quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ISCARIOTES DA ATUALIDADE


Por Ricardo Luiz Ferreira
“e (Judas) lhes perguntou: ‘O que me darão se eu o entregar a vocês? ’ E lhe fixaram o preço: trinta moedas de prata.” (Mateus 26.15 - NVI)
“Enquanto ele ainda falava, apareceu uma multidão conduzida por Judas, um dos Doze. Este se aproximou de Jesus para saudá-lo com um beijo.” (Lucas 22.47 - NVI)
“Os homens agarraram Jesus e o prenderam” (Marcos 14.46 - NVI)
O objetivo de todo seguidor de Cristo é conduzir pessoas ao Mestre. Judas levou uma multidão até Jesus, só que com segundas intenções, visando o dinheiro que iria ganhar com tal atitude. Ele barganhou Cristo com aquela multidão; a mesma multidão que crucificou a Jesus.

Vemos na atualidade “pregadores”, “pastores”, “líderes” que, assim como Judas, conduzem multidões a Jesus, só que visando o lucro que obterão com isso. Ensinam o povo a barganhar com Cristo, ou seja, de que “quanto mais ofertarem e dizimarem, maior será a benção recebida” ou “mais rápido a vitória chegará”; ainda mais, que podem “exigir que o Senhor lhes dê”, afinal, eles fizeram a parte deles no “negócio”. E dessa forma, esses que foram levados (com um discurso charlatão) até o Bom Mestre, vão (no sentido figurado) crucificá-lo, pois "Ele os enganou", fez com que dessem o melhor de si, tanto financeiramente como emocionalmente, deixando-os frustrados e desiludidos quanto ao Evangelho.

Enquanto isso, do outro lado desse “circo religioso”, estão pastores, líderes, pregadores e cantores, que ostentam uma vida de luxo e pompa. Falam sobre liberalidade, mas vivem na ganância. Sufocam o rebanho exigindo mais dízimos e ofertas, ou cobrando cachês altíssimos para ministrarem nas igrejas. Assemelhando-se mais a “mercadores da fé” do que a ministros de Cristo. Tornam a Igreja um “negócio lucrativo”. Conduzem multidões a Cristo, através de palavras ludibriadoras, objetivando o dinheiro que ganharão em troca; multidões que na primeira decepção irão crucificar ao Senhor.

É tempo de o povo cristão refletir, é tempo de pensar, é tempo de voltar-se para a Palavra de Deus, pois só Nela encontraremos as respostas para esse momento de crise de identidade que a Igreja passa. Leia a Bíblia.

Fonte: Sigo o Caminho

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