segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A paz ou a espada?

Conta-gotas de Sabedoria:
"A paz ou a espada?"



Quando um médico prescreve um remédio para o seu paciente, sua intenção é a de curá-lo. Que médico prescreveria um veneno? Porém todo remédio tem seus efeitos colaterais. Basta checar a bula do remédio para verificar os efeitos indesejáveis que o mesmo provoca. Se parássemos para ler algumas dessas bulas, jamais nos automedicaríamos, como é costume de muitos. Há remédios que provocam insônia, enjôo, taquicardia, e outros efeitos que preferiríamos evitar. Mas o médico não vai deixar de prescrevê-los por conta desses efeitos imediatos. O que lhe importa é que seu paciente seja curado, ainda que a médio e longo prazo.

A paz oferecida por Cristo funciona mais ou menos como uma vacina, que uma vez ministrada provoca reações no organismo, semelhantes àquelas do vírus que intenta combater. E é exatamente aí que reside a eficácia da vacina, pois estimula a reação dos anticorpos, provocando assim a cura do organismo. Algo semelhante ocorreu quando aquelas duas mulheres vieram a Salomão disputando um recém-nascido. Cada uma dizia que o filho era seu. Como o sábio rei equacionou o problema? Ordenando que se lhe trouxessem uma espada, e repartisse a criança em dois, dando a metade para cada mulher. Aquela que preferiu abrir mão da criança para poupar-lhe a vida revelou ser a verdadeira mãe. Alguém se atreveria a dizer que a intenção de Salomão era dividir a criança ao meio?

Com tal declaração, Jesus estava deixando Seus discípulos de sobreaviso. O fato de segui-lO, provocaria efeitos colaterais imediatos e momentâneos, que atingiriam inclusive seus relacionamentos familiares. Porém este não seria o resultado final.

Nenhum comentário:

Postar um comentário