sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Criança Tem Anjo da Guarda?

Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de meu Pai celeste” (Mateus 18:10).

Em certa ocasião, desejando dar aos discípulos uma lição sobre humildade (Mt 18.1), o Senhor Jesus chamou uma criança para perto de si (v. 2) e ensinou aos discípulos a necessidade de alguém se tornar como uma delas para entrar no Reino (v. 3-4). Receber uma criança no nome do Senhor significa receber ao próprio Senhor (v. 5). Em seguida, o Senhor falou do castigo dos que colocam tropeços diante dos “pequeninos” que crêem nEle (v. 6-9) e advertiu os discípulos a que não os desprezassem, diante do cuidado vigilante de Deus por eles, através dos anjos (v. 10).


Este dito é difícil porque sugere a existência de “ anjos da guarda” de crianças, que estariam constantemente na presença de Deus, velando e cuidando das crianças. O conceito de que cada crente tem um anjo da guarda enviado por Deus sempre foi popular entre os cristãos, e tem se tornado ainda mais popular com a crescente onda de fascínio pelos anjos que tem invadido as igrejas evangélicas, acompanhando o aumento do misticismo e do ocultismo no mundo.


Há várias interpretações para este dito difícil de Jesus.


1.
Os anjos no céu são as almas das crianças quando morrem.

De acordo com este entendimento, Jesus ensinou que as almas das crianças (os “anjos” delas) vão para o céu após a morte das crianças, e ficam continuamente na presença de Deus. De acordo com esta interpretação, Jesus mandou que os discípulos não desprezassem as crianças pois elas, quando morrem, vão, na forma de anjos, morar na presença de Deus. Alegam que Jesus se referiu aos “seus anjos no céu”, indicando que se refere ao que acontece após a morte. A dificuldade óbvia com esta interpretação é que identifica alma com anjo, uma associação impossível à luz do Novo Testamento. A alma faz parte da personalidade humana, enquanto que um anjo é um ser distinto do homem. As pessoas não se transformam em anjos quando morrem, conforme a crendice popular, mas suas almas comparecem, como almas, à presença de Deus.


2.
Cada criança tem um anjo da guarda.

Outra interpretação entende que a expressão “seus anjos” se refere a anjos destacados por Deus para guardar cada criança, e que neste labor, eles ficam subindo constantemente ao céu, na presença de Deus, para dar relatórios de suas atividades e interceder em favor das crianças. Esta doutrina é defendida pela Igreja Católica, que diz que no batismo cada criança recebe seu anjo da guarda, que é enviado por Deus para proteger e aconselhar esta criança toda a sua vida. Esse anjo é também chamado, na teologia católica, de "anjo custódio".


Há várias passagens bíblicas usadas para defender esta interpretação. “O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra” (Salmo 34:7) é uma das mais conhecidas. Também Gênesis 48.16, onde Jacó se refere a um anjo que o teria livrado de todo o mal (na verdade, refere-se ao anjo do Senhor). Menciona-se também o anjo que veio em socorro de Daniel (Dn 6.22). Estas e outras passagens entretanto não provam o ponto, apenas mostram que Deus envia anjos para proteger e salvar seus servos em determinados momentos. A idéia de “ anjo da guarda” para cada criança é bastante estranha à luz da doutrina bíblica, muito embora esteja claro que uma das funções dos anjos é proteger os filhos de Deus. Nenhuma das passagens geralmente usadas para provar a existência de “anjo da guarda” realmente prova coisa alguma. Ao final, existe muita influência da crendice e da superstição popular sobre o assunto.


3.
Os “pequeninos” são os crentes em Jesus Cristo.

A outra interpretação defende que a chave para entendermos este dito difícil de Jesus é a palavra “pequeninos”. A quem Jesus se refere? O termo pode ser tomado literalmente como se referindo às crianças, como as duas interpretações acima o fazem, ou figuradamente, como se referindo aos discípulos de Jesus. Esta última possibilidade resolve o problema e tem apoio bíblico. Primeiro, Jesus usa regularmente o termo “pequeninos” para se referir aos discípulos, cf Mt 10.42; 18.6; Mc 9.42; Lc 17.2. Note que nos versos 1-5 Ele se referiu claramente às “crianças”, e nos versos 6-10 Ele menciona os “pequeninos”.  Segundo, os discípulos são comparados com crianças, no que diz respeito à confiança em Deus. Terceiro, a passagem se encaixa no ensino geral do Novo Testamento sobre o ministério dos anjos em favor dos filhos de Deus, como Hebreus 1.14. Portanto, a melhor explicação para esta passagem é que Jesus está ensinando que Deus envia seus anjos para assistir aos “pequeninos”, que são os seus discípulos, os filhos de Deus pela fé, comparados a crianças, e que, portanto, nós não devemos desprezar estes “pequeninos”. Esse ministério angélico para com os “pequeninos” faz parte do cuidado geral que os anjos desempenham, pelo povo de Deus (cf. Sl 91.11; Hb 1.14; Lc 16.22).


A passagem não está ensinando que cada crente ou criança tem seu próprio “anjo da guarda”, como era crido popularmente  entre os judeus na época da igreja primitiva. Fazia parte desta crença que o “anjo guardião” poderia tomar a forma do seu protegido (cf. At 12.15). Ela simplesmente expressa o cuidado geral de Deus por seu povo através dos anjos. 
 

A BÍBLIA É UMA BÊNÇÃO E CONFORTO PARA O HOMEM


Marcos Ramos

Satisfaz a mente humana quanto ao “para quê” do universo. Apresenta uma filosofia razoável, que tem o mérito de ser simples e apelar para o senso comum da humanidade. Quando contrastamos o realismo simples e tocante da Bíblia com os produtos da especulação humana, como por exemplo, as de Fichte, Schelling e Hegel, a superioridade e adaptabilidade da Bíblia se salientam de maneira notável e impressionante. Ela também informa o homem quanto à sua origem, sua natureza e seu destino – de onde veio, o que é e para onde vai -, de modo a satisfazê-lo plenamente, resolvendo “o grande mistério da existência”, no dizer da incredulidade. Mas, às necessidades religiosas do homem é que a Bíblia faz o seu principal apelo. Ela sempre tem exaltado os ideais do homem; tem-no feito elevar os olhos da terra e das coisas terrenas, a fim de olhar para a face de seu Pai e Deus. Tem transformado a sua vida e santificado sua natureza. Tem-no feito cônscio da distância e diferença entre ele e Deus e, ao passo que o conserva humilde, tem exaltado as suas aspirações e tem-no levado a ajudar seus semelhantes a se elevaram moral e espiritualmente. A Bíblia criou a diferença entre o cristão e o pagão, entre o civilizado e o selvagem. Ensinou ao homem que ele é peregrino aqui na terra. Enquanto prossegue sua jornada terrena, contempla com olhar da fé “a cidade que tem fundamentos, da qual o Artífice e Construtor é Deus” (Hb 11:10). Quando lhe sobrevém a calamidade e se desfaz e desaparece o que é terreno, ele não se sente perplexo nem vencido. Quando se esvai o terreno e transitório, ele se estriba no celeste e permanente. A fé que a Bíblia inspira tem mais valor para o homem mortal do que todas as pessoas mundanas e toda a sabedoria humana. Suas palavras são as mais doces que jamais foram escritas ou pronunciadas. Seus princípios são os mais elevados que o mundo tem conhecido. Em sua influência sobre o homem, ela sobrepuja todas as outras agências jamais empregadas em seu benefício. Ela tem santificado os lares e os corações; tem consolado as almas tristes e enxugado as lágrimas; tem alegrado os enfermos e fortalecido os fracos; tem despertado esperanças e vencido temores; tem produzido alegria e inspirado cânticos; tem consolado o moribundo no seu leito e concedido vitória sobre a morte; tem sido, enfim, a maior bênção para milhares de gerações que têm crido em sua verdade e confiado em suas promessas. A palavra do Senhor foi provada (Sl 18:30) e se revelou verdadeira na experiência de gerações que viveram à sua luz e morreram na fé que ela inspira, concitando a posteridade a prosseguir.
A consolação que a Bíblia traz aos pobres e aos aflitos prova que é um livro bom.
Os lares de grandes servos de Deus ilustram a bênção que a Bíblia produz onde quer que seja reverentemente crida e obedecida.
A experiência de uma grande multidão de corações piedosos é que a Bíblia é a maior bênção que já se concedeu ao coração humano. A Santa Bíblia, a Palavra do Deus Vivo, é o conforto principal do homem.

(David Clark – Compêndio de Teologia Sistemática – Ed. Cultura Cristã).

O que é calvinismo



O calvinismo é uma maneira de ver o mundo a partir do ponto de vista bíblico. Hoje tem grande rejeição no meio evangélico, mas foi a posição preponderante entre os reformadores e ao longo da história da igreja seus maiores vultos foram calvinistas, salvo raras exceções. É difícil falar do calvinismo como um todo, pois ele é melhor compreendido quando analisado em seus diversos aspectos. Vou me referir rapidamente a dois: a doutrina da providência e a doutrina da salvação, mas fique à vontade para perguntar sobre outros aspectos. Antes porém, permita-me adiantar que ser arminiano ou ser calvinista não implica em salvação, mas tem grande impacto na vida cristã e na forma como o crente entende a realidade.

A providência

Nós calvinistas cremos na soberania de Deus na criação e na história. Os arminianos dirão que também crêem na soberania divina, mas convém notar que há uma diferença no conceito de soberania nos dois sistemas teológicos. Para o calvinista, a soberania de Deus é limitada apenas pela Sua natureza, ou seja, nada fora do ser essencial de Deus o impede de fazer o que Ele quer. Na verdade, Ele faz tudo o que quer, e quer tudo o que faz. Para o arminiano, a soberania de Deus não é absoluta (ou voluntarista), mas é limitada (ou auto-limitada, como preferem dizer) pelo livre arbítrio do homem. Enquanto que para o calvinista Deus faz tudo o que quer, para o arminiano Deus pode fazer tudo o que quer, mas não o faz.

Nós cremos que Deus quando criou os céus, a terra e seus habitantes, não o fez por nenhuma necessidade. Ele poderia criar e ou não criar, e nada lhe seria acrescentado ou lhe faria falta. Mas Ele criou. E criou conforme à Sua vontade: os minerais inertes, os vegetais imóveis, os animais amorais e os homens morais. Além de criar porque quis e como quis, Ele preserva todas as coisas segundo o seu poder. É Ele que faz a grama crescer, o sol nascer e se pôr, a chuva cair e tudo o mais que observamos. Deus não deu corda no mundo e o deixou funcionando sob leis fixas enquanto Ele ia cuidar de outras coisas. Deus, ainda que essencialmente separado da criação envolve-se ativamente nela, sustentando-a e preservando-a. Até este ponto os arminianos caminham mais ou menos juntos com o calvinista, mas o passo seguinte relutam em dar (na verdade, não dão).

O calvinismo sustenta que Deus é o Senhor da história, ou seja, que nenhum evento acontece à parte da vontade de Deus. Deus não apenas prevê, mas decreta tudo o que acontece, não apenas de forma geral, mas de forma específica e detalhada, inclusive os chamados eventos fortuitos. Nem um átomo sequer tem a órbita de seus elétrons fora da trajetória definida por Deus. Para o calvinista, ou Deus é Deus sobre tudo, ou Ele não é Deus coisa nenhuma. Parece forte demais? Pois é o que nós concluímos quando deixamos a Bíblia falar: nela encontramos Deus controlando detalhes como o crescimento da grama, a trajetória de uma flecha lançada ao acaso, elevando ou destronando reis, alimentando pardais, manobrando anjos ao seu bel prazer, controlando os passos dos homens e inclinando o coração dos reis. O fato de os homens em geral repudiarem a idéia calvinista da providência deveria levar crentes a se perguntar porque. A resposta é "não queremos que este reine sobre nós".

Mas se a idéia do controle providencial de todas as coisas, ainda que bíblica de Gênesis a Apocalipse, causa aversão até mesmo em crentes que tem a Bíblia como única regra de fé, a visão calvinista da salvação causa oposição tal que alguns a chamam de diabólica. Vejamos o que ela ensina.

A doutrina da salvação

O calvinismo é chamado de monergista, ou seja, crê que a salvação é obra exclusiva de Deus e que a participação do homem nela é apenas exercício da fé e arrependimento dados pelo próprio Deus. No dizer de Agostinho, "o que pedes de nós, que já não nos tenha dado?". O arminianismo, porém, é sinergista, ao afirmar que o homem coopera com a graça de Deus para sua salvação. Em última análise, salva-se não quem Deus quer, mas aquele que faz bom uso da graça dada a todos. Segue-se que a glória é tanto de Deus que oferece, como do homem que faz bom uso.

Convém falar também que "as antigas doutrinas da graça" não são palatáveis ao homem de hoje, tão afeito àquilo que lhe afaga o ego. Sim, a doutrina calvinista da salvação não deixa nenhuma margem para que o homem venha a se gloriar, e isto é algo que não administramos muito bem, em nossa sociedade pautada pelo mérito. Minha experiência, do meu arminianismo natural até minha rendição à convicção de que não posso merecer, me apropriar ou manter minha salvação foi uma luta interior tremenda. Hoje eu amo essas "antigas doutrinas", mas já vivi tempos em que eu dizia ser capaz de crer nelas, mas amá-las estava além de minha capacidade. Por isto, não tente assimilar de uma vez, nem ponha de lado por ser difícil, apenas comprometa-se de investigá-las à luz da Bíblia, com honestidade diante do Espírito Santo.

A doutrina calvinista da salvação pode ser apresentada em cinco pontos.

O primeiro deles diz que todos os homens são completa e absolutamente incapazes de operar sua salvação ou mesmo se preparar para ela. Depois da queda, o homem não está ferido ou doente, mas morto, de modo que não pode e não quer buscar a Deus e receber dele a salvação. Da mesma forma que uma canção bonita não faz um defunto levantar e dançar, toda persuasão humana é vã para fazer o homem desejar a salvação. E esta condição atinge a todos os homens, sem nenhuma exceção.

O segundo ponto diz que de todos os perdidos, Deus escolheu um número definido e fixo de pessoas, para neles exercer sua misericórdia, livrando-os da perdição eterna. Esta escolha não se deu por nada que Deus tenha visto ou antevisto neles, tais como resposta positiva, fé operante, boas obras ou perseverança. Os eleitos não atraíram a atenção de Deus por sua bondade ou maldade; ninguém era amável ou elegível. As causas da eleição não estão no homem de forma alguma, mas escondidas na Pessoa de Deus.

O terceiro ponto diz que Deus enviou Seu filho com o propósito de resgatar para Si aqueles que Ele escolheu na eternidade. Embora a morte de Jesus fosse de valor infinito, portanto suficiente para salvar a todos, ela foi designada para salvar os que foram dados pelo Pai a Jesus. Numa frase, a morte de Jesus é suficiente para todos, mas eficiente para os eleitos, e o que confere essa suficiência não é a vontade do homem, mas a escolha divina.

O quarto ponto trata da operação do Espírito Santo naqueles que foram eleitos pelo Pai e comprados pelo Filho. Esta operação é dita eficaz porque sempre alcança o resultado planejado, ou seja, muda a vontade do homem, que de indisposto a todo bem ,alegre e voluntariamente vai a Cristo. É uma operação sobrenatural, instantânea e irreversível, chamada de novo nascimento e que é manifestada externamente pela conversão.

Finalmente, o quinto ponto afirma que aqueles pecadores que foram eleitos, remidos e regenerados são de uma vez por todas justificados e para sempre são seguros pela mão forte do Pai. Podem cair eventualmente, se desviar temporariamente, mas jamais se apostatarão final e completamente, pois a sua segurança não está neles, mas em Deus que continua fiel mesmo quando somos infiéis. Por isto, podem viver felizes e se alegrar na salvação de Deus, pois já nenhuma condenação há para eles.

Este é um resumo, um tanto longo, do que crêem esses crentes esquisitos que pregam a predestinação. Pode-se perguntar, há uma resposta arminiana para esses cinco pontos? A bem da verdade, esses cinco pontos são uma resposta aos "cinco artigos da remosntrância", o libelo arminiano. O calvinismo tem um só ponto: Deus é soberano! Sua soberania na salvação pode ser expressa na frase: Deus salva pecadores. Mas o arminianismo rebate os cinco pontos afirmando o seguinte:

Primeiro, que embora o homem tenha sido "afetado" pelo pecado, restou nele luz suficiente para compreender o evangelho, força suficiente para estender sua mão, pegar e beber o remédio que precisa (a graça). Segundo, que a eleição, ainda que eterna, tem como causa a presciência divina, que sabia de antemão quem iria crer. Terceiro, que Jesus morreu por todos, mas que tal morte só é tornada eficaz com o concurso da vontade do homem. Quarto, que a graça de Deus é resistível e que o Espírito Santo pode ser vencido em seu esforço de convencer o pecador. E quinto, o homem pode cair da graça e mesmo tendo sido regenerado e justificado pode ir para o inferno para sempre.

Em resposta a estas proposições arminianos pode ser dito que não se sustentam biblicamente, trazem conseqüências lógicas absurdas e, mal dos males, reduzem a glória de Deus a pó. Pois embora Deus queira salvar a todos, Jesus tenha morrido para salvar a todos e o Espírito Santo esteja dando o melhor de Si para salvar a todos... poucos se salvam. Logo, o Pai está contrariado, o Filho frustrado e o Espírito Santo derrotado.

Isto não é o que a Bíblia revela em cada uma de suas páginas!

Fonte:http://cincosolas.blogspot.com/

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pastor doidão 'cheira' Bíblia em convite a culto


Image 
 
A imagem do pastor Lúcio Barreto, mais conhecido como Lucinho, "cheirando" a Bíblia no convite para um culto de jovens na Igreja Missão Evangélica Praia da Costa, em Vila Velha, no Espírito Santo, gerou polêmica nas redes sociais e fora dela, nesta terça-feira (28), por conta de uma alusão ao consumo de drogas.

O pastor é da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, e há três anos prega na igreja em Vila Velha, no culto 'Quarta Louca por Jesus', às quartas-feiras. "O pastor Lucinho tem um projeto especial com a juventude. A ideia da imagem é mostrar que a Bíblia dá mais prazer do que qualquer droga. Nosso objetivo não é alcançar os já cristãos. É alcançar os que estão longe. Tirar as pessoas do lugar onde a maioria está, nas drogas, no vício, para dentro dos princípios de Deus, onde há prazer e alegria de verdade", afirma o pastor presidente da Missão Evangélica Praia da Costa, Simonton Araújo.

Nas redes sociais, a foto foi compartilhada por pessoas de diferentes religiões, algumas fazendo trocadilhos como "carreira gospel" e "ao pó voltarás". Muitos cristãos criticaram a foto por entender que a imagem associa o Evangelho com o vício ou as drogas.

Segundo Simonton Araújo, a foto foi retirada do site do pastor Lucinho para confeccionar o convite. "A intenção é das melhores. Mas criticar é um direito democrático. Nós, entretanto, aprendemos com a Bíblia a tratar com cuidado aqueles que estão proclamando o nome de Cristo e a respeitar mesmo quando não gostamos ou concordamos com algo", diz.

O presidente da Missão Evangélica Praia da Costa afirma que cerca de 1,5 mil jovens por semana participam da pregação, que começa às 20h e termina às 22h. "O nosso objetivo está sendo alcançado: os jovens estão buscando a Deus e estudando a Bíblia", defende.

A assessoria de comunicação da Igreja Batista da Lagoinha informou que não se manifestaria sobre o assunto porque o pastor Lucinho tem assessoria de imprensa própria.

O G1 tentou falar com o pastor Lucinho e com a asessoria de imprensa dele. A mulher e o irmão dele disseram que o missionário está em pregação nos Estados Unidos e que voltará ao Brasil na tarde desta quarta-feira (29).
 
Fonte: www.caririligado.com.br
 

DEBATE: JUSTIFICATIVAS PARA O ATEÍSMO E PARA O TEÍSMO


Nesta parte o Moderador resolveu intervir, mas fez isso com demasia, de modo que passou a debater com o ateu. Depois eu o adverti e ele passou a participar menos. Mas ainda teremos algumas intervenções longas como essa por aí...
                                       (quem quiser, que entenda essa imagem...)

INTERVENÇÃO DO MODERADOR
 Ateu, as perguntas não estão respondidas:
L =intenta-se dizer que a única razão que é apresentada pelos teístas é a esperança escatológica?
A=que a unica razão de que tera conforto e paz eterna ao lado do "senhor" e para ganha a...juda aqui nu "terra".
Você não respondeu sobre a matéria perguntada. Diz então que a única razão é conforto e paz eterna (esperança escatológica) e por barganha aqui na terra, é isso?

L= "Porque devemos fazer algo produtivo (e o que é algo ‘produtivo’? O que se quer dizer com isso?) para nossa vida? Pior ainda, dentro de uma perspectiva ateísta, porque fazer algo em prol do próximo? Porque se importar com esse mundo de uma forma geral?"
A= "que assim é mais produtivo. se acha melhor, usa para você mesmo!"
Não entendi sentido algum em sua resposta. Poderia expor de forma organizada como isso responde todas as perguntas?

Faltou falar na terceira pergunta em como você relaciona misticismo com o teísmo.

Respondendo essas perguntas, se não tiver mais objeções, a vez volta para o Lucio.  
E Lucio, deve se conter, como estipulado em regras, a apenas um argumento central por vez. Aliás, essa fase de perguntas suas não são apresentação de um argumento central definido. Espero que, após Ateu esclarecer os pontos não respondidos (ou demonstrar que foram) você se contenha em UM argumento central da rodada, como o seu adversário solicitou comigo). [isso foi feito em particular, fora do debate]

ATEU

Respondendo às perguntas (numerando pela ordem que o Moderador colocou):
1ª Não aceita que "terminou" aqui na terra, acaba tudo precisa acreditar que tem algo a mais, e tudo ali que ja citei. E não é a unica razão, como foi a sua pergunta!

2ª Estava falando que, ao invés de usar o tempo para adoração a algo que não exista, utilizalo para outras coisas que seria mais produtivo! (aí dei o exemplo de usá-lo ajudando alguém, ou para você) (onde está a dúvida??)

3ª "O místico procura a presença do Ser Supremo e Real" usa o ser "sagrado" como forma de respostas que não tem (exemplo um avião é um passaro gigante dos deuses ou um deus (pros indios que nunca viram o "homem branco").
MODERADOR

Questões 1 e 3 esclarecidas. Questão 2 ainda pendente. Vou mostrar como:
L= "Porque devemos fazer algo produtivo (e o que é algo ‘produtivo’? O que se quer dizer com isso?) para nossa vida? Pior ainda, dentro de uma perspectiva at...eísta, porque fazer algo em prol do próximo? Porque se importar com esse mundo de uma forma geral?"
A= "que assim é mais produtivo. se acha melhor, usa para você mesmo!"
M= Não entendi sentido algum em sua resposta. Poderia expor de forma organizada como isso responde todas as perguntas? 
A=. "2ª Estava falando que, ao invés de usar o tempo para adoração a algo que não exista, utilizalo para outras coisas que seria mais produtivo! (aí dei o exemplo de usá-lo ajudando alguém, ou para você) (onde está a dúvida??)"
M= Não respondeu PORQUE deveríamos fazer algo de bom e produtivo, sendo que isso não tem um sentido absoluto. Se tudo vai acabar, se sua vida vai acabar, a perspectiva ateísta não pode assumir posições morais acerca do dever fazer algo. Então porque fazer algo de bom e produtivo? Faltou DEFINIR o que é algo "produtivo". Você NÃO fez isso. Então são muita dúvidas não respondidas. Não vejo como ficar mais claro que você não respondeu essa indagação até agora. Se persistir a dúvida, vamos discutir esse ponto por chat, pra não ficar enchendo a página e prejudicando o acompanhamento dos leitores que estão acompanhando o debate.
ATEU
Pergunta: DEFINIR o que é algo "produtivo":

Resposta: Que produz; proveitoso. Quando você cria ou constrói algo que se orgulha, algo que para você vale a pena.

Pergunta: Então porque fazer algo de bom e produtivo?

Resposta: Tudo tem um final. Se só porque tem final que não há motivos pra fazer alguma coisa, então ninguém vai fazer nada. Eu é que pergunto: pra que não fazer só poque vai acabar? (isso é indício de depreção)... Quanto mais produtivo você é, mais glória tem por algo que fez; mais feliz você é (qualquer um que já fez, sabe a felicidade que é). Então me fala, porque não fazer algo produtivo?
 


terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Pregador Fumante e o Pastor Presidente


Por Marcelo Lemos

Vez e outra me pego pensando nisso.

- Nisso, o que?

A história do Pregador Fumante e o Pastor Presidente Assembleiano. Era um pregador comum, como muitos outros. O Pastor Presidente era.. Bem... Era Pastor Presidente - assembleiano, líder de um dos maiores ministérios pentecostais do Brasil.

Fora do seu círculo mais pessoal, pouca gente conhecia o segredo do Pregador Fumante. Ele não gostava de causar escândalos, e tentava ser cauteloso com seu segredo. Os mais chegados compreendiam, ou pareciam compreender, apesar de uma ou duas vezes ter escutado alguma piada, ou então, a torcida de que “Deus ainda vai te libertar, irmão!”. Não podia reclamar.

- Quando chegar ao céus quero pegar na mão daquela Pastor Presidente!

Mas, o que ele fez, afinal?

Naquele dia, uma reunião regional se desenrolando, pastores e suas esposas reunidas, e alguém pede a palavra e diz algo como: “Pastor Presidente, há algo que o irmão precisa saber: temos entre nós um... um... Pregador Fumante!”.

Certo constrangimento no ar. Que aconteceria então?

- Você acha isso pecado, meu querido!

- Claro que sim! Ele é um Pregador Fumante!

- Eu também não gosto disso. Pregador Fumante, onde já se viu tal coisa?

- Pois bem!

- Pois bem, diga-nos que pecado é esse, e onde a Bíblia o condena?

- Aprendemos isso na Igreja...

- Também aprendemos que Tv era pecado, e futebol... Onde a Bíblia o condena?

- Acho...

- Acha mesmo que o Pregador Fumante está pecando contra o Senhor?

- Certamente!

- Posso lhe dar um conselho: uma vez que não podemos simplesmente condená-lo, que tal se nós gastássemos nossas forças para orar pela vida dele, pedindo que Deus o liberte dessa coisa tão ruim e prejudicial?

Vez e outra me pego pensando nisso. O que tornou aquela cena possível? Mesmo hoje, estando agora em ambientes reformados, herdeiros da Reforma e defensores da Graça, constantemente vejo postura diferente, legalista, condenatória! Como aquilo foi possível dentro de um ambiente pentecotal?

- Querida – pergunto a minha esposa; aquela cena realmente aconteceu, ou foi um sonho?

- Eu estava lá, querido!

E novamente penso nisso. Como foi possível? Como conseguimos, naquela sala, presenciar dose tão extraordinária da Graça sendo praticada, num contexto onde sempre imperou o legalismo? Como? O apóstolo S. João nos dá uma pista: “O vento sopra... onde quer!”.

Quando alguém me questiona se creio que cristãos não-reformados podem ser salvos, se eles realmente conhecem a graça de Deus, novamente me pego pensando nesta cena, e meu coração canta: “O vento sopra”. Mesmo quando eu não vejo, Ele sopra!
 
Fonte: www.olharreformado.com

É verdade que Jesus nunca se referiu ao casamento homossexual?

 
Por Daniel Akin

Hoje é popular, entre aqueles que promovem casamento entre pessoas do mesmo sexo, dizer que Jesus nunca se referiu a essa questão, que Ele permaneceu em silêncio sobre o assunto.

Aqueles que afirmam o entendimento tradicional e histórico do casamento entre homem e mulher frequentemente são admoestados a ir ler a Bíblia mais cuidadosamente. Se nós o fizermos, nos dizem, veremos que Jesus nunca se direcionou a essa questão. Assim, a questão que quero levantar é: “essa afirmação está correta?” É verdade que Jesus nunca falou sobre a questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo?

Quando alguém vai aos Evangelhos para ver exatamente o que Jesus disse, descobrirá que Jesus se direcionou muito claramente tanto a questões sobre sexo quanto sobre casamento. Ele se referiu tanto ao bom uso quanto ao mau uso. E, ao falar sobre os assuntos, Ele deixa claro que as questões do coração são de crítica importância.

Primeiramente, o que Jesus diz sobre sexo? Jesus acreditava que o sexo é uma boa dádiva de um tremendo Deus. Ele também acreditava que o sexo era uma boa dádiva para ser desfrutada em uma aliança de casamento monogâmico e heterossexual. Nisso Ele é claro como cristal. Em Marcos 7, Jesus se direciona ao fato de que todo pecado é, no fim das contas, uma questão do coração. Jesus nunca procurou modificação de comportamento. Jesus sempre procurou transformação de coração. Transforme o coração e você verdadeiramente transformará a pessoa.

Assim, quando Ele lista um catálogo de pecados em Marcos 7.21-33, Ele deixa claro que todos esses pecados eram fundamentalmente questões do coração. Jesus quer erradicar os ídolos do coração.  Entre aqueles pecados do coração que frequentemente levam a ações pecaminosas, Ele inclui tanto imoralidade sexual quanto adultério. (Marcos 7.21).  A expressão “imoralidade sexual”, num contexto bíblico, refere-se a todo comportamento sexual fora da aliança de casamento entre um homem e uma mulher. Portanto, Jesus via o sexo antes do casamento, o adultério e o comportamento homossexual como pecados. E Ele sabia que a cura para cada um é a transformação do coração que é possível por meio das boas novas do Evangelho. O Evangelho nos transforma para que sejamos capazes de não fazer aquilo que nós queremos, mas aquilo que Deus quer. Aqui encontramos a verdadeira liberdade e prazer.

Em Segundo lugar, o que Ele fala sobre casamento? É verdade que Jesus nunca falou sobre a questão em termos de gênero? A verdade é simplesmente não. Ele nos dá Sua perspectiva sobre isso quando se refere à questão em Mateus 19.4-6. Ali, falando sobre a instituição do casamento, Jesus é claro quando diz: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’ Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe.”. Que Jesus era comprometido com o casamento heterossexual não poderia ser mais evidente. Um homem deve deixar seus pais e unir-se a uma mulher que se torna sua esposa. Isso é casamento heterossexual. Que Ele também era comprometido com a permanência e fidelidade do casamento é, também, claro.

Então, como podemos resumir a questão? Primeiramente, Jesus veio para libertas todas as pessoas de todo pecado. O pecado, Ele estava convencido, originava-se no coração e era, no fim das contas, uma questão do coração. Em segundo lugar, Jesus deixou claro que o sexo é uma boa dádiva de um Deus tremendo, e essa boa dádiva deve ser desfrutada em uma aliança matrimonial heterossexual. É simplesmente inegável que Jesus entendia o casamento heterossexual como projeto e plano de Deus. Em terceiro lugar, Jesus vê toda atividade sexual fora dessa aliança como pecado. Em quarto lugar, é uma estratégia interpretativa muito perigosa e ilegítima colocar entre parênteses as palavras de Jesus e lê-las da forma que você gostaria. Não devemos isolar Jesus de Sua confirmação de que o Velho Testamento é a Palavra de Deus, nem separá-lo de Seu contexto do primeiro século judeu. Em quinto lugar, e essas são realmente boas novas, Jesus ama tanto o pecador heterossexual quanto o pecador homossexual e promete perdão gratuito e completa libertação para todo aquele que vai a Ele.

João 8 conta a história de uma mulher pega em adultério. Os legalistas religiosos queriam apedrejá-la, mas Jesus intervém e impede sua morte. Então, Ele olha para a mulher e, com graça e bondade, diz a ela que Ele não a condena. Em seguida, Ele diz “Vá e não peques mais”. Em Mateus 11.28, Jesus fala a todos nós, sobrecarregados sob o terrível peso e carga do pecado. Ouça essas gentis palavras do Salvador, “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. Essa é a esperança que se encontra em Jesus. Essa é a esperança que se encontra no Evangelho. Quer alguém seja culpado de pecado heterossexual ou homossexual, achará graça, perdão e liberdade aos pés da cruz onde o terreno é sempre plano.

Quando confiei completamente em Jesus como meu Senhor e Salvador aos 20 anos, decidi que queria pensar como Jesus e viver como Jesus o resto da minha vida.  Quando se refere ao sexo, quero pensar como Jesus. Quando se refere a casamento, quero pensar como Jesus. Isso significa que eu vou afirmar a aliança matrimonial heterossexual. Isso também significa amar cada pessoa independentemente de suas escolhas de estilo de vida. Isso significa, como Seu representante, proclamar o Evangelho estendendo a outros a graça transformadora do Evangelho, que nos encontra como estamos, mas maravilhosamente não nos deixa da mesma forma. Essa é uma esperança e uma promessa que os seguidores de Jesus orgulhosamente oferecem a todos, porque formos destinatários dessa mesma maravilhosa graça.

Fonte: Ipródigo


“Chuva de Bíblias” no céu da Coreia do Norte


Projeto  missionário utiliza estratégia pouco convencional.
No dia 19 de julho, uma equipe de missionários se reuniu perto de Paju, Coreia do Sul, para lançar 30 balões de gás carregados de Novos Testamentos, folhetos com versículos bíblicos e outras mensagens cristãs para a Coreia do Norte.
Tendo analisado as condições favoráveis do clima e um vento que soprava forte na direção desejada, os balões foram diretamente para o norte alcançando aquele país isolado.
“O evangelho é a boa notícia que irá salvar os galhos secos na Coreia do Norte, como uma chuva de boas-vindas”, exclamou um dos missionários durante uma oração feita antes do lançamento. A equipe responsável pelo envio era composta de missionários, voluntários, estudantes universitários e cristãos que têm parentes vivendo na Coreia do Norte.
Soldados sul-coreanos visitaram o local de lançamento, como de costume, mas em menor número do que no ano passado. Apesar do clima favorável, desta vez apenas 10 dos 30 balões preparados alçaram voo. O motivo foram problemas com o combustível a base de hidrogênio. Mesmo assim, a equipe orou antes do lançamento agradecendo por que foram enviadas 1.000 Bíblias e 90.000 folhetos.
“Estes homens e mulheres mostram uma paixão pelo lançamento de balões, pois sabem que a Palavra de Deus é enviada nesses balões por suas mãos”, escreveu um membro da Missão A Voz dos Mártires. ”Embora eles não possam entrar na Coreia do Norte, estes panfletos podem.”
Mais de 7.900 Novos Testamentos já foram enviados à Coreia do Norte em 2012. A Seoul EUA é uma ONG coreano-americana que lança material evangélico desta maneira de 70 a 80 vezes por ano. Mas para os que duvidam da eficácia de seus métodos, eles agora tem provas de que seus balões estão atingindo o alvo. O uso de dispositivos de rastreamento GPS acoplados aos balões confirma a localização precisa de vários de seus lançamentos este ano e as imagens fotográficas podem ser acompanhadas em seu site.
“Há muitos anos sabemos que os lançamentos de nossos balões têm atingido as áreas que planejamos por causa da resposta irada do governo norte-coreano”, disse o Presidente da ONG, o pastor Eric Foley. ”Mas os dispositivos de GPS nos fornecem dados precisos que nos ajudarão a aumentar ainda mais a precisão dos lançamentos futuros.”
A Coreia do Norte é o pais mais fechado do mundo para o Evangelho, lembra Foley.
“Quando o governo sul-coreano tentou acalmar a tensão politica com a Coreia do Norte na década de 1990″, continua Foley, “eles perguntaram aos norte-coreanos, ‘Como podemos deixar vocês felizes?” ”Parem de mandar balões e parem de fazer transmissões cristãs de rádio” foi a resposta. Embora o governo norte-coreano tente de tudo para impedir as transmissões de rádio e os balões, a mensagem de Deus continua chegando pelos céus.
Estima-se que o regime norte-coreano ainda tenha mais de 70.000 cristãos aprisionados em campos de concentração.Uma pessoa pode ir para a prisão por toda a vida apenas pelo “crime” de possuir uma Bíblia.

Traduzido e adaptado de Charisma News por Gospel Prime