segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Análise teológica dos dez mandamentos


Deuteronômio 6 -5 Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.
No Século XVII Willian Harvey aumentou ainda mais a contenda, história da teologia com a religião com as ciências, ao explicar o funcionamento do coração como uma mera bomba de transporte sanguíneo, daí o coração passou a ser chamado de órgão das forças vitais.

 Alain Castaigne diz que: “Embora a Cardiologia tenha evoluído significativamente nas últimas sete décadas não se sabe exatamente o que é mesmo o coração” desta forma o debate prossegue apesar das inúmeras novidades na cardiologia neo-pós-moderna.

Deus não é apenas um ser emotivo ou um Deus cujas emoções deixem transparecer fácil, mas quando se trata de seu relacionamento com os eleitos, Ele é muito enfático quer exclusividade, não se pode dar metade de uma adoração ou de um culto, a oferta até pode ser completa, mas se não for oferecida com coração não será recebida. 
   
A palavra coração nesta súmula dos quatro primeiros mandamentos, tem um valor muito maior do que o que se atribui, ela é o demonstrativo da importância dada por Deus ao pacto e ao mesmo tempo o que Ele exige de nós, a súmula senhores aponta para o homem perfeito, infalível, impecável e aquele que seria capaz de vencer o pecado. 

A súmula aponta para uma vida de perfeição para um tipo único de ser humano, este só será visto quando o que é perfeito chegar, então quando Jesus Chega a Lei é cumprida, porque todas as exigências de Deus são cumpridas por Ele, que se pede amor incondicional ao Deus único, amor condicional ao próximo.

“É possível que Herman Hoeksema esteja absolutamente correto ao afirmar estas questões”. É então evidente que o pacto de Deus não pode ser apresentado como um mero caminho de salvação, ou como um caminho para a vida, mas como a forma mais alta possível de toda vida e bem-aventurança.

 Por essa razão o pacto de Deus é um pacto eterno. Se falarmos de um pactum salutis ou conselho de paz, é certamente necessário que não percamos de vista essa idéia essencial do pacto. No pacto de redenção ou conselho de paz, o pacto não pode ser apresentado como algo incidental, mas como o mais alto propósito da revelação de Deus ao redor do qual todas as coisas no conselho de Deus se concentram e para o qual todas elas são adaptadas.”.
 
Deus não pactua apenas para se mostrar Deus, ele o faz por motivos ainda maiores e isto fica demonstrado na Cruz de Cristo, o coração de Deus estava naquela Cruz, a súmula dos dez mandamentos é uma breve descrição do caráter Cristão e só Cristo poderia ter tal tipo de Santidade, Justiça e Piedade. 

Soli Deo Gloria.

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