Basta chegar o início de um novo ano que os programas de rádio e televisão ficam abarrotados de videntes, cartomantes e adivinhadores, que tentam de forma fazer previsões quanto ao novo ano que acabou de começar.
Pois é, confesso que nunca vi nenhum destes adivinhos preverem especificamente alguma coisa relacionado a alguém famoso dando nomes aos bois. Na verdade, o que geralmente se faz é profetizar coisas óbvias como “um cantor famoso morrerá”, “o Brasil vai ter um ano difícil, mas vai melhorar”, etc.
Nesta perspectiva os adivinhadores profissionais chovem no molhado fazendo profecias óbvias do tipo:
1. Novos escândalos de corrupção serão descobertos no Brasil.
2. Morrerá um ator famoso.
3. Acontecerá uma desgraça com um artista brasileiro.
4. Um grande clube brasileiro será campeão do Brasil.
5. Israel e Palestina continuarão brigando entre si.
6. A violência continuará amedrontando os cariocas.
7. Neste verão aparecerá no cenário da música mais uma revelação musical.
8. O Vasco será vice de algum campeonato.
9. O Palmeiras não será campeão mundial.
Caro leitor, brincadeiras a parte, vale a pena ressaltar que a Bíblia proíbe a tentativa de adivinhação simplesmente porque ela envolve o desejo ardente de obter conhecimento secreto daquilo Deus preferiu não revelar. Ouso afirmar que esse desejo de obter conhecimento proibido tem suas raízes no primeiro pecado do homem. “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.” (Gênesis 3:4-5 ) Satanás tentou Eva com um desejo de conhecer aquilo que Deus preferiu não revelar e assim transgrediu a fronteira entre o Criador e a criatura.
As Escrituras consideram a adivinhação um pecado grave “Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniquidade de idolatria”. E os que cometem tais pecados são indesculpáveis diante de Deus, a não ser que sejam encontrados por Cristo e libertos mediante o sangue vertido a favor dos eleitos na cruz do calvário.
Pr. Renato Vargens
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