Ambos (Deus e as riquezas) fazem-nos uma exigência totalitária. Como já vimos, é fato que as coisas do mundo fazem uma exigência totalitária. Como elas tendem a agarrar a personalidade inteira e como nos afetam em todos os aspectos da vida! Exigem nossa total devoção, querem que vivamos absolutamente para elas.
Sim, mas Deus também exige. . . Não necessariamente num sentido material, mas em algum outro sentido Ele diz-nos a todos: «Vai, vende o que tens. . . então vem, e segue-me». «Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim». É exigência exclusivista. . . É uma alternativa exclusivista: «ou. . .ou»; neste ponto é impossível qualquer meio termo. «Não podeis servir a Deus e às riquezas».
Isto é algo tão sutil que muitos de nós somos completa-mente incapazes de percebê-lo. . . Alguns entre nós se opõem violentamente àquilo que chamamos de «materialismo ateu». Mas. . . entendamos que a Bíblia nos fala que todo materialismo é ateu. . . Assim, se um ponto-de-vista materialista nos está controlando, somos ímpios, não importando o que digamos. Há muitos ateus que falam com linguagem religiosa. . . O homem que se julga religioso porque fala acerca de Deus, diz crer em Deus e ocasionalmente vai a um lugar de culto, mas na verdade vive em prol de certas coisas terrenas — quão grandes são as trevas desse homem!. . . Estude cuidadosamente 2 Reis 17.24-41. . .
Os assírios conquistaram certa área. Depois tomaram gente do seu próprio povo e a colocaram naquela área. Esses assírios, naturalmente, não cultuavam ao Senhor. Então apareceram alguns leões e destruíram as propriedades deles. «Isso nos aconteceu», disseram eles, «porque não servimos ao Deus deste território». Portanto,, buscaram um sacerdote que lhes deu instruções gerais sobre a religião de Israel. . . Mas, eis o que diz a Escritura sobre eles: «temiam o Senhor e ao mesmo tempo serviam aos seus próprios deuses». . . A quem você está servindo? Essa é a questão; e há de ser ou a Deus ou às riquezas.
Por Martyn Lloyd
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