Marcos Ramos |
Satisfaz a mente humana quanto ao “para quê” do universo. Apresenta uma
filosofia razoável, que tem o mérito de ser simples e apelar para o
senso comum da humanidade. Quando contrastamos o realismo simples e
tocante da Bíblia com os produtos da especulação humana, como por
exemplo, as de Fichte, Schelling e Hegel, a superioridade e
adaptabilidade da Bíblia se salientam de maneira notável e
impressionante. Ela também informa o homem quanto à sua origem, sua
natureza e seu destino – de onde veio, o que é e para onde vai -, de
modo a satisfazê-lo plenamente, resolvendo “o grande mistério da
existência”, no dizer da incredulidade. Mas, às necessidades religiosas
do homem é que a Bíblia faz o seu principal apelo. Ela sempre tem
exaltado os ideais do homem; tem-no feito elevar os olhos da terra e das
coisas terrenas, a fim de olhar para a face de seu Pai e Deus. Tem
transformado a sua vida e santificado sua natureza. Tem-no feito cônscio
da distância e diferença entre ele e Deus e, ao passo que o conserva
humilde, tem exaltado as suas aspirações e tem-no levado a ajudar seus
semelhantes a se elevaram moral e espiritualmente. A Bíblia criou a
diferença entre o cristão e o pagão, entre o civilizado e o selvagem.
Ensinou ao homem que ele é peregrino aqui na terra. Enquanto prossegue
sua jornada terrena, contempla com olhar da fé “a cidade que tem
fundamentos, da qual o Artífice e Construtor é Deus” (Hb 11:10). Quando
lhe sobrevém a calamidade e se desfaz e desaparece o que é terreno, ele
não se sente perplexo nem vencido. Quando se esvai o terreno e
transitório, ele se estriba no celeste e permanente. A fé que a Bíblia
inspira tem mais valor para o homem mortal do que todas as pessoas
mundanas e toda a sabedoria humana. Suas palavras são as mais doces que
jamais foram escritas ou pronunciadas. Seus princípios são os mais
elevados que o mundo tem conhecido. Em sua influência sobre o homem, ela
sobrepuja todas as outras agências jamais empregadas em seu benefício.
Ela tem santificado os lares e os corações; tem consolado as almas
tristes e enxugado as lágrimas; tem alegrado os enfermos e fortalecido
os fracos; tem despertado esperanças e vencido temores; tem produzido
alegria e inspirado cânticos; tem consolado o moribundo no seu leito e
concedido vitória sobre a morte; tem sido, enfim, a maior bênção para
milhares de gerações que têm crido em sua verdade e confiado em suas
promessas. A palavra do Senhor foi provada (Sl 18:30) e se revelou
verdadeira na experiência de gerações que viveram à sua luz e morreram
na fé que ela inspira, concitando a posteridade a prosseguir.
A consolação que a Bíblia traz aos pobres e aos aflitos prova que é um livro bom.
Os lares de grandes servos de Deus ilustram a bênção que a Bíblia produz onde quer que seja reverentemente crida e obedecida.
A experiência de uma grande multidão de corações piedosos é que a Bíblia é a maior bênção que já se concedeu ao coração humano. A Santa Bíblia, a Palavra do Deus Vivo, é o conforto principal do homem.
(David Clark – Compêndio de Teologia Sistemática – Ed. Cultura Cristã).
A consolação que a Bíblia traz aos pobres e aos aflitos prova que é um livro bom.
Os lares de grandes servos de Deus ilustram a bênção que a Bíblia produz onde quer que seja reverentemente crida e obedecida.
A experiência de uma grande multidão de corações piedosos é que a Bíblia é a maior bênção que já se concedeu ao coração humano. A Santa Bíblia, a Palavra do Deus Vivo, é o conforto principal do homem.
(David Clark – Compêndio de Teologia Sistemática – Ed. Cultura Cristã).
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