Ao falar sobre esse tema devo começar por lembrar o dever do voto, o cidadão não deve fugir dele, pois o que foge estará infringindo a lei e cometendo também a corrupção passiva, pela sua covardia o corrupto chega ao poder e comete impropriedades contra a coletividade, causando malefícios ao bem-estar geral da sociedade e bom andamento da cidade, estado e federação.
Falando com propriedade sobre o sugerido e recheado tema, vemos uma grande injustiça com a população da periferia, quando passam a imagem que todos e somente os moradores periféricos vendem o voto, isto é uma inverdade, uma vez que tem muita gente dos grandes centros que votam para assegurar benefícios, cargos e altos salários. Crime eleitoral não é só trocar o voto por um saco de cimento, milheiro de telha, etc.; mas também por cargos, benefícios familiares, rendas extras. Tanto um como o outro estão vendendo a sua dignidade e tornando-se subservientes ao sistema coronelista dos políticos acostumados ao poder e que vivem e sobrevivem à custa da miséria e do total analfabetismo intelectual da maioria da população.
Todos nós temos tudo a ver com esse assunto, pois essa erva daninha tem levado recursos da saúde, educação, infra-estrutura, onde geralmente os políticos corruptos usam para favorecer aliados, amigos e para comprar a consciência alheia, continuando assim o voto de cabresto, numa democracia maquiada e estampado despudor oriundo da prática politiqueira, onde segundo eles “todo mundo tem um preço”, a minha dignidade não tem preço, ela é poderosa arma para desarmar os guerreiros que lutam pelo retrocesso e desmoralização do serviço público, que vem sucateando as administrações ao longo dos tempos.
Apesar da vigilância da justiça eleitoral isso só não basta se nós como população não atuarmos em contrapartida, não se vendendo e denunciando aos órgãos competentes qualquer prática dessa natureza.
Pb Missº Veronilton Paz da Silva (Igreja Presbiteriana do Brasil em Monteiro)
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