira (22), decisão da Justiça de Ribeirão Preto, em São Paulo, pela retirada das ruas de outdoor instalado pela igreja evangélica Casa da Oração com versículos bíblicos que condenando a homossexualidade. Para o senador, a decisão foi tomada "de maneira arrogante e antidemocrática" e feriu o direito à liberdade de expressão do grupo evangélico.

Na semana em que se realizaria a 7ª Parada do Orgulho Gay de Ribeirão Preto, marcada para o domingo (21), a Casa da Oração divulgou em outdoor três trechos retirados da Bíblia (Levítico 20:13; Romanos 1:26-29 e Atos 3:19), reprovando a união entre pessoas do mesmo sexo. Provocado por uma ação da Defensoria Pública, o juiz substituto da 6ª Vara Cível de Ribeirão Preto, Aleksander Coronado Braido da Silva, determinou a retirada do material e aplicou multa de R$ 10 mil ao pastor responsável em caso de descumprimento.

Na avaliação do senador Marcelo Crivella, o Senado não pode se calar diante do que classificou como um "atentado à liberdade de expressão e de religião".

"Isso aqui é a Bíblia, isso aqui é a palavra de Deus. Isso aqui é o primeiro livro impresso nas prensas de Gutemberg e o mais lido nas civilizações ocidentais de origem cristã. Isso não pode ser censurado. Esse país iniciou-se com uma missa. Esse país começou com princípios cristãos, de família, com a Bíblia aberta nos lares. E nós não podemos abrir mão de que essa palavra seja pregada. Eu não estou fazendo nada mais do que citar a Bíblia", defendeu o senador.

Marcelo Crivella argumentou que, se os homossexuais querem respeito, precisam respeitar também a opinião de quem discorda deles. E enfatizou que a decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer a união entre pessoas do mesmo sexo não autorizou a censura à Bíblia nem o cerceamento da liberdade de pensamento no país. Para o senador, "a Bíblia é, como ela é" e qualquer um tem o direito de pregá-la.

"Não podemos retroceder, não podemos aceitar retrocesso", afirmou.

Em aparte, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) concordou com a crítica de Crivella à decisão da Justiça de Ribeirão Preto. Ataídes disse estar indignado com a medida e a considerou um "preconceito" contra a igreja.


Fonte: BOL

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

MENSAGEM DOMINICAL DO REV. ALTINO JUNIOR


DATA: 20/08/2011
LOCAL: IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL EM MONTEIRO-PB
TEXTO BASE: SALMOS 90
INTRODUÇÃO:
No ano de 2012 é previsto os 80 anos da IP-Monteiro, mas quem garante que chegaremos lá com vida, ou até daqui a 20 minutos vivos. O Ser humano é breve, como também seus planos, não digo isto para amedrontar e sim para tomarmos consciência da necessidade urgente de vivermos uma vida para e com Deus..
TEMA: A CONSCIENTIZAÇÃO DA BREVIDADE HUMANA
1ª PARTE
A BREVIDADE DA NOSSA VIDA NOS LEVA A FAZER REFLEXÕES SOBRE ALGUNS FATOS:
1.    É FRUTO DA REFLEXÃO SOBRE A ETERNIDADE DE DEUS. (v.1-2)
2.    É FRUTO DA REFLEXÃO SOBRE A FINITUDE HUMANA. (v.3-12)
2ª PARTE
QUANDO NOS CONSCIENTIZAMOS DA NOSSA BREVIDADE ENTENDEMOS QUE HÁ A NECESSIDADE DE UM CORAÇÃO SÁBIO (v.12).
1.    UM CORAÇÃO SÁBIO TEME A DEUS (Pv 9.10)
1.1.        Temor se expressa com amor. (Mt 22.37)
1.2.        Temor se expressa com prioridade. (Mt 6.33)
1.3.        Temor se expressa com serviço. (Mc 10.32-45)
2.    UM CORAÇÃO SÁBIO É ALTRUÍSTA. (Lv 19.18)
2.1.         O altruísta não é amargurado (Ef 4.31).
2.2.        O altruísta não nutre inveja (Ex 20.17).
2.3.        O altruísta não é soberbo (Sl 131.1).
CONCLUSÃO:
Desafio a uma vida de renúncia ao pecado, avareza e materialismo refletindo sobre a brevidade humana e a eternidade de Deus e da sua salvação.
Desafio: Vida regular devocional com oração, leitura bíblica e participação na igreja (comunhão).
Este Blog tem o prazer de divulgar esboços de pregação deste homem de Deus. Um abraço ao Rev. Altino, sua esposa Nena e filha Thaís.

O que o Deus fez por nós

“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.” Rm 8:29-30

Você já parou para pensar o que Deus fez por você? Não apenas durante sua vida, mas desde muito antes de você nascer? E você crê que Ele tem determinado um futuro glorioso para você, e que esse futuro é certo? Vamos analisar algumas coisas que Deus fez, faz e fará por nós.
Deus nos elegeu. Quando o texto se refere aos que “dantes conheceu” não está declarando simplesmente que Deus tomou conhecimento da nossa existência na eternidade. Tampouco está dizendo que Deus anteviu alguma característica em nós que Lhe atraísse, nem algo que iriamos fazer ou como reagiríamos diante da oferta do evangelho. O verbo conhecer na Bíblia tem caráter relacional e até íntimo. "O Senhor conhece quem lhe pertence" (2Tm 2:19). Jesus disse “conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem” (Jo 10:14). Sendo assim, o “dantes conheceu” implica uma escolha prévia, soberana e graciosa, devido unicamente ao especial amor de Deus por nós.
Deus nos predestinou. Predestinar é destinar de antemão. Significa que Deus já tem determinado um futuro especial para nós na eternidade. Muitas pessoas não gostam da palavra predestinação, evitam-na e até a combatem. Porém essa palavra nunca é apresentada de forma negativa na Bíblia e não temos nenhum motivo para rejeitá-la, uma vez que Deus é o agente da predestinação. Ora, se cremos que tudo o que Deus faz é bom e se a Bíblia diz que Deus predestina, então devemos amar a doutrina expressa por essa palavra. Pois foi “em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade” (Ef 1:5).
Deus nos chamou. Não significa que Deus apenas nos convidou e esperou passivamente que escolhêssemos aceitar ao seu chamado. Nem mesmo que o Espírito Santo se esforçou para nos persuadir das vantagens da aceitação do evangelho comparadas com as sérias consequências da rejeição, apelando ao nosso bom senso para uma decisão sensata. Nas cartas de Paulo, a chamada de Deus é sempre eficaz. Significa que somos renovados em nosso coração, mente e vontade, pois de outro modo não poderíamos ir, desse modo, não podemos não ir. Esses dois fatos são sintetizados por Jesus quando diz “ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6:44).
Deus nos justificou. O maior dilema da humanidade é “como se justificaria o homem para com Deus?” (Jó 9:2) ou “como seria puro aquele que nasce de mulher?” (Jó 25:4). Não pecar é a resposta mais óbvia, porém a Bíblia retira qualquer esperança nesse sentido quando declara, a priori, que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23) e que por isso “não há um justo, nem um sequer” (Rm 3:10). Inútil seria tentar fazer algo que compensasse isso, pois “todas as nossas justiças como trapo da imundícia” (Is 64:6). Apesar disso, a Bíblia diz que Deus nos justificou! Como? Não buscando em nós justiça pessoal, mas justiça alheia, mais especificamente “a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé” (Fp 3:9). Deus castigou nosso pecado em Jesus e mediate a fé somos declarados justos diante dEle!
Deus nos glorificou. Causa estranheza a Bíblia declarar que fomos glorificados, quando ainda não experimentamos essa realidade. O que Deus está afirmando ao usar esse tempo verbal é que a nossa participação da glória de Cristo é certa. "Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo" (Fp 1:6). Se fomos chamados e justificados, então é certo que seremos glorificados, assim como é fato que fomos eleitos e predestinados. Todos esses eventos estão postos em cadeia, de modo que nenhum elo pode ser quebrado. Não é possível negar a eleição ou a predestinação sem destruir a chamada e a justificação e tornar incerta a glorificação.
Conclusão. Paulo não estava defendendo as doutrinas da eleição, predestinação, chamada, justificação e glorificação nesses versículos. Ele as tinha como certas e supunha serem aceitas por seus leitores. Ele estava utilizando essas doutrinas para justificar aos seus leitores o fato de que “todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8:29). O que ele estava ensinando é que uma vez que Deus já assegurou nosso bem da eternidade passada à eternidade futura, então “aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8:18). Que estas palavras sirvam para lhe dar a certeza de que o mesmo Deus que agiu para seu bem na eternidade passada e agirá na eternidade futura também cuidará de ti em meio as aflições presentes, para Sua eterna glória!
Soli Deo Gloria
Clóvis Gonçalves (IGREJA O BRASIL PARA O CRISTO)