Não podemos confundir isto com o juízo divino no fim dos tempos, mas João está avisando que há um machado na diração da raiz das árvores para cortá-las no caso de não ser encontrado frutos. Portanto não podemos pensar que se uma pessoa (simbolizada pela árvore) não se arrepende (representada pelo fruto) hoje ela será imediatamente julgada por Deus.
Como João Batista pregava o arrependimento sincero e alguns fariseus e saduceus vinham se batizar sem qualquer demonstração de que estavam arrependidos, João tratar de deixar claro que aquele que se aproxima de Deus, sem deixar de lado seus maus comportamentos, este está advertido de que um machado está pronto para eliminar os que insistem em andar desordenados.
A mensagem de João ganha duas asas que vão equilibrar na consciência dos homens o propósito de Deus.
A primeira asa – Trata-se de esclarecer que há um monitoramento divino quanto a intenção do homem. Não há como zombar de Deus (Gl 6.6-7). É tanto impossível enganá-lo como também é impossível deixarmos de sermos agraciados pela boa dádiva de Deus se plantarmos no Espírito Santo e não na carne mentirosa (Gl 6.8). Se eu e você formos capazes de produzirmos frutos legítimos (arrependimentos), Deus não se esquecerá disto. Mas se mentirmos, quisermos por uma capa no lugar do arrependimento, não faltará o machado no dia devido para arrancar a árvore de péssimo fruto.
A segunda asa – Está na esfera da proclamação do Evangelho. No contexto do machado que corta a árvore que dá mal fruto está a pregação das Boas Novas de João Batista sobre aquele que vinha buscar os que haviam se perdido (Lc 19.10). João Batista investiu seu tempo na pregação sobre Jesus, que não era somente o machado, mas o salvador dos homens. Como se pode exigir que uma árvore de um fruto bom se a sua semente não é boa? Como esta semente pode ser legítima (de arrependimento) sem que seja plantada a semente verdadeira (as Escrituras)? Não se pode pregar a Cristo sem que tenha quem o pregue. João batista era a voz que clamava no deserto (Is 40.3; Mt 3.1-3).
Paulo pergunta: “Como crerão se não há quem pregue” (Rm 10.14)
Você a atitude de um não crente, o vê se afundando numa vida sem Deus, onde há homicídio, prostituição e malícia e simplesmente aponta para os seus pecados, paz comentários e o condena? Desculpe, mas você não é o machado posta às árvores, você está na posição errada. Você deveria ser a voz que clama no deserto, que anuncia a cristo, só isso (Is 52.7).
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Se ele não creram? Isso não é problema nosso, quando nós nascemos a porta do reino e o machado já estavam apontados para nós, quem ouviu a mensagem a as praticou entrará pela porta, mas quem não guardou será cortado. Quem faz passar pela porta ou quem corta não sou eu, isto pertence a Deus, a nós é dado somente o dever de anunciar as boas novas.
Fonte: www.blog de Zé Eduardo
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