sexta-feira, 27 de abril de 2012

Site de infidelidade oferece US$ 1 milhão para quem dormir com astro cristão de futebol

O dono do site acredita que Tim Tebow não vai ficar virgem por muito tempo morando em Nova York.
A virgindade de Tim Tebow, jogador de futebol americano declaradamente cristão, tem incomodado a muitos e virado até mesmo motivo para piadas. Dessa vez o site de infidelidade AshleyMadison.com está oferecendo 1 milhão de dólares para quem conseguir “conhecer” o astro e provar que teve relações sexuais com ele.
Sucesso por suas participações vestindo o uniforme do Denver Broncos, o quarterback de 24 anos foi contratado pelo New York Jets e essa mudança fez com que o CEO do site, Neal Biderman, passasse a apostar que ele não vai continuar virgem por muito tempo.
Isso porque a cidade de Nova York oferece muitos atrativos para os jovens como boates e clubes que podem levar o jovem cristão a decidir provar os prazeres da juventude.
“Eu garanto que nenhum homem do estilo de Tim Tebow poderia sobreviver uma temporada em Nova York sem sucumbir às tentações da cidade”, brincou o dono do site.
Biderman também resolveu dar um conselho ao jogador para que ele aproveite a vida. “Se o Sr. Tebow de fato se abstém de relacionamentos adultos, eu o encorajaria a encontrar uma simpática senhora e que os dois curtam sua juventude e fama enquanto for possível”.
O lado espiritual do jovem não é um personagem, Tim é filho de missionários cristãos e nasceu nas Filipinas, pois seus pais estavam servindo como pastores naquele país. A gestação de sua mãe sofreu complicações e após contrair uma disenteria amébica os médicos a aconselharam a abortar, mas ela não aceitou e teve o bebê.
Tim cresceu sabendo que era um milagre e se apegou à fé e faz campanhas anti-aborto além de pregar a virgindade até o casamento. Ao orar antes dos jogos Tebow inaugurou uma mania nos país que ficou conhecida como Tebowing, os internautas postam fotos deles ajoelhados com uma mão na cabeça em situações diferentes, imitando o ato do quarterback.

Notícias Cristãs com informações do Uol

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Natureza da Fé Bíblica

Por J. I. Packer

Em primeiro lugar, o que é fé? Vamos aclarar a questão. A idéia popular a respeito é que se trata de um certo otimismo obstinado: a esperança tenazmente assegurada, face à adversidade, de que o universo é fundamentalmente amigável e de que as coisas podem melhorar. Diz a Sra. A. à Sra. B.: "Você precisa ter fé". Mas, tudo quanto ela quer dizer é: "Coragem, não desanime se as coisas vão mal". Isso, porém, é apenas a forma da fé, sem seu conteúdo vital. Uma atitude confiante que seja divorciada de um objeto que corresponda a essa confiança não é a fé no sentido bíblico.

Em contraste, a noção histórica da Igreja Católica Romana acerca da fé tem sido de mera confiança e docilidade. Para Roma, a fé é apenas a crença naquilo que a Igreja Romana ensina. De fato, Roma distingue entre fé "explícita" (a crença em algo que foi compreendido) e fé "implícita" (o assentimento incompreensível de qualquer coisa, seja o que for que a Igreja Romana assevere). A Igreja Romana diz que somente esse último tipo de fé, que na realidade é apenas um voto de confiança no ensino da igreja e que pode manifestar-se lado a lado com a total ignorância da doutrina cristã, é requerido dos leigos para a sua salvação! E evidente que a fé, na concepção da Igreja Romana, quando muito, é apenas o conteúdo da fé, sem sua forma apropriada; pois conhecimento, pouco ou muito, divorciado de qualquer correspondente exercício de confiança, não é a fé, no total sentido bíblico. O exercício da confiança é precisamente o que se faz ausente na análise da Igreja Romana. Segundo Roma, fé consiste em confiar nos ensinos da igreja. Mas, de acordo com a Bíblia, fé significa confiar em Cristo como Salvador, e isso é algo totalmente diferente.

Na Bíblia, ter fé ou crer (no grego, o substantivo é pistis; o verbo é pisteuõ) envolve tanto confiança como entrega da vida. De várias maneiras o objeto da fé é descrito como sendo Deus (Rm 4.24; 1 Pe 1.21), Cristo (Rm 3.22, 26), as promessas de Deus (Rm 4.20), o caráter de Jesus como Messias e Salvador (1 Jo 5.1), a realidade da ressurreição (Rm 10.9), o evangelho (Mc 1.15) e o testemunho dos apóstolos (2 Ts 1.10).

A natureza da fé, porém, é invariável. É uma apreensão responsiva de Deus e de sua verdade salvadora; é um reconhecimento da resposta dada por Deus à necessidade humana, que doutro modo jamais seria atendida; é a compreensão de que o evangelho é a mensagem pessoal de Deus, bem como o convite pessoal de Cristo ao seu ouvinte; é o mover-se confiante da alma em direção ao Deus vivo e ao seu Filho.

Isso se torna claro através da mais comum das construções gramaticais no Novo Testamento grego — o verbo pisteuo com a preposição eis, ou, ocasionalmente, com a preposição epi, com o objeto direto no acusativo — cujo significado é "confiar para dentro de" ou "confiar sobre". Esta construção jamais aparece no grego clássico e raramente na Septuaginta. Trata-se de uma nova expressão idiomática, desenvolvida no Novo Testamento, para expressar a idéia de um movimento de confiança que se dirige ao objeto da confiança e que descansa no mesmo.

Esse é o conceito bíblico e cristão de fé. Os reformadores frisaram esse conceito, afirmando que a fé não é apenas fides (crença), mas também fiducia (confiança). Nas palavras do bispo Ryle:

A fé que salva é a mão da alma. O pecador é como um homem que está se afogando, prestes a afundar de vez. Ele vê o Senhor Jesus Cristo oferecendo-lhe ajuda. Ele a aceita e é salvo. Isso é fé (Hb 6.18).

A fé que salva é o olho da alma. O pecador é como um israelita picado por uma serpente venenosa no deserto e que está à morte. O Senhor Jesus lhe é oferecido como a serpente de bronze, levantado para sua cura. O pecador olha para Ele e é curado. Isso é fé (Jo3.14, 15).

A fé que salva é a boca da alma. O pecador está definhando por falta de comida e sofrendo de uma doença dolorosa. O Senhor Jesus lhe é apresentado como o pão da vida e o remédio universal. Ele O recebe e fica bem de saúde e forte. Isso é fé (Jo. 6.35).

A fé que salva é o pé da alma. O pecador é perseguido por um inimigo mortal e teme ser vencido. O Senhor Jesus lhe é apre¬sentado como uma torre forte, um refúgio e um esconderijo. O pecador corre para Ele e fica em segurança. Isso é fé (Pv 18.10)". {Old Paths — Caminhos Antigos — pp. 228 e 229).

Por todo o Novo Testamento, de fato, esse é o conceito normal de fé. As únicas exceções são as seguintes:

1. Algumas vezes, "fé" exprime o conjunto das verdades em que cremos (Jd 3 e 1 Tm 4.1, 6, etc).

2. Algumas vezes, "fé" significa um mais estrito exercício de confiança, que opera milagres (Mt 17.20, 21; 1 Co 13.2). Mesmo nos dias do Novo Testamento, porém, a fé salvadora nem sempre era acompanhada pela "fé que opera milagres" (cf. 1 Co 12.9) e vice-versa (cf. Mt 7.22, 23).

3. Em Tiago 2.14-26, "fé" e "crer" denotam mero assentimento intelectual à verdade, sem a correspondente resposta de uma vida de obediência confiante. Mas, parece que Tiago estava simplesmente imitando o uso da palavra "fé" daqueles a quem procurava corrigir (cf. v. 14), e não precisamos supor que ele normalmente a usasse em um sentido tão limitado (por exemplo, a sua alusão à fé, no verso 5, claramente envolve um sentido muito mais amplo).

Do fracasso à fidelidade – João Marcos, o primeiro filho de crente

Por Jesse Johnson

Ao me preparar para pregar pelo evangelho de Marcos, tenho ficado perplexo com a vida do autor.

João Marcos talvez tenha sido o primeiro filho de crente. Sua mãe, Maria, era viúva, e João Marcos era, provavelmente, um adolescente na época do Pentecostes. A igreja de Jerusalém se reunia de casa em casa, mas as maiores reuniões ocorriam na casa de Marcos. Por ter crescido sem um pai, e por Pedro ser o pastor da igreja da casa de Marcos (pelo menos durante sua adolescência), os dois tinham um relacionamento especial. Pedro o chamava de seu próprio filho (1 Pedro 5.13).

João Marcos assitiu de perto muito do drama e dos perigos que a igreja primitiva experimentou. Quando Pedro foi preso e milagrosamente solto, a igreja estava reunida na casa de Marcos, orando pela salvação de Pedro. De fato, quando o anjo resgatou Pedro, ele se viu livre, nas ruas de Jerusalém, procurado pelas autoridades, no meio da noite. Buscando abrigo, ele foi diretamente para o local da reunião de oração, bateu na porta da casa de Marcos e, como muitos conhecem a história, teve que esperar um pouco do lado de fora enquanto os de dentro demoravam a acreditar que Deus tinha realmente respondido suas orações.

Foi após esse evento cômico que Marcos participou da primeira expedição missionária autorizada pela igreja. Houve outros missionários antes, é claro, mas esses haviam ido para o campo por causa da perseguição, não de forma planejada. Dessa vez era diferente. A igreja se reuniu e separou Paulo e Barnabé para ir aos gentios. E enviaram João Marcos com eles. Talvez porque ele tinha dois nomes (“João”, um nome judeu e “Marcos”, grego – Atos 12.25 deixa esse fator implícito), e talvez porque ele era primo de Barnabé (Colossenses 4.10), ele foi enviado para ser o assistente de Paulo e Barnabé (literalmente, um servo – Atos 13.15).

A viagem passou por Chipre, Perge, Icônio e Atália. Igrejas foram plantadas de formas até dramáticas (leia Atos 13 e 14). Mas também houve muitas dificuldades e perseguições. Eles experimentaram espancamentos, fome e rejeição, e isso tudo parece ter sido demais para Marcos, que os deixou e retornou a Jerusalém.

Alguém pode se perguntar qual foi a reação de Marcos à recepção que Paulo e Barnabé tiveram após a viagem. Quando os dois retornaram a Jerusalém, foram tratados como heróis de guerra. Eles voltaram contando história de como Deus estava alcançando os gentios e as maravilhas que eles experimentaram. Ficamos pensando se Marcos compartilhava dessa alegria ou se ficou desapontado de não estar com eles quando voltaram.

Após o concílio de Atos 15, a igreja decidiu recomissionar Paulo e Barnabé e enviá-los novamente para fortalecer as igrejas. Essa seria a última conversa entre Paulo e Barnabé da qual temos registro. Barnabé insistiu que seu primo tivesse uma segunda chance e lhe fosse dada a oportunidade de servi-los novamente. Paulo recusou veementemente. Ele se recusou a viajar com Marcos novamente, por temer que ele desertasse mais uma vez. Os dois estavam tão firmes em suas posições que seguiram caminhos diferentes. Os presbíteros da igreja ficaram do lado de Paulo e o comissionaram (juntamente com Silas), enquanto Barnabé e Marcos seguiram seu caminho discretamente.

É interessante que, por meio dessa separação, Deus trabalhava providencialmente. Paulo perdeu João Marcos, mas ganhou Silas. Além disso, dois versículos após a separação de Marcos e Paulo, o apóstolo conheceu Timóteo, que se tornou seu filho na fé. Além disso, Lucas ganhou certa proeminência (note, no livro de Atos, a mudança da terceira pessoa para a primeira). Por meio dessa separação, o Espírito Santo não só aproximou Timóteo e Paulo, mas também assegurou que Lucas e Marcos escreveriam dois evangelhos separadamente.

O Senhor pode ter afastado Marcos de Paulo, mas não havia concluído sua obra nele. De alguma forma, ele se juntou a Pedro novamente. Você consegue imaginar alguém melhor que Pedro para discipular João Marcos? F. F. Bruce comenta que é difícil imaginar um par mais apropriado para influenciar esse homem perdido do que Pedro (que sabia uma coisa ou duas sobre o fracasso) e Barnabé (o filho do encorajamento).

É possível que Paulo e João Marcos tenham se encontrado novamente na Galácia, mas isso não ficou registrado. Conforme o ministério de Paulo foi interrompido por sua prisão, ele se encontrou em companhias interessantes. Ele disse a Filemon “Epafras, meu companheiro de prisão por causa de Cristo Jesus, envia-lhe saudações, assim como também Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.” (v. 23-24). Lucas, obviamente, permaneceu com Paulo, mas, de alguma forma, Paulo deu outra chance a Marcos (assim como a Demas!). Paulo chamou esses homens de “meus cooperadores”, o que não deixa de ser um avanço do título de “servo” que Marcos carregava quando desertou, anteriormente.

E Marcos provou ser fiel até o fim. Na última epístola de Paulo no Novo Testamento, ele estava encarando a morte muito de perto. Estava preso, sem amigos por perto e até mesmo sem roupas apropriadas para sobreviver. Ele se voltou a Timóteo, seu verdadeiro filho na fé, e fez alguns pedidos. Ele pediu seu casaco, alguns livros e alguns pergaminhos (uma possível referência aos evangelhos de Lucas e Mateus?).

Mas isso não é tudo. Ele suplicou a Timóteo:

“Procure vir logo ao meu encontro, pois Demas, amando este mundo, abandonou-me e foi para Tessalônica [...] Só Lucas está comigo. Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério.”

Já havia passado vinte ou mais anos desde que Paulo tinha se separado de Barnabé por causa de João Marcos. Agora mais velho, sozinho e ansioso por estar com o Senhor, seu último pedido é ver Marcos novamente.

Pense em tudo que mudou naqueles vinte anos. A Galácia era a fronteira final em Atos 15, mas agora o evangelho havia chegado a Roma, à África, a Chipre, a Corinto e a Creta. E João Marcos passou de ser aquele que abandonou Paulo na primeira viagem missionária para ser o colaborador do apóstolo e, finalmente, o homem que Paulo desejava encontrar antes de morrer.

É de comum acordo, geralmente, entre os teólogos, que Marcos chegou a encontrar com Paulo em Roma, que Paulo foi solto e então viajou até a Espanha. Marcos, entretanto, não o acompanhou. Ao invés disso, permaneceu em Roma até a chegada de Pedro. Lá, ele serviu ao lado de Pedro (1 Pedro 5.13) e escreveu o evangelho que leva seu nome.

Se o testemunho da igreja primitiva é válido (e eu creio que sim), Marcos permaneceu em Roma durante o reinado de Nero, e após a partida de Paulo, ministrou lá até o martírio de Pedro, quando foi para o norte da África e lá encerrou seu caminho, pastoreando uma congregação. Eventualmente, seguiu Paulo e Pedro rumo à sepultura, quando foi martirizado por Nero em Alexandria.

Quando lemos o evangelho de Marcos, é útil lembrar que Marcos sabia o que era ser perseguido. Ele sabia que os cristãos estavam lutando por suas vidas sob o reinado de Nero, enfrentando feras selvagens no coliseu. Quando ele registra as palavras de Jesus sobre as perseguições que viriam, que Jesus não retornaria para resgatar seus seguidores até que o evangelho tivesse alcançado todos os cantos da terra, é essencial enxergar essas palavras vindo da pena de alguém que viu o homem que o criou como filho ser morto por sua fé.

Mas em um nível mais pessoal, João Marcos sabia o que era cair e o que era ser restaurado. Ele serviu ao lado de Pedro e serviu ao lado de Demas. Ele sabia que havia dois resultados possíveis após o fracasso e louvado seja Deus por Paulo ter ido encontrá-Lo vendo Marcos como alguém que era “útil ao ministério”.

Fonte: Iprodigo

terça-feira, 24 de abril de 2012

Jovem se recupera após morte cerebral diagnosticada por 4 médicos

Thorpe ao lado da doutora Julia Piper, que salvou sua vida.

Um adolescente se recuperou totalmente após ter morte cerebral diagnosticada por quatro médicos em Coventry, no Reino Unido. Os especialistas consideraram o caso de Steven Thorpe "realmente único".
As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. O caso ocorreu em 2008 e foi divulgado pelo jornal nesta terça-feira. Thorpe, então com 17 anos, estava com dois amigos em um carro que se envolveu em um acidente. Um dos amigos morreu e o adolescente acabou em coma induzido em um hospital da cidade. Os médicos afirmaram que o jovem teve morte cerebral e chegaram a perguntar aos pais se queriam doar os órgãos. Foi o pai de Thorpe que insistiu para os médicos refazerem os exames porque acreditava que seu filho sobreviveria.
Ele chegou a contratar uma neurologista para ter uma nova opinião. Foi somente quando a doutora Julia Piper - aquela contratada pelo pai - examinou o adolescente, que foram descobertos sinais muito fracos do cérebro. Os médicos decidiram retirar o paciente do coma induzido para ver se ele se recuperaria.
Cinco semanas depois, Thorpe surpreendeu os médicos e recebeu alta. "Meu pai acreditou que eu ainda estava lá", diz o jovem, que hoje, com 21 anos, é trainee em uma empresa. Thorpe passou por quatro operações para reconstruir sua face. Além disso, fez fisioterapia para melhorar os movimentos do braço esquerdo.
O hospital afirma ao jornal que "os ferimentos no cérebro de Steven foram extremamente críticos e diversos exames de tomografia computadorizada indicaram que o dano era praticamente irreversível. Contudo, os times de especialistas continuaram a dar suporte apesar do momento crítico e estamos satisfeitos em ver Steven recuperado e fazendo progresso contra todas as probabilidades. Ele é realmente um caso único."

Notícias Cristãs com informações do Mail Online via Terra
O consolo de Deus na hora do luto
 
De todas as dores da vida, a dor do luto parece ser a mais aguda. É uma dor que lateja na alma e assola nossa vida. Todos nós, num dado momento da vida, teremos que enfrentar essa dor. Não existe nenhuma família que escape desse drama. Não é fácil ser privado do convívio de alguém que amamos. Não é fácil enterrar um ente querido ou um amigo do peito. Não é fácil lidar com o luto. Já passei várias vezes por esse vale de dor e sombras. Já perdi meus pais, três irmãos e sobrinhos. Sofri amargamente. Passei noites sem dormir e madrugas insones. Molhei meu travesseiro e solucei na solidão do meu quarto. A dor do luto dói na alma, aperta o peito, esmaga o coração e arranca lágrimas dos nossos olhos. Jesus chorou no túmulo de Lázaro e os servos de Deus pranteavam seus mortos. Porém, há consolo para os que choram. Aqueles que estão em Cristo têm uma viva esperança, pois sabem que Jesus já venceu a morte. Ele matou a morte e arrancou seu aguilhão. Agora a morte não tem mais a última palavra. Jesus é a ressurreição e a vida. Aqueles que nele creem nunca morrerão eternamente. Agora, choramos a dor da saudade, mas não o sentimento da perda. Perdemos quem que não sabemos onde está. Quando enterramos nossos mortos, sabemos onde eles estão. Eles estão no céu com Jesus. Para os filhos de Deus, que nasceram de novo, morrer é deixar o corpo e habitar com o Senhor. É partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Os que morrem no Senhor são bem-aventurados!
O fato de termos esperança não significa que deixamos de sofrer. A vida não é indolor. Nossa caminhada neste mundo é marcada por dissabores, decepções, fraquezas, angústias, sofrimento e morte. Aqui cruzamos desertos tórridos, descemos a vales profundos, atravessamos pântanos perigosos. Nossos pés são feridos, nosso coração afligido e nossa alma geme de dor. Não estamos, porém, caminhando rumo a um entardecer cheio de incertezas. O fim da nossa jornada não é um túmulo gelado, mas a bem-aventurança eterna. Entraremos na cidade celestial com vestes alvas e com palmas em nossas mãos. Celebraremos um cântico de vitória e daremos glória pelos séculos sem fim, ao Cordeiro de Deus, que morreu por nós, ressuscitou, retornou ao céu e voltará em glória para buscar sua igreja. Teremos um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso e celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. As lembranças do sofrimento ficarão para trás. Na Nova Jerusalém, na Cidade Santa, no Paraíso de Deus, na Casa do Pai, não haverá mais luto nem pranto nem dor. Ali reinaremos com Cristo e desfrutaremos das venturas benditas que ele preparou para nós. Nossa tribulação aqui, por mais severa, será apenas leve e momentânea, se comparada com as glórias por vir a serem reveladas em nós. O nosso choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria virá pela manhã!
Três verdades essenciais do Cristianismo formam as colunas de sustentação da nossa viva esperança. A primeira delas é que Jesus ressuscitou dentre os mortos e triunfou sobre a morte. Agora, a morte não tem mais a última palavra. A morte foi tragada pela vitória! A segunda verdade é que Jesus voltou ao céu e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para estar para sempre conosco. Não estamos órfãos. Não caminhamos sozinhos pelos vales escuros da vida. O Espírito Santo consolador está em nós e intercede por nós ao Deus que está sobre nós. A terceira verdade é que Jesus vai voltar gloriosamente para buscar sua igreja. Naquele glorioso dia, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos serão transformados e arrebatados para encontrar o Senhor Jesus nos ares, e assim, estaremos para sempre com o Senhor. Essas verdades enchem o nosso peito de doçura e abrem para nós uma eterna fonte de consolação!


Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 23 de abril de 2012

O MAIOR NO REINO DOS CÉUS


Por Isaltino Gomes Coelho Filho
 
Mateus 18.1-6: "Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos, perguntando: Quem é, porventura, o maior no reino dos céus? E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles. E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe. Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar".
As pessoas lutam por poder, para terem domínio sobre as outras. Vemos isto desde cedo, na história da humanidade. Em Gênesis 10.8 se fala de Ninrode, o primeiro homem que se tornou poderoso na terra.

Infelizmente, esta luta por poder também se encontra no cenário religioso. Encontramos nas igrejas gente que quer mandar e que deseja ser importante. Antigamente bastava aos pastores terem o título de pastores, que era considerado como honroso. Hoje alguns querem ser bispos, outros querem ser apóstolos, há bispo primaz, e há quem se chama de patriarca. E há aquelas pessoas que têm grandes carências emocionais e buscam na igreja o lugar para supri-las, lutando por reconhecimento. Na realidade, isso é mais doença espiritual que qualquer outra coisa.

Quem é o grandão? Quem é que manda? Os discípulos fizeram esta pergunta a Jesus: “Quem é o maior no reino do céu?” (v. 1). Talvez esperassem que ele dissesse que era aquele que fizesse mais milagres. Ou aquele tivesse a voz mais forte e pregasse mais alto, alcançando mais pessoas. Eles se preocupavam com isso, em serem os grandões. Tanto que mais tarde, nem perguntaram. Discutiram entre si. E numa ocasião, dois deles chegaram com a mãe, que fez um pedido bem estranho. Ela queria que os dois filhos ocupassem o primeiro e o segundo lugares no céu (Mt 20.20-21). Mãe faz cada uma pelos filhos! Nem ela nem seus filhos entenderam que este desejo de ser o maioral quebrava a unidade do grupo. Mas acontece muito disto. As pessoas não ligam para unidade. Querem se destacar. E muitas vezes, por causa da sua ambição de poder, quebram a unidade da igreja.

A resposta de Jesus, como quase sempre sucedia, foi desconcertante. Ele colocou uma criança no meio deles, disse-lhes que eles precisavam se converter e se tornarem como crianças. Se não fizessem isso, nunca entrariam no reino, quanto mais ser o maior no reino. Se não bastasse isso, ele acrescentou: “Quem se tornar humilde como essa criança, esse será o maior no reino do céu” (v. 4).

Como aprendemos de Jesus! A primeira coisa que ele disse aos discípulos foi que eles precisavam se converter! A maior marca da conversão não é mandar, e sim servir. Se eles queriam mandar nos outros é porque ainda não tinham se convertido. Ainda não compreendiam bem o evangelho. Em outra ocasião, falando sobre si mesmo, ele disse: “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em resgate de muitos” (Mc 10.45). Ele nunca lutou por títulos nem cargos nem se esforçou para dominar as pessoas. Ele as conquistou porque as serviu. E é assim que ele tem conseguido muitos seguidores, ao longo da história. As pessoas descobrem que Jesus as ama e pode fazer uma grande obra na vida delas.

Muita gente ainda pensa como os discípulos de Jesus. Elas querem ser importantes. Quando as pessoas agem assim, mostram que ainda não colocaram Deus em primeiro lugar nas suas vidas. O primeiro lugar continua sendo ocupado por elas. A doença chamada “importantite” mostra ausência de conversão e um coração vaidoso. Os querem mandar, na igreja,  precisam de conversão. O convertido tem desejo de servir e de ser útil.  Quando Paulo caiu no caminho de Damasco e Jesus se apresentou a ele, sua pergunta  foi: “Senhor, que farei?” (At 22.10). Uma pessoa convertida quer fazer algo, e não que os outros façam algo para ela. O convertido coloca a Jesus em primeiro lugar na sua vida, e deseja ser útil. O vaidoso, a pessoa não rendida a Cristo, mesmo que seja membro de igreja, quer atenção e que as pessoas a sirvam.

Jesus usou a figura de uma criança. Criança não manda. Geralmente obedece. Obedece aos pais, aos avós, aos professores. Cumpre ordens. É com uma delas que Jesus compara o maior no reino dos céus. O maior não é o mandão. É o serviçal.

Além dessa lição de que o maior não é quem manda, mas quem obedece, há outras duas lições de Jesus. A segunda é que o maior no reino dos céus não é o forte, mas o fraco. Fisicamente, uma criança é mais fraca que um adulto, mas Jesus mostra que o maior não é forte, mas o fraco. Parece absurdo? Não. Lembre-se da palavra de Paulo: “Pois, quando sou fraco, então é que sou forte” (2Co 12.10). Quando somos fracos, a graça de Deus age. Quando nos julgamos fortes, não deixamos espaço para a graça. Porque graça é para fracos e pequenos. Deus até pode usar pessoas arrogantes, porque é soberano, e age como quer. Mas usa preferencialmente, como vemos na Bíblia, pessoas submissas, que se quebrantam.  Se você quer que Deus use sua vida, não sonhe com grandeza. Sonhe em ser um instrumento.

A terceira lição de Jesus é que o maior não é o independente, mas o dependente. Adultos se viram sozinhos, encontram soluções por si, e fazem o que julgam que devem fazer. Crianças são dependentes. Precisam da mãe para se arrumar e para se alimentar. Precisam dos adultos para seu sustento. O maior no reino é como a criança dependente. Dependente, sempre, de Deus, de sua graça e de seu poder. O maior é aquele que não confia na sua capacidade pessoal ou na sua rede de amigos. O maior não é aquele que se basta, mas aquele que necessita dos outros.

Adolescentes não querem ser crianças. Querem ser adultos. E sonham em ser grandes. Mas se você quer desempenhar um grande papel no reino de Deus, e deseja ser um instrumento nas mãos dele, lembre-se: seja criança.  Lembre-se que Deus se vale dos pequenos, dos que são insignificantes aos olhos do mundo, e os engrandece porque os usa. Não queira ser o maioral. O maioral é Deus. Seja pequeno. Aí, você será grande!
 
Extraído de www.ministeriobbereia.blogspot.com

Evangelizar é Preciso

Eu estou a cada dia mais impressionado com o descompromisso de muitos líderes com a evangelização, como dizia o Rev. Hernandes Dias Lopes a grande maioria dos nossos pastores estão preocupados em divertir bodes do que alimentar ovelhas. Ficamos pasmos como evangelismo tornou-se uma atividade terciaria na Igreja, é mais fácil fazer igual aos políticos enganar as pessoas com "pão e circo", para assim não ter crescimento espiritual, sem crescimento espiritual nossas mentes ficam bitoladas e não enxergamos os defeitos nossos e nem dos líderes. Teremos um congresso em São Paulo-SP com o tema "Evangelizar é Preciso", mas será que nossos líderes enxergam mesmo essa necessidade. Que a evangelização é um dever de cada crente de maneira integral isto nós sabemos, mas a instituição também tem o dever de o fazer. Então, deixemos de preguiça, usando com artimanhas como "você deve evangelizar onde você está" ou "evangelismo se faz com a vida", isto são meias-verdades e a verdade mesmo é que estamos a nossa preguiça e arrogância nos fazem pensar que somos intocáveis e ai de quem nos confrontar que já ficamos fazendo mensagens bem direcionadas, olhando o rabo dos outros e esquecendo o nosso. Deixemos de preguiça, o campo está branco para ceifa e nossa inércia não nos deixa colher. "Ide e fazei discipulos de todas as nações" (Mt 28.19)

Pb. Missº Veronilton Paz