Por Marcelo Lemos

Pelo título do artigo o leitor já suspeita tratar-se de mais uma notícia envolvendo a cada vez maior criminalização do cristianismo conservador, que se dá não apenas na Inglaterra, mas em todo o mundo ocidental, em maior ou menor grau, incluindo o Brasil. De fato, mas não só isso. Mais uma vez, trata-se também de um embate entre um cristão conversador e a intolerância dos tolerantes, neste caso, encarnada, uma vez mais, pela militância gay.
Estamos falando do Dr. Hans-Christian Raabe, que fora indicado para compor o Conselho Consultivo sobre o Mau uso das Drogas (ACMD), indicação que foi grandemente aplaudida pelos ativistas antidrogas, já que a maioria dos que compõem a ACMD defendem o uso “seguro” das drogas, enquando Raabe “defendia uma politica agressiva contra as drogas”. Mas, a comemoração não duraria muito, Raabe seria demitido sob a acusação de manter opiniões “embaraçosas” para ACMD, as quais, julgou-se, o poderiam fazer “potencialmente discriminar contra pessoas gays”.
Pois bem, Raabe foi demitido de um conselho que trata dos problemas das drogas, pelo simples fato de não concordar com o homossexualismo, e de ter, num estudo, apontado a forte relação entre a prática homossexual e a pedofilia. Sua pesquisa, publicada com o título “Casamento gay e homossexualismo: Alguns apontamentos médicos”, baseou-se em dados extraídos de estudos realizados por outras autoridades acadêmicas no assunto, e dentre seus apontamentos se faz presente um que diz haver “número desproporcionalmente maior de homossexuais entre pedófilos”, e que este fato científico era causa de “grande preocupação”. Pimba! Quando se descobriu tal estudo, a carta de demissão de Raabe foi assinada! Leia a notícia completa aqui.
Ninguém está dando a mínima se Raabe fez tal comentário, juntamente com outros especialistas, baseado em fatos científicos; tudo que a militância gay quer saber é que estes dados não são favoráveis a sua conduta, e portanto, devem ser censurados. Não importa a verdade, importam os interesses, mesmo que para isso, proíba-se a própria ciência de cumprir o seu papel. Se houvesse interesse na verdade, os militantes gays assumiriam, por exemplo, que os esforços feitos em todo o mundo pela redução cada vez maior da idade para sexo consensual, são encabeçados por grandes lideranças homossexuais. Isso é fato facilmente comprovável. O estudo de Raabe nem tocou neste fato, mas sua cabeça foi colocada na bandeja dos que temem a voz profética da Verdade; coisa digna da prole de Herodes.
Evidentemente, Raabe não acusou cada homossexual de pedofilia, assim como eu não creio que todo homossexual apoie as leis pro-pedofilia que estão em tramite em todo o mundo, inclusive no Brasil. Mas, fatos são fatos: que boa parte da militância gay está nessa jogada, não se pode negar! Para não ficar apenas nas minhas palavras, eis o que foi publicado no jornal gay SENTINEL, em 26 de Março de 1992: “O amor entre homens e meninos é o alicerce do homossexualismo... Não devemos deixar que a imprensa e o governo nos seduzam e nos façam acreditar em informações erradas. O estupro de crianças realmente existe, mas há também as relações sexuais boas. E precisamos apoiar os homens e os meninos nesses relacionamentos”.
Mas, no caso de alguém preferir citações nacionais, e mais recentes, fiquemos com essa (vou citar apenas um trecho pois o autor é extremamente obsceno em sua declaração): “No meu caso, para dizer a verdade, se pudesse escolher livremente, o que eu queria mesmo não era um “homem” e sim um meninão. Um “efebo” do tipo daqueles que os nobres da Grécia antiga diziam que era a coisa mais fofa e gostosa para se amar e *&%$*... Se nossas leis permitissem, e se os santos e santas me ajudassem, (…) Ah, meu menino lindo! Se você existir, se você algum dia me aparecer, que seja logo, pois quero estar ainda com tudo em cima e dar conta do recado...” (Luiz Mott, um dos principais líderes da liderança gay brasileira).
Não é questão de se abrir fogo contra os homossexuais por sua opção sexual. Tal atitude não seria cristã – o problema aqui é dar a militância gay privilégios que são negados a qualquer outro segmento da sociedade (no trecho acima, Mott não apenas defende a pedofilia, como também debocha dos cristãos, “santos e santas”). E os militantes gays compromissados com a verdade, hão de concordar comigo. Do contrário, os desprezo, não por sua sexualidade, mas por sua índole covarde e mentirosa. Os que não se importam com a verdade, se acham no direito de publicar tais coisas sem que sejam molestados por suas opiniões, e nós não podemos criticar suas opiniões, nem alertar nossos pais ou filhos... Tudo que podemos fazer é assistir a reengenharia social que eles pretendem nos impor goela abaixo! Eis a ditadura daqueles que se dizem “tolerantes”.
Porém, voltemos ao sermão de Spurgeon que citei ainda na introdução. A mensagem começa traçando um paralelo entre o pecado cometido pelos judeus em rejeitar o Messias, e o nosso próprio pecado, que fazemos o mesmo nos dias de hoje. Muitos de nós, cometem a mesma iniquidade dos judeus do primeiro século. No entanto, Spurgeon comenta que seus contemporâneos não tinham coragem de irem a público blasfemar contra o Filho do Deus Eterno:
Bem, essa Inglaterra parece não mais existir! Hoje, sair no prejuízo é ir a público defender a cosmovisão cristã. Se você pretende se dar bem, faça de tudo para destruir os valores que edificaram a civilização ocidental. Nascerá, em você, mais um herói pós-moderno! E, mesmo se você morar num país de maioria cristã, como o Brasil, faça todos engolir seus desatinos, sem protestos; afinal, se Mott consegue, você também:
“…que nossas leis sejam mudadas e sobretudo, que se mudem as mentalidades …daqueles que, sob a desculpa de proteger a inocência dos mais jovens, negam o direito inalienável das crianças e adolescentes de terem respeitadas sua livre orientação sexual e sua liberdade sexual” (Luiz Mott)
Viva a ditadura dos "tolerantes"!
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