sexta-feira, 13 de maio de 2011

Legalismo, um caldo mortífero

Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos.

As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.

O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:

1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas, filhos do inferno.

2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.

3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!

Rev. Hernandes Dias Lope

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Chega de bagunça! Líderes também devem ser corrigidos!

Por J. Lee Grad

Cerca de dois anos atrás um dinâmico pregador, pastor de uma igreja em crescimento no sul dos Estados Unidos foi pego em adultério. A perplexa esposa conversou com a “outra”, uma dançarina de outro país e falou de Jesus pra ela. Nesse ínterim um pequeno grupo de pastores “encobriu” o problema e rapidamente despachou o pastor para algumas sessões de aconselhamento. Logo depois, o pastor se divorciou, e os membros da igreja que não estavam cientes da situação culparam-na pela quebra de relacionamento conjugal.
Hoje este pastor continua pregando – ainda que sejam pregações ocas. Alguns membros da igreja se afastaram quando souberam da infidelidade do pastor. No entanto, outro tanto ficou por achar que não podiam julgar o pastor por seu pecado.
Inda que seja doloroso ter de afastar um líder talentoso do púlpito, este deve ser afastado para preservar o temor do Senhor.
Coisas deste tipo vêm se repetindo nos últimos anos. Jamal Harrison-Bryant, pastor de uma igreja de dez mil membros em Baltimore foi acusado de ser pai de uma criança fora do casamento. Sua esposa, Gizellle, ao saber do caso, pediu o divórcio. No entanto, Bryant pregou um novíssimo sermão em sua igreja usando o exemplo de Davi e seu adultério com Bate-Seba para se justificar.
“Eu ainda sou o homem!” gritou do púlpito para vibração e alegria do povo que o aplaudiu. “A unção que possuo é maior que qualquer erro”. E deixou claro que não queria ser disciplinado. Para Bryant a unção está acima do caráter.
Essa imoralidade entre os líderes deixa a maioria dos crentes confusos. Será que um líder pode ser desqualificado? A restauração deve ser imediata? Seremos fariseus pelo fato de pedir que os líderes deixem o púlpito e se assentem novamente entre o povo até que provem que estão restaurados? É preciso rever algumas regras básicas:
1. Existem regras de qualificação para que uma pessoa seja líder na igreja, e o apóstolo Paulo deixou claro que existe um teste decisivo para que alguém seja líder. Em 1 Timóteo 3.2-7 ele afirma que o líder deve ser (1) irrepreensível; (2) marido de uma só mulher; (3) temperado (não pode ser dado ao álcool ou outras substâncias); (4) Prudente; (5) respeitável; (6) hospitaleiro; (7) apto para ensinar; (8) que saiba governar bem sua própria casa; (9) que tenha bom testemunho dos vizinhos e (10) que não seja um novo convertido (neófito).
Escrevendo a Tito Paulo faz as mesmas exigências e acrescenta outras qualificações: (11) não seja arrogante; (12) nem cobiçoso (13) ou ganancioso.
Observe que apenas uma das qualificações requer unção, que é a capacidade de ensinar. Todas as demais qualidades são de caráter. Paulo nada diz sobre a capacidade que o líder deve ter de profetizar, curar enfermos, ter visões, conversar com anjos, levantar dinheiro, cantar, gritar ou levar a audiência a um frenesi. Nem tão pouco requer credenciais acadêmicas. O caráter é a chave!
Os comentaristas concordam que a expressão “marido de uma só mulher” era um avanço na era do Novo Testamento para afirmar que “ele deve ser marido de uma única mulher”. Não pode ser um adúltero. (Nem bígamo). Os líderes têm de viver em pureza sexual. Precisam ajustar-se à definição bíblica de casamento e permanecer fiel neste contexto.
2. Os que não preenchem tais qualificações devem ser afastados. Ao exigir caráter de seus líderes Paulo está inferindo que os que não preencherem tais qualificações devem ser afastados do ofício – pelo menos até preencherem todas as exigências. Se fracassarem, diz Paulo, devem ser repreendidos na presença de todos para que os demais temam… (1 Tm 5.20). O pecado do líder não deve ser minimizado, desculpado ou varrido pra baixo do tapete.
E nada disto era opcional – e Paulo advertiu a Timóteo sobre a tentação de ser parcial. Ele escreveu: “Conjuro-te… que guardes estes conselhos…” (V 21). A disciplina bíblica tem de ser firme. Não se pode afastar uma pessoa por adultério e dar tratamento diferenciado a outra pessoa com o mesmo problema só porque é nosso amigo. Mesmo que seja dolorido fazê-lo, tem de ser feito para trazer o temor do Senhor sobre as pessoas.
3. A igreja não prosperará se não disciplinar seus líderes. Com ternura Paulo advertiu a Timóteo quanto a líderes ordenados precocemente. Ele escreveu: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos” (1 Tm 5.22). Em outras palavras os líderes serão julgados por Deus caso ordenem alguém que não preencha as qualificações bíblicas. Se tivermos o hábito de ordenar líderes desqualificados, a corrupção fincará raízes na igreja e não poderemos fugir ao juízo de Deus.
Não podemos reescrever as regras. Oro para que os líderes da igreja deixem de ser circenses e restaurem a ordem bíblica.
J. Lee Grady, editor da revista Charisma!
Título Original: “Fora com as palhaçadas ministeriais – Deus requer que os líderes obedeçam as regras!
Fonte: Levando a Palavra Via: Ministério Batista Beréia

Podcast//Para Que Outros Possam Viver


Vale apena ouvir, uma, duas, três ... quantas vezes for necessária essa palavra. Uma mensagem do Álbum "Para que Outros Possam Viver", do Livres Para Adorar.
Nesta mensagem somos confrontados a avaliar não só o cristianismo e seu rumo, mas a mim mesmo dentro dele. Ao ouvir esta mensagem tive diversar sensações, hora a sensação de que estou falhando na pregação, hora a sensação de exortação à pregar o evangelho do Reino urgentemente nos moldes de Cristo, renunciando tudo o que tenho, assim como Ele mesmo fez.

Que haja o sentimento de Cristo em nós.

Ouça aqui a mensagem:

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Unica regra

J. C. Ryle

"A gente mais feliz do mundo é a que faz da Bíblia a regra para as suas vidas. Lêem a Bíblia regularmente. Crêem no que diz a Bíblia. Amam o Salvador, Jesus Cristo, do qual fala a Bíblia. Tratam de obedecer aos mandamentos da Bíblia.

Não há ninguém mais feliz que esta gente. Não podem evitar que a enfermidade e os problemas lhes sobrevenham. Mas aprendem da Bíblia a aguentar pacientemente. Filhos, se desejais passar por este mundo com felicidade, fazei da Bíblia o vosso melhor amigo."


________________
Tradução de Carlos António da Rocha
http://elzettamasuno.blogspot.com/search/label/CL%C3%81SICOS
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESTE TEXTO SEM CITAR NA ÍNTEGRA ESTA FONTE

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Pão Para Hoje // Está posto o machado entre nós

Não podemos confundir isto com o juízo divino no fim dos tempos, mas João está avisando que há um machado na diração da raiz das árvores para cortá-las no caso de não ser encontrado frutos. Portanto não podemos pensar que se uma pessoa (simbolizada pela árvore) não se arrepende (representada pelo fruto) hoje ela será imediatamente julgada por Deus.

Como João Batista pregava o arrependimento sincero e alguns fariseus e saduceus vinham se batizar sem qualquer demonstração de que estavam arrependidos, João tratar de deixar claro que aquele que se aproxima de Deus, sem deixar de lado seus maus comportamentos, este está advertido de que um machado está pronto para eliminar os que insistem em andar desordenados.

A mensagem de João ganha duas asas que vão equilibrar na consciência dos homens o propósito de Deus.

A primeira asa – Trata-se de esclarecer que há um monitoramento divino quanto a intenção do homem. Não há como zombar de Deus (Gl 6.6-7). É tanto impossível enganá-lo como também é impossível deixarmos de sermos agraciados pela boa dádiva de Deus se plantarmos no Espírito Santo e não na carne mentirosa (Gl 6.8). Se eu e você formos capazes de produzirmos frutos legítimos (arrependimentos), Deus não se esquecerá disto. Mas se mentirmos, quisermos por uma capa no lugar do arrependimento, não faltará o machado no dia devido para arrancar a árvore de péssimo fruto.

A segunda asa – Está na esfera da proclamação do Evangelho. No contexto do machado que corta a árvore que dá mal fruto está a pregação das Boas Novas de João Batista sobre aquele que vinha buscar os que haviam se perdido (Lc 19.10). João Batista investiu seu tempo na pregação sobre Jesus, que não era somente o machado, mas o salvador dos homens. Como se pode exigir que uma árvore de um fruto bom se a sua semente não é boa? Como esta semente pode ser legítima (de arrependimento) sem que seja plantada a semente verdadeira (as Escrituras)? Não se pode pregar a Cristo sem que tenha quem o pregue. João batista era a voz que clamava no deserto (Is 40.3; Mt 3.1-3).

Paulo pergunta: “Como crerão se não há quem pregue” (Rm 10.14)

Você a atitude de um não crente, o vê se afundando numa vida sem Deus, onde há homicídio, prostituição e malícia e simplesmente aponta para os seus pecados, paz comentários e o condena? Desculpe, mas você não é o machado posta às árvores, você está na posição errada. Você deveria ser a voz que clama no deserto, que anuncia a cristo, só isso (Is 52.7).

Você quer que eles creiam? Anuncie

Se ele não creram? Isso não é problema nosso, quando nós nascemos a porta do reino e o machado já estavam apontados para nós, quem ouviu a mensagem a as praticou entrará pela porta, mas quem não guardou será cortado. Quem faz passar pela porta ou quem corta não sou eu, isto pertence a Deus, a nós é dado somente o dever de anunciar as boas novas.
Fonte: www.blog de Zé Eduardo

VOCÊ É MUITO IMPORTANTE PARA MIM.

Voce corre, almoça, canta, trabalha, chora, ama. Voce sorri, mais nunca me chama.

Voce se entristece mas depois se acalma, mais nunca me agradece.

Voce caminha, sobe, desce escadas, e nunca se preocupa comigo.

Voce tem tudo e não me dá nada. Voce sente amor, ódio, sente tudo menos minha presença.

voce tem os sentidos perfeitos; mai nunca os usa por mim.

Voce estuda e não me entende, ganha e não me ajuda, canta e não me alegra.

Voce é tão inteligente e não sabe nada de mim.

Quero simplesmente que você me aceite como amigo, e me confesse, como Salvador e Senhor de sua vida.

Assinado: Jesus Cristo, Filho de Deus

ELEIÇÃO É DESDE A ETERNIDADE

“Vinde, benditos de meu Pai! entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt.25:34) “Aos que de antemão conheceu, também os predestinou” (Rm.8:29). “Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo” (Ef.1:4). “... Nos predestinou para ele, para a ado­ção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade... Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo” (Ef.1:5,9). “Conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm.1:9). “E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo” (Ap.13:8).