sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Deus virou lexotan ?


Por Pr. Isaltino Gomes
A mediocridade da cultura atual é assustadora.  A bobagem avulta em todos os segmentos da mídia! As pessoas se pautam pela mediocridade, até mesmo as que deveriam ter a mente iluminada por Cristo!
Recordo-me de um jornal de Boa Vista, Roraima, que certa vez entrevistou com uma menina de 15 anos. Cada frivolidade! Seu sonho de consumo era uma Ferrari vermelha. Seus votos: “Simplicidade para todos!”. Dá para entender? As pessoas hoje são famosas não pelo brilho intelectual ou por acrescentarem à sociedade, mas pela estética e por aparecerem na tevê. Então, lemos na Internet: “Veja o que os famosos estão fazendo hoje!”. Bisbilhotar gente fútil é cultura!
Nesta semana li uma entrevista com uma candidata a miss, num jornal de Macapá. Que raso! Espremendo não dá uma colher de café. Mas é querer muito que pessoas que saem em jornais porque foram maquiadas tenham o que dizer. Um português fraco, não corrigido pela redação (aliás, corrigir erros de português é preconceito linguístico!). Indagada sobre Deus, a jovem disse: “Tudo que preciso para me sentir bem”.
Deus virou Lexotan. Não é mais um Ser, o Criador, o Sustentador, a Perfeição, o Absoluto que serve de padrão para nossas ações. É algo para nos sentirmos bem. E o que é “me sentir bem”? Para o drogado, uma pedra de crack. Para o sádico, infligir mal a alguém. A vida é se sentir bem? Ou é ser bom, fazer o bem, ser íntegro e honrado? A vida é só sensação, prazer, ou é dever e saber viver em grupo? E quando fazemos essas coisas nos sentimos bem de verdade!
O individualismo contemporâneo tem produzido uma geração fútil, mesquinha e egoísta. As pessoas parecem querer que o mundo gire  ao seu redor. São o centro do mundo, e geralmente seu mundo é pobre. São vazias. A vida lhes é roupa de grife, a traquitana eletrônica mais recente, e indigência existencial. Parece que quanto mais medíocre for a pessoa mais sucesso faz. Recordo de um decadente ator de televisão: “Machado de Assis? Pô, cumpadi, tu mi pegô, esse aí num sei não quem é!”.  O ator deitava falação sobre a vida, ensinando aos jovens como viver. Deveria ir para uma escola. Bem, não sei se ajudaria. Queda-me a impressão que o Estado está mais preocupado em distribuir kit gay e a possibilidade de dar preservativos aos adolescentes que com a qualidade de ensino. Pelo menos discute mais aqueles que este.
Dá-se o mesmo no evangelho. Cânticos pobres, mensagens pobres, cultos pobres, um blábláblá terrível. Espreme-se e não sai uma colher de café de conteúdo. Boa parte da teologia pregada é como a da mocinha: Deus é uma coisa para elas se sentirem bem. As pessoas não são chamadas à vida santa útil, correta e dedicada a Deus e aos outros. Deus é o açúcar e não o Senhor de suas vidas. Arrependimento, abandono do pecado e santidade saíram do temário. O tema agora é ser feliz e abençoado.  E os outros são pretexto, objeto em discurso. Amamos os que nos amam, elogiamos os nossos queridos e nossos familiares, evitamos os irmãos de quem não gostamos, e dizemos que vivemos em amor e somos filhos de Deus. Boa parte dos crentes nunca leu a Bíblia toda, não conhece os fundamentos da sua fé, não tem base alguma. Mas se o culto lhes fez bem, foi tudo que elas precisavam. Deus existe para fazê-las felizes, não para lhes dizer como viver. Nessa hora, “ninguém tem nada com a minha vida!”.
Quando tinha 20 anos de idade, numa aula de Teologia Sistemática, eu disse ao professor, o saudoso Dr. Soren, que a razão era uma maldição. Quatro décadas depois, valho-me da razão: ela é muito boa, uma bênção de Deus, mas às vezes é mesmo uma maldição. Deve ser maravilhoso não pensar. Quem não pensa não tem crise existencial nem frustração com a humanidade. Não raciocinar, não avaliar, satisfazer-se com o visual e com as sensações, sem avaliar nada, deve trazer algum bem. Caso contrário, as pessoas seriam mais analíticas.
Definitivamente, assumi a rabugice. Mas não dá para aceitar frivolidades como filosofia de vida. Menos ainda como teologia.
 

A mulher santifica o marido descrente – O que isso significa?


Por Josemar Bessa

Este é um problema que surgiu na igreja em Corinto, e certamente surgiu em toda a igreja primitiva. Algumas pessoas tentam usar esse texto com o propósito de validar um servo de Deus escolher alguém ímpio para se casar. Esse é o problema de ir a Bíblia tentando achar justificativas para escolhas que Deus deixou claro que não devem ser feitas, e não ir a Bíblia para buscar a verdade de Deus sobre todas as coisas, inclusive relacionamentos, casamentos...

Paulo está falando sobre a conversão de um homem ou mulher casados, quando o outro cônjuge permanece ímpio, e não sobre o servo de Deus deliberadamente escolhendo esta situação. Essa era uma situação comum na igreja primitiva e hoje também: “Se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.” - 1 Coríntios 7:12-13

Imagine, por exemplo, uma mulher que pela pregação da Palavra foi regenerada e creu no Evangelho. Ela se tornou viva, se arrependeu, exerceu fé. Ela é uma nova criatura em Cristo mas está casada com um marido não-cristão (ou  um marido com uma esposa não-cristã).

A questão que surgiu naqueles dias, e que é pertinente hoje é: e agora, devo me divorciar? A luz está ligada as trevas...? Serei corrompido por este relacionamento? A pureza de Cristo vai ser corrompida por isso? Paulo está falando de alguém que sendo regenerado tem agora uma vida para o Senhor... e não de um cristão nominal, mundano... em que o estilo de vida nada mais é do que o do mundo, escolhendo deliberadamente estar em jugo desigual... Mas de alguém que se converte já estando casado ou casada. Então ele diz: “E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.” – Ou seja, se por causa do sua vida em Cristo o cônjuge descrente quiser deixá-lo, a relação com Cristo tem toda a prioridade, mas se o descrente consente em viver junto, essa não é uma razão para deixar o relacionamento (casamento). Paulo não está falando de alguém que é cristão escolhendo deliberadamente um cônjuge não cristão.

A questão em Corinto (e ainda hoje ) era – Estou sendo corrompido, minha pureza em Cristo está sendo corrompida? Devo deixar meu casamento? E outro pensamento que surgiu junto com esse era: E meus filhos? Se eu sou cristã e meu marido não é cristão, os meus filhos vão ser poluídos, impuros pela presença de um não cristão (ímpio) na família? Preciso sair dessa situação para proteger meus filhos das más influências do cônjuge não regenerado? Todas essas questões eram comuns quando alguém em um mundo pagão era regenerado e o cônjuge não. Muitas vezes, o marido não convertido abandonava a esposa – mas a questão era se isso podia partir do convertido. A resposta como vimos era: “E se alguma mulher (ou marido) tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.”(v.13) – O verso 15 diz que se o cônjuge incrédulo desejar se divorciar por causa de Cristo, da conversão do outro cônjuge, este que foi abandonado não está mais preso aquela pessoa: “Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não esta sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz. Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” 1 Coríntios 7:15-16 – Se ele quer ir, deixai-o ir. Ou seja, se for a escolha do cônjuge não regenerado, por causa do evangelho, se divorciar, deixe-o ir. Mas você ( que foi regenerado ) não faça isso. Por quê. O verso 14 diz: “Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.” - 1 Coríntios 7:14
 
Paulo não está falando de salvação. Nem todos os cônjuges incrédulos se converterão, isso não é algo que se possa contar como certo. Ele diz: “Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” – Ao falar então que “o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido” – o que Paulo está ensinando?



Paulo está simplesmente dizendo que é o inverso que acontece – se de fato o cônjuge convertido foi de fato regenerado e vive uma nova vida – deve entender que maior é aquele que agora habita, dirige e santifica ele do que aquele que está no mundo. O poder e a graça de Deus manifesta na vida do cônjuge convertido é tão grande, que ao invés de dele ser influenciado pelo mal na vida do não regenerado, o não regenerado será influenciado pela graça, que opera os frutos do Espírito, e o poder de Deus na vida do convertido. Esse é o ponto de Paulo, ao invés do marido descrente ter uma influência mundana ou não santificadora sobre a esposa, o oposto é verdadeiro, a luz resplandecerá sobre as trevas, e o outro sofrerá a influência da vida transformada do que foi regenerado e é uma nova criatura.

Agora, de que tipo de santificação estamos falando? A palavra está falando simplesmente que há um certo grau de pureza, um certo grau de separação do mal... Ou seja, o cônjuge cristão em um casamento, reduz a força total da impureza e do mal na vida do lar. Num casamento entre dois incrédulos, você tem um mal absoluto operando. Você tem o mundo, a carne, o diabo... e você não tem nada para mitigar este mal. Este mal não tem nada para diluí-lo, enfraquecê-lo. Mas quando um desses cônjuges de fato se converte, de fato é regenerado, esse mal que era absoluto é atenuado.

Então estamos falando aqui de “santificação conjugal”, santificação familiar e não de santificação espiritual produzida pela salvação de um homem. O ponto aqui é que você, que foi regenerado, vai exercer um efeito positivo na medida em que sua presença naquele ambiente íntimo, na casa, no casamento... é sustentado pela graça e o poder de Deus para uma nova vida, e a benção de Deus que flui através dessa nova vida, irá atenuar o mal, que num casamento entre incrédulos seria pleno. Ou seja, haverá um efeito santificante num sentido temporal, num sentido terreno sobre o seu cônjuge descrente. E esse efeito atingirá os filhos: “...de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.” - 1 Coríntios 7:14



A palavra é usada aqui nestes mesmos termos. O que significa? Se o convertido está preocupado com seus filhos, seriam “imundos” crescendo num lar assim... O que Paulo está ensinando é – Se ambos os pais são não-cristãos, há um nível de mal absoluto que domina o lar, porque Deus não está lá em seu poder e graça. Mas sendo um dos cônjuges é de fato regenerado, os filhos  já não estão sob o impacto total da impureza de uma vida não regenerada, mas em certo grau, este mal é mitigado, restringido, há um certo grau de separação do mal pela presença de uma mãe ( ou pai ) cristão (Regenerado).

Ou seja, sua relação com Deus e a benção que flui de sua vida separada para Deus, terá um efeito positivo sobre o marido e os filhos, um efeito de restrição, em parte, do mal de uma vida não regenerada.  Então Paulo diz, não se separe por causa disso. Se isso partir do cônjuge não cristão por causa de Cristo, você não estará mais em servidão, mas não parta de você por esses motivos alegados. Fique lá, e a obra de Deus através da sua vida terá um impacto atenuante sobre o mal em seus filhos e seu lar. Mitigando o mal que seria pleno pela influência de sua vida limpa e santa que flui da regeneração e santificação de sua vida.

Não há garantias de salvação - “Porque, de onde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? ou, de onde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?” – Mas a presença de uma pessoa regenerada e vivendo para Deus, mitigará o mal, influenciando e não sendo influenciada.

Fonte: Josemar Bessa
 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Antes Adventista, agora Presbiteriano.

Meu nome é Rodrigo Alves. Fui membro da IASD por quatro anos a contar do dia em que eu e minha família começamos a congregar, no inicio de 2006. Hoje sou membro da Igreja Presbiteriana do Brasil e gostaria de contar-lhes meu testemunho, para que outras pessoas sejam advertidas sobre tais engodos...

Muitas pessoas me perguntam como foi ter mudado de religião... Muitos até se surpreendem quando declaro ser um ex-adventista, mas, eu acredito que essa mudança signifique mais que uma troca de nomes, tem mais a ver com minha busca pessoal por Deus.

 
Conheci uma espécie de adventismo ainda criança, quando aos três anos eu e meus familiares fomos incentivados por parentes a freqüentar os cultos da Igreja Adventista da Promessa (dissidente carismática do adventismo), onde permanecemos até meus 11 anos. Por iniciativa materna nos desligamos sem nunca termos sido batizados; isso devido a incompatibilidade com a liderança da congregação local.

 
Meu despertar religioso começou a intensificar-se aos 13 anos, quando em 26 de Setembro de 2006, fui batizado em uma Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Guarulhos (SP). Sempre apaixonado por missões, estava à frente da ação missionária e no período de um ano (2008) prestei auxílio ao pastor na visita de lares, estudos bíblicos e apelos batismais. Em uma só conferência conseguimos reunir 30 pessoas de diferentes famílias, entre essas, 25 foram batizadas.

 
Enfrentei perseguição na escola por ministrar estudos bíblicos na classe e tive que transferi-los para uma praça pública onde nos reuníamos com freqüência, além disso, nas sextas-feiras estávamos todos na igreja; posteriormente, um dos amigos da escola também foi batizado.

 
Fui um defensor ferrenho do adventismo, debatendo sempre que necessário com pessoas de outras religiões, o Sábado era sempre o tema mais polêmico. Tudo começou a mudar quando cheguei a escola certo dia e uma colega católica me presenteou com uma pequena revista chamada "Fé para Hoje" (Editora Fiel) que comentava as doutrinas da graça sob o tema "O novo nascimento". No início eu até pensei que fosse um material adventista pelo nome ser semelhante a um programa de TV desta igreja, mas, ao ler, notei que se tratava de algo completamente novo, uma coisa que nunca tinha ouvido falar antes.

A colega me contou que ia jogar a revista no lixo, pois ela já havia ganhado de outra pessoa, uma senhora de religião espírita que também jogaria no lixo, sendo assim, o material foi resgatado de virar lixo duas vezes; até chegar as minhas mãos. Mesmo não sabendo bem do que se tratava, pude reconhecer alguns aspectos que me intrigavam como predestinação e monergismo, ainda assim, as palavras pareciam invadir cada centímetro da minha alma e fui-me enchendo das palavras de graça.


Na devoção do pôr do sol às sextas-feiras, eu costumava ler a revista e mesmo depois de ler várias vezes não pude enjoar, porque a palavra de vida renovava-se sempre que a lia. Cheguei a levar parte do tema a um sermão meu ainda na Igreja Adventista e as pessoas também foram inflamadas pelas chamas da verdade, ao final recebi muitos agradecimentos.

 
Emprestei a revista a um pastor que não negou o monergismo, mas considerou o conteúdo da revista como avesso a opinião oficial da igreja, ele chegou até mesmo a pregar parte dele em um sermão de Santa Ceia e o xerocou, porque segundo ele, "era uma valiosa verdade!". Conforme me aproximava mais da fé reformada, os sermões adventistas coçavam ao meu ouvido, a regeneração que deveria ser atribuída ao Espírito Santo era desviada para o batismo, como se as águas do tanque fossem mágicas; a graça era sufocada pelas Leis baseadas no cerimonial judeu e instruções das literaturas da Sr.ª Ellen G. White; o juízo final que, segundo a Bíblia, será único, era esfacelado em três partes seguindo a teoria do “juízo pré-investigativo” que teria iniciado em 22 de Outubro de 1844.

 
Os adventistas crêem em duas ressurreições com intervalo de 1.000 anos entre uma e outra, contrariando a ortodoxia das Escrituras. Eles também comparam os escritos de Ellen White à Bíblia Sagrada, reivindicando a legitimidade do seu "dom profético" colocando-a em pé de igualdade com Profetas e autores bíblicos.

 
O sábado usurpava o lugar do Espírito Santo e era chamado de "selo de Deus"; que marca os seres humanos como fiéis e verdadeiros. Por isso, não pude desligar-me da instituição rapidamente; tive que passar por um processo doloroso de ruptura, porque no adventismo, negar o sábado, o juízo pré-investigativo e Ellen White; é motivo suficiente para condenação eterna.

 
Acompanhado de mais dois amigos, deixei de ir a escola sabatina e só freqüentava os cultos; além disso, iniciamos um estudo bíblico na minha casa; o primeiro chamamos de "seitas e heresias" que procurava desmascarar as falsas doutrinas e religiões (na época, opostas a “verdade iminente” do adventismo), o segundo, chamamos de "aceitando as seitas" que estudava movimentos do povo de Deus que por algum período foram taxados como "seita" no contexto religioso da afirmação (incluíamos até então o adventismo), nesse estudo. Nesses estudos descobrimos o calvinismo e finalmente pude perceber onde os autores daquela revista "Fé para Hoje" (Editora fiel) estavam embasados, até ali havia um ano que ela estava comigo.

 
Levou algum tempo ainda para que eu pudesse me desprender do "visgo do diabo", e por diversas vezes chorei pelo "grande conflito" em que se achava minha mente. Levou um tempo ainda, até que, no começo de 2010, resolvi pedir remoção da instituição; nesse tempo fazia meses que já não ia à igreja e mesmo não compreendendo bem, já aceitava os Cinco Pontos do Calvinismo (TULIP).

Por fim; escrevi uma carta para a igreja adventista; negando o adventismo e afirmando minha conversão ao Cristianismo Protestante de João Calvino, George Whitefield, John Knox, Guilaume Farel, Charles Spurgeon e tantos outros. A carta foi lida na comissão e aprovaram minha remoção. Recebi a visita de um Ancião (Presbítero) da igreja e um diácono na minha casa, ocasião em que pudemos expor as divergências entre as posições teológicas. Acabado, não me restava dúvida de que havia tomado à decisão correta renunciando o erro. No mesmo dia, fui até uma Igreja Presbiteriana para esclarecer os novos pontos e de primeira contei com a surpresa dos irmãos por ser ex-adventista.

Após receber instruções de um seminarista; comecei a ler um livro de Edward Donelly sobre o Céu e o Inferno, aceitei a doutrina e os credos históricos; também passei a estudar as confissões e os catecismos de Westminster. Talvez o que tenha me influenciado bastante nesse período tenham sido as opiniões de um amigo adventista de Caruaru (PE), que antes havia sido presbiteriano e naquele momento estava arrependido da mudança.

 
Nós éramos moderadores em uma comunidade multi-institucional no orkut e por meio da internet ele me incentivava a abandonar o espírito do adventismo e se firmar a fé reformada; hoje ele continua na igreja adventista e diz ter superado o arrependimento.

Os amigos que me acompanhavam na igreja adventista, acabaram por me acompanhar também no calvinismo, mesmo porque, havíamos estudado juntos, agradeço muito a eles por tanto esforço e paciência para que hoje pudéssemos conhecer a verdade do evangelho. Desde então, fui e tenho sido por diversas vezes convidado a voltar, mas, a resposta será sempre a de Lutero: “Não posso nem quero retratar-me de coisa alguma, pois ir contra a consciência não é justo nem seguro. Deus me ajude. Amém”.
Como eu, hoje, muitos irmãos estão espalhados pelos “currais do erro”, Jesus tem desejado ansiosamente tratar destas almas através do "evangelho que é o poder que concede salvação para todo aquele que crê". Eu sei que muitas instituições ameaçam seus adeptos com promessas de maldição, tais como "você nunca vai ser feliz em outra igreja", mas não é esse o pensamento de Jesus e a única promessa válida é a Dele que diz:
"Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei." (João 6:37)

Eu Rodrigo Alves, autorizo a divulgação do meu nome no Blog

 
 

Projeto Papa-capim


Estamos como quem sonha, neste final de semana estivemos em Iatecá e Caiçarinha da Penha, numa programação prá lá de especial.
No sábado, em Iatecá realizamos a aula inaugural do Projeto Papa-capim Digital (Clique aqui e veja as imagens) A comunidade esteve presente e participou ativamente do evento. Cantamos juntos, oramos, apresentamos nossas propostas de trabalho, compartilhamos o Evangelho e no final partilhamos o pão... Inesquecível por muitos motivos...
Os nossos primeiros alunos

O instrutor Will, fala aos presentes sobre o funcionamento do Projeto
Bill Crente nos presentou com uma linda mensagem evangelística.
No momento de louvor uma linda participação dos músicos João Souza (baixo);ordeiro (guitarra); Marcos Cabral (sanfona); Jean (zabumba); Pedrinho (triângulo) e André (pandeirola)
Walter, um grande guerreiro, que tem dedicado sua vida servindo ao Senhor na comunidade de Iatecá
A comunidade verificou tudo com bastante atenção

De Iatecá seguimos direto para Caiçarinha da Penha, no domingo pela manhã, junto com os irmãos da IPB de Serra Talhada e toda comunidade local, inaugurarmos as salas do Projeto Papa-capim. Veja nestas fotos o quanto Deus tem sido generoso:
 A banda Marcial da Escola de Caiçarinha da Penha abrilhantou a festa de inauguração das salas de aula do Projeto Papa-capim em Caiçarinha da Penha
O Professor Luiz, Diretor da Escola Municipal de Caiçarinha da Penha, na ocasião reafirmou apoio ao missionário Jorge costa, líder do Projeto Papa-capim..
 Crianças, jovens e adultos da comunidade estiveram atentos a solenidade
 Sentimos que todos estavam gratos à Deus por mais esta oportunidade de servir a comunidade
 Pr. Rogério da Igreja Presbiteriana de Serra talhada não pode comparecer, mas foi muito bem representado
 A camisa "eu apoio" tá virando moda
A IV Igreja Presbiteriana de Garanhuns e MPC, grandes parceiros marcaram presença, aliás muito bem representados (Missionária Déborah Munir, Luana e Presb. Wagner, ladeados por Bill Crente e Betânia Fernandes)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Uma Palavra aos Pais


 Por Arthur W. Pink

Uma das mais infelizes e trágicas características de nossa civilização é a excessiva desobediência aos pais da parte dos filhos, quando menores, e a falta de reverência e respeito, quando grandes. Infelizmente, isto se evidencia de muitas maneiras, inclusive em famílias cristãs. Em nossas abundantes viagens nestes últimos trinta anos, fomos recebidos em muitos lares. A piedade e a beleza de alguns deles ainda permanecem em nossos corações como agradáveis e singelas recordações. Outros lares, porém, nos transmitiram as mais dolorosas impressões. Os filhos obstinados ou mimados não apenas trazem para si mesmos perpétua infelicidade, mas também causam desconforto para todos que se relacionam com eles e prenunciam coisas ruins para os dias vindouros.

Na maioria dos casos, os filhos são menos culpados do que seus pais. A falta de honra aos pais, onde quer que a achemos, deve-se em grande medida aos pais afastarem-se do padrão das Escrituras. Atualmente, o pai imagina que cumpre suas obrigações ao fornecer alimento e vestuário para os filhos e, ocasionalmente, ao agir como um tipo de policial de moralidade. Com muita frequência, a mãe se contenta em desempenhar a função de uma criada doméstica, tornando-se escrava dos filhos, realizando várias tarefas que estes poderiam fazer, para deixá-los livres em atividades frívolas, ao invés de treiná-los a serem pessoas úteis. A consequência tem sido que o lar, o qual deveria ser, por causa de sua ordem, santidade e amor, uma miniatura do céu, degenerou-se em "um ponto de parada para o dia e um estacionamento para a noite", conforme alguém, sucintamente, afirmou.

Antes de esboçarmos os deveres dos pais em relação aos filhos, devemos ressaltar que eles não podem disciplinar adequadamente seus filhos, a menos que primeiramente tenham aprendido a governar a si mesmos. Como podem eles esperar que a obstinação de suas crianças sejam dominadas e controladas as manifestações de ira, se eles mesmos dão livre curso à seus próprios sentimentos. O caráter dos pais é amplamente reproduzido em seus descendentes. "Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 5.3). Os pais devem, eles mesmos, viver em submissão a Deus, se desejam obediência da parte de seus filhos. Este princípio é enfatizado muitas e muitas vezes nas Escrituras. "Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo?" (Rm 2.21). A respeito do pastor ou presbítero da igreja está escrito que ele tem de ser alguém "que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)" (1 Tm 3.5). E, se um homem ou uma mulher não sabem como dominar seu próprio espírito (Pv 25.28), como poderão cuidar de seus filhos?

Deus confiou aos pais um solene e valoroso privilégio. Não exageramos ao afirmar que em suas mãos estão depositadas a esperança e a bênção ou a maldição e a ruína da próxima geração. Suas famílias são os berçários da Igreja e do Estado, e, de acordo com o que agora cultivam, tais serão os frutos que colherão posteriormente. Eles deveriam cumprir seu privilégio com bastante diligência e oração. Com certeza, Deus lhes pedirá contas referentes à maneira de criarem seus filhos, que a Ele pertencem, sendo-lhes confiados para receberem cuidado e preservação. A tarefa que Deus confiou aos pais não é fácil, em especial nestes dias excessivamente maus. Entretanto, poderão obter a graça de Deus, se a buscarem com sinceridade e confiança. As Escrituras nos fornecem as regras pelas quais devemos viver, as promessas das quais temos de nos apropriar e, precisamos acrescentar, as terríveis advertências, para que não realizemos essa tarefa de maneira leviana.

Instrua seu filho

Queremos mencionar aqui quatro dos principais deveres confiados aos pais. Primeiro, instruir seus filhos. "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te" (Dt 6.6-7). Este dever é sobremodo importante para ser transferido aos outros; Deus exige dos pais, e não dos professores da Escola Dominical, a responsabilidade de educarem seus filhos. Tampouco essa tarefa deve ser realizada de maneira esporádica ou ocasional, mas precisa receber constante atenção. O glorioso caráter de Deus, as exigências de sua lei, a excessiva malignidade do homem, o maravilhoso dom de seu Filho e a terrível condenação que será a recompensa de todos aqueles que O desprezam e rejeitam; estas coisas precisam ser apresentadas constantemente aos filhos. "Eles são pequenos demais para entendê-las" é o argumento de Satanás, visando impedir os pais de cumprirem seu dever.

"E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor" (Ef 6.4). Temos de observar que os "pais" são especificamente mencionados neste versículo, por duas razões: eles são os cabeças das famílias e o governo desta lhes foi confiado; os pais são inclinados a transferir sua responsabilidade às esposas. Essa instrução deve ser ministrada através da leitura da Bíblia e de explicar aos filhos as coisas adequadas à sua idade. Isto deveria ser acompanhado de ensinar-lhes um catecismo. Um constante falar aos mais novos não se mostra tão eficiente quanto a diversificação com perguntas e respostas. Se nossos filhos sabem que serão questionados após ou durante a leitura bíblica, ouvirão mais atentamente: fazer perguntas os ensina a pensarem por si mesmos. Este método também leva a memória a reter mais os ensinos, pois o responder perguntas definidas fixa ideias específicas em nossas mentes. Observe quantas vezes Jesus fez perguntas aos seus discípulos.

Seja um bom exemplo

Segundo, boas instruções precisam ser acompanhadas de bons exemplos. O ensino proveniente apenas dos lábios provavelmente será ineficaz. Os filhos são espertíssimos em detectar inconsistências e rejeitar a hipocrisia. Neste aspecto, os pais precisam humilhar-se diante de Deus, buscando todos os dias a graça que, desesperadamente, necessitam e somente Ele pode dar. Que cuidado eles precisam ter, para que diante de suas crianças não digam e façam coisas que tendem a corromper suas mentes ou produzam más consequências, se elas as imitarem! Os pais necessitam estar constantemente alertas contra aquilo que pode torná-los desprezíveis aos olhos daqueles que deveriam respeitá-los e honrá-los. Não apenas devem instruir seus filhos no caminho da santidade, mas eles mesmos devem andar neste caminho, mostrando por sua prática e conduta quão agradável e proveitoso é ser orientado pela lei de Deus.


No lar de pessoas crentes, o supremo alvo deve ser a piedade familiar, honrar a Deus em todas as ocasiões, e as outras coisas, subordinadas a este alvo. Quanto à vida familiar, nem o esposo nem a esposa deve transferir para o outro toda a responsabilidade pelo aspecto espiritual da vida da família. A mãe, com certeza, tem a incumbência de suplementar os esforços do pai, pois os filhos desfrutam mais de sua companhia. Se existe a tendência de os pais serem muito rígidos e severos, as mães são propensas a serem muito brandas e clementes; portanto, têm de vigiar mais contra qualquer coisa que enfraquecerá a autoridade do pai. Quando este proibir alguma coisa, ela não deve consenti-la às crianças. É admirável observar que a exortação dada em Efésios 6.4 é precedida por "Enchei-vos do Espírito" (Ef 5.18); enquanto a exortação correspondente em Colossenses 3.21 é precedida por "habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo" (v. 16), demonstrando que os pais não podem cumprir seus deveres, a menos que estejam cheios do Espírito Santo e da Palavra de Deus.

Discipline seu filho

Terceiro, a instrução e o exemplo precisam ser reforçados mediante a correção e a disciplina. Antes de tudo, isto implica no exercício de autoridade, a correta aplicação da lei divina. A respeito de Abraão, o pai dos fiéis, Deus afirmou: "Porque eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do SENHOR e pratiquem a justiça e o juízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito" (Gn 18.19). Pais crentes, meditem nestas palavras com cuidado. Abraão fez mais do que simplesmente dar conselhos: ele ensinou com vigor a lei de Deus e ordenou sua casa. As regras com que ele administrou seu lar tinham o objetivo de seus filhos guardarem "o caminho do SENHOR", aquilo que era correto aos olhos de Deus. Este dever foi cumprido pelo patriarca, a fim de que a bênção de Deus estivesse sobre sua família. Nenhuma família pode crescer adequadamente sem leis familiares, que incluem recompensas e castigos. Isto é especialmente importante na primeira infância, quando ainda o caráter moral não está formado e as crianças não apreciam ou entendem seus motivos morais.

As regras devem ser simples, claras, lógicas e flexíveis, tais como os Dez Mandamentos, poucas, mas relevantes regras morais, ao invés de centenas de restrições insignificantes. Uma das maneiras de provocarmos desnecessariamente nossos filhos à ira é atrapalhá-los com muitas restrições insignificantes e regras detalhadas e arbitrárias, procedentes de pais perfeccionistas. É de vital importância para o bom futuro dos filhos que estes sejam trazidos em submissão desde cedo. Uma criança malcriada representa um adulto ímpio. Nossas prisões estão superlotadas com pessoas que tiveram a liberdade de seguirem seus próprios caminhos durante sua infância. A mais leve ofensa de uma criança quebrando as regras do lar não deve ficar sem a devida correção; pois, se ela achar clemência ao transgredir uma regra, esperará a mesma clemência em relação a outras ofensas, e sua desobediência se tornará mais frequente, até que os pais não tenham mais controle, exceto através do exercício de força brutal.

O ensino das Escrituras é claro quanto a este assunto. "A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela" (Pv 22.15; ver também 23.13-14). Por isso, Deus afirmou: "O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina" (Pv 13.24). E, ainda: "Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo" (Pv 19.18). Não permita que uma afeição insensata o impeça de cumprir seu dever. Com certeza, Deus ama seus filhos com um sentimento paternal mais profundo do que você ama seus filhos, mas Ele nos diz: "Eu repreendo e disciplino a quantos amo" (Ap 3.19; cf. Hb 12.6). "A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe" (Pv 29.15). A severidade tem de ser utilizada nos primeiros anos de uma criança, antes que a idade e a obstinação endureçam-na contra o temor e a pungência da correção. Poupe a vara e você arruinará seu filho; não a utilize e terá de sofrer as consequências.

É quase desnecessário salientar que as Escrituras citadas anteriormente não têm o propósito de incutirmos a ideia de que nosso lar deve ser caracterizado por um reino de terror. Os filhos podem ser governados e disciplinados de tal maneira, que não percam o respeito e as afeições por seus pais. Estejamos atentos para não estragarmos seus temperamentos, por fazermos exigências ilógicas, e provocá-los à ira, por castigá-los expressando nossa própria ira. O pai tem de punir um filho desobediente não porque ficou bravo, e sim porque é correto fazer isso, Deus o exige, bem como a rebeldia de seu filho. Nunca faça uma ameaça, se não tenciona cumpri-la. Lembre que estar bem informado é bom para seu filho, mas ser bem controlado é ainda melhor.

Esteja atento às inconscientes influências que cercam seu filho. Estude meios para tornar seu lar atraente, não pela utilização de recursos carnais e mundanos, mas por servir- se de ideais nobres, por incutir-lhes um espírito de altruísmo e desenvolver uma comunhão agradável e feliz. Não permita que seus filhos se associem a más companhias. Verifique cautelosamente as revistas e livros que entram em seu lar, observe os amigos que ocasionalmente seus filhos convidam para vir ao lar e as amizades que eles estabelecem. Antes mesmo de o reconhecerem, muitos pais permitem seus filhos relacionarem-se com pessoas que arruínam a autoridade paternal, transtornam seus ideais e semeiam frivolidade e pecado.

Ore por seus filhos

Quarto, o último e mais importante dever, no que se refere ao bem-estar físico e espiritual de seus filhos, é a intensa súplica a Deus em favor deles. Sem isto, todos os outros deveres são ineficazes. Os meios são inúteis, exceto quando o Senhor os abençoa. O trono da graça tem de ser fervorosamente buscado, para que sejam coroados de sucesso os nossos esforços em educar os filhos para a glória de Deus. É verdade que precisa haver uma humilde submissão à soberana vontade de Deus, um prostrar-se ante a verdade da eleição. Por outro lado, o privilégio da fé consiste em apropriar-se das promessas divinas e em recordar que a ardente e eficaz oração de um justo produz muitos resultados. A Bíblia nos diz que o piedoso Jó "chamava...a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles" (Jó 1.5). Uma atmosfera de oração deve permear o lar e ser respirada por todos os que dele compartilham.

Fonte: Editora Fiel
 

A Preguiça é Algo que se Sente


Você já se perguntou por que o TEXTO DA QUARTA na quinta só chegou aqui por essas horas da noite? Não?! Acredito que você já visitou o blog algumas vezes hoje a procura da postagem do dia e não a encontrou certo?! Então vamos lá.

Tive um dia de trabalho não tão cheio, com alguns momentos “de vacilo”, mas sabe como é, aparece tanta coisa pra fazer, um monte de coisa pra segundo plano, mas que quando aparece a gente pensa: Ah, isso eu faço rapidinho e vou fazer o texto do blog. Acontece que o tempo passa que a gente nem vê. Nossa! Sete horas da noite e eu ainda tenho um texto pra preparar. Foi esse o comentário que fiz com Cristiane, minha irmã e fui pro quarto, pra minha vergonha ela trouxe o notebook até mim e disse: Agora fique aí e vá fazer o texto. E minha resposta sem pensar no que saía da minha boca foi: Tô com uma preguiça... Pra minha vergonha mais uma vez, ela retrucou: É! Esse pode ser o tema! Depois de mais alguma conversa me isolei. Eu já tinha um tema em mente, falaria sobre depositar nossas esperanças em Deus pra tudo na nossa vida, mas tico e teco por um bom tempo discutiam sobre o que eu havia escutado, traduzindo, pensei muito no assunto.

Você já se sentiu sem forças contra você mesmo? Contra suas vontades? Isso é horrível e mais constante do que imaginamos. E por que sabendo disso, nos deixamos levar tantas vezes pela preguiça? Até com as coisas do reino? Ou deveria dizer principalmente com as coisas do reino? Parte do que tentarei transmitir nesse momento é fruto de uma recente, abençoada e edificante aula de Escola Bíblica Dominical.

Infelizmente não é tão agradável de descobrir, mas a preguiça  não é simplesmente algo que sentimos, é algo que surge do desinteresse que gera em nós uma vontade, ainda que involuntária de não fazer algo, não temos preguiça de fazer algo que nos interessa, algo que atrai nossa atenção e para as coisas de Deus não é diferente, é a falta de comprometimento e/ou entendimento da dimensão do propósito de Deus pra nossas vidas e pra vida de tantos para os quais devemos levar a palavra do evangelho, bem como a falta de crença na própria palavra de Deus, pois não consigo discernir como cremos nas sagradas escrituras com tudo que nela está contido e menosprezamos a oportunidade que temos de anunciar o evangelho e edificar vidas através desde postagens como essa a sair falando de Cristo a todos quanto fazem parte do nosso convívio social.

Como então combater isso? A preguiça faz parte das nossas vontades? E por que não sigo a vontade de Deus no lugar da minha? Eu acredito verdadeiramente e tenho a palavra de Deus como minha única regra de fé e prática?

Então pra começar temos que ver se não anda nos faltando conhecimento das escrituras a esse respeito, talvez não façamos por não saber o quê, ou não lutemos contra por não entender que existe uma luta.

Devemos buscar diariamente nos alimentar da palavra de Deus, pois nela se encontra a vontade do Senhor pra nossas vidas, não temos como seguir uma vontade que sequer conhecemos, devemos também colocar nossas dificuldades diante de Deus em oração, aí sim conhecendo Sua soberana vontade e tendo a ajuda do Santo Espírito de Deus teremos forças pra lutar contra a nossa carne e vencê-la, lembrando sempre que essa é uma luta diária que travamos quando desejamos nos dedicar às vontades do Senhor ou cedemos quando não nos importamos com o reino dos céus e nos acomodamos às nossas vontades.

Em Provérbios 6.6 a palavra de Deus nos orienta a atentar para as formigas, observarmos os seus caminhos e sermos sábios. Pois é, sem comentários.

Só mais uma coisa, de manhã cedo em oração pedi que o Senhor me orientasse para a mensagem desse post e creio que assim foi, conforme a vontade de Deus, mas existe uma coisa que cabe a nós e se chama responsabilidade, todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus e o meu dia exatamente assim como foi contribuiu para o meu crescimento, espero que com essa postagem contribua para o seu também.

Karlla Christina

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sermão do Missº Veronilton Paz na Congregação Presbiteriana do Sítio Serrote

TEXTO: I JOÃO 1.1-4

EXÓRDIO
Na escola o aluno passa primeiro pelo conhecimento em teorias, exercícios e depois vem parte prática nas provas, ou mesmo na faculdade temos a parte teórica e depois vem a parte prática não apenas nas provas, mas tamém nos estágios supervisionados até chegar a ser um profissional.

NARRAÇÃO
Esta carta foi escrita para alertar a igreja sobre um falso ensino chamado docetismo, este ensinava que Cristo não havia se tornado homem, mas Ele parecia homem, mas era na verdade um espírito evoluído. Negavam assim como o gnosticismo também o fazia, a encarnação do verbo (humanidade de Jesus), este ensino tornava-se tão perigoso como astuto, pois se Cristo não era homem, não podia morrer e se não podia morrer, não haveria morrido por nós (I Pe 1.18-20) e se não morresse por nós, nossos pecados não teriam sido perdoados e não teríamos vida eterna. João, o velho pastor queria passar para a igreja que a melhor maneira de combater este falso ensino era conhecimento o Cristo verdadeiro e proclamando a verdade, afinal a melhor de se defender é atacando. Quero tratar sobre este assunto na mensagem abaixo:

TEMA: VIDA COM CRISTO, CONHECIMENTO E PROCLAMAÇÃO

1. A VIDA CRISTÃ COMEÇA COM O CONHECIMENTO DE CRISTO. V.1-2

1.1 O cristão precisa saber que Jesus tornou-se homem. V.1
I João 4.14; João 1.14; João 3.16

1.2 O cristão precisa saber que Jesus nos trouxe o conhecimento da vida eterna. V.2
João 17.3; Eclesiastes 3.11

2. A VIDA CRISTÃ CONTINUA COM A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE CRISTO. V.3-4

2.1 A proclamação do evangelho visa integrar pessoas à igreja. V.3a
Hebreus 10.25; Mateus 18.20

2.2 A proclamação do do evangelho visa levar as pessoas a ter comunhão com Deus. V.3b
II Coríntios 5.20

2.3 A proclamação do evangelho visa levar para as pessoas a alegria completa. V.4
Filipenses 4.4

CONCLUSÃO:
Na mensagem de hoje vemos que além de conhecer a Cristo precisamos proclamar sua palavra para combater os falsos ensinos e livrar pessoas do engano. Como temos agido? Conhecemos e praticamos o evangelho? Anunciamos a outras pessoas?

APLICAÇÃO:
NC 312
Desafio: Conhecer e praticar o evangelho anunciando seus santos ensinos
Oração de Consagração


BIBLIOGRAFIA:
SMITH, Willian. Introdução ao Novo Testamento I e II. 5ªED. Patrocínio-MG: CEIBEL, 1990.
FONSECA, Gilson Altino da. Um Caminho Suave para o Grego. 1ª ED. patrocínio-MG, 2000.

A Teologia da Prosperidade e o desprezo aos pobres

 "Não excluas o pobre, porque é pobre, não oprimas o fraco à porta da cidade. (Provérbios 22:22)


A ploriferação da teologia da prosperidade tem tomado proporções cada vez mais catastróficas. Nesses últimos dias soubemos de novos dados acerca do crescimento do número de evangélicos em nosso País. Porém, os líderes católicos alegam que o número de católicos praticantes tem aumentado cada vez mais
Contudo, glorificamos a Deus porque Ele tem arrebanhado as suas ovelhas. Sim, porque bem sabemos que em meio a tantos, Deus tem suas ovelhas.
É triste, mas temos que reconhecer que grande parte deste crescimento tem ocorrido em função de dois aspectos: o primeiro é o fato de que ser "gospel" está na moda no Brasil; há alguns anos atrás, no Brasil, se alguém dissesse que era crente, as pessoas arregalavam os olhos e o ridicularizavam, os crentes eram até chamados de "os bodes". Hoje as coisas estão bem diferentes. O segundo aspecto que tem favorecido este crescimento é justamente a onda da Teologia da Prosperidade. E são justamente estas igrejas que aparecem nos primeiros lugares de crescimento.

O que deve nos preocupar é exatamente esta questão. Cristo está às portas e vem buscar a sua igreja do meio das igrejas, porém, muitos estão distraídos com outras coisas que não a convicção de salvação, que não uma vida genuína de santidade e serviço ao Senhor. Muitos enchem a boca e dizem: "Sou servo do Senhor", porém, a maneira que se dirigem a Deus em suas orações negam que realmente se sintam servos em algum momento, pelo contrário, sentem-se como senhores de um Deus que, segundo eles, pode ser manipulado ao bel-prazer dos homens gananciosos por fama, status social, dinheiro e bens que o façam ter destaque no meio em que vivem.
Este é o grande perigo dos nossos dias; por isso Jesus disse: "Quão dificilmente entrárá um rico no céu." (Lc 18.24), e ainda: " Quando o Filho do homem vier, porventura achará fé na terra? (Lc 18.8) e que fé é esta? A fé que salva, a fé que crê sem barganhas, a fé que reconhece o senhorio de Deus e a pequenez e total dependência do homem, a fé incondicional.
Chegamos a um ponto, onde alguns chamados "pastores, apóstolos, bispos, etc" estão ridicularizando aqueles que são pobres; ser pobre agora é doença, é algo inaceitável, ninguém mais aceita permanecer nesta condição e ainda, fomentam a acepção de pessoas, quando dizem que o pobre é aquele que está em pecado, e o que prospera materialmente é o que está dentro da vontade de Deus, estão criando um padrão para o crente, que , na visão deles, tem que ser próspero financeiramente, caso contrário, algo está errado com ele. E ainda, um indivíduo como este que prega neste vídeo, passa a humilhar publicamente os pobres. Penso como se sentiram os irmãos que estavam ali ouvindo aquelas asneiras; se é que ele já não espantou dos seus "cultos" todos os menos favorecidos com esse tipo de sermão. Pessoas assim precisam ler a Bíblia e aprender com Cristo. O nosso Senhor Jesus sempre estava entre os pobres, nasceu entre eles, não se esquivou deles,antes os amou e pregou para eles também, e ainda mostrou que os que tem fome e sede de justiça; ele diz que os que não têm a justiça de Cristo em suas vidas são estes os mais pobres dos homens; e não aqueles que sentem fome e sede físicas. Logo, a pobreza material não é o pior dos males, mas a fome e sede de Deus por toda a eternidade, mas estas pessoas hoje em dia estão buscando saciar sua fome e sede e ganância pelas coisas terrenas, afêmeras, e estão se esquecendo de buscar o reino do céu, e o que é o reino do céu em nós? É amarmos sem acepção, nos sentirmos menores em honra em relação ao nosso próximo, mesmo que ele seja o menos favorecido financeiramente; e não o colocarmos em situação constrangedora, como faz este "pregador" do vídeo abaixo. Para ele o pobre é um lixo. Mas o texto bíblico lido por ele, nos mostra que o nosso Deus apenas enfatizou que não se esquecessem dos pobres que havia dentre eles, que não fossem tão gananciosos a ponto de não cuidar dos menos favorecidos; pois Deus sabe do quanto o ser humano é mau e egoísta; foi, portanto, necessário que Deus ordenasse estas práticas, para preservar os mais pobres; daí a prova de que era interesse de Deus a existência deles, a preservação da vida e da integridade deles, etc. E jamais o nosso Deus incentivou ninguém a humilhar os outros pelo fato de serem pobres; Deus abomina a injustiça social (Is 1), Nos ordena a socorrê-los, a Bíblia nos relata grandes homens, profetas de Deus que morreram pobres e doentes, e nem por isso deixaram de ser prósperos, que eram mais prósperos até do que estes que hoje ostentam suas belas casas, seus belos carros de luxo, seu sucesso financeiro; homens dos quais o mundo não era digno, segundo diz a Bíblia, como o profeta Eliseu, por exemplo.

Peço a Deus que haja no Brasil o verdadeiro avivamento, pois o que há por aí não pode ser avivamento, mesmo que alguns chamem por este nome por causa de aumento numérico; pois entendemos biblicamente, que o verdadeiro avivamento produz frutos dignos de arrependimento, e não produz homens amantes de si mesmos, de seu próprio ventre, de seu próprio umbigo; mas seu fruto serão homens rendidos aos pés do Senhor, reconhecendo-o de fato como SENHOR e agindo como tal, e levando pessoas a serem servas e não senhoras de Deus.

Deus, aviva a tua obra no meio dos anos! (Habacuque 3.2)