Choveu em algumas áreas do sertão nordestino, porém as chuvas que caíram foram poucas e localizadas e uma extensa região se encontra em estado de calamidade.
Aliás, não há fato novo nesta história, o clima do sertão não mudou, (muito embora a seca deste ano é tida como uma das maiores que se tem conhecimento) a famigerada indústria da seca voltou a funcionar a todo vapor e, como em toda situação de emergência, vemos ressurgir vários atores... Imprensa sensacionalista ávida em vender matérias improdutivas (explorando a miséria alheia), políticos corruptos que trocam água por votos, contratos toscos onde os menos favorecidos são os sertanejos e uma sociedade insensível (inclusive a igreja) que não prioriza o exercício do caráter solidário e do amor ao próximo.
Há muito se sabe que soluções simples como a construção de cisternas, barragens subterrâneas, açudes, barragens, instalação de dessalinizadores e perfuração de poços, beneficiariam efetivamente nossa querida gente que mora neste torrão. Mas infelizmente estas ações não rendem votos e nem vendem matérias jornalísticas.
Recebi esta foto do nosso irmão Walter Leopoldino, que tem atuado como missionário do Sal da Terra em Iatecá, município de Saloá (sertão pernambucano). No cenário vemos o irmão André em um dia (ensolarado) de trabalho na sua roça, esperançoso que o pouquinho de chuva que caiu continue caindo, de outra sorte e se configurando as previsões do tempo, a situação para dele e para milhões de sertanejos estará bem complicada.
Pedimos as suas orações:
. Para que continue chovendo em Iatecá e no pedacinho do sertão onde recentemente caíram chuvas
. Para que chova na imensa região que ainda está completamente seca.
. Para que a igreja se mobilize em ações emergenciais e ações duradouras, em favor dos nossos queridos conterrâneos sertanejos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário