quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mais histórias que as atas não contam


Sou grato ao Senhor pelo grande presente recebido do Conselho das Graças, através do Rev. Sávio, que é estarmos hoje aqui, Lucila e eu, na nossa igreja do coração. Desde a semana passada, quando desembarcamos no Guararapes/Gilberto Freyre, cada encontro tem sido regado de saudades e emoção. Dentro do que sugeri em recente artigo, dou aqui algumas pinceladas com a finalidade de contribuir com o historiador, recordando fatos que as atas não contam em detalhes.

Vivíamos ávidos por encontrar um imóvel onde pudéssemos nos reunir com maior espaço. A casa da Rua do Espinheiro já não nos comportava mais. Cada semana alguém trazia um recorte de jornal ou uma informação mais concreta sobre uma casa antiga onde com algumas modificações poderíamos ficar tranqüilos. Dentre as dezenas que “corremos” a que me chamou mais atenção foi, sem dúvida, uma da Av. Rosa e Silva, altura do número 1.500, com fachada imponente e amplo salão. Tenho fotos da visita que fizemos cheios de esperança. Rev. Éber e família, eu, Lucila e o Enos Filho e Geraldo e Nísia dentre outros, e ali sonhamos por um bom par de horas. Novamente o preço e as condições de compra nos fizeram esquecer. Pouco tempo depois veio o grande presente do Senhor – a bênção inimaginável tão bem proclamada pelo Rev. Éber, que foi a doação desta propriedade onde hoje estamos. No livro deD. Juracy está muito bem descrito o presente que recebemos de D. Ada Alimonda, através do Rev. João Campos.

Ao redor de ano de 1986 (e os detalhes precisos podem ser pesquisados nos Boletins), quando sentíamos que os cultos de quarta-feira estavam com pouca freqüência. O Conselho aprovou então a idéia de que fossem criados os Grupos Familiares, encontro semanal nos lares, cuja experiência em outras igrejas estava obtendo resultados os melhores. Daí, nasceram os atuais pequenos grupos que hoje encerram grande ministério de suporte em crescimento e oração nas Graças. Eu e Lucila ficamos sob a orientação de Oton Júnior, no grupo que reunia moradores da Torre e arredores. Pouco tempo depois assumimos a direção do Grupo de Jovens, com grandes encontros na casa de Paulo e Ester Menezes.

Na tarde de 03 de setembro de 1989, um domingo onde alegremente se sentia a breve chegada da primavera, nós estávamos reunidos, lá em casa, uma boa parte dos jovens de então. Sob a liderança do Jorginho Santana analisávamos o bom trabalho de teatro que estava sendo realizado, verdadeira evangelização através da arte. Foi então ali, pela primeira vez, pronunciada a palavra EVANARTE. Diria que se tivéssemos de definir uma data de aniversário desse grupo, essa seria de muito bom alvitre.

A tradição presbiteriana quanto à participação das sociedades domésticas das Graças nas federações e confederações tem sido uma forte verdade em relação à SAF. Todavia vale registrar que também a MUG esteve durante um período muito ativa nessa área, dando-nos até um presidente da Federação da Mocidade do Presbitério de Pernambuco – o jovem Aroldo de Gueiros Malta,em1989.  

Temos uma rica história musical me nossa igreja. A Escola de Música Graças viveu intensamente um bom período. Dentre muitas atividades registrem-se as grandes “Sextas de Música”, organizadas pelo Maestro Flávio Medeiros, entre 1991 e 1994. E por aí vai. Você também, se parar um pouco para registrar fatos e fotos de nossa História, enriquecerá nosso Boletim, fornecendo ricos subsídios aos pesquisadores, que certamente surgirão nessa nossa marcha para o cinqüentenário ricamente abençoada pelo Senhor.

Rev. Enos MOura

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