terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Economia e Casamento

Recuar no casamento é receita para o desastre


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Os economistas nos dão a informação de que o déficit de poder econômico dos solteiros em comparação com os casados chega a 75 por cento. Os solteiros são menos saudáveis, menos ricos e menos estáveis em relacionamentos em comparação com os casados. E, o que não é surpresa para ninguém, os maus efeitos dessa condição se estendem diretamente aos filhos de uniões sem casamento e até as gerações que virão.

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No livro “When Marriage Disappears: The New Middle America” (Quando o casamento desaparecer: a nova classe média dos EUA), um excelente grupo de pesquisa fornece ampla documentação dessa tragédia. A cada ano, o Projeto Nacional de Casamento da Universidade da Virginia e o Centro de Casamento e Famílias do Instituto de Valores Americanos divulgam um relatório intitulado “The State of Our Unions” (A situação de nossas uniões).

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Os nascimentos fora do casamento para as pessoas com nível elevado de educação atingem agora a faixa dos 6 por cento. Compare isso com os 44 por cento para as mães com educação moderada e 54 por cento para as mães com o nível mais baixo de educação. Os filhos das pessoas com maior educação têm agora mais probabilidade de viverem com ambos os pais biológicos do que os filhos da classe média que tem educação moderada. Conforme observam os pesquisadores, os padrões que devastaram as populações urbanas e de minorias em décadas recentes agora se alastraram para os subúrbios e para a classe média dos EUA.

Conforme explica W. Bradford Wilcox da Universidade da Virginia:

Os números são claros. Para onde quer que olhemos entre as comunidades que compõem o fundamento da classe média dos EUA — quer o Maine de pequenas cidades, os subúrbios de classes operárias do sul de Ohio, as terras cultivadas do Arkansas rural ou as cidades industriais da Carolina do Norte — os dados contam a mesma história: O divórcio está crescendo, ter filhos fora do casamento está se alastrando e a felicidade conjugal está cada vez mais escassa.

Kay S. Hymowitz alertou acerca desse desastre iminente em seu livro de 2006, “Marriage and Caste in America: Separate and Unequal Families in a Post-Marital Age” (Casamento e casta nos Estados Unidos: Famílias separadas e desiguais numa era pós-matrimonial). Agora, menos de uma década mais tarde, o distanciamento da classe média do casamento está ocorrendo diante de nossos olhos.

(...) a classe média está ficando mais permissiva.

Segundo, essa nova permissividade significa que esses americanos têm agora mais probabilidade de se envolverem em condutas “que colocam em risco suas possibilidades de alcançar sucesso matrimonial”. Essas condutas incluem múltiplos parceiros sexuais e infidelidade conjugal.

Terceiro, os americanos com educação moderada têm agora significativamente menos probabilidade de adotar os “valores e virtudes” que se exigem para se ter sucesso matrimonial. Os pesquisadores apontam para abstinência de álcool, gratificação demorada e aspiração educacional como exemplos dessas virtudes que estão desaparecendo. O casamento depende de um alicerce moral, e sem essas virtudes (e outras), é muito difícil sustentar o casamento.

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Sabemos que o casamento, embora fundamental para a sociedade humana, não foi dado para a humanidade por razões puramente sociológicas. O casamento foi dado por nosso Criador, que nos concedeu graciosamente essa instituição de aliança para nossa saúde, nossa felicidade e nosso florescimento humano.

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Este artigo foi reproduzido com a permissão de AlbertMohler.com

Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com/

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