sábado, 13 de agosto de 2011

“Deus é um só”, diz Ratinho que frequenta a Igreja Católica e a Assembleia de Deus

Em uma entrevista para o portal UOL o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, disse que não é um homem religioso mais gosta de frequentar a Igreja Católica e também a Assembleia de Deus.
Um dos apresentadores mais polêmicos da TV brasileira é também considerado um exemplo de vida, vindo de família humilde e sem ter cursado o ensino superior ele hoje completa 15 anos de carreira e possuí um patrimônio extenso que inclui oito emissoras de rádio, uma rede afiliada do SBT no Paraná (Rede Massa), tem 13 fazendas, uma área de 220 mil hectares no Acre, 10 mil cabeças de gado, dois aviões, negócios de café e soja e cinco mil funcionários.
Sem querer assumir uma religião, Ratinho diz que só há um Deus. “Vou à Igreja Católica e também frequento a Igreja Assembleia de Deus. Eu me sinto muito bem nas duas. Essa coisa de escolher religião é uma bobagem do ser humano, Deus é um só.”
Ele conta também que o pastor assembleiano chegou a pedir para que ele parasse de freqüentar a Igreja Católica, mas ele se recusou. “Uma vez o pastor da Assembleia de Deus pediu para eu deixar de ser católico. Perguntei a ele o motivo e o questionei se existia mais de um Deus. Ele afirmou que não, e eu respondi: “Se é o mesmo Deus, então eu vou aonde me sinto bem, independente de religião”.
P.S. Minha: Só falta as pessoas obedecer a Ele e deixar a mariolatria, idolatria e outros sofismas papais (Pb. Veronilton Paz)

Fonte: Gospel Prime

Avivamento Reformado

Todos Unidos para o Encontro: UM CLAMOR POR AVIVAMENTO no Espaço Cultural Presbiteriano de Pinheiros. Mobilizando todas as comunidades cristãs, reformadas, calvinistas e presbiterianas para este encontro de avivamento!



Divulgação: http://luis-cavalcante.blogspot.com


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Destinados Para Glória


Alegre-se e exulte pois você foi destinado para a glória.

Alegre-se e exulte pois você foi destinado para a glória. O povo de Deus não tem apenas expectativa da glória, tem garantia dela. A glória não é uma conquista das obras, mas uma oferta da graça. O apóstolo Pedro trata deste momento em sua Primeira Carta e nos ensina quatro grandiosas lições.
1. O crente é nascido para a glória (1Pe 1.3,4)
Nós fomos regenerados para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Nascemos para uma herança incorruptível, sem mácula, e imarcescível, que está reservada nos céus para nós. Nascemos de novo, de cima, do alto, de Deus, para buscarmos as coisas lá do alto, onde Cristo vive. Não nascemos para o fracasso. Não nascemos para o cativeiro. Não nascemos para amar o mundo nem as coisas que há no mundo. Não nascemos para fazer a vontade da carne nem para andar segundo o príncipe da potestade do ar. Nascemos para as coisas mais elevadas. Nascemos para a glória!
2. O crente é guardado para a glória (1Pe 1.5)
Neste mundo cruzamos vales profundos, atravessamos pinguelas estreitas, palmilhamos desertos tórridos, enfrentamos inimigos cruéis. Essa caminhada rumo à glória não é amena. A vida cristã não se assemelha a um parque de diversões. Ao contrário, é luta sem pausa contra as trevas; é luta titânica contra o mal. Nessa caminhada rumo à glória pisamos estradas juncadas de espinhos e suportamos muitas aflições. Porém, Deus nunca nos desampara. Ele nunca nos abandona à nossa própria sorte. O apóstolo Pedro escreve: “vós sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo” (1Pe 1.5). Louvado seja Deus, pois nascemos para a glória e somos guardados para ela. Vamos caminhando em sua direção de força em força, de fé em fé, sendo transformados de glória em glória.
3. O crente está sendo preparado para a glória (1Pe 1.6,7)
O crente exulta com a certeza da glória, mesmo sabendo que no caminho para ela é contristado por várias provações (1Pe 1.6). Nossa fé é um dom gratuito de Deus a nós, mas não é uma fé barata. Ela é mais preciosa do que ouro depurado pelo fogo (1Pe 1.7). Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também nos prepara para ela. Nessa jornada bendita despojamo-nos continuamente dos trajos inconvenientes do pecado e nos revestimos das virtudes de Cristo. Deus não apenas nos destinou para a glória, mas também está nos transformando à imagem do Rei da glória (Rm 8.29). Estamos sendo preparados para sermos apresentados ao Noivo, como uma noiva pura, imaculada, santa e sem defeito. Isso redundará em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.
4. O crente já se regozija na glória desde agora (1Pe 1.8,9)
Agora vivemos por fé e não pelo que vemos. Agora caminhamos sustentados pelo bordão da esperança de que Aquele que fez a promessa é fiel. É preciso dizer em alto e bom som que essa caminhada rumo à glória não é feita com gemidos e lamentos. Não cruzamos esse deserto rumo à terra prometida murmurando, assaltados por avassaladora tristeza. Ao contrário, há um cântico de júbilo em nosso peito. Há um grito de triunfo em nossos lábios. Há uma alegria indizível e cheia de glória transbordando do nosso coração. Assim escreve o apóstolo Pedro: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais, com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (1Pe 1.8,9). A alegria indizível e cheia de glória não é apenas uma promessa para a vida futura, mas um legado para o tempo presente. O evangelho que abraçamos é boa nova de grande alegria. O Reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo. O fruto do Espírito é alegria e a ordem de Deus para a igreja é: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4.4). Que Deus inunde nossa alma dessa bendita alegria. Que as glórias inefáveis da Glória por vir já sejam desfrutadas por nós, aqui e agora, enquanto marchamos rumo à posse definitiva dessa mui linda herança.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Fonte: www.ibel.org.br

Roma expõe bula pontifícia com decreto de excomunhão de Lutero

ROMA — A bula pontifícia com o decreto de excomunhão do teólogo alemão Martín Lutero, em cujos ensinamentos se inspirou a Reforma Protestante, poderá ser vista durante uma inédita exposição de documentos dos Arquivos do Vaticano, no museu da prefeitura de Roma.
A exposição, que leva o título de "Lux in Arcana", será aberta em fevereiro próximo por ocasião dos 400 anos da criação desses arquivos, em 1612, pelo Papa Paulo V.
Entre a grande variedade de documentos históricos, figura o famoso decreto do Papa Leão X "Decet Romanum Pontificem", com que Lutero foi excomungado em 3 de janeiro de 1521 e que selava a ruptura completa com Roma, levando a guerras de religião fratricidas na Europa.
Segundo o site da exposição, inúmeros documentos históricos serão expostos pela primeira vez ao público pelo Vaticano.
Cerca de cem documentos, atos e manuscritos, da bula papal que destituía um imperador do século XIII até documentos sobre a Segunda Guerra Mundial, foram selecionados.
A mostra, que permanecerá aberta por sete meses, foi apresentada em junho pelo número dois do Vaticano, o secretário de Estado Tarcisio Bertone, que reconheceu que se trata de ume vento especial, já que saem excepcionalmente do palácio apostólico a fim de chegar a um público mais amplo.
Muitos dos documentos que serão expostos em Roma mudaram a história, como a bula "Dictatus Papae", de Gregório VII, publicada em 1075, com vinte e sete axiomas que estabeleciam que o pontífice era o imperador do Sacro Império, senhor absoluto da Igreja e do mundo, e que a Igreja romana não erra e jamais errará. P.S. Minha: "Se não erra e jamais errará, porque o Papa Joao Paulo II pediu perdão?

Notícias Cristãs com informações da AFP

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Uma Defesa do Calvinismo

Por Charles Spurgeon

É uma grande coisa já começar a vida Cristã crendo em boa e sólida doutrina. Algumas pessoas têm recebido vinte diferentes "evangelhos" neste mesmo número de anos; e quantos mais irão aceitar antes que sua jornada termine é difícil de dizer. Dou graças a Deus por Ele logo cedo ter me ensinado o evangelho, e tenho estado tão perfeitamente satisfeito com ele, que não quero conhecer nenhum outro.
Porque, se eu cresse no que alguns pregam sobre uma salvação temporária, e sem importância, que somente dura por um tempo, eu raramente seria grato por ela, se é que seria; mas quando sei que aqueles que Deus salva, Ele os salva com uma salvação eterna, quando sei que Ele lhes dá uma justiça eterna, quando eu sei que Ele os assenta em uma fundação eterna de amor eterno, e que Ele os trará ao Seu reino eterno, oh, então me admiro, e me surpreendo pelo fato de uma bênção tal como esta tenha, em algum momento, sido dada a mim!
Suponho que haja algumas pessoas cujas mentes naturalmente se inclinam em direção à doutrina do livre-arbítrio. Eu posso somente dizer que a minha se inclina naturalmente em direção à doutrina da graça soberana. Algumas vezes, quando vejo algumas das piores personalidades na rua, eu sinto como se meu coração devesse jorrar em lágrimas de gratidão, porque se Deus me tivesse deixado só e não me tivesse tocado por Sua graça, que grande pecador eu teria sido! Eu teria ido aos extremos do pecado, mergulhado nas maiores profundezas do mal, também não teria reprimido qualquer vício ou loucura se Deus não me tivesse restringido. Eu sinto que eu teria sido o próprio rei dos pecadores, se Deus me tivesse deixado só.
Eu não consigo entender a razão pela qual sou salvo, exceto sobre a base de que Deus queria que isto fosse assim. Eu não posso, se olhar sinceramente, descobrir qualquer tipo de razão em mim mesmo pela qual eu deva ser um participante da graça Divina. Se não estou neste momento sem Cristo, é somente porque Cristo Jesus tem Sua vontade para comigo, e que esta vontade é que eu deveria estar com Ele onde Ele estiver, e que deveria partilhar da Sua glória. Não posso por a coroa em nenhum outro lugar exceto sobre a cabeça Daquele cuja poderosa graça tem me salvado de seguir abaixo para o abismo. Foi Ele que transformou meu coração, e me colocou de joelhos diante de Si.
Posso bem me lembrar da maneira pela qual eu aprendi as doutrinas da graça em um único instante. Nascido, como todos nós somos por natureza, um arminiano, ainda cria nas velhas coisas que tinha ouvido continuamente do púlpito, e não via a graça de Deus. Quando estava vindo a Cristo, pensei estar fazendo aquilo tudo por mim mesmo, e ainda que buscasse o Senhor sinceramente, não tinha idéia de que o Senhor estava me buscando. Não penso que o novo convertido esteja, a princípio, consciente disto. Eu posso relembrar o dia e a hora exatos em que pela primeira vez recebi aquelas verdades em minha própria alma, quando elas foram, como diz John Bunyan, gravadas em meu coração como com um ferro em brasa; e eu posso recompor como me senti quando cresci repentinamente de um bebê para um homem que havia feito progressos no conhecimento das Escrituras, por ter encontrado, de uma vez por todas, a chave para a verdade de Deus.
Em uma noite de um dia de semana, quando estava sentado na casa de Deus, não estava pensando muito sobre o sermão do pregador, porque não cria nele. Um pensamento me tocou: "Como você veio a ser um Cristão?" Eu vi o Senhor. "Mas como você veio a buscar o Senhor?" A verdade lampejou por minha mente em um momento, eu não poderia tê-lo buscado a menos que tivesse havido alguma influência prévia em minha mente para me fazer buscá-Lo. Eu orei, pensei eu, mas quando perguntei a mim mesmo, como eu vim a orar? Fui induzido a orar pela leitura das Escrituras. Como eu vim a ler as Escrituras? Eu as havia lido, mas o que me levou a assim proceder? Então em um instante, eu vi que Deus estava na base disto tudo, e que Ele foi o Autor da minha fé, e assim toda a doutrina da graça se tornou acessível a mim, e desta doutrina eu não me afastei até hoje, e desejo fazer desta, a minha confissão perpétua: "Eu atribuo minha conversão inteiramente a Deus".
Certa vez compareci a um culto aonde o texto veio a ser: "[Ele] escolherá para nós a nossa herança"[1] e o bom homem que ocupou o púlpito era mais do que apenas um pouco arminiano. Por esta razão, quando começou, ele disse: "Esta passagem se refere inteiramente à nossa herança temporal, não tem nada a ver com nosso destino eterno, porque", disse ele, "nós não queremos que Cristo faça por nós a escolha do Céu ou do inferno. Isto é tão claro e direto, que cada homem que tenha um grão de senso comum irá escolher o Céu, e nenhuma pessoa será tão desajuizada que escolha o inferno. Não temos qualquer necessidade de alguma inteligência superior, ou de qualquer grande Ser, para escolher Céu ou inferno por nós. Isto é deixado para o nosso próprio livre-arbítrio, e temos bastante sabedoria dando-nos meios suficientemente corretos para julgar por nós mesmos," e, portanto, como ele muito logicamente inferiu, não há necessidade de Jesus Cristo, ou de qualquer outro, fazer a escolha por nós. Nós podemos escolher a herança por nós mesmos sem qualquer assistência. "Ah!" eu pensei, "mas, meu bom irmão, pode ser mesmo verdade que nós podemos, mas penso que precisamos querer algo mais que o senso comum antes que possamos escolher corretamente".
Primeiro, deixe-me perguntar, não devemos todos nós admitir uma soberana Providência, e a designação da mão do SENHOR, como os meios através dos quais nós viemos a este mundo? Aqueles homens que pensam que, depois de tudo, nós somos deixados ao nosso próprio livre-arbítrio para escolher este ou aquele para direcionar os nossos passos, deve admitir que nossa entrada neste mundo não aconteceu por nossa própria vontade, mas que Deus teve, naquela hora, que escolher por nós. Que circunstâncias foram aquelas, sob de nosso controle, que nos direcionaram a eleger certas pessoas como sendo nossos pais? Tivemos nós alguma coisa a ver com isto? Não foi o próprio Deus que determinou nossos pais, nosso local de nascimento, e amigos?
John Newton costumava contar uma parábola sobre uma boa mulher que, de modo a provar a doutrina da eleição, dizia: "Ah! meu caro, o Senhor deve ter me amado antes de eu nascer, ou caso contrário Ele não teria visto nada em mim para amar depois". Estou certo que é verdade no meu caso; Eu creio na doutrina da eleição, porque estou bem certo que, se Deus não me tivesse escolhido, eu nunca O teria escolhido; e tenho certeza que Ele me escolheu antes de eu nascer, ou caso contrário Ele nunca teria me escolhido depois; e Ele deve ter me eleito por razões desconhecidas por mim, porque eu nunca pude encontrar qualquer razão em mim mesmo pela qual Ele devesse me olhar com especial amor.
Se seria admirável ver um rio brotar da terra já crescido, tanto mais seria olhar pasmado para uma vasta fonte da qual todos os rios da terra saíssem borbulhando de uma só vez; um milhão deles nascendo em um só nascimento? Que visão haveria de ser! Quem pode concebê-la. E ainda assim o amor de Deus é aquela fonte, formando cada um dos rios de misericórdia, os quais têm sempre satisfeito nosso povo com todos os rios de graça durante o tempo, e de glória depois de subirem. Minha alma permaneça naquele manancial sagrado, e adore e exalte para todo o sempre a Deus, nosso Pai, que tem nos amado! Bem no início, quando este grande universo estava na mente de Deus, como florestas não nascidas na semente do carvalho; muito antes que os ecos acordassem os ermos; antes que as montanhas fossem geradas; e muito antes que a luz rompesse pelo céu, Deus amou estas criaturas escolhidas. Antes que houvesse qualquer ser criado, quando o éter ainda não havia sido agitado pelas asas dos anjos, quando o próprio espaço ainda não tinha existência, quando não havia nada exceto Deus somente, mesmo então, naquela solidão de Deidade, e naquela penetrante quietude e profundidade, Seu coração se moveu com amor por seus escolhidos. Seus nomes estavam escritos em Seu coração, e então eram eles queridos de Sua alma. Jesus amou Seu povo antes da fundação do mundo, mesmo da eternidade! E quando Ele me chamou por Sua graça, me disse: "Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí".[2]
Se qualquer um me perguntasse o que eu entendo por um Calvinista, eu responderia: "Ele é alguém que diz: Salvação do Senhor". Eu não consigo encontrar nas Escrituras nenhuma outra doutrina além desta. É a essência da Bíblia. "Só ele é a minha rocha e a minha salvação"[3]. Me diga qualquer coisa contrária a esta verdade, e será uma heresia; diga-me uma heresia, e eu acharei sua essência aqui: que ela se afastou desta grande, desta fundamental, desta firme verdade, "Deus é minha rocha e minha salvação".
Qual é a heresia de Roma, além da adição de algo aos perfeitos méritos de Jesus Cristo, o acréscimo de obras da carne, para auxiliar em nossa justificação? E qual é a heresia do arminianismo além de adicionar algo à obra do Redentor? Cada heresia, se trazida à pedra de toque, irá se descobrir aqui.
Eu tenho minha própria opinião particular de que não há tal coisa como pregar Cristo e Ele crucificado, a menos que nós preguemos que nos dias de hoje isto é chamado de Calvinismo. É um apelido chamar a isto de Calvinismo; o Calvinismo é o evangelho, e nada mais. Eu não creio que podemos pregar o evangelho, se não pregarmos a justificação pela fé, sem obras; nem sem pregarmos a soberania de Deus e Sua dispensação de graça; nem sem exaltarmos a eleição, pelo inalterável, eterno, imutável, conquistador amor do SENHOR; nem penso que podemos pregar o evangelho, a menos que o baseemos sobre a especial e particular redenção de Seu povo eleito e escolhido o qual Cristo formou sobre a cruz; nem posso eu compreender um evangelho que deixa santos decaírem após serem chamados, e sujeitar os filhos de Deus a serem queimados no fogo da condenação após terem uma vez crido em Jesus. Tal evangelho eu abomino.
Não há alma viva que defenda mais firmemente as doutrinas da graça que eu, e se algum homem me pergunta se porventura me envergonho de ser chamado Calvinista, respondo que eu não quero ser chamado de nada além de Cristão; mas se você me perguntar, eu defendo a visão doutrinária que foi defendida por João Calvino, eu replico, estou no centro de sua defesa, e estou feliz por professá-la.
Mas, longe de mim, sequer imaginar que Sião não contém nada além de Cristãos Calvinistas dentro de seus muros, ou que não há ninguém salvo que não defenda nossa visão. Creio que há multidões de homens que não conseguem ver estas verdades, ou, pelo menos, não conseguem vê-las do modo em que nós as colocamos, mas que não obstante, têm recebido a Cristo como seu Salvador, e são tão queridos do coração do Deus de graça como o mais ruidoso Calvinista dentro ou fora do Céu.
Frequentemente é dito que estas doutrinas nas quais nós cremos têm uma tendência de nos levar ao pecado. Eu tenho ouvido isto ser declarado muito positivamente: que aquelas grandes doutrinas que amamos, e que encontramos nas Escrituras, são licenciosas. Não sei quem terá a audácia de fazer esta afirmação, quando considerar que os mais santos dentre os homens têm crido nelas. Pergunto ao homem que se atreve a dizer que o Calvinismo é uma religião licenciosa, o que ele pensa do caráter de Agostinho, ou de Calvino, ou de Whitefield, que em sucessivas eras foram grandes expoentes do sistema da graça; ou o que diria dos Puritanos, cujas obras estão cheias delas? Se um homem tivesse sido um Arminiano naqueles dias, teria sido considerado o mais vil herege vivente, mas agora nós somos vistos como hereges, e eles como ortodoxos.
Nós temos retornado à velha escola; nós podemos traçar nossa linhagem desde os apóstolos. É aquele veio de livre-graça, correndo através da pregação de Batistas, os quais nos têm salvado como denominação. Não é por isto que nós não podemos permanecer onde estamos hoje. Nós podemos correr uma linha dourada até o próprio Jesus Cristo, através de uma santa sucessão de vigorosos pais, todos os quais defenderam estas gloriosas verdades; e podemos perguntar a seu respeito: "Onde você encontraria homens melhores e mais consagrados no mundo?". Nenhuma doutrina é tão planejada para preservar o homem do pecado quanto a doutrina da graça de Deus. Aqueles que a têm chamado de "doutrina licenciosa" não sabem nada a seu respeito. Coisas pobres da ignorância, eles mal souberam que seu próprio material ruim foi a mais licenciosa doutrina sob o céu. Se eles conhecessem a graça de Deus em verdade, eles logo iriam ver que não houve nada que preservasse mais da queda que o conhecimento de que somos eleitos de Deus desde a fundação do mundo. Não há nada como a crença na perseverança eterna, e na imutabilidade da afeição de meu Pai, que possa me manter mais perto Dele, pela simples razão da gratidão. Nada faz um homem mais virtuoso que a crença na verdade. Uma mentira doutrinária irá logo produzir uma prática mentirosa. Um homem não pode ter uma crença errada sem em algum momento futuro ter uma vida errônea. Eu creio que uma coisa naturalmente leva à outra.
De todos os homens, os que têm a mais desinteressada piedade, a mais sublime reverência, a mais ardente devoção, são aqueles que crêem que são salvos pela graça, sem obras, através da fé, e não de si mesmos, a qual é dom de Deus.[4]
Os Cristãos devem ter cautela, e ver que isto sempre é assim, a fim de que por quaisquer meios Cristo não seja novamente crucificado, e exposto ao vitupério[5].

Igreja usa dinheiro, que era para Copa, em construção de hotel para romeiros

O Santuário Nacional Nossa Senhora Aparecida, instituição ligada à Igreja Católica que administra a basílica da cidade de Aparecida (168km da capital), no interior de São Paulo, vai receber R$ 32,5 milhões de empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a construção do hotel popular "Cidade dos Romeiros", que deverá ser inaugurado em setembro do ano que vem. O dinheiro virá do programa "BNDES ProCopa Turismo", linha de financiamento de R$ 1 bilhão com condições especiais de juros e pagamento para projetos hoteleiros a serem construídos para atender à demanda turística gerada pela Copa do Mundo de 2014.
O hotel, voltado para os visitantes do templo católico (o segundo maior do mundo), é um empreendimento voltado para as classes C e D, público em nada parecido com o tradicional turista da Copa.
De acordo com o administrador do Santuário Nacional, padre Luiz Cláudio Alves de Macedo, o empreendimento, que tem custo total de R$ 56,6 milhões, terá 330 quartos, sendo 18 para portadores de necessidades especiais, com duas camas em cada um, e 312 habitações com capacidade para três camas. Assim, ao todo, o hotel terá vaga para 972 viajantes, em quartos duplos e triplos.
O financiamento junto ao banco estatal está aprovado e a 1ª parcela será liberada ainda neste mês. Toda estrutura de concreto será finalizada em 30 dias, de acordo com padre Macedo. Estão em execução as alvenarias, instalações elétricas, hidráulicas e de ar condicionado. Atualmente a obra encontra-se com uma evolução física de 35%.
Questionado a respeito da conveniência de receber um financiamento em condições especiais que deveria ser voltado a empreendimentos turísticos ligados à Copa do Mundo, o padre afirma que "o programa de financiamento para a Copa 2014 foi posterior à entrada do processo do Santuário Nacional junto ao BNDES. O financiamento para o hotel foi aprovado na linha 'Programa de Incentivo ao Turismo', produto regular do banco".
A informação é confirmada pelo BNDES. O banco estatal, que divulgou o financiamento desde o momento em que fechou o negócio, em abril deste ano, afirma que transferiu o contrato de "sua linha de prateleira" para o ProCopa Turismo porque isso reduziria o custo para o cliente, que teria um projeto que se enquadra no que o BNDES entender ser um investimento que tem ligação com a Copa do Mundo.
Pelo entendimento da instituição estatal, a construção de um hotel entre as duas maiores cidades do país (Aparecida localiza-se às margens da Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro), próximo a um dos santuários religiosos mais conhecidos do mundo, pode muito bem ser utilizado por turistas nacionais ou estrangeiros que estejam em trânsito pela região.
O banco lembra, ainda, que a linha ProCopa Turismo prevê investimentos em cidades que sejam próximas às sedes da Copa, desde que haja potencial turístico na localidade, como seria o caso de Aparecida, e que ampliar o conhecimento e a infraestrutura de destinos turísticos variados do Brasil é um dos objetivos não só do BNDES, mas do governo brasileiro. Finalmente, o BNDES afirma que a linha ProCopa Turismo tem R$ 1 bilhão disponível para empréstimos, dos quais, até agora, apenas R$ 438 milhões estão contratados. Assim, o hotel da Igreja não estaria disputando verbas com outros empreendimentos com maior afinidade com a Copa do Mundo.

Notícias Cristãs com informações do UOL

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

As funções dos presbíteros


Por: Ewerton Barcelos Tokashiki

As funções atribuídas aos presbíteros aqui descritas não são exaustivas. Elas mencionam o que o presbítero deve ser e fazer, mas ele não pode se limitar a elas. Todos os presbíteros devem exercer o seu ofício em conformidade com a diversidade dos dons de cada um, e discernindo segundo a necessidade da Igreja. A vitalidade da igreja muito depende da operosidade dos presbíteros.
Uma palavra grega usada para se referir ao ofício de presbítero é episcopos. Sabemos que “o uso no N.T., em referência aos líderes, parece ser menos técnica do que uma tradução como ‘bispo’ sugeriria; daí, superintendente, ou supervisor At 20:28; Fp 1:1; 1 Tm 3:2; Tt 1:7.”[1] O presbítero tem a responsabilidade de supervisionar a igreja que o escolheu para ser o seu líder. Louis Berkhof afirma que “claramente se vê que estes oficiais detinham a superintendência do rebanho que fora entregue aos seus cuidados. Eles tinham que abastecê-lo, governá-lo e protegê-lo, como sendo a própria família de Deus.”[2]
A responsabilidade dos presbíteros de supervisão não se limita aos membros da igreja. Os presbíteros devem supervisionar o seu pastor. R.B. Kuiper observa que "um dos seus mais solenes deveres é vigiar a vida e o trabalho do pastor. Se o pastor não leva uma vida exemplar os presbíteros regentes da igreja devem chamar-lhe a atenção, e corrigi-lo. Se não é tão diligente em sua obra pastoral como deveria sê-lo, devem estimulá-lo para que tenha maior zelo. Se a falta de paixão que deve caracterizar a pregação da Palavra de Deus, os presbíteros regentes devem dar os passos necessários para ajudá-lo a superar tal defeito. E, se a pregação do pastor, em qualquer assunto de maior ou menor importância, não está de acordo com a Escritura, os presbíteros não devem descansar até que o mal tenha sido resolvido."[3] Entretanto, os presbíteros devem oferecer liberdade e recursos para que o seu pastor desenvolva-se e possa oferecer mais ao rebanho.

A autoridade do presbítero

A autoridade dos governadores é puramente ministerial e declarativa. Cada função do Conselho, como o ensino, a admoestação, governo e o exercício da disciplina, devem fundamentar-se na Palavra de Deus. Os presbíteros não possuem autoridade inerente. Não possuem o direito de impor as suas opiniões pessoais, preferências, filosofias sobre o culto, a doutrina, ou o governo da igreja, antes, devem examinar e extrair das Escrituras os padrões e princípios estabelecidos por Deus.

A autoridade do presbítero procede de:

1. A autoridade de Cristo como cabeça da Igreja.

2. Submissão à Cristo como o Senhor da Igreja.

3. A obediência e fidelidade à Escritura Sagrada como única regra de fé e prática.

4. Uma vida de santidade pessoal e familiar.

5. O exercício responsável da sua vocação e dos seus dons segundo o seu chamado.

As funções pastorais

1. Visitar os membros menos assíduos às reuniões da igreja;

2. Resolver os desentendimentos entre os membros;

3. Instar os disciplinados ao sincero arrependimento;

4. Orar por/com todas as famílias da igreja;

5. Consolar os aflitos e necessitados;

6. Supervisionar o bom andamento das atividades da igreja;

7. Exortar aos pais que tragam os seus filhos ao batismo;

8. Ser um pacificador em assuntos controversos;

9. Lembrar aos membros da sua fidelidade com os dízimos e ofertas;

10. Dar assistência e/ou liderar as congregações (quando houver);

11. Auxiliar na distribuição da Ceia do Senhor.

As funções doutrinárias

Os presbíteros em nosso sistema de governo têm a responsabilidade de guardarem a doutrina da corrupção. (1 Tm 3:16; Tt 2:7-8). Entretanto, para isto é necessário:
1. Conhecer o sistema e doutrinas presbiterianas;

2. Zelar pela fidelidade e pureza doutrinária da igreja;

3. Avaliar a qualificação doutrinária do pastor;

4. Examinar os candidatos ao rol de membros da igreja;

5. Discernir os novos “movimentos” que os membros estejam se envolvendo;

As funções administrativas (indivíduo)

1. Representar as necessidades dos membros nas reuniões do Conselho;

2. Zelar para que as decisões do Conselho sejam cumpridas pela igreja;

3. Lembrar os membros dos seus deveres e privilégios;

4. Acompanhar o funcionamento das sociedades e ministérios da igreja;

5. Elaborar propostas e projetos para a edificação da igreja.

As funções administrativas (concílio)

1. Reunir periodicamente para decidir sobre o bem estar da igreja;

2. Divulgar na igreja local as decisões dos concílios superiores (presbitérios, sínodo, SC);

3. Avaliar candidatos ao batismo e profissão de fé;

4. Participar na aplicação da disciplina bíblica para que atinja a sua finalidade;

5. Analisar se a Junta Diaconal está realizando as suas atribuições;

6. Acompanhar o bom andamento das sociedades internas e ministérios da igreja;

7. Avaliar para o envio ao presbitério os candidatos ao sagrado ministério pastoral;

8. Participar da ordenação e instalação de novos pastores e presbíteros;

9. Representar a igreja local nos concílios superiores.


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Sobre o autor:
Ewerton Barcelos Tokashiki é ministro presbiteriano e professor no Seminário Presbiteriano Brasil Central-Ji-Paraná e na Faculdade Metodista de Porto Velho.

Fonte: doutrinacalvinista.blogspot.com

Servente de pedreiro tenta estuprar duas jovens que saiam de igreja

Crime ocorreu num ponto de ônibus, localizado no bairro do Jacintinho em Maceió. Ele estava armado com uma faca-peixeira, quando foi detido pela Polícia Militar. O servente José Roberto Nascimento de Oliveira, 27, foi preso pela Polícia Militar (PM), na noite deste domingo (07), acusado de tentar estuprar duas jovens que tinham acabado de sair de uma igreja e se dirigiam para um ponto de ônibus. O crime ocorreu nas imediações da lanchonete “Chapa Quente”, no Jacintinho, por volta de 21h45. Ele foi detido e espancado por populares. Segundo a polícia, José Roberto atacou P.O.R., chegando a rasgar sua saia e rasgar a calcinha, logo após acariciar as partes íntimas da adolescente J.F.N.P., de 14 anos. Uma terceira pessoa, identificada como D.G.V., 33, conseguir escapar e saiu correndo. José Roberto confessou o crime, alegando em depoimento ao delegado Gilson Rego, que estava muito bêbado no momento que praticou a violência sexual. Disse também estar muito arrependido.

Notícias Cristãs com informações da Gazetaweb

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Como Posso Criar um Criminoso?

 Por Heitor Alves
A Bíblia nos ensina em Provérbios 22:6: “Ensina a criança no o caminho que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele”. A chefia de polícia de Houston, Texas (EUA), publicou as seguintes diretrizes irônicas sobre a educação de filhos:
Como posso conduzir meu filho a caminhos errados?
  1. Desde pequeno, dê ao seu filho tudo que ele deseja;
  2. Ache graça quando seu filho disser palavrões, pois assim ele ficará convencido da sua originalidade;
  3. Não lhe dê orientação espiritual. Espere que ele mesmo escolha "sua religião" depois dos 21 anos de idade;
  4. Nunca lhe diga que ele fez algo errado, pois isso poderia deixá-lo com complexo de culpa;
  5. Deixe que seu filho leia o que quiser... A louça deve ser esterilizada, mas o espírito dele pode ser alimentado com lixo;
  6. Arrume pacientemente tudo que ele deixar jogado: livros, sapatos, meias. Coloque tudo em seu lugar. Assim ele se acostumará a transferir a responsabilidade sempre para os outros;
  7. Discuta freqüentemente diante dele, para que mais tarde ele não fique chocado quando a família se desestruturar;
  8. Dê-lhe tudo em comida, bebida e conforto que o coração dele desejar. Leia cada desejo nos seus olhos! Recusas poderiam ter perigosas frustrações por conseqüência;
  9. Defenda-o sempre contra os vizinhos, professores e a polícia; todos têm algo contra seu filho!
  10. Prepare-se para uma vida sem alegrias – pois é exatamente isso que o espera!
Quem “educar” seus filhos dessa maneira, realmente deve esperar anos difíceis, pois a Bíblia diz em Provérbios 29:15b: “...a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”.  Aquele, entretanto, que seguir a Palavra de Deus na educação, experimentará o que diz Provérbios 29:17: “Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma”.

Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/familia-casamento/como-posso-criar-um-criminoso-norbert-lieth.html#ixzz1Ud0c5P7D
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terça-feira, 9 de agosto de 2011

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Divulgação: http://luis-cavalcante.blogspot.com/

Zeca Pagodinho diz que prefere ir para o inferno ao invés de estar no céu com “asinhas e harpinha na mão”

Durante uma entrevista para o programa Fantástico da Rede Globo, o cantor Zeca Pagodinho, 52, participou do quadro “O que vi da vida” e falou sobre sua carreira, sucesso e também sobre religião. O sambista disse que foi criado dentro de um terreiro de macumba e que prefere ir para o inferno do que para o céu.
“Eu não queria acreditar na morte, esse é que é o grande problema. Mas eu acho que Deus é bom. Porque me tirar de um mundão desse, tão bom, né? Com cerveja gelada, mulheres bonitas para lá e para cá. Eu como casado, fico só olhando [risos]… Mas, me tirar daqui pra me levar pra onde? Pra mim ficar no céu com duas asinhas e uma harpinha na mão, não fica bem em mim, cara. Nesse caso, eu prefiro até descer. Também não acredito que o inferno seja tão ruim assim, não. O inferninho é legal. O inferninho… é um foguinho, tal, o problema lá é o calor.”
O cantor também disse que quando a pessoa melhor sua condição financeira, sua religião muda. “Quando você tem mais poder de grana, poder, a religião fica um pouco de lado. Quanto mais rico, mais descrente. Me desculpem, mas eu vejo deste lado.”
Mas apesar desses conceitos ele diz que a religião dá “uma direção boa”. “Se eu estivesse morando em Xerém, meus filhos certamente estariam indo na igreja ou no centro, no culto. Porque tem que ter uma religião, tem que ter uma fé, tem que ter uma direção boa, uma coisa que te diga uma coisa boa. Porque tu passa a creditar que… a vida não é só isso que tu vê, né?”

Confira a entrevista:

Fonte:noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A Cura de Deus Para o Insatisfeito


Salmo 37: Jamais devemos invejar os ímpios, embora alguns deles possam ser extremamente populares ou excessivamente ricos. Não importa quanto tenham, definharão como a relva e murcharão como a erva verde. Aqueles que servem a Deus não vivem como os ímpios, por isso, herdarão tesouros nos céu. O que um incrédulo adquire na terra pode durar toda a vida dele aqui, mas o que o crente fiel alcança seguindo a deus durará para sempre. [11]
Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade. Pois eles dentro em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde. Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. (Sl 37 1-3)
O Salmo 37, conforme se acredita, foi escrito por Davi. Quando o escreveu, o famoso rei já estava avançado em idade: ... fui moço e agora sou velho (v. 25). Neste salmo, ele discute um problema de longa data: a aparente prosperidade dos ímpios e o sofrimento do justo. Mas por que Davi escreveu um salmo sobre este tema? Possivelmente, a insatisfação já havia tomado conta de muitos israelitas, por causa da prosperidade dos malfeitores. E esta é uma questão que, se não for bem entendida, pode mesmo trazer grandes prejuízos espirituais para a pessoa que se vê envolta nela. Na verdade, este assunto era uma provação de fé, o grande questionamento dos israelitas que serviam fielmente a Deus.
Um dos princípios básicos do Antigo Testamento é que Deus abençoa os justos e castiga os ímpios. Todavia, isso, em algumas ocasiões, não aconteceu. A infiltração da apostasia “trouxe desordem à vida nacional, e, no declínio e confusão que se seguiram, surgiram muitos casos de homens bons sofrendo aflições e homens maus triunfando”. [1]  Como explicar esses casos? Como entender que os bons sofram e os maus prosperem? Como continuar servindo a Deus, sem ser dominado pela insatisfação, diante dessa situação? É fato que ninguém está livre de enfrentar períodos de insatisfação, seja por este ou por outro motivo. Esta, se não for tratada, pode, aos poucos, roubar a alegria e confiança em Deus.
Por isso, vamos analisar as propostas inspiradas do salmista. Estas propostas são preventivas, mas podem ser usadas de forma remediativa, isto é, podem ser colocadas em prática por quem já enfrenta o problema. O segredo da verdadeira satisfação para alma humana está em Deus. Existem algumas ordens, no Salmo 37, que apontam na direção dessa verdade. Essas ordens, se cumpridas, trazem cura para a insatisfação. Que ordens são essas? Para os que estão sofrendo com a insatisfação e querem cura, seguem quatro delas.
O INSATISFEITO DEVE BUSCAR EM DEUS A SUA SEGURANÇA
Os versos 1 a 11 do Salmo 37 tratam da prosperidade do ímpio. Conforme já afirmamos, é possível que a alma de muitos servos de Deus, contemporâneos de Davi, estivesse adoecida pela insatisfação, ao ver a prosperidade de alguns ímpios. Por isso, o salmo começa com a seguinte advertência: Não te aborreças por causa dos homens maus (v. 1). Essa mesma advertência se repete no verso sete: ... não te aborreças por aquele que prospera em seu caminho; e no verso oito: ... não te aborreça, pois isso só lhe trará mal. Algumas traduções bíblicas traduzem aborrecer por “indignar”. Na língua hebraica, temos a mesma palavra em todos estes três versos. A palavra é hãrâ. Este verbo tem relação com uma raiz que significa “fazer o fogo queimar”.
O que o salmista está pedindo, nestes versos, é: “não esquentem de tanta irritação, não se inflamem por causa dos malfeitores”, ou, em outras palavras, “mantenham a cabeça no lugar”. Pode acontecer de alguém se inflamar em ira por ver os maus vivendo no conforto, enquanto aqueles que estão lutando para fazer a vontade de Deus padecem necessidades. Indignar-se por causa do pecado é uma coisa, mas invejar os perversos e arder em ciúmes por causa de suas riquezas é outra totalmente diferente. O salmista nos orienta a não nos consumirmos com essa questão. Ele diz mais: ... nem tenhas inveja dos malfeitores (v. 1). A inveja a que o texto se refere é o ciúme intenso pelo bem alheio. Invejar os ímpios é colocar em cheque a própria providência de Deus. O próprio salmista explica o porquê de não precisarmos nos inflamar de ira e inveja com relação aos maus: ... em breve secarão como a relva, murcharão como a erva verde.
A prosperidade dos ímpios é passageira. Não pode nos causar insatisfação e descontentamento com Deus. O salmista ainda acrescenta, no verso oito: ... pois isso só lhe trará mal. De acordo com a medicina, certas emoções fortes esgotam mais o corpo e o cérebro do que intensas atividades físicas; 90% da fadiga de pessoas sadias se devem a conflitos interiores. [2] Ao invés de invejar os perversos e prejudicar a nossa saúde, devemos buscar a nossa segurança em Deus. A confiança em Deus é o melhor remédio para toda a inveja e irritação. Justamente por saber que a segurança desta “vida boa” dos ímpios é ilusória, Davi diz: Confia no Senhor e faz o bem; assim habitarás na terra e te alimentarás em segurança (v.3). Aqui está a primeira ordem do Salmo para encontrarmos a verdadeira satisfação e para o insatisfeito receber cura. “Confiar no Senhor”, de acordo com este texto, é buscar a segurança nele e não na transitoriedade das riquezas. “Confiar”, no Salmo, poderia ser traduzido por “estar seguro”. A paráfrase “A mensagem” da Bíblia, de Eugene Peterson, traduz este verso da seguinte maneira: Faça um seguro com o Eterno e pratique o bem. O salmista faz questão de contrastar a verdadeira segurança que tem aquele que serve ao Senhor com a fugacidade daquele que pratica o mal (v. 9). É interessante notar, também, que buscar em Deus a nossa segurança não significa ficar parado, olhando a banda passar: confia no Senhor e pratica o bem, diz ele. Demonstramos confiança em Deus com as nossas atitudes.
Quem diz confiar em Deus, mas vive a reclamar insatisfeito, precisa rever seu entendimento sobre o que é confiança. Você que ouve esta palavra, já fez do Senhor a sua segurança? Consegue confiar nele mesmo diante das intempéries da vida? Consegue confiar nele mesmo que existam algumas situações pelas quais você não consegue entender a razão de ela acontecer? Não deixe que nada faça com que a tua confiança na soberania de Deus diminua. Não deixe que nada roube a tua paz. “Faça um seguro” com o Eterno e pratique o bem. Vale a pena continuar neste caminho. Este é o primeiro passo para abandonar o quanto antes a insatisfação. “Mesmo agora, é melhor ter Deus no coração e um pedaço de pão velho na mão, do que ter riquezas possuídas por muitas pessoas más”. [3] Deus, a seu próprio tempo, nos mostrará o quanto isso é verdadeiro! Pois ainda um pouco, e o ímpio não existirá (...). Mas os mansos herdarão a terra (vs. 10-11).
O INSATISFEITO DEVE CONSTRUIR EM DEUS A SUA FELICIDADE
Os versos 12 até o 20 do Salmo 37 tratam da oposição do ímpio. Nestes versos, temos, também, uma série de contrastes entre os justos e os ímpios. O remédio para não nos dobrarmos a insatisfação, diante desta oposição cruel, é construir a nossa felicidade em Deus. Este trecho do salmo começa dizendo que o ímpio maquina contra o justo e range os dentes contra ele (v. 12). Os homens maus estão em frequente oposição contra os servos de Deus. A paráfrase “A mensagem”, da Bíblia, traduz este verso assim: Os maus não suportam os bons. Quando Davi diz que eles “rangem os dentes contra eles”, evoca a imagem de um animal selvagem, que ataca e acaba com a sua vítima. Assim agem os maus contra os justos. Os maus são tiranos, aproveitam-se do pobre e do necessitado. No verso 14, o salmista chega a dizer: Os ímpios arrancam a espada e preparam o arco para atacar o pobre e o necessitado, para matar os que andam em retidão. O verbo “atacar”, que aparece neste texto, refere-se a derrubar um animal para consumi-lo, como faz um açougueiro. Quanto ao verbo “matar”, significa “matar cruelmente”, “matar impiedosamente”. Os ímpios não estão de brincadeira. A cada dia, fazem mais vítimas com seu veneno fétido e mortífero. Todavia, há lampejos de esperança nesse trecho do salmo. O texto diz que a espada dos ímpios lhes atravessará o próprio coração e os seus arcos serão quebrados (v. 15); os braços dos ímpios serão quebrados (v. 17); Mas os ímpios perecerão (...) desaparecerão, sim, como fumaça se desfarão (v. 20).
É Deus quem cuida dos seus! Os ímpios podem até rir por um pouco de tempo, mas, neste caso, quem ri por último, ri melhor mesmo: ... os justos não ficarão frustrados no dia do mal e se fartarão nos dias de fome (v. 19). No verso 13, lemos que o Senhor ri do ímpio, pois sabe que o seu dia está chegando. O dia final, em que as mesas serão viradas de cabeça para baixo, chegará. O ímpio pode bater no peito hoje, mas sua alegria é passageira. Não podemos perder essa perspectiva. Na maioria das vezes, quando a ingratidão bate à nossa porta e ganha lugar em nosso coração, ela o faz porque olhamos a vida apenas do ponto de vista do aqui e agora. Esquecemos que o último capítulo da nossa história ainda não foi escrito. Queixamo-nos porque não olhamos as coisas como Deus vê. Mas “o poeta convida os justos a ver as coisas como Yahweh as vê. Presumivelmente, isso aliviaria muita indignação e tensão”. [4]
O Senhor conhece os dias dos íntegros (v. 18). Conhecer, neste verso, é muito mais do que conhecer intelectualmente: indica que, por meio do relacionamento, Deus sabe o que está acontecendo. [5] Ele está envolvido com os justos. Os maus podem fazer oposição, mas é Deus quem cuida dos seus. E é justamente por saber que o Senhor conhece os justos que o salmista já havia dado a segunda ordem para que estes encontrem a verdadeira satisfação: Agrada-te também do Senhor, e ele satisfará o desejo do teu coração (v. 4). Grave bem isto: o termo traduzido por agrada-te vem de um radical que significa “ser habituado ao mimo, ser criado em meio ao luxo”, e tem o sentido de “estar feliz com”. Mesmo diante do ataque de homens maus, o Senhor nos conhece. Estejamos felizes com ele! Esteja feliz com o Senhor! Procure e construa sua felicidade exclusivamente no Senhor!
Você, que lê esta mensagem e procura a cura para a insatisfação, já se perguntou por que a insatisfação ganhou lugar em seu coração? Será que você não tem tentando construir sua felicidade em lugares errados? Será que não está buscando ser feliz por caminhos que não levam à felicidade? Será que não está confundindo estar feliz com Deus com ser feliz recebendo algo de Deus? Quando o salmista diz que o pouco que o justo tem vale mais do que a riqueza de muitos ímpios (v. 16), o faz justamente por saber que o justo tem o que, de fato, pode trazer felicidade: o Senhor! Os santos têm a companhia do Senhor. Nenhuma riqueza se compara com a presença do “Deus conosco”! Esteja feliz em tê-lo com você! Construa sua felicidade em seu relacionamento com Deus. Lembre-se deste conselho bíblico: Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei (Hb 13:5).
O INSATISFEITO DEVE ENTREGAR A DEUS O SEU CAMINHO
Os versos 21 até o 31 do Salmo 37 tratam da falência do ímpio. Os ensinos deste trecho são extremamente importantes para aqueles que caíram na tentação de andar pelo caminho do descontentamento. Ao terminarmos de meditar sobre estes versos, não restará nenhuma dúvida de que a melhor coisa a fazer sempre é entregar o nosso caminho a Deus. O verso 21 diz o seguinte: O ímpio pede emprestado e não paga, o justo, porém, se compadece e dá. O salmista está mostrando que, por mais próspero que um ímpio seja, acaba tendo de fazer empréstimos, mesmo que seja para fazer investimentos. O que nos chama à atenção, neste texto, contudo, é o fato de ele não pagar o empréstimo. Como pode ser isto? Será que o ímpio não paga porque é caloteiro (negligente, mau pagador) ou por não ter condições de fazer? Mas como aceitar como válida a segunda opção, se o salmo trata da prosperidade do ímpio? Se ele é próspero, não é lógico acreditar que ele não tem como saldar as dívidas? Pois é, isso era o que deveria acontecer. Todavia, parece-nos que o salmo está tratando de alguns ímpios que, mesmo prósperos, por causa de sua ganância, acabam gastando mais do que possuem. Daí precisa fazer empréstimos para manter o status. Perdem dinheiro e tomam emprestado para cobrir os prejuízos. Trata-se da “velha história de tentar tapar o sol com a peneira. Ele constrói seu império com crédito e, quando ocorre um revés, fica desesperado para recuperar a fortuna”. [6] Em todo caso, seja como for, o fim deste é terminar em miséria.  O salmista contrasta esse ímpio com o justo, que tem mais alegria em poder ajudar do que em ser ajudado. Ele se compadece e dá, diz o texto. O justo não gosta de ostentar e, na verdade, apesar de não ter nada que ostentar é extremamente generoso com o que tem. Os justos podem fazer isso, pois, por “trás desta despreocupação com as necessidades e perigos da vida está o fator oculto da bênção, da alegria, do amor protetor e da fidelidade de Deus, que eles experimentam no contexto do seu compromisso com ele no modo como vivem” (vs. 23-31). [7]
Se cair, o justo não fica prostrado (v. 24). Davi chega a dizer que o Senhor não desampara os seus santos (v. 28), e que eles herdarão a terra (v. 29). Quando a vida nos provar com as suas desigualdades, não nos esqueçamos disto: os que possuem milhões de reais, ganhos às custas do empobrecimento de milhões de pessoas, um dia abrirão falência, serão exterminados pelo Senhor (v. 22). Ao invés de queixas e insatisfação pelas riquezas destes, entreguemos a Deus o nosso caminho. Esta é a terceira ordem do salmista para quem quer encontrar a verdadeira satisfação: Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará (v. 5). Anote, em sua mente, o significado do verbo “entregar”. No original, temos, literalmente, “rola teu caminho sobre Yahweh”, ou “rolar sobre”, que quer dizer “deixar seu fardo”. É provável que esta metáfora tenha sido tirada das viagens feitas a camelo pelo deserto. [8] Este animal se ajoelhava, a fim de que a carga pudesse ser rolada sobre ele. Depois que isso acontecia, o camelo se levantava e a caravana iniciava a viagem, atravessando o deserto. Um homem não era capaz de transportar a própria carga, e, por isso mesmo, precisava do camelo. Imagine-se carregando uma enorme pedra com várias toneladas. Nós não conseguiríamos carregá-la. De acordo com o significado deste verbo, devemos e podemos jogá-la sobre o Senhor, ou deixá-la com ele. O Senhor não desampara os seus! Ele tem forças suficientes e pode levar a nossa carga. Davi tinha esta certeza: Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência mendigar o pão (v.25). Não deixe a insatisfação corroer a sua alma. Mais que depressa, pegue essa pedra, essa carga que o incomoda e mina as suas forças e deixe que o Senhor a carregue. Não deixe que ela atrapalhe sua vida com Deus, seu relacionamento familiar, seu desempenho em seu trabalho. Não! Hoje é dia de aliviar esse peso! Deixe todo o fardo sobre o Senhor! Quando entregamos a Deus as nossas preocupações, e submetemos a ele os nossos problemas, o texto garante: ... o mais ele fará, ou ele agirá! Vamos recapitular: até este momento, já vimos que, para receber cura, o insatisfeito deve buscar sua segurança em Deus, construir sua felicidade nele e entregar seu caminho a ele. Vamos agora à última parte.
O INSATISFEITO DEVE AGUARDAR DE DEUS O SEU DESCANSO
Os últimos versos deste salmo, isto é, os versos 32 até o 40, tratam da transitoriedade do ímpio. Eles serão exterminados. A verdadeira satisfação só pode ser encontrada quando descansamos no Senhor e esperamos nele. Podemos entender que o “forte contraste entre as atitudes presentes e destinos futuros do justo e do ímpio até aqui foi o tema desse salmo. O contraste chega ao ponto culminante nessa seção final”. [9] Os versos 32 e 33 dizem: O perverso espreita o justo e procura tirar-lhe a vida. Mas o Senhor não o deixará nas suas mãos, nem o condenará quando for julgado. O Senhor todo poderoso é guarda e advogado do seu povo. Davi conta, nos versos 35 e 36: Vi um ímpio prepotente a expandir- se qual cedro do Líbano. Passei, e eis que desaparecerá. O cedro do Líbano não foi escolhido para a comparação com um ímpio prepotente à toa. A árvore era conhecida por seu porte, beleza e madeira de alta qualidade. Como diz a sabedoria popular, “quanto maior a árvore, maior o tombo”. A árvore bonita e imponente foi vista por um momento, mas, noutro, desapareceu e já não foi encontrada. Este é o final de todo ímpio. Ele pode até reinar e exercer influência por um tempo, mas seu fim é a perdição. Não há razões para a insatisfação e a perda de sono quanto a eles. O Salmo 37 garante que eles serão, à uma, destruídos (v. 38). Quanto aos justos, todavia, a história é outra. Seu futuro é promissor. A eles, é dada a seguinte palavra de encorajamento: Espera no Senhor e segue o seu caminho (v. 34). O verbo “esperar”, neste verso, está em uma forma hebraica que indica uma “ação intensiva”. Então, o salmista pede que se espere intensamente ou ansiosamente pelo Senhor. Nessa espera, há o complemento: ... segue seu caminho. Enquanto deposita sua esperança no Senhor, continue caminhando. Não pare de caminhar, pois os que esperam no Senhor possuirão a terra (v. 9). Concordamos com Wiersbe, quando diz que a questão mais importante não é o que as pessoas ostentam ou possuem, mas, sim, o fim que têm. [10] O fim dos justos é possuir a terra.
Diante da certeza da transitoriedade, da completa destruição dos ímpios e da promessa de que os que esperam no Senhor herdarão a terra, apresentamos a última ordem do salmista para os que querem se ver livres da insatisfação e encontrar contentamento completo: Descansa no Senhor (v. 7). O verbo hebraico, aqui, significa “estar calado”, “sem fala”, “sem palavras”. O salmista nos convida apenas à contemplar aquilo que Deus faz, calados. Os ímpios, um a um, tombarão. Como é difícil ficar calado, não é verdade? Existem àqueles que não se imaginam alguns minutos assim. Em nossa caminha cristã, sempre existirão situações que nos deixarão angustiados, preocupados e até insatisfeitos. O servo de Deus acerta, quando se aquieta nestas situações, descansando e esperando em Deus.
Veja que a ordem para descansar (v. 7) vem logo depois da ordem para jogar o nosso fardo sobre o Senhor (v. 5). Depois de entregar os fardos ao Senhor, não precisamos mais carregá-los, e podemos descansar, confiando em seu cuidado. Você, que ouve esta mensagem, que luta contra a insatisfação e que não conseguiu ainda encontrar satisfação plena, obedeça a esta ordem do salmista: descanse em Deus. Os que esperam nele não serão dizimados como os ímpios; não cairão como uma árvore imponente cai. Esses herdarão a terra. Confie nessa palavra e aquiete-se. Não deixe sua alma angustiada com a insatisfação com o dia de amanhã. Não perca sua saúde e nem suas energias. O Senhor é a sua fortaleza no dia da tribulação! (v. 39). O Senhor salva os que nele buscam refúgio (v. 40). O Senhor nos preservará a salvo, até o final!
CONCLUSÃO:
O contexto do Salmo, como vimos, é a insatisfação por causa da prosperidade dos ímpios. Nele, Davi apresentou-nos a prosperidade, a oposição, a falência e a transitoriedade dos homens maus. E fez mais: inspirado pelo Espírito Santo, apresentou algumas ordens que, se colocadas em prática, podem ajudar o insatisfeito a alcançar a cura para a sua insatisfação. O verdadeiro segredo para satisfação da alma humana está em Deus. Busquemos nele a nossa segurança! Edifiquemos nele a nossa felicidade! Entreguemos a ele os nossos caminhos! Aguardemos o nosso descanso! O que Davi nos ensinou, neste Salmo, o apóstolo Paulo, outro servo de Deus, também aprendeu: ... viver contente em toda situação. Ele aprendeu a ser humilhado e a ser honrado; aprendeu a ter fartura e a ter fome; aprendeu a ter abundância e a ter escassez. Enfim, aprendeu a viver com contentamento. Qual era o segredo dele? O mesmo do salmista: Deus. Ele disse: Tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4:13).
Amém!

Bibliogradia
1. PEARLMAN, Myer. Salmos: Orando com os filhos de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. Pág. 91
2. PEARLMAN, Myer. Salmos: Orando com os filhos de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. Pág. 97
3. PEARLMAN, Myer. Salmos: Orando com os filhos de Israel. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. Pág. 92
4. CHAMPLIN, Russell N. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo. São Paulo: Candeia, 2000, vol. 4. Pág. 2168
5. WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Poéticos. São André: Geográfica, 2008. Pág. 160
6. MACDONALD, William. Comentário Bíblico Popular: versículo por versículo: Antigo Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2010. pág. 409
7. CARSON, D. A. (Org.). Comentário Bíblico Vida Nova. São Paulo:
Vida Nova, 2009. Pág. 771
8. CHAMPLIN, Russell N. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo. São Paulo: Candeia, 2000, vol. 4. Pág. 2166 
9. CHAMPMAN, Milo L. (et al). Comentário Bíblico Beacon. 3 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, vol 3. Pág. 179
10. WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Poéticos. São André: Geográfica, 2008. Pág. 161
11. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – CPAD – Comentário pág. 763
Por P. C. Amaral

CRECHE PRESBITERIANA “CASA DA ESPERANÇA” ESTÁ SE TORNANDO REALIDADE


O que era apenas um sonho começa a se fazer realidade. A obra de construção da Creche Presbiteriana CASA DA ESPERANÇA, a primeira do Vale do São Francisco e do Presbitério de Petrolina-PE, está em pleno andamento.
A obra está em sua segunda fase - as paredes estão sendo erguidas. São 4 salas de aulas, um refeitório,um depósito, dois consultórios e dois banheiros infantis.
A creche faz parte de um grande projeto social desenvolvido pela Igreja Presbiteriana do Bairro Dom José Rodrigues em Juazeiro-BA. A “Casa da Esperança” vai funcionar de 7:30 às 17:30 e atender 100 crianças de 2 a 4 anos de idade. Elas terão 3 refeições diárias e dois lanches, além de atendimento médico-odontológico.
As crianças vão passar o dia sob os cuidados da creche, enquanto suas mães irão trabalhar. Vamos atender as famílias dos bairros Dom José Rodrigues, Morrão, Juazeiro V e Pedro Raimundo, comunidades carentes que circunscrevem a área de atuação da Creche CASA DA ESPERANÇA. O caráter cristão estará presente em todas as ações promovidas por essa instituição.
As doações não param de chegar. Deus tem tocado os corações de homens e mulheres. Pedimos aos irmãos que estejam orando por esta obra, pois temos agora, pela frente, um grande desafio: captar recursos para comprarmos madeira e telha para a cobertura da nossa Creche.
 
Extraído do blog http://www.luis-cavalcante.blogspot.com