Por Marcelo Lemos
Estou trabalhando na tradução do sermão “Human Responsibility“, do celebre pregador batista Charles H. Spurgeon. Armando Marcos, blogueiro, tem se tornado, na minha opinião, um dos principais responsáveis pela publicação em terras tupiniquins de sermões inéditos deste grande herói do Púlpito, e a seu pedido, estamos nessa trabalhosa empreitada. Quando escolhi este sermão pregado numa manhã de domingo em 1858, dentre os milhares de sermões de Spurgeon que ainda não foram traduzidos para o nosso idioma, não imaginei que usaria sua introdução para comentar uma atrocidade que aconteceu recentemente na queria Inglaterra, país onde o 'príncipe dos pregadores' dedicou-se ao serviço de seu Senhor.
Pelo título do artigo o leitor já suspeita tratar-se de mais uma notícia envolvendo a cada vez maior criminalização do cristianismo conservador, que se dá não apenas na Inglaterra, mas em todo o mundo ocidental, em maior ou menor grau, incluindo o Brasil. De fato, mas não só isso. Mais uma vez, trata-se também de um embate entre um cristão conversador e a intolerância dos tolerantes, neste caso, encarnada, uma vez mais, pela militância gay.
Estamos falando do Dr. Hans-Christian Raabe, que fora indicado para compor o Conselho Consultivo sobre o Mau uso das Drogas (ACMD), indicação que foi grandemente aplaudida pelos ativistas antidrogas, já que a maioria dos que compõem a ACMD defendem o uso “seguro” das drogas, enquando Raabe “defendia uma politica agressiva contra as drogas”. Mas, a comemoração não duraria muito, Raabe seria demitido sob a acusação de manter opiniões “embaraçosas” para ACMD, as quais, julgou-se, o poderiam fazer “potencialmente discriminar contra pessoas gays”.
Pois bem, Raabe foi demitido de um conselho que trata dos problemas das drogas, pelo simples fato de não concordar com o homossexualismo, e de ter, num estudo, apontado a forte relação entre a prática homossexual e a pedofilia. Sua pesquisa, publicada com o título “Casamento gay e homossexualismo: Alguns apontamentos médicos”, baseou-se em dados extraídos de estudos realizados por outras autoridades acadêmicas no assunto, e dentre seus apontamentos se faz presente um que diz haver “número desproporcionalmente maior de homossexuais entre pedófilos”, e que este fato científico era causa de “grande preocupação”. Pimba! Quando se descobriu tal estudo, a carta de demissão de Raabe foi assinada! Leia a notícia completa aqui.
Ninguém está dando a mínima se Raabe fez tal comentário, juntamente com outros especialistas, baseado em fatos científicos; tudo que a militância gay quer saber é que estes dados não são favoráveis a sua conduta, e portanto, devem ser censurados. Não importa a verdade, importam os interesses, mesmo que para isso, proíba-se a própria ciência de cumprir o seu papel. Se houvesse interesse na verdade, os militantes gays assumiriam, por exemplo, que os esforços feitos em todo o mundo pela redução cada vez maior da idade para sexo consensual, são encabeçados por grandes lideranças homossexuais. Isso é fato facilmente comprovável. O estudo de Raabe nem tocou neste fato, mas sua cabeça foi colocada na bandeja dos que temem a voz profética da Verdade; coisa digna da prole de Herodes.
Evidentemente, Raabe não acusou cada homossexual de pedofilia, assim como eu não creio que todo homossexual apoie as leis pro-pedofilia que estão em tramite em todo o mundo, inclusive no Brasil. Mas, fatos são fatos: que boa parte da militância gay está nessa jogada, não se pode negar! Para não ficar apenas nas minhas palavras, eis o que foi publicado no jornal gay SENTINEL, em 26 de Março de 1992: “O amor entre homens e meninos é o alicerce do homossexualismo... Não devemos deixar que a imprensa e o governo nos seduzam e nos façam acreditar em informações erradas. O estupro de crianças realmente existe, mas há também as relações sexuais boas. E precisamos apoiar os homens e os meninos nesses relacionamentos”.
Mas, no caso de alguém preferir citações nacionais, e mais recentes, fiquemos com essa (vou citar apenas um trecho pois o autor é extremamente obsceno em sua declaração): “No meu caso, para dizer a verdade, se pudesse escolher livremente, o que eu queria mesmo não era um “homem” e sim um meninão. Um “efebo” do tipo daqueles que os nobres da Grécia antiga diziam que era a coisa mais fofa e gostosa para se amar e *&%$*... Se nossas leis permitissem, e se os santos e santas me ajudassem, (…) Ah, meu menino lindo! Se você existir, se você algum dia me aparecer, que seja logo, pois quero estar ainda com tudo em cima e dar conta do recado...” (Luiz Mott, um dos principais líderes da liderança gay brasileira).
Não é questão de se abrir fogo contra os homossexuais por sua opção sexual. Tal atitude não seria cristã – o problema aqui é dar a militância gay privilégios que são negados a qualquer outro segmento da sociedade (no trecho acima, Mott não apenas defende a pedofilia, como também debocha dos cristãos, “santos e santas”). E os militantes gays compromissados com a verdade, hão de concordar comigo. Do contrário, os desprezo, não por sua sexualidade, mas por sua índole covarde e mentirosa. Os que não se importam com a verdade, se acham no direito de publicar tais coisas sem que sejam molestados por suas opiniões, e nós não podemos criticar suas opiniões, nem alertar nossos pais ou filhos... Tudo que podemos fazer é assistir a reengenharia social que eles pretendem nos impor goela abaixo! Eis a ditadura daqueles que se dizem “tolerantes”.
Porém, voltemos ao sermão de Spurgeon que citei ainda na introdução. A mensagem começa traçando um paralelo entre o pecado cometido pelos judeus em rejeitar o Messias, e o nosso próprio pecado, que fazemos o mesmo nos dias de hoje. Muitos de nós, cometem a mesma iniquidade dos judeus do primeiro século. No entanto, Spurgeon comenta que seus contemporâneos não tinham coragem de irem a público blasfemar contra o Filho do Deus Eterno:
Bem, essa Inglaterra parece não mais existir! Hoje, sair no prejuízo é ir a público defender a cosmovisão cristã. Se você pretende se dar bem, faça de tudo para destruir os valores que edificaram a civilização ocidental. Nascerá, em você, mais um herói pós-moderno! E, mesmo se você morar num país de maioria cristã, como o Brasil, faça todos engolir seus desatinos, sem protestos; afinal, se Mott consegue, você também:
“…que nossas leis sejam mudadas e sobretudo, que se mudem as mentalidades …daqueles que, sob a desculpa de proteger a inocência dos mais jovens, negam o direito inalienável das crianças e adolescentes de terem respeitadas sua livre orientação sexual e sua liberdade sexual” (Luiz Mott)
Viva a ditadura dos "tolerantes"!
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