quarta-feira, 18 de abril de 2012

Tudo o Que Jesus Conquistou na Cruz

Na minha infância e pré-adolescência, convivi muito com a imagem do crucificado. Morei em São Pedro do Suaçui - Minas Gerais - nesta época tive o privilégio acompanhar a encenação da Paixão de Cristo na cidade. Foi, sem duvida, o melhor espetáculo em ar livre que já vi.

Admirava a obra de Cristo na Cruz, mas não a compreendia. Havia cruz nas igrejas, nos hospitais, nas escolas e até nas paredes de minha casa, mas não havia uma Bíblia com a Palavra da Cruz.

Na escola uma colega que era da igreja Adventista me presenteou com uma Bíblia. Li “que Cristo morreu pelos nossos pecados” (1Co 15:3), entendi que a salvação não pode ser obtida como resultado de obras de caridade ou qualquer obra humana. A salvação é pela Graça de Deus por meio da fé e ficou disponível pelo sacrifício de Jesus na Cruz.
A cruz é o mais conhecido e o mais importante símbolo cristão, contudo, a cruz sem a doutrina da cruz é apenas um objeto de decoração ou de superstição. Tornou-se muito popular nos nossos dias uma falsa palavra sobre a Cruz. Os pregadores do chamado Evangelho da Prosperidade ensinam que Jesus morreu na cruz para termos dinheiro, estabilidade e saúde. Este tipo de pregação ilude as pessoas, lhes dão uma falsa esperança e as afasta do verdadeiro significado da Cruz. Estes pregadores “são inimigos da cruz de Cristo” (Filipenses 3:18).

É verdade que pelos méritos de Cristo podemos pedir a Deus que nos cure de qualquer enfermidade, mas o evangelho não garante cura para todas as doenças no tempo presente. Desfrutaremos de uma saúde perfeita quando Cristo voltar e transformar “o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória” (Fp 3:21).
O missionário anglicano Henry Martyn, quando passou pelo Brasil em 1805, escreveu em seu diário: “Quando será que esta linda terra se libertará da idolatria e do cristianismo espúrio? Cruzes existem em abundância, mas quando a doutrina da cruz será pregada?”.
O desafio missionário Henry Martyn é muito atual porque cada vez mais pessoas são iludidas pelas promessas do cristianismo espúrio. A verdadeira mensagem da Cruz deve ser pregada para que as pessoas sintam a verdadeira paz, alegria e esperança que há em Cristo. E “os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Romanos 8:18).
Quando reconhecemos os nossos pecados e cremos na obra da Cruz, recebemos o perdão, a graça transformadora e a esperança da vida eterna. Isto é tudo o que Jesus conquistou na Cruz.
Proclamar a mensagem da Cruz é urgente!

Dica de Leitua


Livro: A Cruz de Cristo


Autor: John Stott
 
Sinópse: Neste livro, John Stott, um dos maiores teólogos da atualidade, analisa analisa a crucificação de Cristo, seu significado e implicações.
 
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Fonte:  http://www.ipjana.blogspot.com.br/

Podemos participar de reuniões onde curas e milagres são prometidos?

Essa é uma das questões mais difíceis com que o líder de uma comunidade cristã tem que lidar. As pessoas que sofrem ficam impressionadas com as promessas de milagres que são oferecidas, especialmente pela TV, são relatos de supostas curas espetaculares e até de ressurreições. Multidões, especialmente de pessoas de condições mais humildes, são atraídas para reuniões onde curas e milagres são prometidos.
A única maneira de responder a essa questão e examinando a Bíblia, a norma pela qual deve ser provado todo o ensino e experiência.
Os Evangelhos descrevem o ministério de Jesus como sendo triplo: ensino, pregação e cura (Mt 9:35). Jesus envia os doze e dá-lhes autoridade “para curar todas as doenças e enfermidades” (Mt 10:1). Eles curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo (Mc 6:12-13). Curas e milagres faziam parte do ministério dos apóstolos e de outros lideres da igreja. Atos 5:15-16 relata que “as pessoas punham os doentes nas ruas, em camas e esteiras. Faziam isso para que, quando Pedro passasse, pelo menos a sua sombra cobrisse alguns deles. Multidões vinham das cidades vizinhas de Jerusalém trazendo os seus doentes e os que eram dominados por espíritos maus, e todos eram curados”.
A Bíblia ensina, também, que podem acontecer milagres que não procedem de Deus. Jesus advertiu sobre o surgimento de “falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt 24:24). Em Samaria, Simão, o mago, fascinava as pessoas que o chamavam de “poder de Deus” e “o Grande Poder” (At 8:8-11). O Anticristo virá “com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem” (2Ts 2:9-10). Deus permite que um falso profeta realize um milagre extraordinário para provar o amor de seu povo (Dt 13:1-5). Os falsos profetas podem se identificados pelos seus frutos (Mt 7:15-23): falam e agem em nome de Deus, mas negam ao senhor Jesus o lugar que ele merece, exploram a fé das pessoas movidos de ambição pelo dinheiro, os que os seguirem receberão o juízo de Deus (2Pe 2:1-3).
Na carta de Tiago há uma orientação especifica de como um cristão deve proceder quando sofre de uma enfermidade: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor” (Tg 5:14). E ainda: “orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (vs. 16). Os presbíteros são os responsáveis pela liderança da comunidade cristã local. A pessoa enferma deve buscar ajuda espiritual em sua própria comunidade de fé. O óleo simboliza o poder curativo de Jesus, o qual se faz presente nesse momento junto ao enfermo (At 10:38; Mt 18:19-20). Ao ungirem a pessoa com óleo, os presbíteros separavam-na para receber atenção especial de Deus. Cristo, através de seu Espírito, concede a Igreja de inúmeros dons para beneficio de todos; entre esses dons, mencionam-se as curas (1Co 12:9-10, 28-30). A presença e intercessão da comunidade junto ao enfermo, o faz sentir-se amado e fortalecido na fé, na esperança e no amor.
Promessas de cura para os doentes são feitas em círculos espíritas, cultos afro-brasileiros, locais de peregrinações com invocação de santos e por pregadores que oferecem curas através doações financeiras (veja aqui). À luz da Palavra de Deus, um cristão não deve buscar cura nesses lugares (2Reis 1:2-3).
O cristão enfermo deve buscar e receber ajuda espiritual de sua própria comunidade de fé, participar de reuniões de oração e celebrações onde, em conformidade com o ensino bíblico, se faz intercessão por cura, bem como receber assistência espiritual em hospitais e em casa. No entanto, as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas as doenças (2Rs 13:14; 2Co 12:8-9), pois só desfrutaremos da plenitude das promessas quando Cristo voltar (Fp 3:20-21). Mesmo quando a cura física não acontece, o enfermo deve continuar confiando no Senhor que diz: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12:9). Os sofrimentos que temos que superar podem ter como sentido de completa no corpo “o que resta das aflições de Cristo, em favor do seu corpo, que é a igreja” (Cl 1:24). Os cristãos também, sempre que possível, devem consultar médicos qualificados e usar medicamentos receitados (Mt 9:12; 1Tm 5:23).
Jesus, por meio de seus seguidores, continua ainda hoje a amar, a visitar e a curar seus amados enfermos.

Fonte:  http://www.ipjana.blogspot.com.br/

terça-feira, 17 de abril de 2012

UMP Indica: Suzana de Oliveira


É comum vermos no âmbito musical rótulos de ritmos e de estilos musicais. Susana de Oliveira parece fugir desse molde, das nomenclaturas. Pois, musicalmente falando, seu trabalho representa uma mistura boa de se ouvir.
Costumamos também ouvir músicas que parecem virem prontas em moldes do pop norte-americano. Porém sua música traduz um perfil pessoal do povo brasileiro; as características peculiares de nossa cultura compactadas nas suas canções.
Além de tudo, suas letras possuem um conteúdo bastante objetivo e com embasamentos fielmente ligados à palavra de Deus – que é o que nos interessa. Portanto, é uma grande dica para se ouvir e pode ser uma boa influência pra o resgate da originalidade e das letras que estão de acordo com a palavra de Deus sem nenhuma subjetividade. 
Mais Informações acesse www.ump-da-quarta.blogspot.com

Crer é também agir


Por Marcelo Berti

Em 1972 em Londres, John Stott lançava um pequeno livro que foi referência para o cristianismo de sua época: “Your Mind Matters” que ficou conhecido em português como “Crer é também pensar”, publicado seis anos mais tarde no Brasil. Nesse livreto Stott escreveu sobre a expressa dicotomia existente entre a Fé e a Razão visando demonstrar que não são mutuamente-excludentes, mas mutuamente necessárias no exercício da fé cristã. Provavelmente o que moveu Stott a escrever esse livro foi o avanço da ideologia de que a fé cristã é uma expressão de uma crendice infundada e que não se pode explicar, e não uma Fé que Pensa e Conhece.

Essa foi a marca fundamental desse livreto, mas muitos dos seus leitores provavelmente se esqueceram do modo como o autor encerra seu livro: Ele nos convida a evitar o intelectualismo estéril da fé. Uma das grandes decepções do intelectualismo da fé é sua capacidade de conduzir cristãos à reflexão inerte, que nada faz. Esse modo de viver a fé de nada adianta: A Fé ensinada pelas Escrituras implica em ação.

Em Romanos 1.5, Paulo demonstra isso ao usar uma expressão muito interessante: “por quem [Jesus Cristo] recebemos a graça e a missão de pregar para louvor do seu nome, a obediência da fé entre todas as nações” (BJ). Essa pequena expressão é de altíssima significância:

Em primeiro lugar ela nos demonstra que a obediência da fé era o conteúdo da missão dos apóstolos. Observe que a expressão “missão de pregar” foi traduzida em outras versões (ARA, NVI) por “apostolado” em referência ao ministério de Paulo. Ou seja, por intermédio de Jesus Cristo Paulo pregava a obediência da fé entre os gentios: “Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma, senão sobre aquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os gentios à obediência” (Rm.15.18; cf. Rm.10.3, 16).

Em segundo lugar ela nos ensina que para Paulo a aceitação da mensagem de Cristo é entendida como um ato de obediência à Vontade de Deus (cf. Jo.6.40). Ou seja, exercer fé (crer) para Paulo estava relacionado a uma postura prática de submissão a Deus, o que implica no abandono das vontades pessoais, a submissão às vontades do pecado e a completa sujeição ao Senhorio de Deus: “uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça” (Rm.6.18); “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna” (Rm.6.22).

Em terceiro lugar ela nos ensina a pensar na fé como um ato essencialmente prático. É bem verdade que a fé é fundamentada não na sabedoria humana, mas no poder de Deus (1Co.2.5) que é oferecida graciosamente por Deus como um presente imerecido (Ef.2.8), mas é recebida por aqueles que “glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo” (2Co.9.13).

Portanto, temos que nos lembrar constantemente da funcionalidade da nossa fé em submissão ao nosso Deus, na realização de Sua vontade em uma vida em conformidade com Seu caráter. Não podemos ter a fé somente como um conjunto de informações sobre nossa religiosidade (credo): A Fé que recebemos nos conduz a uma vida de boas obras, que o Próprio Deus preparou para realizarmos (Ef.2.10).

Que sejamos assim: homens e mulheres cheios de fé que conduzem muitas pessoas à obediência da fé em Cristo Jesus (At.11.24).

Fonte: Napec
 
Fonte: www.ministeriobbereia.blogspot.com

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quando os darwinistas dizem não existir nenhuma controvérsia sobre a teoria da evolução, eles estão mentindo!!!

Quando os darwinistas dizem não existir nenhuma controvérsia sobre a teoria da evolução, eles estão mentindo!!!
Sobre a “ciência” estabelecida da teoria darwinista, o lobby a favor da evolução no Tenessee está simplesmente blefando

O lobby de Darwin no Tennessee está se empenhando arduamente para pressionar o Governador Haslam vetar a lei de liberdade acadêmica aprovada pelas duas casas legislativas daquele estado. Um dos seus principais pontos de discussão afirma que não há controvérsia sobe a evolução darwinista, e por isso não há nada a ser ensinado. Como foi afirmado em um artigo de opinião no jornal The Tennessean por três acadêmicos:

“É enganoso descrever esses tópicos como cientificamente controversos. O que é ensinado sobre a evolução, a origem da vida, e mudança climática no currículo de ciência na escola pública está – bem como todos os tópicos científicos – baseado no consenso estabelecido da comunidade científica. Embora haja, sem dúvida, controvérsia social sobre esses tópicos, a ciência real é sólida.”


Todas as vezes que eu escuto um lobista de Darwin declarer que “Não há controvérsia” sobre a evolução, eu penso em Darth Vader na cena de enfrentamento com Luke, insistindo sombriamente que “Não há nenhum conflito” entre ele e o lado tenebroso da Força. Por muitos anos nós estamos ouvindo do lobby de Darwin de que “Não há nenhum conflito” sobre a evolução darwinista, e em um tom semelhantemente ameaçador. Qualquer fã de Star Wars [Guerra nas Estrelas] sabe que Darth Vader estava blefando. Assim também é um blefe a afirmativa do lobby de Darwin.

Apesar de o artigo de opinião dizer o contrário, cientistas não demonstraram que a vida pode ser formada na Terra por meios químicos naturais, e a teoria da evolução neodarwinista está hoje sob o mais intenso escrutínio científico do que antes.


Como o biólogo evolucionista Massimo Pigliucci disse: “[Tem] que ser verdade que nós realmente não temos nenhuma pista de como a vida se originou na Terra por meios naturais.”1 Ou como o jornalista científico Gregg Easterbrook escreveu no Wired, “O que cria vida a partir de compostos químicos inanimados que formam as coisas vivas? Ninguém sabe. Como foram montados os primeiros organismos? A natureza não nos tem dado a mais leve indicação. Se importante, o mistério tem se aprofundado ao longo do tempo." 2 Do mesmo modo, anos atrás, o químico de Harvard, George M. Whitesides disse no seu discurso recebendo o maior prêmio da Sociedade Americana de Química:


“A origem da vida. Este problema é um dos maiores problemas na ciência. Começa com a colocação de vida, a nós, no universo.A maioria dos químicos acredita, como eu acredito, que a vida surgiu espontaneamente de misturas de moléculas na Terra pré-biótica. Como? Eu não tenho nem ideia.3


Muitas outras declarações semelhantes dos próprios evolucionistas poderiam ser fornecidas, mas o ponto que se quer destacar é nítido: Dificilmente parece que a ciência da origem da vida esteja “estabelecida”.


Os lobistas de Darwin também estão blefando sobre a natureza “estabelecida” das explicações darwinistas da diversificação da vida. Na verdade, os princípios fundamentais da evolução neodarwinista estão nitidamente desconectados. Mais de 800 cientistas com PhD assinaram uma declaração expressando o seu ponto de vista cético das “afirmações” da teoria evolucionista moderna “da capacidade da mutação aleatória e da seleção natural explicar a complexidade da vida.” Esses cientistas recomendam enfaticamente que “um exame cuidadoso da evidência a favor da teoria de Darwin seja encorajado.”


Enquanto isso, a principal literatura científica está saturada de artigos desafiando aspectos centrais da teoria neodarwinista. Um artigo publicado em 2008 na Trends in Ecology and Evolution reconhece isso, destacando existir um “debate salutar sobre a suficiência da teoria neodarwinista em explicar a macroevolução." 4 Em 2009, Günter Theißen, do Departamento de Genética na Universidade Friedrich Schiller, em Jena, Alemanha, escreveu no journal Theory in Biosciences que a moderna teoria darwinista não explicou totalmente a complexidade biológica:


"[E]mbora nós já temos um bom entendimento de como os organismos se adaptam ao ambiente, muito menos é sabido sobre os mecanismos responsáveis pela origem das novidades evolucionárias, um processo indiscutivelmente diferente de adaptação. Apesar dos méritos inegáveis de Darwin, explicar como se originou a enorme complexidade e diversidade dos seres vivos em nosso planeta, permanece como um dos maiores desafios da Biologia.” 5


Theißen está longe de ser o único biólogo evolucionista importante que tem criticado o fundamento principal do dominante paradigm neodarwinista. Lynn Margulis, bióloga membro da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos, antes de sua morte recente, foi uma crítica notória do neodarwinismo:


“Nós concordamos que alguns poucos descendentes potenciais sobrevivem para se reproduzir e que as populações mudam através do tempo, e que por isso a seleção natural é de importância crítica para o processo evolucionário. Mas esta afirmação darwinista de explicar o todo da evolução é uma meia-verdade popular cuja falta de poder explicativo é compensada somente pela ferocidade religiosa de sua retórica. Embora as mutações aleatórias influenciaram no curso da evolução, a sua influência se deu principalmente pela perda, pela alteração e pelo refinamento. Uma mutação confere resistência à malaria, mas também faz alegres células do sangue em portadores deficientes de oxigênio da célula da anemia falciforme. Outra converte um recém-nascido maravilhoso em um paciente de fibrose cística ou numa vítima de diabete precoce. Uma mutação faz com que uma mosquinha-de-fruta com olhos vermelhos não tenha asa. Nunca, todavia, que aquela mutação fez surgir uma asa, uma fruta, um caule lenhoso, ou uma garra. As mutações, resumindo, tendem a induzir doença, morte, ou deficiências. Nenhuma evidência na vasta literatura de mudanças hereditárias mostram evidência inequívoca de que a mutação aleatória em si, até com a isolação geográfica das populações, resulte em especiação.” 6


Em 2008, a revista Nature publicou um artigo cobrindo a conferência dos 16 de Altenberg, citando o biólogo Scott Gilbert afirmando que “[a] síntese moderna extraordinariamente boa em modelar a sobrevivência do mais apto, mas não é boa em modelar a chegada do mais apto.” No mesmo artigo, o biólogo Stuart Newman comentou, “Ninguém pode negar a força da seleção na evolução da variação genética..., mas no meu ponto de vista isso é estabilizador e formas de fino ajuste que se originam devido a outros processos.” O paleobiólogo evolucionista Graham Budd foi franco no artigo sobre as deficiências nas explicações das principais transições evolucionárias: “Quando o público pensa sobre a evolução, eles pensam sobre a origem das asas e a invasão da terra,... [mas] essas são coisas que a teoria evolucionária nos tem dito pouca coisa a respeito.” 7


No mesmo ano, William Provine, um historiador de ciência e biólogo evolucionista da Universidade Cornell, deu uma palestra diante da Sociedade de História da Ciência, intitulada “Random Drift and the Evolutionary Synthesis." [Deriva aleatória e a Síntese Evolucionária] No abstract de sua palestra é afirmado que “[cada] afirmativa da síntese evolucionária abaixo é falsa”:


1. A seleção natural foi o principal mecanismo em cada nível de processo evolucionário. A seleção natural causou a adaptação genética. … 4. A evolução de caracteres fenotípicos tais como os olhos, os ouvidos, etc, foi um bom guia para a evolução de proteína: ou, a evolução de proteína era esperada que imitasse a evolução fenotípica. 5. A evolução de proteína foi um bom guia para a evolução da sequência do DNA. Até Lewontin e Hubby pensaram, a princípio, que compreender a evolução de proteína fosse a chave para entender a evolução do DNA. 6. A recombinação foi muito mais importante do que a mutação na evolução. 7. A macroevolução foi uma simples extensão da microevolução. 8. A definição de “espécies” foi nítida [isto é] o conceito de espécie biológica de Dobzhansky e Mayr. 9. A especiação foi, a princípio, compreendida. 10. A evolução é um processo de compartilhar de ancestrais comuns retrocedendo à origem da vida ou, em outras palavras, a evolução produz uma árvore da vida. 11. A herança dos caracteres adquiridos era impossível em organismos biológicos. 12. A deriva genética aleatória foi um conceito nítido e constantemente solicitado sempre que os tamanhos das populações fossem pequenos, inclusive os organismos fósseis. 13. A síntese evolucionária foi, na verdade, uma síntese.” 8



Apesar desses problemas, conforme nós mostramos ano passado aqui no Evolution News & Views, os livros didáticos continuam a ensinar a evolução como um fato não qualificado. Nosso relatório, "Not Making the Grade: An Evaluation of 22 Recent Biology Textbooks and Their Use of Selected Icons of Evolution", ilustrou os numerosos erros nos livros-texto que se propõe ensinar a evidência a favor da evolução. Se os cientistas podem desafiar a evidência a favor da evolução neodarwinista, por que devem os estudantes ser ensinados que a ciência está “estabelecida”?


O artigo de opinião contra a liberdade acadêmica continua:


“Em se opor à legislação, a Associação Americana para o Avanço da Ciência [Nota deste blogger: a SBPC dos gringos] explicou, “Não existe virtualmente nenhuma controvérsia científica entre a esmagadora grande maioria de pesquisadores sobre os fatos fundamentais do aquecimento global e da evolução. Afirmar que existem controvérsias científicas significantes sobre a natureza total desses conceitos quando não existem nenhuma irá somente confundir os estudantes, e não iluminá-los.”


Outro blefe! Na verdade, os teóricos de educação em ciência dizem que ensinar os alunos sobre controvérsias científicas é a melhor maneira de ajudá-los a aprender ciência. Este é o grande segredo no debate sobre o ensino da evolução. Proeminentes autoridades de educação em ciência concordam que os estudantes aprendem melhor ciência quando eles são permitidos a estudar tópicos científicos através da análise crítica.


Em 2000, o National Research Council [Conselho Nacional de Pesquisa] publicou um guia para professors, Inquiry and the National Science Education Standards (NSES), que explica:


“A inquirição é uma atividade multifacetada que envolve fazer observações; levantar questões; examinar livros e outras fontes de informação para ver o que já é conhecido; planejar investigações; revisar o que já é conhecido à luz de evidência experimental; usar ferramentas para reunir, analisar e interpretar dados; propor respostas, explicações, predições, e comunicar os resultados. A inquirição requer a identificação das pressuposições, do uso do pensamento crítico e lógico, e a consideração de explicações alternativas.9


Em 2001, a National Science Teachers Association (NSTA) [Associação Nacional dos Professores de Ciência] e a American Association for the Advancement of Science (AAAS) [Associação Americana para o Avanço da Ciência] co-publicaram o Atlas Literário Científico, que enfatiza que os estudantes devem "[i]nsistir que as pressuposições críticas por detrás de qualquer linha de raciocínio sejam feitas explícitas a fim que a validade da posição sendo tomada - se a sua própria ou aquela dos outros - possa ser julgada." O Atlas sugere ainda que os estudantes "[destaquem] e critique o raciocínio nos argumentos nos quais o fato e a opinião estão tão entremeados ou as conclusões logicamente não se seguem a partir da evidência dada."10 Do mesmo modo, em 2009 o College Board [Conselho de Faculdade], que publica o exame SAT e o currículo de curso do Advanced Placement [Colocação avançada], lançou os padrões recomendados de educação de ciência que enfatiza fortemente a importância do aprendizado de ciência baseado na inquirição:


"No curso da aprendizagem em aprender a construir explicações testáveis e predições, os estudantes terão oportunidades de identificar as pressuposições, em usar o pensamento crítico, e se engajar na solução de problema, em determinar o que se constitui evidência, e o considerar explicações de observações alternativas."11


Os parâmetros educacionais prosseguem na recomendação de que "[tanto] a evidência que apoia a afirmação e a evidência que refuta a afirmação devem ser levadas em conta para a explanação. Explanações alternativas também devem ser levadas em consideração."


Em 2010, nós destacamos um artigo da Science intitulado "Arguing to Learn in Science: The Role of Collaborative, Critical Discourse," [Argumentando para aprender em ciência: o papel do discurso colaborativo e crítico] no qual o teórico em educação Jonathan Osborne explica a importância de usar o debate, a discussão, e a crítica quando se ensinar ciência. Segundo Osborne, existem "um número de estudos baseados em salas de aula, todos eles mostrando melhoras na aprendizagem conceitual quando os estudantes se envolvem em discussão."


No ponto de vista de Osborne, "A crítica não é, portanto, algum aspecto periférico da ciência, mas antes, ela é fundamental para a sua prática, e sem a discussão e avaliação, a construção de conhecimento confiável seria impossível" (ênfase adicionada). Ele cita pesquisas de sociologia, filosofia, e educação em ciência mostrando que os compreendem melhor os conceitos científicos quando aprendem "a distinguir entre a evidência que apoia (inclusiva) ou não apoia (exclusiva) ou que é simplesmente indeterminada"12


Estudiosos proeminentes de vários posicionamentos deste debate concordam que a educação em ciência está em crise. Se eles estiverem certos, então a situação não irá melhorar simplesmente pela manutenção do status quo. Por décadas o Lobby da Evolução tem tido quase que o controle total sobre a educação em ciência e tem, com exito, imposto o ensino unilateral do neodarwinismo virtualmente em todas as escolas públicas dos Estados Unidos.



[NOTA DESTE BLOGGER:

Aqui no Brasil, apesar de o MEC ter sido notificado, em 2003 e 2005, do emprego de duas fraudes e diversas evidências científicas distorcidas a favor da evolução nos livros didáticos de Biologia do ensino médio, o ensino unilateral e a manutenção dessas fraudes persistem em alguns autores de renome. O nome disso não é educação, mas DOUTRINAÇÃO, e um tremendo 171 epistêmico. Quanta desonestidade acadêmica!!! Quando a questão é Darwin, na Nomenklatura científica é tutti cosa nostra, capice???]


Obviamente alguma coisa dessa estratégia não está funcionando. Por que não tentar um tipo diferente de abordagem? Permitir que os estudantes ponderem os prós e os contras da teoria evolucionária moderna faria uma contribuição vital no esforço global de aguçar e fortalecer a maneira como eles aprendem sobre ciência. Ensinar a evidência a favor e contra a evolução darwinista faria com que eles melhorassem as capacidades de pensamento crítico e aumentaria o interesse dos estudantes na ciência. E se os jovens finalmente concordem ou discordem da teoria darwinista, eles a entenderão muito melhor. Do jeito que alguém considerar isso, esta verdade inconveniente fica de pé: ensinar a controvérsia sobre a evolução darwinista pode somente melhorar os conhecimentos científicos.

E isso não é nenhum blefe.


Referências citadas:


[1.] Massimo Pigliucci, "Where Do We Come From? A Humbling Look at the Biology of Life's Origin," in Darwin Design and Public Education, eds. John Angus Campbell e Stephen C. Meyer (East Lansing, MI: Michigan State University Press, 2003), p. 196.

[2.] Gregg Easterbrook, "Where did life come from?," Wired, p. 108 (February, 2007).


[3.] George M. Whitesides, "Revolutions In Chemistry: Priestley Medalist George M. Whitesides' address," Chemical and Engineering News, 85 (March 26, 2007): p. 12-17.
[4.] Michael A. Bell, "Gould's Most Cherished Concept," Trends in Ecology and Evolution, Vol. 23:121 (2008)).

[5.] Günter Theißen, "Saltational Evolution: Hopeful Monsters are Here to Stay," Theory in Biosciences, Vol. 128:43 (2009) (citações internas omitidas).

[6.] Lynn Margulis and Dorion Sagan, Acquiring Genomes: A Theory of the Origins of the Species, p. 29 (2002).

[7.] John Whitfield, "Biological Theory: Postmodern Evolution?," Nature, Vol. 455:281 (2008).

[8.] William Provine, "Random Drift and the Evolutionary Synthesis, History of Science Society HSS Abstracts."

[9.] National Research Council, Inquiry and the National Science Education Standards, pp. 13-14 (citando o National Research Council, National Science Education Standards, p. 23) (ênfase adicionada).

[10.] AAAS, Atlas of Scientific Literacy, 17 (AAAS, National Science Teachers Association, 2001).

[11.] Science: College Board Standards for College Success, p. 5.
[12.] Jonathan Osborne, "Arguing to Learn in Science: The Role of Collaborative, Critical Discourse," Science, Vol. 328 (5977): pp. 463-466 (April 23, 2010) (ênfase adicionada).

Fonte: http://pos-darwinista.blogspot.com/

Dinamizando Nossas Reuniões Departamentais (SAF e UPH)

Cochicho

Objetivos

1. Levar todos os integrantes do grupo a participar de uma discussão.
2. Colher opiniões e sugestões de um grupo, e sondar-lhes os interesses
3. Criar uma atmosfera informal e democrática durante um estudo, debate.
4. Dar oportunidade para a troca de idéias dentro de um grupo.
5. Ajudar as pessoas a se libertarem das suas inibições.
6. Obter rapidamente idéias, opiniões e posições dos participantes de um grupo

Componentes
1. Coordenador: orientar e encaminhar o trabalho.
2. Secretário: anota no quadro ou papelógrafo, as idéias dos participantes.
3. Público: participantes do grupo.

Passos

1. Coordenador expõe de forma clara uma questão, solicitando idéias do grupo.
2. Coordenador divide o grupo de 2 em 2 ou 3 em 3(depende do número de participantes o grupo).
3. Formados os grupos, passam a trabalhar. Cada grupo tem 2, 3 ou 4 minutos para expor suas idéias, sendo um minuto para cada participante.
4. Uma pessoas de cada grupo expõe em plenário, a síntese das idéias do seu grupo.
5. O secretário procura anotar as principais idéias no quadro, ou num papelógrafo.
6. O coordenador faz um comentário geral, esclarece dúvidas.
7. Alguém do grupo pode fazer uma conclusão.

Avaliação

1. O que aprendemos?
2. O que descobrimos em relação ao grupo?
3. O que precisamos aprofundar sobre este assunto?

Sermão Dominical do Pb. Missº Veronilton Paz (IPB Sítio Serrote)


VEREDAS DA JUSTIÇA: SERMÕES QUE EDIFICAM

TEXTO: JUDAS V.3-4

TEMA: PORQUE O CRISTÃO DEVE LUTAR PELA FÉ?

1.     POR CAUSA DA CONSERVAÇÃO DA FÉ PADRÃO ENTREGUE A NÓS. V.3
Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos”

2.     POR CAUSA DOS FALSOS MESTRES E FALSOS ENSINOS. V.4a

a)     São dissimulados (fingidos).
“Se introduziram com dissimulação...”

b)     São ímpios e caminham para condenação.
“...os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação...”

3.     POR CAUSA DA DEFESA DA GRAÇA. V.4b

a)     Os ímpios querem transformar a graça de Deus em libertinagem.
“... homens ímpios que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus...”.

b)     Os ímpios querem anular a soberania de Jesus Cristo.
“... E negam o nosso Único Soberano e Senhor, Senhor, Jesus Cristo.”

DATA: 15/04/2012