Ricardo Coutinho concede entrevista no seu escritório de Transição, chamado de Canal 40, no bairro Mangabeira, em João Pessoa. Ele disse que até o dia 3 de janeiro terá um encontro com o procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro, para discutir a questão.
A certa altura da entrevista ele afirmou: "Com relação aos protempores, acho que o Estado não pode, até o dia 5 de janeiro, substituir os pró-tempores. Vou negociar e tentar resolver a questão dos setores essenciais que não podem parar".
Ricardo Coutnho foi enfático: "Quero separar bem: aqueles que estão lá trabalhando e trabalhando muito. Quero separar estes de um pessoal que é o da campanha, que não sabe nem qual é o seu setor de trabalho e todos sabem que isso é verdade. Eu não tenho compromisso com isso. O dinheiro da população não servirá para pagar contas de campanha. Será para pagar aqueles que trabalham e fazem funcionar o serviço essencial".
O governador eleito ainda acrescentou que não tem "compromisso com quem não trabalha e com quem não trabalhou. E estes eu vou defender em qualquer circunstância e tentar construir algumas saídas que não passam pela ilusão e pela enganação".
Educação
Quando ao setor de Educação, Ricardo Coutinho afirmou: “As nossas gerências de ensino serão ocupadas com pessoas selecionadas. Queremos que mais pessoas com vínculo efetivo com o poder público possam ocupar essas funções, porque o governo passa e sai. E se tivermos deixado lá um quadro de elite, de gente do próprio quadro, teremos solução de continuidade muito melhor”.
O governador eleito também disse que uma meta na Educação é “antenar os professores com notbook, prque esta é uma necessidade”. E prosseguiu: “Estamos pensando emj, no futuro, colocar cada aluno com um notbook e o professor com uma grande lousa lá na frente e vá utilizando na medida em que ele achar que é necessário e possível utilizar”. Ele reconheceu, entretanto, que a realidade do Estado ainda está distante dessa meta.
Ricardo Coutinho comentou que o “ensino médio não avançou e é muito ruim, enquanto o pré-escolar é muito ausente. Ela é fundamental. E isso passa por um diálogo com os municípios. Se não fizer isso, não adianta estar fazendo creche”.
O governador eleito disse também que, na luta para combater o analfabetismo, se usará todos os métodos possíveis. Mas comentou que “é impossível se combater o analfabetismo sem o envolvimento de todos, e não de forma burocrática. É preciso ter uma grande mobilização”.
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