sexta-feira, 31 de maio de 2013

PALAVRAS E PALAVRÕES

Há algumas semanas a cidade de Capanema, a 160 quilômetros de Belém do Pará, entrou para o noticiário nacional. A professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Eliane Matos Leal, Raimunda Gomes de Castro, pediu exemplos dos palavrões mais usados pelos próprios alunos. "Eu fui só transcrevendo na lousa. Com um dicionário, mediante a minha orientação, eles foram procurar os conceitos de cada palavra", contou. A polêmica foi instalada. Da turma de 35 alunos, três famílias foram à Justiça e estão processando a professora.  Raimunda não se conformou e fez um desabafo. "Estou sendo processada porque tive a ousadia de colocar o meu aluno, mediante um dicionário que faz parte do material escolar em uma sala de aula". A prefeitura da cidade divulgou nota, segundo a qual, a professora Raimunda Castro goza de grande prestígio e respeito por seu trabalho como educadora, por isso recebeu o apoio de todos os servidores da educação, entre eles seus colegas de sala de aula, e também do sindicato da categoria e de pais de alunos, que "conhecendo a trajetória da professora, sabem que ela jamais cometeria um ato que trouxesse prejuízos educacionais e psicológicos aos seus alunos". 

A metodologia usada pela professora não obteve unanimidade, mas trouxe à luz uma questão relevada recentemente. Os "palavrões" tornaram-se tão comuns em nossa sociedade que nem envergonhados ficam os que os falam. Sob o pretexto da "cultura carioca" palavras e frases inteiras são ditas sem que enrubescidos fiquem os que a "declamam". 

O cristianismo ensina: "Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem." (Efésios 4.29).  A palavra torpe é aquela que contraria ou fere os bons costumes, a decência, a moral, que contém ou revela obscenidade. As nossas palavras revelam quem somos. Evidencia o que cremos e como vivemos. 

As nossas palavras e conversas devem ter o tempero de Cristo. Velhos vícios são deixados a partir da mudança gerada em nós pelo Evangelho. Palavras torpes, palavrões, não são convenientes para aquele que professa a sua fé em Jesus. De nossos lábios devem jorrar palavras boas, abençoadoras, que testemunhem os feitos de Deus em nossa vida. Diz a Bíblia: "Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente;  aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la. Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males" (1 Pedro 3:10-12).
    
A cidade de Capanema ajudou o Brasil a repensar algumas palavras que de tanto serem repetidas passaram a fazer parte do nosso vocabulário. A metodologia da professora pode ser questionável, porém seu ímpeto de ajudar alunos a saberem o que falam, para não repetirem palavras torpes, como se torpes não fossem, parece um esforço hercúleo de alguém que não se conformou com este mundo, mas anseia por mudá-lo. 

A professora Raimunda é evangélica. 

Reverendo Jr. Vargas
Pastor da Igreja Presbiteriana das Américas e mediador do Debate 93 

terça-feira, 28 de maio de 2013

São Jorge: A historia verdadeira.


Hermes C. Fernandes

Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge de Anicii. Filho de pais cristãos, converteu-se a Cristo ainda na infância, quando passou a temer a Deus e a crer em Jesus como seu único e suficiente salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Tendo ingressado para o serviço militar, distinguiu-se por sua inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física e porte nobre. Foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade.

Tantas qualidades chamaram a atenção do próprio Imperador, que decidiu lhe conferir o título de Conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Nessa mesma época, o Imperador Diocleciano traçou planos para exterminar os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande coragem sua fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens.

Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nEle confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade." Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o Imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Porém, este santo homem de DEUS jamais abriu mão de suas convicções e de seu amor ao SENHOR Jesus. Todas as vezes em que foi interrogado, sempre declarou-se servo do DEUS Vivo, mantendo seu firme posicionamento de somente a Ele temer e adorar.

Em seu coração, Jorge de Capadócia discernia claramente o própósito de tudo o que lhe ocorria: “... vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho”. (Lucas 21.12:13 – Grifo nosso). A fé deste servo de DEUS era tamanha que muitas pessoas passaram a crer em Jesus e confessa-lo como SENHOR por intermédio da pregação do jovem soldado romano. Durante seu martírio, Jorge mostrou-se tão confiante em Cristo Jesus e na obra redentora da cruz, que a própria Imperatriz alcançou a Graça da salvação eterna, ao entregar sua vida ao SENHOR. Seu testemunho de fidelidade e amor a DEUS arrebatou uma geração de incrédulos e idólatras romanos.
Por fim, Diocleciano mandou degolar o jovem e fiel discípulo de Jesus, em 23 de abril de 303. Logo a devoção a “São” Jorge tornou-se popular. Celebrações e petições a imagens que o representavam se espalharam pelo Oriente e, depois das Cruzadas, tiveram grande entrada no Ocidente. Além disso, muitas lendas foram se somando a sua história, inclusive aquela que diz que ele enfrentou e amansou um dragão que atormentava uma cidade...

Em 494, a idolatria era tamanha que a Igreja Católica o canonizou, estabelecendo cultos e rituais a serem prestados em homenagem a sua memória. Assim, confirmou-se a adoração a Jorge, até hoje largamente difundida, inclusive em grandes centros urbanos, como a cidade do Rio de Janeiro, onde desde 2002 faz-se feriado municipal na data comemorativa de sua morte.

Jorge é cultuado através de imagens produzidas em esculturas, medalhas e cartazes, onde se vê um homem vestindo uma capa vermelha, montado sobre um cavalo branco, atacando um dragão com uma lança. E ironicamente, o que motivou o martírio deste homem foi justamente sua batalha contra a adoração a ídolos...

Apesar dos engano e da cegueria espiritual das gerações seguintes, o fato é que Jorge de Capadócia obteve um testemunho reto e santo, que causou impacto e ganhou muitas almas para o SENHOR. Por amor ao Evangelho, ele não se preocupou em preservar a sua própria vida; em seu íntimo, guardava a Palavra: “ ...Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Filipenses 1.20). Deste modo, cumpriu integralmente o propósito eterno para o qual havia nascido: manifestou o caráter do SENHOR e atraiu homens e mulheres para Cristo, estendendo a salvação a muitos perdidos.

Se você é devoto deste celebrado mártir da fé cristã, faça como ele e atribua toda honra, glória e louvor exclusivamente a Jesus Cristo, por quem Jorge de Capadócia viveu e morreu. Para além das lendas que envolvem seu nome, o grande dragão combatido por ele foi a idolatria que infelizmente hoje impera em torno de seu nome.






Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2012/04/sao-jorge-historia-verdadeira.html#ixzz2UblsvPdC

Chegaram os vídeos do Encontro Nacional de Fé e Ciência no Mackenzie!


Augustus Nicodemus Lopes

Foram palestras muito elucidativas e cativantes sobre a relação entre fé e ciência, proferias por cientistas brasileiros que são cristãos comprometidos com a visão cristã de mundo inclusive na academia. Enquanto aguardamos o II Encontro a se realizar em 2014, seguem os vídeos: Dr Marcel Mendes: Ciência e Fé na História do Mackenzie Dr Jose Maria Bechara: Conectividade entre Ciência e Fé Dr Marcos Nogueira Eberlin: A Teoria do Design Inteligente Dr Johannes G. Janzen: A Ciência Refuta a Fé Cristã? Dr Jan Carlo Delorenzi: A Interface entre Ciência e Fé ... Continuar em  O Tempora, O Mores

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Doutor chama Casamento Gay de 'Golpe de Estado' em site de Universidade Federal e causa Polêmica

 

Carlos Lima
 
Fonte: Genizah
 
O docente criticou, na página oficial da Faculdade de Direito, a decisão do CNJ de reconhecer o casamento entre as pessoas do mesmo sexo. Um artigo publicado na página oficial da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) causou polêmica na instituição e provocou protestos de internautas. No texto, o professor de Hermenêutica Jurídica Dr. Glauco Barreira Magalhães Filho diz que a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo sexo é um "golpe de Estado". Internautas lançaram um abaixo-assinado no site Petição Pú... mais »