quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Assaltantes Agridem Padre e Roubam Dízimos


A ousadia dos assaltantes não teve limites na tarde do último sábado em São José da Laje.
Homens armados invadiram a igreja matriz da cidade, fizeram reféns, agrediram o padre e levaram todo o dinheiro do dízimo que foi dado durante a missa.
Os assaltantes chegaram à igreja logo após o término da missa, pedindo que abrissem a porta, para buscar uma carteira que havia sido esquecida no local. Quando uma funcionária da paróquia abriu a porta, o grupo fez reféns as pessoas que ainda estavam na igreja, aproximadamente dez fiéis.
Desde o início da ação, os criminosos pediram ao padre que mostrasse onde ficava o dinheiro arrecadado. Nervoso com a situação, o pároco Antônio Alexandre da Silva, 51 anos demorou para informar onde estava o dinheiro e foi agredido. 
Logo após encontrarem o dinheiro, os assaltantes deixaram o local levando uma refém, que logo foi abandonada um em um trecho da BR-104, próximo ao município e empreenderam fuga sem deixar pistas. 
Militares do Batalhão local fizeram as primeiras averiguações e diligências, mas nada encontraram e já encaminharam o caso para a delegacia local, que inicia a investigação na próxima quarta-feira.

Fonte: www.noticiascristas.com
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A Glória do Natal


R. C. Sproul em Monergismo

Na noite que Jesus nasceu algo espetacular aconteceu. As planícies de Belém tornaram-se o teatro para um dos shows mais espetaculares de som e luz na história humana. Todo o céu irrompeu em louvor. Lucas nos diz o que aconteceu: Naquela mesma região, havia pastores que estavam no campo, à noite, tomando conta do rebanho. [...]

As Boas Novas do Evangelho de João


ESTUDO 05
A NECESSIDADE DE RECEBER A CRISTO
   No estudo anterior vimos que Cristo Jesus é a solução para o pecado do homem. Hoje estaremos vendo que é necessário cada um fazer uma decisão ao lado de Cristo.

Ø       Responda com suas próprias palavras:

01-   Que evento importante aconteceu depois da morte de Jesus? (20.19)

02-   O que fez Tomé, um de seus discípulos? (20.25) 

03-   Que pergunta as pessoas que tentam trabalhar para ganharem sua salvação fazem? (6.28) 

04-   Como Jesus respondeu às pessoas? (17.3) 

      Algumas pessoas não querem depender inteiramente de Jesus Cristo para sua salvação, pensam que por si mesmas, com as suas “boas obras”, hão de ganhar a vida eterna.
05-   O que é a vida eterna? (17.3) 

06-   Qual a razão de muitos não receberem a vida eterna? (5.40) 

07-   O que deve acontecer conosco antes de nos relacionarmos apropriadamente com Deus? (3.6,7)

08-   Para nascer de novo, ou para termos a vida eterna, o que precisamos fazer? (5.24)

09-   Quando nos tornamos ovelhas do Bom Pastor, Jesus Cristo:

a) O que aconteceu? (10.27-30) 

b) Já passamos da morte para... (5.24)  

c) Não entramos em... (5.24)  

d) Ainda que morramos... (11.24) 

10-    Se eu confessar e abandonar os meus pecados, convidando Jesus Cristo a entrar no meu coração, sendo o meu Senhor e Salvador pessoal, será que me torno filho de Deus? (1.12) (   ) SIM (   ) NÃO Explique:

        Quando recebemos a Cristo como nosso Senhor e Salvador, há uma mudança na nossa vida e passamos a dar frutos, frutos esses que glorificam ao Pai. Você já começou a produzir esses frutos?

Textos bíblicos
1.      João 20.19 “Chegada, pois, a tarde, naquele dia, o primeiro da semana, e estando os discípulos reunidos com as portas cerradas por medo dos judeus, chegou Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco” (Jesus ressuscitou e apareceu aos discípulos).
2.      João 20.25 ”Diziam-lhe, pois, ou outros discípulos: Vimos o Senhor. Ele, porém, lhes respondeu: Se eu não vir o sinal dos cravos nas mãos, e não meter a mão no seu lado, de maneira nenhuma crerei” (inicialmente não acreditou que Jesus estava vivo).
3.      João 6.28 “Perguntaram-lhe, pois: Que havemos de fazer para praticarmos as obras de Deus?” (Querem fazer alguma coisa para merecer a salvação).
4.      João 17.3 “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste” (Que o mais importante é crê em Jesus).
5.      João 17.3 “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste” (Vida eterna é crê e conhecer Jesus).
6.      João 5.40 “mas não quereis vir a mim para terdes vida!” (Muitos não recebem vida eterna porque não vão até Jesus)
7.      João 3.6,7 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 7 Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo (Antes de nos relacionarmos com Deus precisamos nascer de novo não da carne, mas do Espírito).
8.      João 5.24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida” (Ouvir a Palavra de Deus e crê Nele) .
9.      a) João 10.27-30 “[27] As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem; [28[ eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão. [29] Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. [30] Eu e o Pai somos um” (Ouvimos a voz de Jesus, seguimos Jesus e recebemos a vida eterna); b] João 5.24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida” (Passamos da morte para a vida); c] João 5.24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida” (Não entramos em juízo ou condenação); d) João 11.24 “Disse-lhe Marta: Sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia” (no último dia ressuscitaremos).
10.  João 1.12 “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Sim. Todo o que recebe Jesus torna-se filho de Deus).

Esboço do Sermão Dominical do Missº Veronilton Paz (CP/IPBM) Sítio Serrote


TEXTO: I JOÃO 5.13-19

INTRODUÇÃO:
A primeira epístola de João foi escrita a uma coletividade cristã que tinha de enfrentar a heresia gnóstica do primeiro século. João procurava animar seus membros a viver uma vida conseqüente com a comunhão com Deus e com Cristo. Ventila assuntos tão vitais como a justiça, o amor, a verdade e o conhecimento. O autor não considera estes assuntos simplesmente como requisitos éticos, mas como realidades religiosas fundamentadas na revelação cristã de Deus e de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Portanto, a doutrina cristã é parte integrante do livro e sentimos, às vezes a tentação de pensar nele como uma exposição doutrinal da realidade da encarnação de Deus em Cristo. Contudo, se quisermos seguir o pensamento do escrito, devemos evitar esta tentação, visto que o apóstolo João está interessado principalmente na qualidade da vida cristã de seus leitores.

TEMA: COMO IDENTIFICAR UM CRISTÃO AUTÊNTICO

1.        TEM CERTEZA DA SALVAÇÃO.

1.1 Conhece mais a respeito De Jesus. V.13a
“Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus [...]”

1.2 Recebe a vida eterna quem crê em Jesus. V. 13b
“[...] para que saibais que tendes a vida eterna”.

2.        TEM CONFIANÇA PARA APROXIMAR-SE DE DEUS EM ORAÇÃO. V.14-17

2.1 Ora segundo a vontade de Deus. V.14
“E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”.

2.2 Ora confiado na resposta de Deus. V.15
“E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido”.

2.3 Ora pelo irmão que caiu. V.16-17
Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não é para morte, pedirá, e Deus lhe dará a vida para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
“Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte”.

3.        É SEPARADO PARA O USO DE DEUS. V.18-19

3.1 Não vive na prática do pecado. V.18a
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando [...]”

3.2 É guardado pelo Senhor. V.18b
“[...] antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca”.

3.3 É livre de todo poder do mal. V.18c
“[...] e o Maligno não lhe toca”.

3.4 Está no mundo, mas não pertence ao mundo, e sim ao Senhor. V.19
”Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno”.

CONCLUSÃO:
Vimos nesta mensagem que João, um velho pastor orientou sua igreja contra heresias gnósticas com relação a doutrina cristológica, mas ainda orientação para a vivência do cristianismo dizendo algumas dicas para conhecer um cristão autêntico que são: 1. Tem certeza de salvação; 2. Tem confiança para aproximar-se de Deus em oração e; 3. É separado para o uso de Deus. Somos cristãos autênticos? Servimos a Cristo de verdade?

APLICAÇÃO:
Música: Fui transgressor no Passado
Desafio: Dá um testemunho de verdadeiro cristão por suas palavras e ações.
Oração: Pelos crentes - viver o evangelho, não crentes - Entrega pessoal a Cristo.     

sábado, 22 de dezembro de 2012

A PREEXISTÊNCIA DO SALVADOR


Fonte: Igreja Presbiteriana de Capoeiras 


“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” Jo 1.1 O apóstolo João não fala sobre o nascimento e a infância de Jesus, pois seu propósito é apresentar-nos Jesus como Deus. Se Mateus enfatizou a realeza de Cristo, Marcos apresentou-o como servo e Lucas como o homem perfeito, João nos fala sobre sua divindade. No primeiro versículo de seu evangelho, o apóstolo nos fala sobre três verdades acerca de Jesus. Primeiro, sua eternidade: “No princípio era o Verbo”. Antes de todas as coisas serem criadas Jesus já existia. Na verdade, ele é antes do temp... mais »

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Esboço do sermão Dominical do Missº Veronilton Paz (CP Sítio Serrote)


TEXTO: I JOÃO 5.6-12

TEMA: O TESTEMUNHO SOBRE O FILHO DE DEUS, JESUS.

1.      A PALAVRA DE DEUS TESTIFICA SOBRE JESUS.

1.1 A Palavra e como água purificadora e testifica o seu sacrifício na Cruz. V.6a

1.2 A Palavra é um meio de graça que Cristo usa para salvar o pecador. João 5.39

2.      O ESPÍRITO SANTO TESTIFICA SOBRE JESUS. V. 6b,7,8

2.1 O Espírito nos guia a toda a verdade. V. 6b

2.2 O Espírito confirma a Palavra de Deus. V.7

2.3 O Espírito sempre glorifica a Cristo.

3.      O PAI TESTEMUNHA A RESPEITO DO SEU FILHO, JESUS. V.9-12

3.1 A Vida eterna é para quem crê em Jesus. V. 9,10a,11,12a

3.2 Aquele que não crê em Jesus, Não Tem a Vida eterna. V.10b,12b

CONCLUSÃO:
Nesta mensagem vimos que a Palavra de Deus; o Espírito Santo e; o Pai testemunham sobre Jesus. Eu e você vamos ficar calados ou testemunharmos sobre Jesus?

APLICAÇÃO:
Música: Nc 312
Desafio: Testemunhar de Jesus.
Oração: Que sejamos testemunhas de Jesus com palavras e atitudes.

5ª Consciência Cristã já tem data e local definidos


15ª Consciência Cristã já tem data e local definidos

Entre os dias 6 e 12 de fevereiro a cidade de Campina Grande, na Paraíba, receberá a 15ª edição do Encontro para a Consciência Cristã, reunindo evangélicos de todo o Brasil com o propósito de aprenderem sobre como proclamar o Evangelho e edificar a Igreja.
Durante o encontro mais de 40 preletores estarão ministrando, entre eles o reverendo Hernandes Dias Lopes que já esteve participando de outras edições do evento.
Também está confirmada a participação do filósofo indiano Dr Ravi Zacharias que é teólogo e autor de diversos livros. Zacharias também é professor do Wycliffe Hall of Oxford e um dos principais nomes quando o assunto é apologética.
O jornalista Matthew Hoffman estará presente no evento ao lado de outro americano, o Piero Tozzi que é doutor em Direito. Hoffman é da equipe do Life Site News, um renomado site pró-vida e pró-família enquanto que Tozzi trabalha na Alliance Defense Fund, atuando com direitos civis.
O 15º Encontro para a Consciência Cristã acontecerá mais uma vez no Parque do Povo, com capacidade para receber até 7 mil pessoas. O diferencial será o Pavilhão Kids, os participantes que tiverem filhos poderão contar com este espaço para deixar os pequenos enquanto participa da conferência.
Simultaneamente com o encontro acontecerão outros 25 eventos atendendo cristãos de todas as idades para abordar temas variados como sexualidade, secularismo, preservação da vida e outros.

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Revolucionários e Conservadores



Por Norma Braga
"Precisamos viver uma vida mais revolucionária que a dos revolucionários." Irmão André
Vamos pensar nesses termos em seu sentido mais básico e universal. O que são as tradições em si? Apenas o saber humano acumulado ao longo do tempo e cristalizado em linguagens, costumes, valores morais, comportamentos, leis. Nada são, se Deus não as sanciona, ou seja, se não procedem da sabedoria divina. E o que são as revoluções? Apenas as mudanças radicais e corajosas.

Nessa apreciação mais ampla da palavra, Jesus foi, sim, um grande revolucionário em sua época. Ele desafiou e aboliu as tradições vazias do judaísmo que vigorava então, oferecendo a quem desejasse um relacionamento profundo e verdadeiro com Ele, a fonte de vida. Da mesma forma, podemos dizer que nossa fé é revolucionária: enquanto todas as demais religiões enaltecem o mérito humano, pois procedem do coração enganoso, viver na graça de Deus será sempre novidade de vida enquanto estivermos neste mundo. Por outro lado, Jesus deixou muito claro que não vinha para abolir a Lei judaica, mas para a cumprir. Reportava-se sempre ao Antigo Testamento como fonte de verdade, assim como fazemos hoje em relação à Bíblia inteira. Ele não jogou tudo fora, muito pelo contrário: seus embates com os fariseus objetivavam restabelecer o espírito original e legítimo da Lei. Assim, Jesus também foi um conservador, afirmando o sentido correto de uma tradição que não vinha de mãos humanas, mas havia sido entregue aos homens pelo próprio Deus.

A questão central, como o leitor já deve ter percebido, não é a postura conservadora ou a postura revolucionária em si, mas a boa triagem do que se deve conservar e do que se deve abolir - um equilíbrio que deve ser mantido tanto no nível individual quanto no da sociedade, já que tal equilíbrio é responsável pelo progresso. Não se consegue muito na vida apegando-se demais ao passado, sem critério algum; muito menos projetando tudo para o futuro, sem o devido apreço por aquilo que funciona adequadamente há gerações.

Tendo dito isso, passo a considerar o sentido moderno e contextualizado no mundo ocidental dos termos "conservador" e "revolucionário". Afinal, palavras e conceitos não são unívocos, mas ganham sentidos específicos de acordo com cada tempo e cultura. Assim, há certo consenso em torno dos termos "conservador" e "revolucionário" hoje quando usados como "termos técnicos", ou seja, por gente que entende minimamente de política.

Esse sentido, moderno e contextualizado, obviamente tem história, e sua história se confunde com a do próprio cristianismo ocidental. Através da graça comum de Deus, o Ocidente passou a moldar-se pela ampla influência da igreja cristã, desde os tempos do primeiro imperador cristão, Constantino (272-337), dando um fim aos aspectos mais cruéis dos costumes romanos. Esse processo gerou aos poucos um consenso cultural em torno de valores legitimamente bíblicos, tais como: a apreciação incondicional pela vida humana independentemente de status social; o amor como mais alto ideal; o amor pelos inimigos; a importância da interioridade; a inviolabilidade da consciência; o cuidado com os mais fragilizados da sociedade (pobres, estrangeiros, órfãos e viúvas); a valorização da mulher e da criança, e muitos outros. Se você abre sua Bíblia, encontra nela esses valores e concorda com eles de imediato, como se respondesse "é óbvio" à Palavra de Deus, não se engane: foram necessários séculos para que você chegasse a esse estado. A graça comum de Deus gerou consensos na cultura e você, leitor, como ser social, também é fruto desses consensos.

No século XIX, Karl Marx (1818-1883) definiu toda a realidade em torno do conceito de luta de classes. Para ele, uma sociedade igualitária seria desprovida de classes sociais, diferenças econômicas e divisão do trabalho. Ora, tal nivelamento não-natural dos indivíduos só pode ser conseguido através de um poder gigantesco que atue em duas frentes: coerção violenta (prisões arbitrárias, execuções sumárias, instituição do crime de consciência) e pressão ideológica onipresente (controle estatal da mídia e da educação). Assumido como tarefa do Estado, tamanho ideal aniquilava as vocações pessoais, as benesses merecidas por esforço, o livre pensar, a individualidade.  O povo precisava deixar seus princípios mais básicos de lado e consentir com assassinato, roubo, mentira, manipulação, tudo em nome da idolatria ao Estado. Quem não se adaptasse seria suprimido - por isso os regimes comunistas e socialistas mataram tanto na antiga União Soviética, na China, e ainda matam em Cuba e na Coreia do Norte.

Nos países mais democráticos, imaginava-se que, expandindo-se o marxismo pelo mundo, o proletariado se levantaria naturalmente para lutar pela causa socialista. Tal não ocorreu, e os ideólogos da Escola de Frankfurt culparam os valores cristãos pela ausência de um espírito revolucionário espontâneo. O Deus cristão, zeloso e exclusivista, passou a ser novamente o alvo maior por parte de poderosos e aspirantes ao poder, tal como havia sido na época do Império Romano. A diferença é que, enquanto a ambição dos ditadores romanos não era totalitária, a nova ideologia coletivista demandava que essa idolatria fosse prestada de coração, substituindo por completo tanto a consciência individual inviolável perante Deus quanto os limites morais em conformidade com os dez mandamentos e os ensinamentos de Jesus. Para isso, em prol da revolução por vir, conforme concluíram esses ideólogos, a "cultura judaico-cristã" teria de ser combatida. Sob as bandeiras da modernidade, do progressismo, da juventude e do amor, as mentes revolucionárias de nosso tempo buscam solapar toda ideia do Deus cristão, negando o certo e o errado, a moral sexual, os laços familiares, a noção dos deveres. Intentam criar uma geração de pessoas vazias, mesquinhas e devassas, mais facilmente corruptíveis ou manipuláveis.

Esses são os "revolucionários" de hoje, que, além da revolução socialista propriamente dita, geralmente defendem causas relacionadas ao marxismo cultural, ou pensamento politicamente correto, aferrando-se ao feminismo, ao movimento gay, às ações afirmativas, à negação de qualquer autoridade (divina ou constituída por Deus), a projetos de descriminalização do aborto, do infanticídio (cf. Peter Singer) etc. Em contraste, os conservadores ocidentais (sempre nessa segunda acepção, mais específica) são os não-socialistas que se importam com a manutenção do substrato cristão na cultura, cujos ideais são frontalmente opostos aos anteriores. Esses sabem que a preservação dos valores cristãos que compõem a civilização judaico-cristã é fundamental para impedir a morte e a destruição  de pessoas e sociedades - em um sentido literal. Sabem que, quando abençoa a cultura, o cristianismo:

- protege o indivíduo, impedindo a injustiça e a opressão máxima, inclusive a estatal (pois estamos todos igualmente debaixo de autoridade divina e a ela respondemos);
- protege os laços familiares (pois milita contra o divórcio e o adultério);
- protege a mulher do abandono e  da maternidade enquanto solteira (pois a ajuda a guardar-se para um homem que realmente se comprometa com ela);
- protege a criança no ventre e fora do ventre (pois abomina o aborto, o infanticídio e os abusos sexuais).

Esses são aspectos concernentes à graça comum. Mas sabemos que o cristianismo ultrapassa em muito os benefícios para esta vida, iniciando-se com a morte do velho homem e o renascimento espiritual em Cristo. Assim, caso sejam cristãos verdadeiramente convertidos, os conservadores conseguirão escapar ao moralismo raivoso e infrutífero que por vezes os caracteriza, salgando e iluminando a terra, ao mesmo tempo em que apontarão para a necessidade de conservar, sem tradicionalismos vãos, mas de modo vívido e atento, todas as bênçãos advindas da graça comum de Deus para a sociedade, através da infusão da Bíblia na cultura. E é por amor que o farão.

É claro que, na prática, o espectro de variações é enorme. Há os conservadores naturais, pouco afeitos a mudanças, e os revolucionários naturais, muitas vezes "rebeldes sem causa". No âmbito político, além de conservadores e revolucionários, há os liberais, que defendem o Estado mínimo mas, presas de um economicismo que é quase a outra face da moeda marxista, não se importam com o fim dos valores cristãos na cultura; nos EUA, há os "neocons", menos apegados ao cristianismo. Mas atenção: no Brasil, "direita" é coronelismo e militarismo; nunca houve um verdadeiro conservadorismo histórico em nosso país. Existem esquerdistas moderados, não totalitários, mas são bichos raros na América Latina, continente rico de vitimizações e antigos complexos de colônia, onde se espera que tudo venha do governo. O Brasil, infelizmente, tende à esquerda "deixe que o governo faça por você". Entre os cristãos, além dos conservadores convictos, há muitos conservadores inconscientes que simpatizam de longe com a esquerda somente pela "causa social". Conheço alguns deles e, quando encontro abertura, procuro ajudá-los a compreenderem melhor sua posição. E há muitos esquerdistas cristãos que tentam, sem sucesso, preservar a ideologia, rejeitando o relativismo moral que lhe é inerente e adotando apenas o amor aos pobres e o sonho de uma sociedade igualitária. O problema é que, ao sancionarem regimes como o de Cuba ou demonstrarem indiferença diante das matanças comunistas, aderem ao relativismo moral inescapavelmente (em outras questões também, via de regra - e quanto mais socialistas, mais tenderão a confundir revolução com Reino de Deus).

Ainda uma nota sobre Francis Schaeffer. Quando o grande apologista escreveu isto:

"A maior injustiça que se pode pedir a um jovem é pedir que ele seja conservador. O cristianismo não é conservador, mas revolucionário. Ser conservador é não entender o principal, pois o conservadorismo significa permanecer na corrente do status quo, e isso não mais nos pertence."
Espero que tenha ficado claro agora, com meu artigo, que ele se referia ao sentido universal de "conservador", e não ao sentido moderno, político. Na política, Schaeffer era indiscutivelmente conservador, ou seja, não comungava de modo algum com os ideais esquerdistas. Se você não leu o suficiente de sua obra para constatar isso, fique atento, pois pretendo escrever mais sobre o tema "Schaeffer conservador" no futuro. Se tiver pressa, porém, leia O grande desastre evangélico e Como viveremos, e depois venha falar comigo nos comentários.

Por fim, uma observação pessoal. É no sentido político que me considero conservadora, e não no sentido amplo. Nunca deixei de ter coragem para mudar, e quem me conhece há muitos anos sabe disso. Aliás, minhas inclinações naturais sempre foram progressistas em vários aspectos, mas foi Deus que me ensinou a abandonar os deslimites tão daninhos incentivados hoje pela cultura e a abraçar Seus limites protetores. Glória a Ele por isto!

_________________________
Sobre a autora: Norma Braga é doutora em literatura francesa pela UFRJ e mestranda em teologia filosófica pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper.


Fonte: Norma Braga Via: Bereianos

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

COMO SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO

Por John Piper

Fonte: 



Como beber o vinho de Deus?

Efésios 5:18 diz: "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito". Há, pelo menos, quatro efeitos de ser cheio do Espírito. Primeiramente, o versículo 19 mostra que o efeito é musical: "...falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor". É evidente que a alegria em Cristo é a característica peculiar de ser cheio do Espírito.

Mas não somente alegria. No versículo 20, encontramos a gratidão: "Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo". Gratidão perpétua, gratidão por tudo resulta de ser cheio do Espírito - e essa gratidão tem como alvo o vencer a murmuração, o descontentamento, a autocompaixão, a amargura, o queixume, a carranca, a depressão, a inquietação, o desânimo, a melancolia e o pessimismo!

Mas os efeitos não são apenas alegria musical e gratidão por tudo; há também a submissão de amor às necessidades uns dos outros - "sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo". Alegria, gratidão e amor humilde - essas são algumas das marcas de ser cheio do Espírito.

Poderíamos acrescentar um quarto efeito: ousadia no testemunho cristão. Podemos ver isto com mais clareza em Atos 4:31: "Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus". Nenhum crente deixará de ser ousado e zeloso no testemunho, se o Espírito Santo estiver produzindo nele alegria transbordante, gratidão perpétua e amor humilde. Oh! Como precisamos ser cheios do Espírito! Procuremos esse enchimento! Busquemo-lo!

No entanto, há uma pergunta crucial: como podemos buscá-lo? Comecemos com a analogia mais próxima: "Não vos embriagueis com vinho... mas enchei-vos do Espírito" (v. 18). Como você se embriaga com o vinho? Você o bebe... em grande quantidade. Então, como ficaremos embriagados (cheios) com o Espírito? Bebamos dEle! Bebamos em profusão. Paulo disse: "A todos nós foi dado beber de um só Espírito" (1 Coríntios 12:13). Jesus disse: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito" (João 7:37-39).

Como podemos beber do Espírito Santo? Paulo disse: "Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, [cogitam] das coisas do Espírito" (Romanos 8:5). Bebemos do Espírito cogitando das coisas do Espírito. O que significa "cogitar" das coisas do Espírito"? Colossenses 3:1-2 afirmam: "Buscai as coisas lá do alto... Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra". "Pensar" significa "procurar, dirigir a atenção para, preocupar-se com". Significa "ser dedicado a" e "absorvido com". Portanto, beber do Espírito significa buscar as coisas do Espírito, dirigir a atenção às coisas do Espírito, dedicar-se às coisas do Espírito.

Quais são "as coisas do Espírito"? Quando Paulo disse: "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus" (1 Coríntios 2:14), estava se referindo aos seus próprios ensinos inspirados pelo Espírito (1 Coríntios 2:13) - especialmente seus ensinos a respeito dos pensamentos, planos e caminhos de Deus (1 Coríntios 2:8-10). Então, "as coisas do Espírito" são os ensinos dos apóstolos a respeito de Deus. Jesus também disse: "As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida" (João 6:63). Logo, os ensinos de Jesus também são "as coisas do Espírito".

Portanto, beber do Espírito significa cogitar das coisas do Espírito. E cogitar das coisas do Espírito significa dirigir nossa atenção aos ensinos dos apóstolos a respeito de Deus e às palavras de Jesus. Se fizermos isso por bastante tempo, ficaremos embriagados com o Espírito. De fato, ficaremos viciados no Espírito. Em vez de dependência química, desenvolveremos uma maravilhosa dependência do Espírito Santo.

Mais uma coisa: o Espírito Santo não é como o vinho, porque Ele é uma pessoa e livre para ir e vir aonde quer que deseje (João 3:8). Por isso, temos de acrescentar Lucas 11:13. Jesus disse aos seus discípulos: "Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" Se queremos ser cheios do Espírito, temos de pedir isso ao nosso Pai celestial. E foi isso que Paulo fez pelos crentes de Éfeso. Ele pediu ao Pai celestial que aqueles crentes fossem "tomados [cheios] de toda a plenitude de Deus" (Efésios 3.19). Beba do Espírito e ore. Beba do Espírito e ore. Beba do Espírito e ore.


Por Jhon Piper, fonte: Ed Fiel, adaptação para o blog:Rev. Ronaldo P Mendes

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Machismo e Feminismo: O estrago que causam no casamento

Ana Chagas

Texo base: Efésios 5.22-33



Às vezes presenciamos casos em que o machismo , ou até mesmo o feminismo estão reinando dentro do relacionamento conjugal  causando muito estrago dentro dos lares. 
Há pessoas que agem de determinada forma sob a influência de todo um sistema onde o que tem regido o comportamento das pessoas não é a vontade de Deus e seus preceitos estabelecidos para que pudessem ser felizes e fazer o seu cônjuge também feliz, antes, o que dita o padrão é  apenas o afã de atingir metas pessoasis em detrimento da felicidade da família. Uma família feliz é aquela que vive dentro dos padrões divinos de relacionamento. O texto de Efésios 5.22-23, nos dá o espelho, no qual podemos olhar para dentro de nós e reavaliarmos nosso comportamento diante do que Deus nos orienta por meio de sua Palavra.
Muitos homens confundem autoridade com poder ou opressão. Exercer autoridade sobre a esposa e família não significa usar de poder sobre eles. O Machismo é um exercício de poder e não de autoridade; assim como o Feminismo também é doentio, pois rejeita o ensino bíblico acerca do papel da mulher no casamento. 
O grito do Feminismo é que a mulher não precisa do homem para nada, que ela pode exercer o papel de cabeça do lar frente ao seu esposo só porque ela trabalha fora e talvez ganhe um salário maior que o dele. O problema não é ela ter ou não oportunidades de exercer diversas profissões. Não. Claro que é  importante trabalharmos, desde que isso não comprometa o tempo de qualidade que reservamos de forma sagrada para com o esposo e filhos, o que muitas vezes, infelizmente, acaba sendo sacrificado. A mulher retratada em Provérbios 31.10-31 é uma mulher que trabalha; que é empreendedora, mas que também utiliza seus recursos para estender a mão ao aflito; e ainda, procede de tal forma que seu esposo e seus filhos a elogiam. Ser feminina não é ser feminista. A mulher deve valorizar a sua feminilidade e até zelar para que no decorrer do tempo esta não fique ofuscada; mas também deve ter cuidado para que o Feminismo não encontre morada no seu coração. 
Uma família precisa de um equilíbrio para manter-se firme, e o segredo deste equilíbrio está na Bíblia. O Machismo demonstra uma procura por compensar a insegurança com relação à autoridade. Muitos por estarem equivocados em sua concepção acerca da autoridade, têm trazido prejuízos bárbaros dentro de suas família, quando  não a destroem por causa da violência. Os dados acerca da violência doméstica e nosso País são horrendos e crescem a cada dia; e este diagnóstico precisa ser revertido!
Exercer liderança não significa oprimir nem desprezar, até porque, a Bíblia diz em Efésios 5.22-33 que o marido deve amar a sua esposa assim como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela; Paulo fala de um amor sacrificial, a ponto de doar-se pela felicidade da esposa. Mas o interessante é que muitos homens só querem lembrar a parte que fala da submissão porque envolve apenas a mulher; e há mulheres que só concordam em ser submissas se sentirem que são perfeitamente amadas. E isso tem causado grandes problemas. A submissão de fato é uma ordenança para a mulher no casamento, ela deve ser cumprida em obediência a Deus, ainda que o seu marido não demonstre o amor sacrificial esperado. Da mesma forma, o homem deve amar da mesma forma que Cristo amou a igreja, ainda que a esposa não esteja cumprindo com a parte dela em ser submissa, pois a ordenança é divina.
Estas palavras podem até soar muito desagradáveis, porém, é a verdade bíblica. Cristo disse que se quisermos de fato seguí-lo, precisamos negar-nos a nós mesmos, e os deveres dos cônjuges um para com o outro, antes de qualquer outra coisa, consiste em obediência a Deus.

Ame o seu cônjuge e ore por ele! 
 
Fonte: www.conectadonabiblia.com