Em todos os países do Mundo,
padres, frades, freiras, bispos e leigos, em número avultadíssirno e crescente,
que não é possível contar, estão renunciando ao catolicismo, por motivos
ideológicos, de consciência e de fé. A Igreja Católica esvazia-se, perde
terreno, definhando-se, na proporção em que a Bíblia é difundida, lida e
estudada, e na medida em que o povo se civiliza, evolui intelectual e
espiritualmente.As estatísticas das igrejas evangélicas revelam que cerca de
80% dos seus novos convertidos que se batizam nelas, são originários da
religião católico romana.
Tivéssemos maior número de
páginas à nossa disposição neste volume, e seriam usadas para publicação de
mais algumas dezenas de testemunhos, fiéis, autênticos e impressionantes, de
conversão de sacerdotes e de leigos católicos.
Entretanto, na impossibilidade
presente de publicarmos um mais alentado volume, não resistimos à urgente
obrigação de publicar a relação destes informes sobre alguns dos sacerdotes
cuja conversão chegou ao nosso conhecimento. Esses sacerdotes que se
converteram, como outros hão de se convertem; militavam no romanismo, fazendo
uso de preciosa bagagem de erudita cultura filosófica e teológica, mas viviam
insatisfeitos com o contra-senso dos dogmas que pregavam e ensinavam,
inconformados com as práticas, de base supersticiosa, antibiblica e idolátrica,
que ajudavam a conservar, e ainda sofrendo a permanecer onde estavam, pois
desejavam com sinceridade, algo melhor que Deus lhe estava preparando e
conferiu-lhes graciosa e generosamente.
1. Padre José Manuel da
Conceição
Nascido em 11 de março dc 1822,
exerceu o sacerdócio romano por 18 anos nas paróquias de Piracicaba, Santa
Bárbara, Taubaté, Sorocaba e Brotas. Converteu-se lendo a Bíblia. Logo depois
visitou o bispo Dom Sebastião Pinto do Rego e este não conseguiu demovê-lo, em
virtude dele estar fundamentado em sólidos argumentos bíblicos que citou,
contra o catolicismo. Deixou a batina em 1864, uniu-se a Igreja Presbiteriana,
cm cuja Faculdade Teológica fez questão de estudar. Realizou fecunda obra,
através da imprensa, da literatura e do público, com grande eloqüência e
desprendimento, percorrendo, em viagens, as províncias centrais do Império
permaneceu na fé até à morte.
2. Padre Antônio André Lino da
Costa
Nascido no ano de 1850, no
Ceará, após formar-se no Seminário de Fortaleza, serviu ao catolicismo durante
17 anos como sacerdote. Porém, certo dia tomou, das mãos de uma beata, uma
Bíblia, dizendo-lhe que não devia ler tal livro, mas passou a lê-lo e descobriu
o flagrante contraste entre as doutrinas e práticas da Igreja Católica e os
ensino da Bíblia. Converteu-se renunciando ao catolicismo, foi ordenado
ministro do Evangelho e dedicou-se à obra missionária e pastoral durante cerca
de 20 anos. Deixou publicadas diversas conferências, sobre ternas de empolgante
controvérsia. Faleceu firme na fé, em 21 de fevereiro de 1913.
3. Padre Hipólito de
Oliveira Campos
Após 26 anos de sacerdócio,
aconteceu-lhe um fato singular: Sabendo que um católico estava lendo a Bíblia,
foi visitá-lo, arrebatou o livro de suas mãos e levou-o consigo. Chegando à sua
casa resolveu rasgar as folhas do mesmo, porém pôs de lado as capas que eram de
bom couro, com o fim de servirem para um par de chinelos. Procurou um sapateiro
para encomendar o serviço, mas sendo ele um conhecedor da Bíblia negou-se a
atender ao padre e acusou-o de estar desrespeitando a Palavra de Deus. O
vigário então, despertado em sua consciência, resolveu ler a Bíblia. Conseguiu
uma outra, leu, meditou, creu no Evangelho, converteu-se a Cristo e deixou a
batina. Louvado seja Deus. Passou a pertencer à Igreja Metodista, na qualidade
de ardoroso missionário, conferencista e brilhante escritor. Deixou livros e
conferências publicadas. Após vinte anos de abençoados trabalhos, passou para o
Senhor.
4. Padre Ricardo Mayorga
De nacionalidade espanhola, fez
seus estudos teológicos no Seminário de El Escorial e exerceu a carreira
eclesiástica durante 5 anos. Certo dia em que meditava sobre a hóstia,
sentiu-se horrorizado pensando no triste destino do “Cristo transubstanciado”
que era engolido e desfeito… Logo depois recebeu a semente do Evangelho
genuíno, por meio de uma família evangélica, e foi levado a examinar
detidamente o texto sagrado. Em resultado disso, converteu-se a Cristo,
renunciou às doutrinas e práticas do romanismo e passou a ser um destemido
pregador, escritor e professor evangélico, servindo ás Igrejas “Cristã
Evangélica” e “Batista”. Faleceu recentemente.
5. Padre João Ziller
Nascido em 1878. em São Paulo,
o padre João Ziller cursou o seminário romano de Tirol, Áustria, e foi ordenado
sacerdote em 1901. Foi frade missionário e confessor de padres. Por duvidar da
presença real de Cristo na hóstia, despiu a batina em 1907. Anos mais tarde,
descobrindo que muitos dogmas católicos não passavam de grosseiras
superstições, converteu-se a Cristo, abandonando a igreja Católica Romana.
Sendo recebido e batizado na igreja Metodista, passou a ser pastor,
conferencista e professor.
6. Padre Rafael Gioia
Martins
Nascido cm Piracicaba, São
Paulo, no ano de 1898, esse ilustre homem de Deus estudou no Seminário
Diocesano de Campinas, foi ordenado sacerdote em 1924, e serviu à Igreja
Católica nas funções de redator da “Tribuna” e na cátedra de Exegese l3iblica
no Seminário, durante cinco anos. Não concordando com o celibatarismo, deixou o
sacerdócio e casou-se, mas continuou como católico e professor até o dia em que
ouvindo conferências que eram feitas pelo Rev. Hipólito de Campos, ex-padre,
acabou convertendo-se ao Evangelho. A luz da Bíblia, sua fé evangélica
solidificou-se. Ingressou na Igreja Batista em 1931 e serviu fielmente a Cristo
nessa Igreja até o término de seus dias na terra.
7. Padre Emídio José
Pinheiro
Nascido em Nazaré Paulista no
ano de 1901, Emídio José Pinheiro cursou os seminários “Menor, de Pirapora” e
“Provincial” de São Paulo. Ordenado sacerdote, exerceu os cargos de Coadjutor
da Igreja de Santa Ifigênia (SP) e vigário de Vila Matilde, no lapso de quatro
anos. Deus se serviu da música para atraí-lo ao caminho da salvação. Passava
defronte de uma igreja evangélica do Brás, quando escutou um belíssimo hino e
resolveu adentrar o templo. Encantado pela música e pela pregação,
interessou-se pelas verdades da Bíblia, aceitou-as e logo depois renunciou ao
catolicismo, deixando a batina. Isto se deu 1930. No ano seguinte foi batizado,
ingressou na Primeira Igreja Batista de São Paulo, na qualidade de ministro,
pregador, professor de música e pastor. Fervoroso de espírito e constante, o
distinto ex-padre serve até agora a Cristo como pastor emérito da referida
Igreja.
8. Padre José Marcelino Nunes
de Araújo
Padre que cursou o Seminário de
Pouso Alegre (Minas), foi ordenado sacerdote em Guaxupé, no ano de 1914 e
exerceu o sacerdócio durante 17 anos, na qualidade de jornalista e professor
nos Seminários de Campinas e Guaxupé. Afirma ele que em 1931 converteu-se e deixou
a batina, após a leitura de um livro de teologia evangélica. Ingressou na
Igreja Batista.
9. Padre Francisco
Benjamin Melito
De nacionalidade italiana,
cursou o Seminário de Consenza (Itália), foi ordenado e exerceu o sacerdócio
pelo espaço de 26 anos. Vindo para o Brasil, a convite do Bispo de Botucatu,
foi vigário das paróquias de Altinópolis e Brodowsky, até o ano de 1930. Lá
muito vinha fazendo acurado exame da Bíblia, com o propósito de descobrir a
verdade religiosa, e quando adquiriu a convicção de estar errado, renunciou aos
postos que ocupava, deixou a batina e ligou-se à igreja Batista. Após ser
batizado, no mês de maio de 1933, passou a ser um consagrado evangelista e
conservou-se fiel a Cristo até a morte.
10. Padre Oscar de
Oliveira
Nascido em Campinas (Si3) no
ano de 1805,1 Oscar de Oliveira cursou filosofia no Seminário Provincial de São
Paulo e Teologia no Seminário Maior de Pouso Alegre, onde foi ordenado padre em
1920. Ocupou os cargos de Secretário-Geral do bispado de Pouso Alegre e de
Campinas, e de Cônego Catedrático do bispado de Campinas. Mas deixou a Igreja
Romana em 1934 e dois anos depois, ouvindo a pregação do Evangelho por vários
pastores e fazendo acurados estudos com base na epístola aos Hebreus, acabou
ingressando na Igreja Evangélica (Batista).
11. Padre Antônio Dias
Maciel
Nascido na cidade de Luz, Minas
Gerais, ele estudou nos seminários de Mariana e Adamantina. Após concluir seus
estudos, o padre Antônio exerceu as funções de auxiliar da Paróquia de Luz. Em
seguida foi vigário nas cidades de Estrela do lndaiá e São Jogo Batista da
Glória. Porém, examinando a Bíblia, convenceu-se de que estava errado e
ensinando o erro a muitos. Diz ele que abandonou a Igreja Romana por amor e
respeito â Bíblia.
Consagrou-se à obra evangélica e foi ordenado ministro do Evangelho em janeiro
de 1949.
12. Padre Francisco da
Cruz
Nasceu na cidade de Porto
(Portugal). Formou-se no Seminário Maior de Lille, França, e foi ordenado
bispo-cardeal daquela cidade. Foi padre na Diocese de Evora. Conquistou o
título de Missionário do Trabalho, na Universidade Católica de Lille. Como é
que se converteu? – Entrou em contacto com um pastor ex-jesuíta e dele recebeu
a orientação para melhor estudar a Bíblia. Deixou a batina em 1944 e, vindo
para o Brasil, passou a freqüentar uma igreja evangélica de São Paulo, cujo
Pastor o encaminhou a uma das Faculdades de Teologia evangélica, onde se
formou. Foi enviado a seguir para Portugal onde é missionário.
13. Padre Armando
Heriitan Hegger
Nasceu na Holanda. Escolheu a
carreira sacerdotal, fez o curso naquele mesmo país. Vindo para o Brasil, foi
padre durante 7 anos e a seguir tornou-se professor de Filosofia no Seminário
Maior de Tietê. Verificando a diferença entre o ensino da Bíblia e o ensino da
Igreja Católica, permaneceu algum tempo em dúvidas, até que certo dia, estando
no Rio de Janeiro, encontrou na lista telefônica o endereço de um pastor e foi
procurá-lo, indagando a respeito da doutrina pregada nas Igrejas Evangélicas.
Voltando para São Paulo, encontrou com outro pastor, o qual o esclareceu ainda
melhor. Finalmente despiu a batina, no ano de 1948.
Falando sobre a sua conversão, o ex-padre Armando diz que vários
motivos o levaram a “passar para o lado de cá”: discordância entre o
catolicismo romano e a Bíblia, formalismo e falta de fraternidade cristã na
igreja de Roma. É conferencista, pastor evangélico e professor, atualmente,
usado por Deus para evangelizar nossa querida pátria.
14. Padre Victor Miguel
Cano
Nascido na Cidade de Lima,
Victor Miguel Cano tornou-se sacerdote quando entrou para o Mosteiro
Mercederiano, daquela mesma cidade. No relato de sua vida ele conta que no
Mosteiro não encontrou paz, verdade e alento que buscava, antes sofreu no
claustro as manifestações de crueldade, egoísmo, inveja, impiedade e vícios
deprimentes. Tendo sido nomeado bibliotecário do Convento, deliberou estudar a
Bíblia e a teoria do Purgatório ensinada como dogma pelo romanismo. Após
procurar o fundamento do fantástico lugar, sem encontrá-lo, consultou o padre superior,
sem obter os esclarecimentos desejados. Continuou estudando a Bíblia, não
encontrando nesse livro sublime os fundamentos das novenas, das missas, da
confissão auricular e da veneração de imagens de paus e pedras. Como último
recurso, solicitou transferência para o convento de Cuzco e posteriormente para
o convento de Arequipa, onde encontrou ambientes de grosseira imoralidade.
Mas nesta última cidade havia
uma igreja evangélica onde o Padre Victor conseguiu chegar certo domingo à
noite sem o hábito de monge, com o fim de conhecer as doutrinas que pregavam
ali. Aquele foi o dia mais feliz de sua vida, quando recebeu na alma um
brilhante facho de luz, o qual espancou as densas trevas de dúvidas, de
superstição e de tristeza. Passou a crer na salvação conquista pelo
derramamento do sangue divino. Agora vive servindo o Cristo vivo, poderoso e
verdadeiro.
15. Padre Dr. Valter
Manuel Montano
Filho do reitor da Universidade
de Cochabamba (Bolívia) e sobrinho de um ex-presidente da
Bolívia, cursou o Colégio São
Tomaz de Aquino e ingressou no Mosteiro de São Domingos, da cidade de Cuzco
(Peru), tornando-se frade domiciniano sob o pseudônimo de Frei Luiz. Mas, ali
mesmo, dentro dos muros do convento, Jesus Cristo revelou-lhe a Verdade que ele
buscava, e em virtude dessa radiosa experiência, despiu o hábito, realizando
urna fuga espetacular, cheia de peripécias. E ingressou na Igreja Evangélica,
amparado pela União Evangélica Sul Americana (Missão). Tornou-se ministro do
santo Evangelho em Lima (Peru). A respeito dele foi escrito o livro: “O Monge
que ressuscitou”, encontrado nas livrarias.
16. Padre José M. Rico
Ávila
Fez o noviciado no Convento dos
Jesuítas, em Andaluzia, na cidade de Puerto de Santa Maria (Espanha) e o curso
de teologia na Faculdade de Fourviere de Lyon (França). Em 1937 foi ordenado
sacerdote por consagração celebrada pelo Monsenhor Deley, acolitado por 90
sacerdotes. No terceiro ano de sua prova, em La Guardia y Salamanca (Espanha)
transferiu-se para o clero da Arquidiocese de Granada, passando a servir na
Paróquia de Santa Escolástica. Posteriormente viajou para a América do Sul
(Bolívia), onde assumiu o cargo de Assessor nacional da Juventude Estudantil
Católica. Nesse tempo defrontouse com o livro de Hebreus, passando a estudá-lo,
especialmente na parte em que aborda o sacerdócio eterno, único e suficiente de
Cristo para a salvação do homem. Em resultado disso, converteu-se a Cristo e
lançou fora sua batina.
17. Padre Prof. Dr.
Adrian Cáceres
Foi pároco, por nove anos na
cidade de Sucre (Bolívia), e exerceu os cargos de Diretor Arquidiocesano
fundador dos Centros Colegiais da Juventude Estudantil Católica; fundador e
diretor do Dispensário Médico San Lázaro, da Escola de Capacitação Obreira, do
Roupeiro dos Pobres e da Liga de Trabalhadores Cristãos. Propulsor de vários
Círculos de Estudos, tais como a Sociedade Geográfica Sucre, a Sociedade
Folclórica da Bolívia e a Academia de Belas Artes. Além de sua vasta cultura, de
amplitude enciclopédica, colhida em diversos cursos feitos na Faculdade de
Direito, Ciências Políticas e Sociais, o Dr. Cáceres conquistou o doutorado em
Ciências Jurídicas. Desempenhou o cargo de Secretário Permanente da
“Conferência Episcopal” da Bolívia. Entretanto, com tais títulos e posições de
destaque não se sentia feliz nem se libertou de seus pecados, até que conheceu
a Verdade em Jesus Cristo, descobriu que estava envolvido em grandes erros
dentro da Igreja Romana. Deliberou, então, renunciar a tudo que o prendia:
família, ambiente, vantagens econômicas e posições de fama e glória, para se
colocar ao lado de Cristo e ter segurança plena de sua salvação. E assim o fez,
deixando a batina no dia 2 de agosto de 1959 mia cidade de São José da Costa Rica.
18. Padre Dr. Luiz Nieto
Nascido em Zamora (Espanha) foi
educado no Colégio Católico de Fuente del Maestre, província de Badajoz. Fez o
noviciado em Sevilha, passou pelo antigo monastério de Guadalupe, para
completar seus estudos, e foi ordenado sacerdote cm 24 de julho de 1938 na
cidade de Cáceres. Em seguida passou a ser capelão das forças de Franco,
professor e sacerdote em Fuente del Maestre e missionário. Mas em 1941 deixou a
Espanha, desceu à América do Sul, passando pela Argentina e chegando ao Chile.
Neste país, Deus foi servido impressionar sua alma com experiências amargas,
das quais saiu decepcionado e amargurado com a sua religião. Ao mesmo tempo sua
atenção foi voltada para uma família que dava impressionante testemunho do
poder do Evangelho. Sendo transferido posteriormente para a Argentina, na
cidade de Buenos Aires. Decidiu procurar uma Igreja evangélica, encontrando a
igreja Batista e irmãos evangélicos que o orientaram e ajudaram. Deixou a
batina, alcançou a sonhada liberdade, pela aceitação do Evangelho e do
Salvador. Ligou-se à Igreja Evangélica e sente-se feliz.
19. Padre Dr. José
Tavares de Souza
José Tavares de Souza nascera
aos 10 de março de 1904 na cidade de Pão de Açúcar, Estado de Maceió. Em 1918
ingressara no Seminário Católico de Santa Tereza (Bahia) e em 1920 fora
transferido para o Seminário de São José, de Aracaju, onde estudou até 1927.
A convite do então bispo de
Penedo, ocupou a vice-diretoria do Colégio Anchieta daquela cidade, em 1928. No
ano seguinte, isto é, em 4 de agosto de 1 929 fora ordenado sacerdote em Penedo
e no dia 6 do mesmo mês celebrava, na catedral local, sua primeira missa.
De 1930 a 1932 (maio), sendo vigário de Limoeiro de Anadia, exerceu, também o
cargo de Prefeito revolucionário do mesmo município. Deixando, porém a vida
eclesiástica naquela época, casou-se, no dia 4 de maio de 1932, com d. Benita
Lacerda Tavares, de cujo consórcio nasceram duas filhas, hoje casadas.
Sua conversão ao Evangelho
verificou-se no ano de 1932, determinada pelas
conclusões a que chegou após examinar as Escrituras. Sua pública profissão de
fé
evangélica e seu batismo realizaram-se no dia 4 de agosto de 1932, sendo
oficiante o
missionário L. L. Johnson, na Igreja Batista de Aracaju. Logo depois, no dia 13
de
setembro de 1936, o ex-padre José Tavares de Souza foi consagrado ao ministério
da
mesma igreja, em cujo pastorado tem permanecido nos últimos 28 anos. Na vida
secular o ilustre irmão exerceu várias funções políticas, como Prefeito de
Limoeiro, Vereador da Capital, Secretário da Prefeitura e Diretor da mesma
Municipalidade, de cujo cargo foi aposentado.
20. Padre Luiz Padrosa
Depois de 43 anos de vida
sinceramente católica, dos quais 15 (quinze) de profunda formação eclesiástica,
10 (dez) de sacerdote pregador de grandes multidões e 23 (vinte e três) de vida
religiosa na Companhia de Jesus, cheguei à conclusão seguinte: a Igreja
Católica Romana não é a verdadeira igreja de Jesus Cristo. e não o é porque
está cheia de sofismas. E não pode ser a Igreja de Jesus Cristo não estando
apoiada única e exclusivamente na Verdade. A igreja Católica está alijada na
verdade cristã; e o que é pior, não tem possibilidade de volver à pureza da fé
em Jesus Cristo”. – São as palavras autênticas e textuais usadas pelo padre
Luiz Padrosa, ex-sacerdote católico, ex-religioso da Companhia de Jesus,
diretor fundador do instituto Loiola de Orientação Psicológica, vice-Presidente
do comitê internacional de Psicólogos e Psiquiatras Católicos, em resposta a
pergunta: “Por que deixou a Batina?”, e publicadas na capital de Buenos Aires
cm 1″ de julho de 1951.