segunda-feira, 10 de agosto de 2015

UM APELO AOS PRESBÍTEROS

Fui lembrado pelos eventos de ontem[1] o quanto dependo dos meus presbíteros. A tarefa do presbítero é pastorear o pastor. Se eles não fizerem isso, ninguém mais o fará. Isso significa que haverá tempos quando o presbítero terá que confrontar seu pastor pois vê que seu ensino, ou sua vida, ou talvez ambos, estão começando a se afastar do caminho da verdade e da piedade. Sempre que um pastor cai, precisamos perguntar: onde estavam os presbíteros? Algumas vezes, sem dúvida, o pastor pode ser bom em ocultar sua faltas. Em outras, os presbíteros podem simplesmente fechar os olhos para pecadilhos, assumindo que o pastor é um bom camarada e não pode estar caminhando para uma direção espiritualmente letal.
Infelizmente, a ordenação não nos torna imunes à depravação total e suas consequências. Quando um pastor cai, se não for pela graça de Deus, para ali caminharão todos os outros cristãos.
Se você é um pastor, cultive uma cultura na qual os seus presbíteros estejam confortáveis em falar francamente contigo, na qual se sintam parte de um time de iguais, e não uma parte subordinada de uma hierarquia rígida. E se você é um presbítero e não tem coragem de confrontar o seu pastor, então para o seu bem e pelo bem da igreja, você precisa resignar e encontrar outra função na igreja. Tenho o privilégio de ter tais homens em minha igreja. Se você não tem, ore ao Senhor para que levante homens assim. Você precisa deles!

Fonte: http://www.mortificationofspin.org/
Tradução: Felipe Sabino (junho/2015)

[1] Referência ao caso do pastor Tullian Tchividjian.




Carl Trueman
Carl Trueman é professor de Teologia Histórica e de História da Igreja no Seminário Teológico de Westminster na Filadélfia. 

Fonte: http://monergismo.com/carl-trueman/um-apelo-aos-presbiteros/

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