Um adventista comentou aqui no MCA, que teria um programa Adventista que
entrevistaria alguns apologistas adventistas de peso, e queria saber se
o MCA seria capaz de criticá-los.
Encontrei tempo e assisti três partes do tal programa (AQUI).
E quero fazer agora minhas observações, mas antes quero destacar um
fato interessante. Um dos apresentadores do programa Na Mira da Verdade,
o coadjuvante do Leandro Quadros, o Sr Tito, chamou os convidados de ‘TITÃS’ (uma alusão aos grandes heróis da mitologia grega AQUI). Os Titãs são: Leandro Quadros, Luis Gonçalves, Rodrigo Silva [esse é bom], Ivan Daraiva, Arilton Oliveira e Kléber Gonçalves.
A formação acadêmica de cada um foi destacada pela apresentadora do
programa “Todos na Mira da Verdade”. Pois bem, se são Titãs, eu não sei,
mas dois assuntos que trataram chamaram-me a atenção... e eu gostaria
de entrar nessa brincadeira... quem sabe um ‘Aquiles’ deixou o tornozelo
para fora...
1) Somente os adventistas serão salvos?: Quando essa
pergunta foi feita, o indagador apresentou o texto de Rm 9.27 onde nos
afirma que o ‘remanescente é que será salvo’. Associando a nomenclatura
ao que é a Igreja Adventista, a igreja remanescente (para eles, é
obvio), surgiu a questão: Apenas os adventistas serão salvos? O Titã
mitológico, ‘Quadros’, apresentou a resposta ao ressaltar ‘que o manual da igreja adventista não ensina que apenas os adventistas serão salvos’.
O sentido é propositalmente dúbio. Obviamente o exclusivismo
soteriologico é omitido quando os adventistas do markenting da ‘boa
vizinhança’, destacam que ‘existem muitos servos filhos de Deus em todas as denominações’. Até dizem que a ‘Irmã White diz que muitos que guardam o domingo serão salvos’!
Não sei se devo acreditar no Titã, mas preciso dizer que isso é uma
tapeação barata daquilo que se propõem ser a Igreja Adventista.
É obvio que esses não adventistas que serão salvos, segundo eles, são
aqueles que não entenderam a mensagem adventista, nem a ouviram. Mas os
que entendem plenamente a mensagem adventista e não se afilia ao uma
Igreja Adventista, está na Babilônia (Ap 18.4), sem chances de salvação, caso o tempo da aflição chegue.
E isso é tanto verdade que o outro Titã, quando foi um pouco mais incisivo dizendo que ‘as ovelhas que não estão no aprisco, ouvirão a voz e virão para ser um só rebanho’. Esse comentário está em harmonia com o que o Nisto Cremos na página 199 diz:
“... Deus conduz Seu povo da Igreja invisível para uma união com Sua
Igreja visível. “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim
Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então haveráum rebanho e
um Pastor” (João 10:16). É somente na Igreja visível que eles poderão experimentar plenamente as verdades de Deus, Seu amor e companheirismo, já que Ele concedeu à Igreja visível
os dons espirituais que edificam seus membros coletiva e
individualmente (Efés. 4:4-16). Após a conversão de Paulo, Deus o
colocou em contato com a Igreja visível e então lhe
indicou a missão que deveria desempenhar em favor da Igreja (Atos
9:10-22). Da mesma forma pretende Ele hoje conduzir Seu povo para a Igreja visível,
caracterizada pela lealdade aos mandamentos de Deus e pela posse da fé
de Jesus,de modo que todos possam participar no término de Sua missão
sobre a Terra (Apoc. 14:12; 18:4; Mat. 24:14; veja o capítulo 12 deste
livro).
O capítulo 12 do livro ensina sobre ‘O remanescente e sua missão’.
E a Crença Fundamental 13 diz:
“A Igreja universal se compõe de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um tempo de ampla apostasia, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente
anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de
Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento. Essa proclamação é
simbolizada pelos três anjos de Apocalipse 14; coincide com a obra de
julgamento no Céu e resulta numa obra de arrependimento e reforma na
Terra. Todo crente é convidado a ter uma parte pessoal neste testemunho
mundial.”
E quem é esse remanescente fiel? É A igreja adventista a remanescente
por apenas guardar o sábado? NÃO!!! A Crença Fundamental número 18 diz:
“Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White.
Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e
autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação,
instrução e correção à Igreja. (Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb.
1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).”
Quando a apresentadora perguntou ‘que história é essa de que apenas os adventistas serão salvos’, como que se fosse uma acusação falsa, poderíamos esperar dos “Titãs” uma defesa mais contundente do que dizer que ‘existem entre os católicos e pentecostais os que serão salvos’... poderiam dizer: ‘Muitos deles serão salvos pois muitos serão adventistas!’
2) ‘A profecia das setentas semanas faz parte de uma profecia maior’:
Embora o tema tratou de diversos assuntos, eu vi como os “Titãs” estão
bem condicionados ao ‘Espírito de Profecia’ (ainda que sejam
inteligentes... mas inteligência não é sinal de Sabedoria Divina, AQUI). Um dos “Titãs” disse que ‘as setenta semanas fazem parte uma profecia maior, a de Daniel 8.14’.Vamos
fazer uma simples leitura do texto para encontrar se existe mesmo nas
Setenta Semanas os 2300 dias de Dn 8.14. (Na observação abaixo existe
outros apontamentos).
A) O início dos períodos não é mesmo: Se você
ler Dn 8.8 ao 12 perceberá que o chifre que causa assolação saiu do bode
que segundo o profeta inspirado por Deus, era o império Grego, mais
especificamente o grande Alexandre: “... o bode peludo é o rei da Grécia...”
(Dn 8.21). A história confirma o início do período grego por volta de
330 a. C. O chifre assolador surgiu c. 165, ou seja, Antíoco Epifânio.
Comparando com o início das Setenta Semanas, que segundo Dn 9.25
começaria com a ‘saída da palavra para reconstruir Jerusalém’. Essa ordem se deu por volta do ano 445. (Outros defendem c. 455/7, etc.).
B) O santo dos santos: Outra evidência (poderiam
aparecer outras!) é que segundo a IASD, no fim dos 2300 dias-anos, em
1844, Jesus entraria no ‘santuário celestial’, para dar continuidade ao
seu trabalho iniciando a segunda fase do seu julgamento. Por isso existe
a doutrina do Juízo Investigativo. Mas no fim das setenta semanas,
aconteceria o que acaba sendo um descompasso com essa interpretação,
impedindo a afirmação que as setentas semanas fazem parte dos 2300 dias,
visto o que se fez no fim deste período (70 semanas) esperava-se
acontecer no outro (2.300 dias-anos). Leia Dn 9.24: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e
para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a
justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo."
De maneira simples, os 2300 dias fazem parte das Setenta Semanas e não ao contrário, como querem os Titãs
(Veja Nisto Cremos p. 422). Obvio, que o malabarismo com texto bíblicos
entra em cena para solucionar, ou melhor, torcer, a evidência (II Pe
3.16).
Um dos Titãs (O MELHOR!) disse que não aceita a interpratação dispensacionalista sobre as Setenta Semanas pois um dos seus 'inventores marcou a volta de Cristo' (Veja aos quatro minutos do segunto vídeo AQUI). Se ele fosse coerente com isso, o que diria de Ellen White e de 1844 !?!?!?
Um dos Titãs (O MELHOR!) disse que não aceita a interpratação dispensacionalista sobre as Setenta Semanas pois um dos seus 'inventores marcou a volta de Cristo' (Veja aos quatro minutos do segunto vídeo AQUI). Se ele fosse coerente com isso, o que diria de Ellen White e de 1844 !?!?!?
Por enquanto, eu não me impressionei com os Titãs humanos, nem sei se
acontecerá... ainda acho que é um mito ou ainda uma ‘história em
quadrinhos’.
(Obs: Eu já comentei sobre ‘inversão do tempo dominante’ em uma postagem aqui no MCA e irei reproduzir: “Outro
modo adventista de interpretar o número indicado nesse versículo [Dn
8.14] é o bem usado dia-ano para um período profético. Tem-se dito que
Ezequiel 4:7 é a base de computar um dia por um ano. Ellen White no
livro indica isso como descoberta independente de Miller (O Grande
Conflito,1975, p.323). No entanto, isso não é verdade como já foi
provado. Mesmo antes do início do século 19 encontra-se ainda essa
prática. Em 1796 por George Bell em Londres, no século 12 pelo abade
católico Joaquim de Flora, bem como no século 9 por rabinos judaicos.
Não se pode negar que a influência desses tenha invadido as aspirações,
interpretações e sonhos de Miller. Provavelmente, John Aquila é o pai
dos cálculos Adventistas (Crise de Consciência, 2002, p.180,181). Além
de Ezequiel 4.7, Ellen White indica Números 14. 34 que trata mais de uma
maldição do que períodos proféticos. Concentrando atentamente em
Ezequiel, não é dito que essa é uma ‘regra’ e sim que naquele caso, um
dia seria, ou representaria, um ano. Não se deve negar, porém, a
possibilidade de que em outros casos não se aplica essa regra. Mas por
si só, Ezequiel 4:7, não garante que os 2300 dias de Daniel 8.14 sejam
anos, ou que devam ser assim interpretados. Piorando ainda mais a
interpretação de Ellen White e dos Adventistas atuais, essa passagem
demarca, com certa medida de precisão, que os 2300 dias eram dias
literais, pois a expressão ‘tardes e manhãs’ tem a intenção de dizer o
que? Outro indício que aponta para a conclusão de que se tratava de dias
literais de 24 horas é que os sacrifícios eram feitos diariamente e os
sacrifícios são parte integrante desse período. Algo que pode contribuir
para provar que se trata de dias literais é que um anjo afirma no
versículo 26: “A visão da tarde e manhã, que foi dita, é verdadeira: tu,
porém, preserva a visão, porque se refere a dias mui distantes.”
Observe que o anjo disse se refere 'a dias'. A corrente adventista
guardadora do sábado afirma que a expressão ‘tarde e manhã’ em Gênesis
confirma que os dias criativos eram dias de 24 horas, mas agora em
Daniel 8.14 isso não serve. Por quê? Segundo eles, em Daniel são dias
proféticos e em Gênesis não. Uma pergunta pertinente: Dias profetizados
são necessariamente dias proféticos? Como os adventistas conseguem
diluir essas dificuldades? Ellen White fez com que o período das 70
semanas de Daniel 9 seja misturado com os 2300 dias, como se fossem
ligados necessariamente, perfazendo um montante de números proféticos,
nos quais as 70 semanas, seriam partes desses 2300 anos. Inclusive é com
a declaração de Daniel 9.25 que eles começam a contagem dos 2300 anos,
dito por eles, como sendo a profecia de Daniel 8.14. Ellen White faz
essa mistura no livro: “Setenta semanas, representando 490 anos[...]
devem ser portanto parte dos 2300 dias[...] Declara o anjo datarem as
setentas semanas da saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém.
Se se pudesse encontrar a data desta ordem, estaria estabelecido o ponto
de partida do grande período dos 2300 dias (O Grande Conflito,1975,
p.325). Assim Ellen White faz do período menor de 2300 dias, o maior, e
do período dominante, as 70 semanas, o período dominado. Com essa
inversão, os leitores fieis dela, alimentam a ideia que os 2300 dias
devem ser 2300 anos.” [Para os se interessarem por um estudo
extenso sobre 1844, veja a série “A igreja Adventista é uma seita?”, em
sete partes aqui no MCA]).
Fonte: www.mcapologetica.blogspot.com
Primeiro uma inverdade dita em seu Texto: Ellen White nunca deu data da volta de Cristo, se você for a Historia vai conhecer Guilherme Miller um Batista que estudou juntamente com algumas Pessoas esta profecia, Ellen era Metodista neste Momento e ela e sua família acreditaram em Miller ou no Milerismo no que eles erram no evento apenas pois aconteceu o cumprimento de Daniel 8:14 não do Evento que eles predissem o Juizo começava nesta Data então não invente o que não ocorreu , Ellen White nunca Predisse data para volta de Cristo.
ResponderExcluirQuem tá precisando ler história é você, menstiroso é voce e sua seita que ensinam o que não tinha na Bíblia, quem lhe disse que Dn 8.14 se cumpriu ali, vai estudar ignorante!
ResponderExcluireu achoque o mais importante é nos edificarmos mutuamente , independente
ResponderExcluirde interpretaçoes pessoais , pois todos confessamos nossa fé em Cristo nosso senhor e salvador , amem .