Contra os que desprezam o canto dos Salmos
Johannes Geerbardus Vos
Há muitos hoje que se cansaram de cantar os Salmos da Bíblia no culto a Deus. Isso por várias razões. Alguns se cansaram de cantar os Salmos porque não querem carregar a cruz de ser diferente das mega-igrejas. Há igrejas que cantam hinos bem conhecidos, e os Salmos, além de serem diferentes, são também peculiares e antiquados.
Outros reclamam dos Salmos porque na verdade não gostam da teologia dos Salmos, com sua ênfase na justiça e santidade de Deus, e na destruição que Ele determina aos Seus inimigos.
Há, também, aqueles que resistem aos Salmos porque não gostam do ‘sabor’ e ‘aspecto’ judaico dos Salmos: nomes de lugares, referências à história dos filhos de Israel, ou seja, o ‘tom’ hebraico da linguagem.
Cada uma dessas objeções aos Salmos tem uma coisa em comum: seja qual for, ela emerge de uma falta de simpatia e apreciação pela religião da Bíblia. Aqueles que reclamam dos Salmos não querem morar nas tendas alargadas de Sem. Eles não gostam da forma, do padrão e da estrutura da religião que Deus deu ao mundo: eles preferem algo novo, diferente, feito por eles mesmos. E, assim, “tendo comichão nos ouvidos, amontoam para si doutores” e “desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2Tim. 4:3,4).
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Sobre o autor: J.G. Vos (1903-1983), filho do teólogo reformado Geerhardus Vos, foi professor no Geneva College e ministro da Igreja Presbiteriana Reformada na América do Norte (RPCNA). É autor de comentários sobre Gênesis, e sobre o Catecismo Maior de Westminster, dentre outros.
Traduzido por: Lucas G. Freire (Maio 2011)
Fonte: J.G. Vos, “Ashamed of the tents of Shem? The semitic roots of Christian worship”, The Reformed Music Journal 4(2), 1991.
Extraído: Neocalvinismo sem Mundanismo
Outros reclamam dos Salmos porque na verdade não gostam da teologia dos Salmos, com sua ênfase na justiça e santidade de Deus, e na destruição que Ele determina aos Seus inimigos.
Há, também, aqueles que resistem aos Salmos porque não gostam do ‘sabor’ e ‘aspecto’ judaico dos Salmos: nomes de lugares, referências à história dos filhos de Israel, ou seja, o ‘tom’ hebraico da linguagem.
Cada uma dessas objeções aos Salmos tem uma coisa em comum: seja qual for, ela emerge de uma falta de simpatia e apreciação pela religião da Bíblia. Aqueles que reclamam dos Salmos não querem morar nas tendas alargadas de Sem. Eles não gostam da forma, do padrão e da estrutura da religião que Deus deu ao mundo: eles preferem algo novo, diferente, feito por eles mesmos. E, assim, “tendo comichão nos ouvidos, amontoam para si doutores” e “desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2Tim. 4:3,4).
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Sobre o autor: J.G. Vos (1903-1983), filho do teólogo reformado Geerhardus Vos, foi professor no Geneva College e ministro da Igreja Presbiteriana Reformada na América do Norte (RPCNA). É autor de comentários sobre Gênesis, e sobre o Catecismo Maior de Westminster, dentre outros.
Traduzido por: Lucas G. Freire (Maio 2011)
Fonte: J.G. Vos, “Ashamed of the tents of Shem? The semitic roots of Christian worship”, The Reformed Music Journal 4(2), 1991.
Extraído: Neocalvinismo sem Mundanismo
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