quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Confrontando o Paganismo

R.C. Sproul

Neemias servia a um governo pagão como um crente em Deus. Ele era humilde e respeitoso para com o rei, mas o devido temor ao seu rei não o impediu de agir para salvar o seu povo. Ele orou a Deus e fez um pedido ao rei, pedindo permissão para ir à Jerusalém e reconstruí-la. Ele também pediu cartas de salvo conduto que ele poderia apresentar aos vários governadores, e até concessão de materiais de construção.
Nem todos os governadores pagãos estavam otimistas com o Neemias e seus planos. Na verdade, alguns estavam ferozmente resistentes a eles. Quando Sambalá, o horonita e Tobias, o amonita, souberam dos seus esforços, eles ficaram profundamente perturbados por alguém que tivesse vindo procurar o bem dos filhos de Israel.
Quando Neemias começou a tarefa de reconstrução, seus inimigos riram dele e o desprezaram. Neemias, porém, não deixou que seus críticos determinassem sua agenda. A tentação de Neemias teria sido permitir aos pagãos alterar seus planos e se engajar-se no duplo risco do compromisso na missão. Isso teria aliviado o peso sobre o seu próprio povo e ganhado os aplausos de judeus e pagãos. Mas Neemias não se importava nenhum pouco com os aplausos de homens e estava totalmente relutante em desistir da missão que ele tinha assumido com Deus.
Ao invés de se preocupar em agradar os pagãos, Neemias focou as reformas necessárias no meio de seu próprio povo. O paganismo que Neemias temia não era o paganismo dos pagãos; era o paganismo do seu próprio povo. Não era o paganismo fora do campo que ameaçava Israel tanto quanto o paganismo dentro do campo.
Coram Deo:
Você está procurando o aplauso de homens ao invés de a aprovação de Deus?
Passagens para estudo:
Neemias 2.10,18;4.9

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Fonte:
ligonier.org
Tradução: Renato da Silva Barbosa


Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/

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