sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Manifesto Cristão


A maior parte do cristianismo evangélico hoje é fundamentado em clichês. A maior parte do nosso cristianismo vem de músicos que se dizem cristãos, e não da bíblia. A maior parte do que os evangélicos acreditam é ditado pela cultura secular e não pela escritura. 
Poucos são os que encontram a porta estreita. Consequentemente, as ideias mais populares possivelmente não são os conceitos mais próximos da verdade bíblica. Nos dias de hoje, desconfie de qualquer “Best-seller”. Desconfie de qualquer um que for sucesso ou um furacão de vendas, simplesmente porque a genuína verdade cristã jamais foi e nunca será “digerida” pelas massas. A maior prova disso, é que mataram o seu autor. Se caiu no gosto da maioria é falso. Lembre-se, Jesus se referiu aos seus verdadeiros seguidores como “pequenino rebanho”.
A apostasia que a Bíblia nos advertiu que seria evidente nos últimos dias já está em pleno andamento. Somente aqueles que se mantiverem firmes a Palavra de Deus serão protegidos e salvos. Este remanescente de crentes fiéis será visto como pessoas antiquadas e de mentalidade fechada. 
A natureza da salvação de Cristo é deploravelmente deturpada pelo evangelista moderno. Eles anunciam um Salvador do inferno ao invés de um Salvador do pecado. E é por isso que muitos são fatalmente enganados, pois há multidões que desejam escapar do Lago de fogo, mas que não têm nenhum desejo de ficarem livres de sua pecaminosidade e mundanismo. Sem santificação ninguém verá o Senhor.
Os Evangélicos modernos procuram encher suas igrejas de analfabetos bíblicos, convencendo-os que eles irão para o céu, simplesmente porque levantaram a mão e fizeram uma oração, como sinal de aceitação de Jesus como Salvador, e que Ele vai lhes dar o sucesso familiar, social e financeiro, se tiverem um nível de moralidade considerável e forem dizimistas fiéis; o que se constitui propaganda enganosa.
Muitos dizem não ter vergonha do evangelho, mas são uma vergonha para ele. A primeira geração de cristãos pós-modernos já está aí. São crentes que pouco ou nada sabem da Palavra de Deus e demonstram pouco ou nenhum interesse em conhecê-la. Cultivam uma espiritualidade egocêntrica, com nenhuma consciência missionária. Consideram tudo no mundo muito “normal” e não veem nenhuma relevância na cruz de Cristo. Acham que a radicalidade da fé bíblica é uma forma de fanatismo religioso impróprio e não demonstram nenhuma preocupação em lutar pelo que creem.
Você sabia que 80 á 90% das pessoas que “aceitam a Cristo” em trabalhos evangelísticos se “desviam” depois? O motivo de tudo isso tem sido esse evangelho centrado no homem que é pregado nos púlpitos, nas TVs e nas casas, onde o bem-estar e a prosperidade tem se tornado “mais valiosos” que o próprio sangue de Cristo. A graça já não basta mais (apesar dos louvores e acharmos Cristo tão meigo). O que nós realmente queremos é “o segredo” para sermos bem-sucedidos. Desejamos “uma vida com propósitos” para taparmos com peneira o vazio que sentimos. O Vazio de um espírito morto que somente Deus pode ressuscitar. Queremos “o melhor de Deus para nós” nesta vida, no lugar de tomarmos a nossa cruz e de negarmos a nós mesmos. Queremos conhecer “as leis da prosperidade” mais do que o Espírito de Santidade; e, para nos justificarmos, tentamos ser pessoas auto-motivadas e de alta performance, antes de sermos cristãos cuja alegria está em primeiro lugar Nele; e santos bem aceitos pelo mundo a despeito das Palavras de Jesus contrariar esse posicionamento.
A falha do evangelismo atual reside na sua abordagem humanista. Esse evangelho é francamente fascinado com o grande, barulhento, e agressivo mundo com seus grandes nomes, o seu culto a celebridade, a sua riqueza e sua pompa berrante. Para os milhões de pessoas que estão sempre, ano após ano, desejando a glória mundana, mas nunca conseguiram atingi-la, o moderno evangelho oferece rápido e fácil atalho para o desejo de seus corações. Paz de espírito, felicidade, prosperidade, aceitação social, publicidade, sucesso nos negócios, tudo isso na terra e finalmente, o céu. Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, ele nunca teria sido crucificado. 
Hoje temos o espantoso espetáculo de milhões a ser derramado na tarefa de proporcionar irreligioso entretenimento terreno aos chamados filhos do céu. Entretenimento religioso é, em muitos lugares rápido meio de se esvaziar as sérias coisas de Deus. Muitas igrejas nestes dias tornaram-se pouco mais do que pobres teatros de quinta categoria onde se "produz" e mercadeja falsos “espetáculos” com a plena aprovação dos líderes evangélicos, que podem até mesmo citar um texto sagrado fora de contexto em defesa de suas delinquências. E dificilmente um homem se atreve a levantar a voz contra isso. 
A maioria dos crentes não acredita que a Bíblia diz o que está escrito: acreditam que ela diz o que eles querem ouvir. Contornar a Palavra de Deus e chamar os nossos desejos de direção divina, só leva à multiplicação do pecado. Há muitos vagabundos religiosos no mundo que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de Deus em libertinagem pessoal e muitas vezes coletiva. Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em você mesmo. 
Ai de vocês que pregam seu falso evangelho, transformam a casa de Deus em comércio. Vendem seus CDs, vendem seus falsos milagres, vendem suas falsas unções, vendem falsas promessas de prosperidade, enquanto na verdade só vocês têm prosperado. Como escaparão do juízo que há de vir? 


"Ao ouvirem isso, muitos dos seus discípulos disseram: "Dura é essa palavra. Quem consegue ouvi-la?" Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido." Joã 6:60;66-65

- Conteúdo adaptado a partir de algumas ideias e textos de diversos autores Cristãos.
 
Fonte: www.aounicodeusverdadeiro.blogspot.com/ 

Quando as emoções controlam o seu apetite

O que fazer se o seu estado de humor controla o seu garfo? De acordo com esta matéria da CNN traduzida por Natasha Romanzoti e publicada no HypeScience, sorria e coma o bolo de chocolate sem culpa:

Comer para melhorar o humor pode ser uma coisa boa

Quando ficamos bravos, tristes, ansiosos, depressivos, enfim, só tem uma coisa que pode acalmar todo e qualquer sentimento ruim: muita comida porcaria. E será que comer um pedaço gigante de bolo de chocolate para esquecer um problema é tão ruim assim?

Segundo pesquisadores, não. Surpreendentemente, o “comer emocional” não deve ser uma coisa que atrapalhe a saúde. Pelo contrário, tentar conter o impulso de comer só aumenta as chances da pessoa realmente comer demais o que não deve.

A maioria dos desejos é embalada com poderosas substâncias químicas naturais que trazem prazer. O chocolate, por exemplo, contém serotonina e outros neurotransmissores que dão uma sensação de felicidade, como a anandamida. Quando ele chega ao estômago, o corpo responde com uma corrida de endorfinas, proporcionando-lhe bons sentimentos.

Os cientistas explicam que somos propensos a comer por razões emocionais. Desde o nascimento, quando somos amamentados, há uma conexão emocional entre ser alimentado e ser amado. Por isso, é contraproducente proibir pessoas de comer quando elas se sentem mal.

E, segundo os pesquisadores, é possível se consolar com alimentos e permanecer magro; é só seguir regras básicas.

A primeira delas é só comer emocionalmente o que você realmente gosta. Antes de comer qualquer coisa, faça o “teste das quatro perguntas”: pergunte-se se você realmente, realmente, realmente, realmente quer aquilo. Isso vai evitar que você coma qualquer coisa que estiver a sua frente, mesmo porque você acaba comendo mais (porque aquilo não o satisfaz).

Esse é o perigo de responder a um desejo muito rápido. Se você não estiver com fome, mas precisar de um pouco de prazer, não coma a primeira coisa que lhe estiver ao alcance da mão. Não só aquilo vai lhe engordar, como não vai lhe proporcionar o prazer.

Além disso, quando for comer, se afaste de tudo: computador, TV, telefone; assim, você pode se concentrar apenas no alimento. Se você não tirar um momento para desfrutá-lo, a verdadeira razão pela qual você está comendo (melhorar emocionalmente) não vai ocorrer (além do já mencionado perigo de comer mais desnecessariamente).

Comer de estômago vazio é outra má ideia. Se você comer uma boa refeição com proteína, legumes, etc, a sobremesa tem mais chances de ser emocionalmente satisfatória. Muitas pessoas pulam refeições para economizar calorias e ir direto para a sobremesa, mas isso causa picos de açúcar no sangue, e as pessoas acabam comendo mais sobremesa – e não economizando calorias.

E, principalmente, não se sinta culpado. Isso tira o prazer da comida. Ninguém deve se sentir culpado se usar a comida para celebrar ou se confortar. Se odiar por comer aquele chocolate só vai fazer você precisar de outro impulso ao humor. Ou seja: quando você comer para se sentir bem, permita-se se sentir bem. Então, levante, se sacuda, e siga em frente.

 Estive uns dias afastado do mundo virtual por está cuidando da minha esposa doente, mas hoje que ela já está melhor, cirurgiada, em recuparação, aproveito para divulgar esta mensagem do meu irmão em Cristo Helder. Leia na Integra, extraido do 5calvinistas.blogspot.com

Nem todos descansam em paz

Publicado originalmente no Reforma e Carisma.

Quem já viu desenho animado, deve se lembrar de quando um personagem "morre" e é enterrado. Nestes momentos, aparece uma lápide de pedra com a inscrição "RIP", uma abreviação de "rest in peace", que significa "descanse em paz" em português. O termo "RIP" também é conhecido de quem usa o Twitter e é uma hashtag muito comum usada quando morre alguém famoso, como a cantora Amy Winehouse.

A ideia por trás da expressão é a de que morte significa o fim do sofrimento. Morrer é descansar das aflições e angústias da vida, uma forma de por fim às dores e lutas. A esperança deste descanso é a crença que move a maioria dos cerca de um milhão de pessoas que se suicidam todo ano. O fim da vida seria a forma de fugir do bullying, das doenças, da decepção e da dor provocada pela morte de outras pessoas. Afinal, não existir é melhor do que certos graus de sofrimento.

Pelo menos é o que parece para algumas celebridades ao comentarem o falecimento da cantora Amy Winehouse, uma diva mergulhada em drogas e desespero. Demi Moore espera que "sua problemática alma soul encontre paz". Lily Allen partilha da mesma esperança: "Ela era uma alma perdida, espero que ela descanse em paz".

No entanto, estão eles certos? A morte trará paz a todas as almas do mundo?

A Bíblia é categorica: a resposta é não. Na verdade, o resultado de nossa morte depende do julgamento e da obra de Deus em nossas vidas:
Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo, assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam. (Hebreus 9:27-28)
Há um julgamento
Em primeiro lugar é preciso que entendamos que seremos julgados por Deus pelo que fizemos em nossa vida. Quando morremos não estamos livres do que fizemos ou deixamos de fazer enquanto vivíamos. Ao contrário, é o momento em que nossas ações e crenças serão pesadas diante de Deus:
Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más. (2 Coríntios 5:10)
Para aqueles que fizeram o bem, a morte é sim o momento do descanso e da recompensa. É a hora de receber o louvor de Cristo e aguardar até que Ele venha trazer salvação completa a todos os que O aguardaram.

Mas, para quem fez o mal, a penalidade será aplicada "de acordo com as obras praticadas". Nestes casos, a morte não é o fim, mas sim o início de um sofrimento ainda maior do que aquele que foi experimentado em vida. Segundo o próprio Jesus, o inferno é um lugar tão terrível, que é mais apavorante do que a própria morte:
Eu lhes digo, meus amigos: não tenham medo dos que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Mas eu lhes mostrarei a quem vocês devem temer: temam aquele que, depois de matar o corpo, tem poder para lançar no inferno. Sim, eu lhes digo, esse vocês devem temer. (Lucas 12:4-5)
Não há uma segunda chance, outras vidas onde se pode recomeçar com menos pressão e consertar o que foi feito no passado. O julgamento acontece assim que morremos e nos encontramos com o Senhor.
Quadro "O Juízo Final", de Jehan Cousin Le Jeune

Jesus: o Salvador de muitos
Qual o critério usado por Deus neste julgamento? Com certeza as obras definem as penas e recompensas, mas não são elas que definem se o veredicto será "inocente" ou "culpado". A sentença depende do sacrifício que Cristo Jesus fez na cruz, morrendo no lugar dos pecadores, para tirar os pecados de muitos.

Não há outra forma de ser considerado inocente. A Bíblia ensina que todos nós pecamos e, por esta razão, o pagamento justo que deveríamos receber era a morte:
Que concluiremos então? Estamos em posição de vantagem? Não! Já demonstramos que tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado. Como está escrito: "Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus". (Romanos 3:9-11)

Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:23)
Logo, a lógica bíblica é a de que todos nós deveríamos ser condenados por Deus. A morte seria o início da dor para todos. Mas, em Cristo há uma exceção:
Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus. (João 3:16-18)
A única forma de enfrentar o Juízo e encontrar a paz após a morte é crendo em Jesus. Aquele que crê que Jesus veio ao mundo para morrer no lugar dos pecadores e deposita em Cristo a sua vida, esse não é condenado. Mas todos os que duvidam de Cristo e não creem n'Ele já estão condenados. Esses jamais descansarão em paz.

Aguardando a Cristo
Mas o que muitos precisam é de paz para o presente. Muitas vezes a vida parece mesmo insuportável, um fardo enorme e impossível de se carregar. Eu mesmo já pensei em tentar o suicídio algumas vezes e em vários momentos questionei se a vida valeria mesmo a pena ser vivida. E sei que não sou o único. O que fazer nessas situações?

A resposta é dada no final de Hebreus 9:28. Jesus veio trazer a salvação aos que O aguardam, aos que estão esperando o Seu retorno. De fato, aquele que crê em Cristo já é salvo, está livre da condenação eterna e conta com a ajuda de Deus desde agora. Mas a salvação ainda não está completa e só será concluída no fim dos tempos.

O cristão deve ter, portanto, uma atitude de esperança e paciência diante do sofrimento. Ele precisa ter fé de que a dor e os problemas são passageiros. Mesmo que os nossos problemas se arrastem por décadas, no final Cristo virá e nos livrará de toda dor. Contudo, essa é uma bênção que só alcança aqueles que esperam por Jesus.

O que não quer dizer que não tenhamos um socorro imediato. Jesus está o tempo todo diante do Pai, orando por nós e nos convidando a irmos até Ele para recebermos a graça e a misericórdia de que necessitamos:
Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade. (Hebreus 4:14-16)
Não importa qual o sofrimento que nos aflige: Jesus pode nos socorrer. Ele entende as nossas fraquezas e está ao lado do trono do Pai, oferecendo o que nós precisamos para vencer os momentos de necessidade. Enquanto não encontramos o descanso definitivo de nossos problemas, em Cristo podemos achar tudo o que precisamos para perseverar e vencer.

Não adianta, portanto, nos iludirmos pensando que a morte trará a paz. Morrer não é a solução. A única forma de realmente derrotar a dor e as tristezas de nossa vida é crendo em Jesus, nos aproximando do trono do Pai e aguardando o retorno de Cristo. Até que esse dia chegue, por mais difíceis que seja a nossa situação, Deus sustentará os que crerem n'Ele.

Graça e paz do Senhor,

Helder Nozima
Barro nas mãos do Oleiro