terça-feira, 7 de dezembro de 2010

 




SES registra 34 casos de superbactéria e pede a hospitais que continuem notificando.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) recebeu 15 novas notificações de casos confirmados de pacientes contaminados com a bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), nesta segunda-feira (6). Desde que a notificação dos casos se tornou obrigatória na Paraíba, há cerca de um mês, a Comissão Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde (Ceciss) recebeu 34 notificações, todas de hospitais de João Pessoa. A Ceciss parabenizou as unidades hospitalares que estão identificando, notificando e tomando as medidas de controle não só em relação à KPC, mas a todas as outras bactérias multirresistentes, que circulam principalmente em UTIs gerais.
A infectologista e chefe da Ceciss, Helena Germóglio, explicou que 25 pacientes morreram e que todas as pessoas com casos confirmados da superbactéria, até agora, estavam internadas em unidades de terapia intensiva gerais de hospitais de alta complexidade. “Os pacientes que não resistiram estavam na faixa etária de 60 a 80 anos e tinham comorbidades (outras doenças graves). As medidas de controle e prevenção da KPC são as mesmas para outras bactérias multirresistentes. A higienização das mãos é a mais simples e não pode ser esquecida. Outras medidas são orientadas pela Comissão de Infecção Hospitalar de cada unidade, dependendo da topografia da infecção no paciente”, explicou.
A médica Helena Germóglio pediu aos hospitais que investiguem e façam o exame de microbiologia em todos os pacientes que tiverem infecções comunitárias graves (que são pegas foram do hospital) e infecções hospitalares. O exame é feito com secreções traqueal, urinária ou sanguínea do paciente, dependendo da topografia (localização) da infecção. “Pedimos que os hospitais continuem notificando e parabenizamos os que estão fazendo esse controle, porque é um sinal de que estão vigilantes e entendendo o tamanho da responsabilidade”, afirmou. A SES não divulgará os nomes dos hospitais e nem informações mais detalhadas sobre os pacientes.
Fonte: www.vitrinedocariri.com.br

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